A presença de gado na Floresta Nacional do Araripe causa prejuízos à biodiversidade, segundo aponta a gerência da áreaCrato. Com o apoio das Polícias Federal, Ambiental e do Departamento de Edificações, Rodovias e Transportes do Estado do Ceará (Dert), a gerência da Floresta Nacional do Araripe (Flona) determinou a retirada do gado que ocupa ilegalmente a área de proteção ambiental. De acordo com a gerente da Flona, Verônica Figueiredo, cerca de 600 cabeças de gado estão espalhadas na área. Os quase 60 pecuaristas que utilizam o pasto da floresta estão sendo notificados a retirar o gado, sob pena de serem enquadrados na Lei Nº 9.985, de 18 de julho de 2000, que proíbe práticas ou atividades que impeçam a regeneração natural dos ecossistemas da região.A gerência da Flona está baseada também no Plano de Manejo que define como a floresta será explorada, o que inclui o zoneamento da propriedade, distinguindo as áreas de exploração, as zonas de preservação permanente e os trechos inacessíveis. O gado apreendido será transportado para os currais de Dert e só será restituído ao dono, mediante o pagamento de uma multa no valor de R$ 104,00 e uma diária de R$ 20,00 por cabeça. Depois de sete dias, o animal é levado para o Centro de Zoonozes. No caso do proprietário não procurar, o animal apreendido será doado a uma instituição de Cariri.Nenhuma apreensãoA operação foi iniciada no último dia 3. Entretanto, até agora, não foi feita nenhuma apreensão. O gerente do Dert, no Crato, Luiz Salviano, informou que o órgão só tem condições de atuar na faixa de domínio das estradas estaduais. Apesar de algumas rodovias passarem por dentro da floresta, não foi localizado nenhum animal dentro dessa faixa.A gerente da Flona, Verônica Figueiredo, informou que, a partir de hoje, a fiscalização será intensificada. O problema é a falta de funcionários para cobrir uma área de 39.262,326 hectares, abrangendo partes dos municípios Santana do Cariri, Crato, Barbalha e Jardim. Estão sendo acionados os brigadistas, moradores residentes na região, contratados pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para combater incêndios florestais.A presença do gado na reserva, segundo Verônica, causa grandes prejuízos à biodiversidade. Há informações de que alguns dos incêndios registrados na área foram provocados por criadores que botam fogo na área para renovação do pasto, com as primeiras chuvas.A Floresta Nacional do Araripe fomenta e protege as matas existentes na chapada, como também protege as nascentes da área, conserva a fauna, além de promover facilidades de recreação pública e de combater incêndios florestais ocorridos na área.Fauna e floraO local tem expressivo potencial ecológico, nele encontrando-se diversas espécies da flora nativa que originam artigos de uso popular e científico, tais como fibras, borrachas, gomas não elásticas, ceras, tanantes, oleaginosas, produtos alimentícios e aromáticos. A fauna também apresenta-se bastante diversificada.Parte da floresta, principalmente nas margens das rodovias, foi cercada com arame farpado. Entretanto, ainda há muitos locais em aberto, o que facilita a passagem de animais diversos, bem como a prática de atividades humanas que podem comprometer a preservação da área.SAIBA MAISConservaçãoA Floresta Nacional do Araripe tem uma importância relevante na manutenção do equilíbrio hidrológico, climático e ecológico da região. Constitui-se como importante refúgio para a fauna regional, inclusive para espécies ameaçadas de extinção. Como Unidade de Conservação de Uso Direto admite: pesquisa científica, recreação e lazer, educação ambiental, manejo florestal sustentável e turismo. Além disso, protege o solo, facilita a infiltração das águas pluviais alimentando o aqüífero do Araripe. Permite a conservação de um patrimônio genético de valor incalculável.Mais informações:Departamento de Edificações, Rodovias e Transportes (Dert)(85) 3102.1224(85) 8883.1329Floresta Nacional do Araripe(88) 3523.1999
Fonte: diariodonordeste
O festival Rock in Rio será realizado pela primeira vez na Espanha em 2008 e terá como tema o combate à mudança climática. Mais de 7.000 árvores serão plantadas para compensar as emissões de CO2 (dióxido de carbono) durante o evento.
Segundo Roberta Medina, diretora do Rock in Rio, o número de árvores plantadas na Comunidade Autônoma de Madri dependerá do volume de gases originados pelo festival, que entregou nesta terça-feira a fornecedores e patrocinadores um manual de práticas para reduzir as emissões.
A organização espera fazer um corte de 15% a 20% nas emissões em relação as 3.800 toneladas geradas direta e indiretamente pela edição do Rock in Rio, realizada em Lisboa no ano passado.
A organização plantará em Arganda del Rey --o município da Comunidade Autônoma de Madri que receberá o festival nos dias 26 e 27 de junho e 4, 5 e 6 de julho-- uma floresta de 20 mil metros quadrados. A intenção é que parte do volume de carbono produzido seja absorvido pelas árvores.
Entre outras medidas para diminuir suas emissões está a utilização de geradores movidos a biodiesel, iluminação de baixo consumo e diminuição do espaço disponível nos estacionamento. O objetivo é fazer com que os participantes não se dirijam ao evento de carro.
A organização também pediu para seus fornecedores e patrocinadores que incentivem atitudes ecológicas entre seus clientes: "Queremos promover a idéia de que fazer algo já é bom, e que vale a pena fazê-lo", diz Medina.
Segundo Roberta Medina, diretora do Rock in Rio, o número de árvores plantadas na Comunidade Autônoma de Madri dependerá do volume de gases originados pelo festival, que entregou nesta terça-feira a fornecedores e patrocinadores um manual de práticas para reduzir as emissões.
A organização espera fazer um corte de 15% a 20% nas emissões em relação as 3.800 toneladas geradas direta e indiretamente pela edição do Rock in Rio, realizada em Lisboa no ano passado.
A organização plantará em Arganda del Rey --o município da Comunidade Autônoma de Madri que receberá o festival nos dias 26 e 27 de junho e 4, 5 e 6 de julho-- uma floresta de 20 mil metros quadrados. A intenção é que parte do volume de carbono produzido seja absorvido pelas árvores.
Entre outras medidas para diminuir suas emissões está a utilização de geradores movidos a biodiesel, iluminação de baixo consumo e diminuição do espaço disponível nos estacionamento. O objetivo é fazer com que os participantes não se dirijam ao evento de carro.
A organização também pediu para seus fornecedores e patrocinadores que incentivem atitudes ecológicas entre seus clientes: "Queremos promover a idéia de que fazer algo já é bom, e que vale a pena fazê-lo", diz Medina.
Fonte: Folha On-Line
Sem comentários:
Enviar um comentário