terça-feira, 31 de julho de 2007

O Futuro está nas nossas mãos. Ainda não é tarde para mudar.

A ministra do Ambiente espanhola, Cristina Narbona, anunciou hoje o envio de mais meios aéreos e humanos para combater os incêndios nas ilhas de Gran Canaria e Tenerife que vivem situações de «alarme».
De visita ao arquipélago, Narbona disse que os meios vão começar a chegar entre hoje e quarta-feira, com helicópteros, aviões de combate a incêndios e meios civis e militares destacados tanto para Tenerife como para a Gran Canaria.
Aos jornalistas, responsáveis do governo das Ilhas Canárias explicaram que na Gran Canaria o fogo consumiu mais de 20 mil hectares de terreno e em Tenerife 14 mil hectares.
Os incêndios obrigaram 5.200 pessoas na Gran Canaria e 8.450 em Tenerife a abandonar as suas casas, estando no terreno a combater as chamas mais de 900 pessoas, apoiadas por dezenas de veículos e vários meios aéreos.
A situação em Tenerife agravou-se ao início da tarde com ventos fortes a reavivar duas das frentes em Santiago del Teive e em Icod de los Vinos.
Na ilha de La Gomera a situação acalmou, estando sob controlo o incêndio que deflagrou hoje de madrugada.
De referir que o Ministério da Defesa espanhol confirmou que dois soldados envolvidos no combate ao fogo na Gran Canaria ficaram ligeiramente feridos, devido a um acidente com o veículo em que seguiam.

Fonte: Diário Digital / Lusa

Em caso de incêndio ligue 112

Um incêndio não circunscrito em zona de mato lavra desde as 16h52 na localidade de Carvalhal do Eiro, concelho de Aguiar da Beira, distrito da Guarda.
O incêndio, que apresenta duas frentes activas, está a ser combatido por 51 bombeiros, 12 veículos, dois helicópeteros e dois aerotanques.
Outro incêndio florestal também não circunscrito deflagrou às 17h07 em Vale de Açor, concelho de Ponte de Sôr, distrito de Portalegre, encontrando-se no terreno 46 bombeiros e 11 veículos.
Mais um incêndio florestal, já circunscrito, lavra desde as 16h06 de hoje na localidade de Varzeas, concelho de Arouca, distrito de Aveiro, segundo também a Protecção Civil.
O fogo está a ser combatido por 48 bombeiros e 13 veículos. Dois helicópteros, um dos quais da associação de empresas do sector papeleiro e de celulose AFOCELCA, também intervieram no combate às chamas em Varzeas.

Fonte: Lusa/SOL

segunda-feira, 30 de julho de 2007

Sabe que cada um de nós pode plantar a sua riqueza? Em caso de incêndio ligue 112


O incêndio do Sabugal envolve 65 bombeiros, 16 viaturas, um helicóptero e dois Canadair (CL-215) e está a lavrar em áreas de pinhal e mato.O incêndio - que começou às 12h17 - está por circunscrever, estando activos dois focos distintos que «ardem intensamente» no sítio de Quadrazais, indicou o Comando Distrital de Operações de Socorro da Guarda.«Várias coorporações de bombeiros estão a dirigir-se para o local, para reforçar os meios de combate já existentes, estando também no local três equipas de Sapadores Florestais», disse um responsável presente na sala de operações no CDOS da Guarda.O «fogo deflagrou numa zona de acesso difícil, com declives acentuados e com muito mato», justificou a mesma fonte.O fogo de Lagos começou às 12h59 está a mobilizar 35 bombeiros, 9 veículos e dois helicópteros.Quanto ao incêndio em Santa Margarida, Idanha-a-Nova (Castelo Branco) deflagrou às 13h02 e envolve 41 bombeiros, apoiados por 10 viaturas, três helicópteros e dois aviões ligeiros.O incêndio do Sabugal envolve 65 bombeiros, 16 viaturas, um helicóptero e dois Canadair (CL-215) e está a lavrar em áreas de pinhal e mato.

Fonte:Lusa / SOL


A falta de limpeza dos terrenos está a colocar em risco áreas florestais nos concelhos de Monchique e Aljezur, mais propícias a incêndios e onde a vegetação atinge dois metros de altura.Apesar de os bombeiros garantirem estar "preparados para o que der e vier", em face dos recursos existentes nas corporações e da estratégia de combate a fogos - a qual conta nomeadamente com três helicópteros destacados no Algarve nesta época do ano - subsiste apreensão pelo facto de certas zonas que "funcionariam como corta-fogo se encontrarem cheias de pasto". Tal poderá contribuir para a propagação das chamas a outros terrenos e dificultar o acessos de viaturas dos bombeiros. É o caso de Aljezur, onde a Serra do Espinhaço de Cão, de Vale da Telha e a faixa norte do concelho são consideradas as mais críticas, com zonas rurais, florestais e terrenos incultos. "Houve uma limpeza dos terrenos há dois ou três anos por iniciativa da câmara municipal, mas com as chuvas o pasto cresceu e chega a ultrapassar dois metros de altura. Noutros, pode variar entre 20 a 30 centímetros e atingir um 1,50 metros de altura", alertou, em declarações ao DN, o comandante dos Bombeiros de Aljezur, Mário Costa. O problema verifica-se tanto em propriedades privadas como noutras pertencentes a organismos públicos. Nesta caso, as situações que suscitam mais preocupação prendem-se com o crescimento de pasto e ervas junto a estradas com ligações a aglomerados populacionais, embora ainda se trate de "combustível leve".A solução é "apostar na limpeza", insiste Mário Costa. Mesmo assim, em caso de fogo, o comandante mostra-se confiante, atendendo à experiência adquirida nos últimos anos nas operações de combate. "Se for feito um ataque inicial musculado com se tem verificado, com o apoio "em triângulo" das corporações dos concelhos limítrofes e do helicóptero mais próximo, os problemas serão resolvidos", diz.Já no concelho de Monchique, o progressivo abandono de terrenos florestais, sobretudo com eucaliptos e sobreiros, por parte dos proprietários, devido aos prejuízos resultantes das vagas de incêndios de 2003, levou a vegetação a atingir 1,50 metros de altura na periferia do maciço xistoso da Fóia e Picota. "80% dos proprietários dos terrenos florestais não cumprem a legislação ao nível da limpeza, por exemplo em relação aos 50 metros impostos em redor das casas e aos 25 metros junto às ribeiras", lamenta Helder Águas, presidente da Associação dos Agricultores de Monchique. Apesar de o mato "estar muito verde", o responsável admite que possam ocorrer "fogachos", mas, ressalvou, "só um vento forte e seco de leste poderá provocar mais problemas nessa altura na propagação das chamas."
Fonte: Diario de Noticias

O calor intenso que se fez sentir durante o dia de ontem ajudou à propagação de vários incêndios de grande dimensão. O maior aconteceu em Arouca. Apesar de garantirem que não havia populações em risco, às 19h00 mais de uma centena de bombeiros preparava-se para defender a povoação de Vila Cova, em Arouca, não fossem as chamas, consideradas “incontroláveis” pelos bombeiros, atingir as habitações.
O incêndio deflagrou pelas 17h00 no Lugar de Seravidões, freguesia de Espiunca, em Arouca. De grande dimensão e com duas frentes de fogo activas, o incêndio mobilizou para o local 161 bombeiros de, pelo menos, 16 corporações apoiados por 43 viaturas e três helicópteros.A zona de eucaliptal e mato rapidamente começou a ser consumida e as chamas ganharam grandes proporções, chegando a alcançar “projecções de centenas de metros”, segundo disse ao Correio da Manhã o comandante dos Bombeiros de Arouca, António Esteves. Segundo o responsável, o fogo lavrava nas margens do rio Paiva e estava a dirigir-se para o concelho de Castelo de PaivaO fumo denso condicionou, “bastante” o trabalho dos três helicópteros mobilizados para o combate às chamas. Devido à dimensão do incêndio foi montado um posto móvel de comando no Teatro de Operações para dar apoio às equipas que estavam no local. Até ao fecho desta edição, o fogo ainda estava fora de controlo.Ao final do dia havia ainda mais dois incêndios por circunscrever. A localidade de São Matias, em Nisa, distrito de Portalegre, não escapou à fúria das chamas, que deflagraram pelas 14h00 e foram combatidas por 154 bombeiros, apoiados por 45 viaturas, três helicópteros e dois aviões Beriev. Em Mértola, Beja – distrito com risco elevado de incêndio, que atinge hoje 43 graus – o fogo estava incontrolável. No local continuavam, à hora de fecho da edição, 74 homens e 19 veículos.No distrito de Santarém, onde se registaram temperaturas de 39º, ocorreram dois incêndios de média dimensão, tendo sido mobilizados para Torres Novas e Abrantes 126 bombeiros, 37 veículos e dois helicópteros. Para apagar um outro incêndio em Pombal, Leiria, foram necessários 70 homens, 19 veículos e um helicóptero. Os distritos da Guarda e Leiria mobilizaram ontem mais de cem bombeiros, um helicóptero e 31 veículos para combater dois incêndios, em Almeida e Pombal. DOIS BOMBEIROS ASSISTIDOSDois bombeiros que combatiam as chamas em Nisa foram ontem assistidos no centro de saúde local devido ao calor e à intoxicação pelo fumo. MILITARES TRABALHAM CEM HORAS POR SEMANAOs militares do Grupo de Intervenção, Protecção e Socorro da GNR, que faz o primeiro ataque aos fogos florestais, estão descontentes com o horário de trabalho e com os salários que consideram baixos. Os guardas alegam que trabalham 36 horas seguidas e mais de cem por semana. Quanto às ajudas de custo, no valor médio de 600 euros, dizem que não recebem desde Outubro de 2006.Os militares afirmam que entram ao serviço às 09h00 e que estão de alerta ao ‘heli’ até às 21h00 nos nove Centros de Meios Aéreos espalhados pelo País. Depois pernoitam no quartel até à manhã seguinte, mas estão de prevenção.“Ficámos sem vida própria. No ano passado, trabalhávamos 12 horas por dia, mas depois tínhamos descanso. Com tantas horas de trabalho não estamos em condições de responder com a mesma eficácia”, disse ao CM um militar dos GIPS.Os vencimentos são outro ponto de discórdia. Dizem que continuam a receber 600 euros, quando a lei estipula um total de mil.“O tempo da escravatura já devia ter terminado” é o que dizem os militares dos GIPS. "MORAL DO GRUPO ESTÁ EM ALTA"O comandante dos GIPS, major Paixão, afirmou ao CM que os militares não estão de serviço 36 horas, mas trinta. “Estão de serviço aos meios aéreos até às 21h00 e depois de prevenção nos quartéis durante a noite. No dia seguinte, a partir das 11h00, fazem mais seis horas de patrulhamento. Este é um esforço que lhes é pedido durante a época de fogos, mas, para que possam estar com as famílias, têm três dias de folga por semana”, afirmou. O major Paixão argumentou que “o moral do grupo está em alta e prova disso é a taxa de sucesso operacional de cerca de 98%”. Assumindo ter conhecimento das queixas dos militares, afirma que todos os que entraram para os GIPS sabiam das condições que iam encontrar. “A qualidade do serviço prestado não está em causa, caso contrário os horários já teriam sido alterados”, disse, acrescentando que, se os militares tiverem várias saídas para combate a incêndios durante o dia, esse facto é tido em consideração pelo comando.PREVISÕES DÃO AINDA MAIS CALOR PARA HOJEPortugal viveu ontem o dia mais quente do ano, mas as previsões do Instituto de Meteorologia indicam para hoje nova subida de temperatura, pelo que poderão ser superados os 43º registados às 16h00 de ontem em Portel. Amareleja e Évora foram os segundos na tabela dos locais mais quentes, com 42º. Beja e Santarém ficaram pelos 41º e Lisboa e Leiria obtiveram 40º. Para hoje os termómetros terão nova subida de temperatura no Interior, com Santarém, Beja e Évora a atingirem os 43º. Esse aquecimento será, no entanto, de curta duração: amanhã prevê-se uma queda significativa. De acordo com o Instituto de Meteorologia, poderão mesmo verificar-se “aguaceiros fracos e possibilidade de ocorrência de trovoada nas regiões do Minho e Douro Litoral no final do dia”.NOTASULTRAVIOLETAS NO MÁXIMORaios ultravioletas atingem hoje nível máximo no Algarve e Beira Interior, devendo evitar-se exposição ao sol. No resto do País prevêem-se valores muito altos.PRAIAS À CUNHAOs 40 graus que ontem se registaram em Lisboa provocaram a debandada geral em direcção às praias. Foi a maior enchente deste ano na Caparica.TRÂNSITO CAÓTICOAcessos à ponte 25 de Abril entupidos, filas contínuas nas estradas para as praias e carros estacionados a quilómetros do areal marcaram dia na Costa.
Fonte: Correio da Manhã

domingo, 29 de julho de 2007

Plante o futuro para o seus filhos. Em caso de incêndio ligue 112

Quase dez mil hectares estão hoje a arder nas regiões centro e nordeste da Bulgária. A situação levou Sófia a pedir ajuda à União Europeia, à NATO e à Rússia para combater os incêndios, anunciou hoje o Governo.
"Esperamos uma confirmação oficial dos países da União Europeia e da NATO, bem como da Rússia", informou o Governo local, em comunicado."Estamos a pedir ajuda porque a situação é extremamente difícil... e com o vento tornou-se mesmo muito grave", salientou a porta-voz Elena Yaneva.Nas regiões de Kazanlak (centro) e Dabovo (nordeste), onde as chamas tomam conta de 9500 hectares, as autoridades decretaram ontem o estado de emergência.Hoje a situação agravou-se, devido ao vento, enquanto as temperaturas desceram para os 30 graus.A onda de calor da semana passada fez três mortos na Bulgária. Foram registados 1853 focos de incêndio, que destruíram mais de 12 mil hectares.
Fonte: Publico

sábado, 28 de julho de 2007

Se pensa que é fácil proteger um patrimonio florestal tão grandioso como o Português fique sabendo que não é! Mas não desista. Em caso de incêndio 112

O calor diminui na Grécia e os incêndios são contidos

Cinco incêndios florestais continuavam ativos neste sábado na Grécia, apesar que em menor intensidade do que nos dias anteriores, enquanto que as temperaturas voltavam às cifras normais para a temporada, depois de uma semana de calor intenso.
Os incêndios se concentram no noroeste do país.
Cerca de 300 bombeiros, com 60 veículos, quatro aviões e quatro helicópteros trabalham nas zonas atingidas.
A onda de calor que se prolongava desde o início da semana se atenuou na sexta-feira. Para este sábado, a máxima prevista em Atenas é de 36 graus, o habitual nesta época.

Fonte: Ultimo Segundo

sexta-feira, 27 de julho de 2007

Em caso de incêndio ligue 112

Incêndios continuam a devastar parte da Europa

Os incêndios continuaram a devastar alguns pontos da Europa esta quinta-feira. Com nove focos de incêndio de intensidades distintas na costa adriática, a Croácia foi um dos países afectados. As autoridades locais tiveram que convocar voluntários para combater e controlar os fogos que, apesar de não terem feito vítimas mortais, causaram importantes danos materiais e ambientais. Na Grécia, impulsionadas pelo calor, as chamas estendem-se em frentes de dezenas de quilómetros tendo tirado a vida a três pessoas nos últimos dias. Em algumas zonas as temperaturas atingiram os 45 graus e o Governo grego já pediu o auxílio da Rússia para fazer frente à catástrofe. Milhares de hectares de zonas protegidas foram por seu lado destruídas em Itália, país onde já foram detectados mais de 550 focos de incêndio. Imagens captadas por satélite nas zonas mais afectadas da metade Sul, como em Puglia ou a Sicília, sugerem que as chamas terão tido origem criminosa. Enquanto as forças policiais investigam, o Governo anunciou que esta sexta-feira o Conselho de ministros irá decretar o estado de catástrofe natural nas zonas do país mais devastadas pelos fogos.

Fonte: Euro News

quarta-feira, 25 de julho de 2007

Não faça parte da destrição do nosso planeta, vamos cuidar da nossa casa

Calor 'matou cerca de 500' em uma semana na Hungria

O governo da Hungria anunciou nesta terça-feira que acredita que cerca de 500 pessoas morreram devido a uma onda de calor que atingiu o país do leste europeu na semana passada.
Anna Paldy, vice-diretora do Instituto Nacional de Saúde Ambiental, disse à BBC que, desse total, 230 teriam morrido na região central do país.

Ela explicou que as mortes, registradas entre os dias 15 e 22 de julho, foram causadas por insolações, problemas cardiovasculares ou outras doenças agravadas pelas altas temperaturas.

Os dados foram fornecidos por hospitais e médicos na capital húngara, Budapeste, e no condado de Peste e extrapolados para o restante do país.

Paldy explicou que essa mortalidade associada ao calor foi a mais alta dos últimos anos na Hungria, onde a temperatura média diária chegou a 30ºC no período analisado.

Calor recorde

Em um fenômeno incomum, partes do sul e do leste da Europa foram castigados com temperaturas de mais de 40ºC.

Na Bulgária, a temperatura chegou a 45ºC, a mais alta nos registros históricos do país.

Na vizinha Romênia, outras 30 pessoas morreram em decorrência da onda de calor, e as autoridades colocaram os serviços de emergência em algumas regiões em alerta.

Na Sérvia, o ministério da Agricultura anunciou que 30% da produção anual de vegetais foi destruída devido à onda de calor. Algumas das lavoras mais afetadas foram as de trigo e soja.

Incêndios florestais também são um problema. Na Itália, três morreram na segunda-feira quando caiu o avião que usavam para levar água e tentar apagar as chamas.

Outro avião usado para apagar incêndios florestais caiu no mesmo dia na Grécia, matando seus dois ocupantes.

Fonte: BBC Brasil

domingo, 22 de julho de 2007

Centro de Meios Aereos da Lousã sai no correio da manhã ao lado do Propjecto Floresta Unida

Ataque aéreo às chamas
Pilotos em alerta máximo contra fogos


Ricardo Graça


Perspicácia, sangue-frio, destreza e muita concentração. Os pilotos dos meios aéreos de combate aos fogos florestais estão em alerta máximo para travar mais uma guerra contra um inimigo imprevisível. Têm nacionalidades variadas e um objectivo comum: vencer as chamas à nascença. O risco vale-lhes um ordenado mensal próximo dos cinco mil euros.







Toca a sirene no Centro de Meios Aéreos da Lousã. A tripulação do helicóptero Bell 250 corre para a pista e toma posição na aeronave. O comandante Carlos Undurraga, de nacionalidade chilena, quase nem precisa de olhar para os painéis com centenas de botões, manómetros e interruptores para accionar os motores e colocar o aparelho em acção de partir.

Ao seu lado, o major Paulo Soares recebe as instruções via rádio, enquanto os elementos do Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro (GIPS) da GNR assumem posições nos pequenos bancos do helicóptero.

“Hotel 3, Hotel 3”, chama a operadora da Torre. “Hotel 3, transmita”, responde o co-piloto português. “Missão Semide, direcção 2, 8, 4, a oito quilómetros”, ordena a operadora. “Ok, recebido”, devolve Paulo Soares.

Em menos de cinco minutos a tripulação efectuou mais de 30 procedimentos e colocou o aparelho no ar, fazendo-o desaparecer no céu, em direcção ao incêndio. A verdadeira batalha começa aqui.

Os fogos não têm comportamentos iguais e as armadilhas no terreno são muitas. A mais pequena distracção pode ser fatal.

“Temos de estar sempre com sete olhos”, refere Paulo Soares, enquanto manobra a aeronave de porte médio, com capacidade para fazer largadas de 1200 litros de água sobre o incêndio.

O combate às chamas é difícil para todos os pilotos, mas exige ainda mais dos que manobram os helicópteros.

É preciso ter atenção ao fumo, à turbulência, mas essencialmente aos fios. “Os cabos são a nossa maior dor de cabeça. No Norte, por exemplo, é o descalabro total. Há fios por todo o lado”, relata o major.

Feita a observação inicial ao local do incêndio, a tripulação escolhe uma zona para aterrar – o mais próxima possível do fogo. O helicóptero deixa a brigada de primeira intervenção no terreno e começa de imediato o ataque às chamas. Mais uma vez, os níveis de concentração e destreza têm de estar nos limites. O balde modifica a forma de operar a aeronave e as variações repentinas de temperatura interferem com a potência dos motores. A juntar a tudo isto, surgem sempre “muitos mirones e bancadas centrais, que chegam a ignorar os perímetros de segurança” nas áreas do fogo ou dos abastecimentos, explica Paulo Soares.

Sempre que um meio aéreo chega ao teatro de operações, os bombeiros respiram de alívio. Os moradores e autarcas já não aceitam ver lavrar as chamas sem que apareça uma aeronave.

Mesmo assim, continuam a ouvir-se vozes que acusam os pilotos de provocar os incêndios para poderem combatê-los e ganhar dinheiro. O piloto português desvaloriza as suspeitas. “Isso não faz sentido porque ganhamos o mesmo, voando ou não.”

Ao contrário do que possa parecer, falar das remunerações não é assunto tabu para os pilotos. Quer Paulo Soares quer Carlos Undurraga admitem que estão no combate aos incêndios “também por questões económicas”. Há pilotos a ganhar três mil euros e outros que levam para casa dez mil euros todos os meses. Mas a média mensal “ronda os cinco mil euros”, segundo o piloto português.

O major pertence aos quadros do Exército. Ofereceu-se para integrar a Unidade de Aviação Ligeira daquele ramo das forças armadas, mas quase só voa na época de fogos florestais, porque a sua companhia nunca chegou a receber os helicópteros.

“É a única forma de conseguir voar”, afirma o militar de 39 anos, que integra o dispositivo nacional pelo quarto ano consecutivo, ao serviço da Heliportugal. Tira férias e folgas em atraso para fazer este trabalho.

O comandante chileno, ao contrário, passa a vida a combater as chamas. Com 48 anos, esteve duas décadas ao serviço do Exército do seu país. Há dez anos saiu para a aviação civil e passou a integrar o quadro de pilotos da empresa Patagónia del Pacífico, com quem a Heliportugal estabeleceu uma parceria.

Está em Portugal pela segunda vez aos comandos de um helicóptero. O ano passado ficou em Portalegre, este ano foi destacado para a Lousã. Já combateu fogos no Chile, Espanha, Canadá e Argentina.

Habituado a participar em intervenções musculadas no seu país de origem – com 14 meios aéreos em simultâneo – Carlos Undurraga encontrou uma dificuldade acrescida em Portugal. As altas temperaturas interferem no desempenho das aeronaves e é preciso muita experiência para colmatar uma eventual perda repentina de potência, diz. Fora isso, reconhece que Portugal evoluiu muito ao apostar forte na primeira intervenção, embora aconselhe mais esforço nas acções de prevenção e recomende mais celeridade no accionamento dos meios aéreos.

“Até o alerta chegar aos meios aéreos gasta-se cerca de 15 minutos em burocracia. Este tempo devia ser reduzido”, afirma o chileno.

Durante as missões, o cumprimento das normas de segurança é sagrado. No entanto, há quem acabe por “pisar o risco”, quando está em perigo a vida das pessoas. Foi o caso de Paulo Soares, que entrou com o helicóptero no fumo, há dois anos, após ouvir nas comunicações que estavam pessoas em perigo. Exceptuando esta peripécia, o piloto português nunca apanhou um susto de “deixar o coração pequenino”.

A tripulação do helicóptero estacionada no Centro de Meios Aéreos da Lousã (a do Canadair não foi autorizada a falar pela Aeronorte) aproveita os tempos livres para conhecer melhor o terreno de combate ou contactar com as famílias, através da internet. Independentemente da quantidade ou gravidade dos incêndios, têm como máxima que é preciso “ir e voltar”.

"CAÍMOS A CINCO MIL METROS" (José Sanches, 52 anos, chileno, mecânico de helicópteros e aviões)

Correio da Manhã – Que tipo de manutenção tem de fazer no helicóptero?

José Sanches – Faço uma inspecção visual ao aparelho todos os dias de manhã e ao final da tarde. Tenho especial atenção aos hidráulicos e à limpeza, pois uma aeronave limpa é mais fácil de inspeccionar. A manutenção é essencial para proporcionar um voo seguro e prevenir antes que aconteça algum problema.

– Há quanto tempo é mecânico de aeronaves?

– Há 33 anos. E não me canso. As máquinas têm vida. Comunicam connosco. Algum som estranho indica- -nos que existem problemas. E a leitura dos instrumentos é fundamental. Temos de acreditar naquilo que nos estão a transmitir. As aeronaves avisam sempre antes de haver algum problema.

– O helicóptero que está ao seu cuidado é um pouco antigo?

– A estrutura tem 40 anos, mas o equipamento electrónico foi todo mudado e actualizado.

– Já sofreu algum acidente aéreo?

– Sim, em 1978, com um Alouette III. Ia a cinco mil metros de altitude, com uma carregamento para uma empresa mineira, e estatelou-se no solo. Sofremos todos ferimentos graves e eu fiquei três meses internado no hospital.

– Ficou com medo de voltar a voar?

– Não, fiquei ainda mais louco. Quando sai do hospital fui directo à empresa e pedi para voar, para perceber o que sentia. E senti-me muito bem.

– Como se relaciona o mecânico com os pilotos?

– A nossa relação tem de ser de grande amizade e cumplicidade. Somos como uma família e falamos a mesma linguagem, que é a segurança da aeronave.

– Como é que a sua família encara as ausências prolongadas?

– Sou casado e tenho cinco filhos, todos maiores. A família sempre me apoiou muito, pois estas missões são vantajosas em termos económicos.

– Participa no combate aos incêndios no Chile, depois vem para Portugal.

– É verdade. Deixamos a época de incêndios no Chile e vimos para Portugal. É outro Verão, mas sem podermos ir à praia.

– É a primeira vez que está em Portugal?

– Não, é a segunda.

– Encontra muitas diferenças entre os dois países?

– Não, nem por isso. O povo português é muito amável e muito parecido com o chileno.

CANDIDATOS SÓ COM MAIS DE DEZ MIL HORAS

Um piloto precisa de ter um mínio de mil horas de voo para poder integrar o dispositivo aéreo de combate aos incêndios. Antes de partir para o ataque às chamas tira um curso de adaptação ao meio aéreo que vai pilotar, recebe formação para trabalhar com o balde e algumas explicações técnicas sobre fogos florestais. Depois, cumpre horário das 09h00 às 20h00. Se não houver voos, pode estar ao serviço até um máximo de 15 dias, com uma folga pelo meio. As normas de segurança exigem que descanse um período mínimo de dez horas e que se faça uma pausa por cada três horas de voo. Está proibido de ingerir bebidas alcoólicas e precisa de ter um grau de prontidão e disponibilidade elevado. Como não podem ausentar-se, os pilotos costumam fazer caminhadas na pista para manter a forma física. As comunicações com a torre do Centro de Meios Aéreos e com o comandante operacional são sempre feitas por pilotos portugueses.

2007 COM MENOS INCÊNDIOS

O clima húmido que se fez sentir durante o mês de Junho limitou o número de incêndios em relação aos anos anteriores. Em Julho chegou o calor, mas o número de ocorrências e a àrea ardida continuam abaixo da média. Até 15 de Julho, há registos de 473 incêndios florestais e 3338 fogachos (menos de um hectare consumido).

Em 2006, pela mesma altura, já tinham acontecido 1205 incêndios e 6801 fogachos. Quanto à área ardida, a diferença é ainda maior. De acordo com os dados da Direcção-Geral dos Recursos Florestais, arderam 1277 hectares de área florestal e 1059 de povoamentos . Em 2006, o balanço desta altura apontava para 6845 hectares de florestas e 9959 de povoamentos queimados.

Quanto à distribuição geográfica dos fogos, os números mostram que o Norte do País tem sido mais castigado pelos fogos. O distrito de Braga é o que regista mais incêndios, com 76 registos até 30 de Junho. Seguem-se os distrito de Vila Real, com 68 hectares de floresta ardida, e o de Viana do Castelo, com 46.

Juntando o número de incêndios e de fogachos, o distrito do Porto é o que regista mais ocorrências, com 609, seguido do de Braga, com 477. A Sul, o distrito de Setúbal lidera as ocorrências (338), mas apenas 28 se referem a incêndios com mais de um hectare de área ardida.

FAZ PREVENÇÃO COM 920 BLOGUES

Criado no Centro de Operações e Técnicas Florestais da Lousã, David Lopes, 24 anos, desenvolveu o projecto Floresta Unida, que assenta numa rede de blogues destinada a reunir informação e promover acções de prevenção, formação e apoio aos meios de combate aos incêndios. “Não queremos só dar as ideias, tentamos também ajudar a aplicar novas técnicas e ferramentas”, explica o jovem, que nos últimos quatro anos já criou “perto de 920 blogues” ao abrigo do projecto. Além da promoção de campanhas de reflorestação e da pesquisa de novas ferramentas para ataque aos incêndios, o jovem pretende, acima de tudo, contribuir para mudar mentalidades. “O nosso objectivo é levar as crianças a gostarem mais do verde do que das chamas”, refere David Lopes. O projecto tem o apoio da Direcção-Geral de Florestas, do Projecto Fire Paradox e da Guarda Nacional Republicana.

DISPOSITIVO REFORÇADO COM EQUIPAMENTOS E INFRA-ESTRUTURAS

MEIOS

A Fase Charlie, em vigor entre 1 de Julho e 30 de Setembro, tem mobilizados 52 meios aéreos, que estão estacionados em 18 aeródromos ou helipistas de Norte a Sul.

BERIEV

Este ano foram contratados dois aviões Beriev 200, com capacidade para descargas de 12 mil litros de água. O aluguer custa 2,5 milhões de euros, mais 9300 euros por hora de voo.

HELIS

O dispositivo conta com 34 helicópteros, sendo 28 bombardeiros médios e ligeiros e os restantes pesados, modelo Kamov, semelhantes aos que o Governo adquiriu à Rússia.

PISTA

O Estado vai investir 15 milhões de euros na construção de uma base aérea, em Ponte de Sor. A infra-estrutura destina-se a receber os helis e aviões de combate aos fogos.

EMPRESA

O Ministério da Administração Interna criou a Empresa de Meios Aéreos (EMA) para gerir a frota de aeronaves adquiridas pelo Governo. O capital social é de 54 milhões de euros.

GPS

Os pilotos têm todos os pontos de água registados num aparelho GPS, que lhes serve de auxílio nas acções de combate. As coordenadas foram todas actualizadas este ano, durante os períodos em que não houve fogos.

MEDICAMENTOS

O helicóptero está equipado com uma caixa de primeiros socorros para o caso de haver algum pequeno acidente com a tripulação ou com os elementos das brigadas helitransportadas. Além dos habituais adesivos, tem medicamentos para os cuidados primários.

DROMADER

É um avião ligeiro de fabrico polaco com capacidade para 2200 litros de água. Atinge velocidades de 237 km/hora e pode operar durante hora e meia.

PRONTIDÃO

A rápida intervenção dos meios aéreos ajuda a que a maioria dos fogos tenha sido extinta antes que a sua dimensão ultrapasse a área de um hectare.

COMBATE AOS INCÊNDIOS

FASE CHARLIE (1 de Julho a 30 de Setembro)

DISTRIBUIÇÃO DE MEIOS AÉREOS

TOTAL – 52

Helicópteros bombardeiros médios/ligeiros – 28

Helicópteros pesados modelo Kamov – 6

Aviões aerotanques ligeiros médios – 14

Aerotanques pesados modelos Beriev/Canadair – 4

VIANA DO CASTELO – Heli pesado

VILA REAL – 2 Heli ligeiro/médio; 2 Avião aerotanque

BRAGANÇA - 2 Heli ligeiro/médio

BRAGA - 2 Heli ligeiro/médio

PORTO - Heli pesado

AVEIRO - 2 Heli ligeiro/médio

VISEU - 3 Heli ligeiro/médio: 2 Avião aerotanque ligeiro/médio

GUARDA - 3 Heli ligeiro/médio: 2 Aerotanque pesado

COIMBRA - Heli ligeiro/médio; Heli pesado; 3 Avião aerotanque ligeiro/médio

CASTELO BRANCO - 2 Heli ligeiro/médio; Heli pesado; 4 Avião aerotanque ligeiro/médio

LEIRIA - Heli ligeiro/médio ; Avião aerotanque ligeiro/médio; 2 Aerotanque pesado

SANTARÉM – 2 Heli ligeiro/médio; Heli pesado; 2 Aerotanque pesado

PORTALEGRE - Heli ligeiro/médio; Aerotanque pesado

LISBOA - Heli ligeiro/médio

ÉVORA - Heli ligeiro/médio

SETÚBAL - Heli ligeiro/médio

BEJA - Heli ligeiro/médio

FARO – 3 Heli ligeiro/médio

NÚMRO DE FOGOS POR DISTRITO (Até 30 de Junho)

Viana do Castelo – 156

Bragança – 84

Braga – 427

Vila Real – 200

Porto – 481

Viseu – 191

Aveiro – 276

Guarda – 97

Coimbra – 70

C. Branco – 51

Leiria – 127

Santarém – 145

Portalegre – 24

Lisboa – 240

Setúbal – 260

Évora – 21

Beja – 21

Faro - 251

sexta-feira, 20 de julho de 2007

Ligue 112 em caso de incêndio

ASVA promoveu debate sobre defesa da floresta
A ASVA organizou uma acção de sensibilização sobre a defesa de floresta, no Auditório da Junta de Freguesia de Santiago de Bougado, em que alertou para algumas medidas a tomar para prevenir incêndios e revelou alguns dados sobre sinistros ocorridos em 2006 no concelho.

"Portugal sem fogos depende de todos" foi o tema abordado esta terça-feira numa acção de sensibilização organizada pela Associação de Silvicultores do Vale do Ave (ASVA) e que teve lugar no Auditório da Junta de Freguesia de Santiago de Bougado.

Várias entidades ligadas ao dispositivo florestal do concelho, como a técnica do Gabinete Técnico Florestal (GTF) da Câmara Municipal, uma representante da ASVA, um representante da Direcção Geral dos Recursos Florestais e um representante da GNR da Trofa foram os oradores desta iniciativa e expuseram vários temas sobre a floresta, desde a implementação de sistemas de defesa da floresta, como o novo Plano Municipal, acções de sensibilização realizadas junto da população, apelos sobre cuidados a ter no período crítico e contra-ordenações a aplicar no incumprimento da lei.

Apesar das condições climatéricas estarem a ser favoráveis à não ocorrência de fogos florestais, António Pontes, vereador da Protecção Civil, não deixou de alertar para o facto do Verão "ainda estar no início" e de ser necessário "atenção redobrada e prevenir antes que seja tarde demais".

A floresta do concelho ocupa uma área correspondente a mais de cinquenta por cento (3711 hectares) da área total do território concelhio, sendo as freguesias de Covelas e Guidões as que têm maior área de território florestal, relativamente à área total da freguesia.



Covelas registou maior área ardida em 2006

Segundo Carla Fernandes, técnica do GTF, as principais causas de ignição e progressão dos incêndios florestais são a falta de ordenamento e gestão dos espaços florestais, a falta de limpeza de faixas de protecção à volta de habitações e queima de matos e lixeiras próximo de edificações.

A análise efectuada pelo GTF, relativamente a sinistros que ocorreram no ano 2006, concluiu que o maior número de ocorrências - queimas e fogachos - foi registado em freguesias rurais, como Santiago de Bougado, mas também em freguesias mais urbanizadas, caso de S. Romão do Coronado. A freguesia de Covelas registou a maior área ardida no ano transacto, ultrapassando a média de 2000/2005. Também segundo o estudo feito concluiu-se que o dia da semana em que mais ocorrências se registaram em 2006 foi terça-feira, seguida de quarta-feira e domingo.

Já Sónia Marques, da ASVA, explicou as funções da associação no concelho e anunciou o projecto das ZIF - Zonas de Intervenção Florestal - que se candidatou no Programa de Apoios ao Fundo Florestal Permanente 2005-2006. A mancha proposta para implementação da ZIF, no concelho da Trofa, tem 2570,5 hectares de área e abrange as freguesias de Covelas, S. Romão do Coronado, S. Mamede do Coronado, S. Martinho de Bougado, Santiago de Bougado e Muro.



Multas podem atingir 60 mil euros

As medidas de prevenção contra incêndios, a aplicação da lei referente a esta temática e as contra-ordenações a aplicar foram temas abordados pelo representante da GNR, Cabo Ponte. Desta forma afirmou que é premente "cumprir as recomendações durante o período crítico" e alertou para o facto do incumprimento da lei conduzir a coimas que podem variar dos 140 euros a 60 mil euros e pena de prisão de três a dez anos.

"É uma pena não não estarem mais jovens a assistir a esta sessão". Ivo Gomes lamentou o desinteresse demonstrado pela população jovem relativamente a este tipo de iniciativas e mostrou o seu desagrado pelo facto do país, "um dos locais da Europa que melhores condições tem para explorar recursos florestais", apresentar um baixo aproveitamento, quer em produtos madeireiros e frutícolas.

No que concerne a incêndios florestais, o representante pela Direcção Geral dos Recursos Florestais adiantou que a perda de valor de bens e serviços gerados nas áreas ardidas é de 247 milhões de euros por ano e que a mudança de comportamentos é um passo de gigante rumo à defesa da floresta e da comunidade. Ivo Gomes anunciou ainda que o Governo pretende reduzir o IVA para 5%, em prestações de serviços silvícolas.

A acção de sensibilização terminou com um período de esclarecimentos dos presentes, que colocaram questões que se prenderam, essencialmente, a distâncias obrigatórias de habitações a áreas florestais.

quinta-feira, 19 de julho de 2007

Visite os Amigos do Centro de Meios Aeros da Lousã, em caso de incêndio ligue 112

A exploração da floresta portuguesa está muito aquém do seu potencial. A culpa é da escassez de investimento. O resultado é o empobrecimento da mancha verde nacional. Nas últimas décadas, têm sido investidos, em média, 40 a 50 milhões de euros por ano.
Este valor distancia-se bastante dos 100 a 200 milhões de euros que é necessário aplicar anualmente na floresta nos próximos 20 anos para que se opere uma inversão na gestão actual dos espaços florestais, assegurando a sua sustentabilidade e uma rentabilidade interessante.
«Este investimento implicaria tratar devidamente cerca de 100 a 200 mil hectares de floresta por ano», segundo as contas de Rodrigo Sarmento de Beires, presidente da empresa de consultoria Bosque – Inovação e Desenvolvimento Florestal. «Um terço dessas áreas podem ser investimentos florestais interessantes, se geridos de forma activa a longo prazo, onde é possível encarar investimentos com taxas internas de rendibilidade da ordem dos quatro a nove por cento», afirma ao jornal Água&Ambiente.
Para Sarmento de Beires, o investimento e a gestão florestal em Portugal «têm de crescer para aproveitar um recurso económico seguro, renovável e com valor de mercado, a que as preocupações ambientais planetárias vieram trazer novos valores e procuras». Mas também como forma de suster a devastação por incêndios e a desertificação, evitando perdas patrimoniais significativas e riscos de pessoas e bens.
O objectivo é aumentar as zonas florestais em 5 milhões de euros, passando dos actuais de 3,2 milhões de hectares para 8,2 milhões de hectares, de modo a inverter a redução da floresta de longa duração. Entre 1975 e 1995, esta decresceu de 2,8 para 2,6 milhões de hectares.
Fonte: Ambiente On-Line
O presidente da União da Floresta Mediterrânica (UNAC), José Miguel Caetano, defendeu hoje um "alinhamento" dos países da União Europeia (UE) relativamente às políticas energéticas, em especial ao nível dos preços da produção de biomassa florestal.
"A nossa biomassa vai ser exportada e nós temos de alinhar os preços da energia com os outros países da Europa senão, em vez de termos um mercado ibérico de consumo, vamos ter um mercado para onde exportamos, numa situação que poderá pôr em questão toda a política energética nacional", alertou em declarações à Lusa o presidente da UNAC, a propósito da reunião de ministros da Competitividade e Ciência, que decorre entre quinta-feira e sábado em Lisboa.
Para José Miguel Caetano, que representa os interesses de cerca 16.000 produtores florestais do espaço mediterrânico português junto das instituições nacionais e europeias, a aposta na biomassa florestal é decisiva para a competitividade das florestas, mas deverá ser "agarrada" não só pela produção florestal, mas também com políticas de promoção e segurança desta actividade.
Ao nível da produção, referiu, Portugal tem de ter as mesmas condições da restante Europa, ou seja, o preço da energia eléctrica paga por unidade dos que produzem com base na biomassa deve ser igual.
"Todos os preços nesta matéria devem estar nivelados nos países da UE", sublinhou.
"Não podemos ter preços menores de electricidade em Itália, Bélgica, Inglaterra, Alemanha e a própria Espanha como neste momento acontece", sustentou.
Ao nível da logística da biomassa, a UNAC defende igualmente que a legislação e o transporte sejam iguais em toda a UE.
"Na Suécia, por exemplo, um camião pode transportar mais um terço de biomassa do que em Portugal, a um preço 30 por cento mais baixo", disse o responsável, referindo que o transporte é o factor que mais pesa na biomassa.
José Miguel Caetano espera que os temas da legislação e da logística da biomassa sejam debatidos por todos os países durante a presidência portuguesa da UE.
O ministro da Economia português, Manuel Pinho, já disse que o dossier "energia" está no topo da agenda da presidência portuguesa UE e que o objectivo é trazer para a mesa de negociações outros países.
Para José Miguel Caetano, a floresta "está na moda" e é um bem "cada vez mais valorizado".
Por esta razão, referiu, a valorização do mercado ambiental da floresta, também deve ser contemplado nos orçamentos públicos, para que sejam criadas condições aos investidores.
Ao nível da captação de investimento, em especial de investidores financeiros, é necessário antes de mais garantir que a floresta não arde, frisou.
"Não se pode estar a fomentar o investimento da floresta ao nível de investidores financeiros ou industrial e termos de repente uma catástrofe como a de 2003 - que destruiu 300 mil hectares de floresta", lembrou.
"Temos que garantir que a nossa floresta arda apenas o que é normal, que é um valor residual abaixo dos 10 por cento, para que investidores financeiros se sintam aliciados a apostar nas florestas", concluiu.
No contexto interno, de acordo com os dados da UNAC, o sector florestal representa 3 por cento do Valor Acrescentado Bruto (VAB) da economia, 3,2 por cento do PIB, 5 por cento do emprego (227.000 trabalhadores) e 10 por cento das exportações portuguesas (2,6 mil milhões de euros).
Fonte: Agro Noticias

Os dois incêndios florestais que deflagraram esta tarde, um em Pampilhosa da Serra, Coimbra, e outro no Parque do Douro Internacional, Bragança, estão em fase de rescaldo, segundo a Protecção Civil, escreve a Lusa.
Em Pampilhosa da Serra combateram as chamas 26 bombeiros, apoiados por seis viaturas, duas brigadas de Sapadores Florestais e uma da associação de produtores florestais Afocelca.
O incêndio ocorreu no lugar de Maxialinho, «uma zona florestal densamente arborizada com pinheiro», afirmou à agência Lusa o segundo comandante Nuno Melo, em serviço no Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Coimbra.
Combateram este fogo, além dos Sapadores Florestais, de Castelo Branco, e uma equipa da Afocelca, as corporações de Bombeiros de Castelo Branco e de Pampilhosa da Serra e ainda o helicóptero «Hotel 25», afirmou o mesmo responsável.
No caso do fogo no Parque do Douro Internacional, no lugar de Barrocal do Douro, distrito de Bragança, estiveram no local 13 bombeiros e três viaturas, numa zona de floresta.
Fonte: Portugal Diario

quarta-feira, 18 de julho de 2007

Em caso de incêndio ligue 112, não tenha comportamentos de risco em areas florestais.

A floresta é encarada como uma fileira potencial para o desenvolvimento do país e da região e, como tal, muitos têm sido os planos e actuações colocados no terreno de forma a promover o ordenamento preservação florestal, bem como a prevenção contra incêndios, uma vez que estes são um dos maiores flagelos que atingem a floresta portuguesa. Para Marta Ribeiro Telles, da Associação de Produtores Florestais da Beira Interior (AFLOBEI), “ futuro do ordenamento florestal vai passar pela criação de Zonas de Intervenção Florestal (ZIF)”, que representa “a união de vários proprietários e várias propriedades numa área conjunta gerida apenas por uma entidade”. De acordo com a engenheira florestal, esta opção assume-se de grande relevância em regiões com as características de Castelo Branco, na medida em que “só aumentando a dimensão territorial é possível viabilizar a gestão florestal sustentável e tornar mais eficaz a defesa da floresta contra incêndios”. Por isso, a AFLOBEI tem vindo a juntar vários proprietários em áreas agrupadas “ de modo a criar uma área contígua onde é feita uma gestão sustentável da floresta, tendo em conta as funções sociais, económicas e ambientais”, assegurando, simultaneamente, que os apoios obtidos ganhem maior eficiência. Actualmente, a AFLOBEI está na fase final da constituição de quatro ZIF: Sarzedas-Estacal, Sarzedas- Magarefa, Monforte da Beira-Malpica do Tejo Penha Garcia. A importância das ZIF uma questão também assumida por José Bernardino, responsável do Núcleo Florestal do Pinhal e Beira Interior Sul da Direcção Geral de Recursos Florestais (DGRF), como “fundamental para o ordenamento florestal” e, consequentemente, para o desenvolvimento rural. No entanto, a burocracia o facto de os terrenos serem maioritariamente privados apresentam-se como uma espécie de obstáculo à concretização daqueles projectos. “A floresta é uma área essencialmente privada, onde mandam os proprietários. Sem eles, não vamos longe e nem sempre é fácil negociar” ou até mesmo encontrá-los. Até porque o Distrito de Castelo Branco reúne características que, por si só, não facilitam a agilização do processo, nomeadamente a desertificação, a ausência de cadastro rural, a desactualização nos registos matriciais e o desconhecimento dos limites das propriedades, podendo ainda acrescentar-se a “desmotivação e desinteresse pela actividade florestal” e a “falta de estruturas associativas consolidadas”. Para aquele responsável, o ordenamento florestal passa pela concretização de quatro objectivos: a prevenção dos riscos naturais (incêndios), o aumento das produtividades associadas ao uso do espaço, considerando os valores patrimoniais, económicos, ecológicos e sociais, a valorização, dignificação e sustentabilidade do emprego no espaço rural e a incrementação de um tecido empresarial rural. Objectivos estes que envolvem questões como o planeamento do espaço e das espécies, a criação de uma rede de faixas de redução de combustível e, entre outros, a regularização da situação jurídica dos prédios rústicos.
Prevenção contra incêndios
Os incêndios florestais podem “em poucos minutos estragar o trabalho de vários anos”, por isso, a prevenção assume grande importância. Marta Ribeiro Telles defende que é necessário “devolver aos proprietários a confiança na floresta”, bem como “combater a desertificação do espaço florestal fixando pessoas e consagrando a floresta como um sector dinâmico e rentável”. Assim, a AFLOBEI tem vindo a realizar acções de prevenção, como a beneficiação de caminhos ou a realização de operações de silvicultura preventiva. “A Associação tem, aliás, realizado protocolos com diversas freguesias do concelho de Idanha-a-Nova, estando encarregues da limpeza de caminhos, de modo a melhorar as acessibilidades nas freguesias”, adianta Marta Ribeiro Telles. Por outro lado, a Associação tem ainda duas equipas de Sapadores Florestais, uma na freguesia de Castelo Branco, outra na de Penha Garcia, sempre ao dispor dos associados De acordo com José Bernardino, entre 1980 e 2005, arderam no distrito quase 360 mil hectares de floresta. Apesar dos prejuízos a vários níveis que os incêndios provocam, o responsável do Núcleo Florestal do Pinhal e Beira Interior Sul defende que também se pode assumir que “o pós-fogo se poderá revelar como uma oportunidade de, a vários e diferentes níveis, se poder iniciar uma nova fase”. Uma tarefa que pode ser “árdua” e que exige o esforço de todos. “Só com a motivação e empenho de todos se poderá iniciar com sucesso um processo de estruturação, organização, implementação e mesmo de financiamento de trabalhos no espaço rural e florestal”. No campo dos incêndios, José Bernardino defende que a criação de uma rede primária (zona que oferece segurança aos bombeiros e onde deverá ser possível estancar um fogo) é estruturante e indispensável. A sensibilização é também uma das apostas que a AFLOBEI considera como “fundamental”. Marta Ribeiro Telles adianta que a Associação “tem tido a preocupação de promover a comunicação entre os vários agentes da fileira florestal, impulsionando a discussão em torno dos grandes temas” através de vários suportes: um programa de rádio, com mais de 50 edições, o jornal Folha Florestal, com 15 edições e a realização de seminários e acções de sensibilização. Nesta área, José Bernardino considera que as pessoas estão sensibilizadas e sabem o que está ou não correcto, mas nem sempre estão dispostas a adoptar os comportamentos adequados. “As pessoas só se lembram de Santa Bárbara quando faz trovoada”, diz, acrescentando que sensibilização é educação. “Será que as pessoas estão dispostas a ser sensibilizadas’”, questiona.
Certificação da Gestão Florestal
“Tudo indica que a médio prazo a certificação se irá tornar um instrumento fundamental no mercado dos produtos florestais”, garantindo aos consumidores que os produtos vêm de florestas geridas de forma sustentável, explica Marta Ribeiro Telles. Por isso, a AFLOBEI tem movido esforços na área da Certificação da Gestão Florestal, procurando “compreender quais as verdadeiras potencialidades da certificação florestal em Portugal e, mais concretamente, no Distrito”. Tendo em conta a função ambiental da floresta, nomeadamente no que toca à fixação de carbono, que garante a “manutenção e preservação dos ecossistemas indispensáveis ao equilíbrio do planeta”, a AFLOBEI aderiu ao projecto Extensity – Sistemas de Gestão Ambiental e de Sustentabilidade na Agricultura Extensiva, um projecto financiado pelo programa LIFE da Comissão Europeia e coordenado pelo Instituto Superior Técnico de Lisboa. Como explica Marta Ribeiro Telles, o Extensity “assenta em práticas agro-florestais que promovem a melhoria dos aspectos ambientais, sociais e económicos das explorações. No futuro, consideramos que será necessário passar a compensar economicamente os proprietários agrícolas e florestais que investem nestes aspectos, os quais trazem benefícios para toda a sociedade”, no que diz respeito, por exemplo à conservação da natureza, defesa da biodiversidade, combate às alterações climáticas, manutenção da qualidade da água e do ciclo hidrológico, melhoria da estrutura dos solos e qualidade da paisagem e do ar que respiramos.
Fonte: Jornal Regional
Responsáveis por fogos florestais
Detidos por fogos florestais

Dois indivíduos de 18 e 16 anos, foram detidos pela Polícia Judiciária (PJ), através da Directoria de Lisboa, no dia 14 de Julho, por suspeita da prática de três crimes de incêndio florestal e quatro crimes de dano através de fogo, informou a PJ em comunicado.
Os incêndios que deflagraram nos concelhos de Almeirim e Coruche, entre os dias 12 e 30 de Junho deste ano, destruíram espaços florestais, junto de povoações. O suspeitos que tinham como único objectivo a prática de vandalismo e o gosto pelas chamas, terão iniciado os incêndios através de um isqueiro, deslocando-se através de uma motorizada.Os dois jovens, foram presentes a tribunal para um primeiro interrogatório, tendo-lhes sido aplicada a medida de coacção de prisão preventiva.
Fonte: Correio da Manhã
Denomina-se «F3-Forest Find Finder», foi inventado por cientistas portugueses e deverá revolucionar a detecção de incêndios. O sistema é inovador já que detecta e localiza o incêndio em menos de cinco minutos, transmitindo logo de seguida os dados aos meios de socorro.
O fogo é detectado num raio de 15 quilómetros através da análise química da atmosfera. Num artigo publicado em Dezembro de 2006, a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa já considerava este sistema "muito mais fiável do que os sistemas ópticos existentes no mercado, em que o incêndio é detectado através da análise das fontes de calor ou de imagem".
O «F3-Forest Find Finder» determina a localização exacta e indica a melhor forma de acesso ao local, e envia imagens de alta resolução do incêndio.
Tudo isto em segundos, directamente para a estação de controlo ou para a viatura de intervenção, sem necessidade de intervenção humana. Estas características são decisivas no combate aos fogos florestais porque o tempo de chegada dos meios de socorro e a determinação do local exacto do incêndio são os factores mais importantes para um combate eficaz aos fogos florestais.
Segundo dados apurados pela consultora McKinsey, num estudo elaborado para o Governo português, apenas oito minutos de diferença na chegada dos meios de socorro separam um grande de um pequeno incêndio. Em 2005, por exemplo, apenas ocorreram 94 grandes incêndios (com área superior a 500 hectares), o que corresponde a 0,3 por cento do total de fogos florestais. No entanto, estes foram responsáveis por mais de 70 por cento da superfície total queimada.

300 F3 para todo o país

Para cobrir todo o país, seriam necessários cerca de 300 sistemas F3, o que representaria um investimento de cerca de 30 milhões de euros. "Trata-se de um investimento bastante baixo, comparativamente com o que se gasta anualmente em detecção", garante João Matos, um dos investigadores responsáveis pelo inovador sistema de detecção e localização de incêndios.
Em 2005, só em perdas florestais, os incêndios causaram um prejuízo avaliado em 500 milhões de euros, segundo o Ministério da Agricultura. Por ano, as acções de prevenção e combate aos fogos florestais custam ao Governo mais de 120 milhões de euros.
Só com os 237 postos de vigia espalhados pelo território nacional o estado português gasta perto de 6 milhões de euros, sendo que em 2006, apenas oito por cento dos incêndios florestais foram aqui detectados e que, no litoral do país, a eficácia destes postos é inferior a um por cento.
"O Forest Fire Finder é uma ferramenta que apresenta a possibilidade de criar uma malha nacional de detecção, eficaz em menos de cinco minutos, e que permite aos bombeiros reduzir o tempo de chegada ao incêndio em mais de 30 por cento. Desta forma, será possível poupar vários milhões de euros, tanto na detecção e combate aos incêndios como nos custos decorrentes dos prejuízos causados pelos fogos", assegura ainda o investigador João Matos.
O F3 já foi adquirido por uma associação florestal portuguesa. A NGNS, que comercializa o sistema, está também em vias de fechar contrato com empresas de França, Chile, Uruguai, Emirados Árabes Unidos e Irão.
Fonte: Mundo Português

terça-feira, 17 de julho de 2007

Plante um futuro para todos nós. Em avistar um incêndio florestal ligue: 112


Segundo a fonte não ocorreu «nenhum incêndio de grandes dimensões», com estes bons resultados a beneficiarem também das boas condições climatéricas.
«A grande eficácia no combate aos fogos nos primeiros minutos, conjugada com o bom tempo, tem permitido resultados encorajadores no distrito do Porto, com um número de fogos muito inferior ao mesmo período de 2006», afirmou o comandante do Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS), Teixeira Leite.
Este responsável operacional acrescentou «que não houve, até ao momento, nenhum incêndio de grandes dimensões», como ocorreu em 2006, nomeadamente no perímetro florestal do Marão (Amarante) e nas serras entre Paredes e Valongo, fogos em que arderam muitas centenas de hectares de mato e floresta.
Em termos nacionais, na primeira quinzena de Julho foram registados menos de metade dos fogos florestais ocorridos no mesmo período do ano anterior, segundo dados disponibilizados hoje pela Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC).
Comparando os dados divulgados pelo site da ANPC e os do quarto relatório de 2006 da Direcção-Geral dos Recursos Florestais, na primeira quinzena deste ano registaram-se 697 fogos, menos 1.517 do que os verificados nos primeiros 15 dias de Julho do ano passado (2.214).
Entretanto, o comandante do CDOS/Porto esclarece que os bons resultados, apesar da ajuda da meteorologia - as ondas de calor ainda não surgiram neste Verão e os dias mais quentes têm sido alternados com quebras de temperatura ou mesmo períodos de chuva - ficam também a dever-se à vigilância e à prontidão no ataque aos «fogachos», termo técnico para classificar os pequenos fogos.
«Um fogacho ou pequeno incêndio florestal se não for atacado de imediato pode tornar-se num grande incêndio», sublinhou Teixeira Leite, dando conta de que apenas três incêndios de médias proporções no Marco de Canaveses, a 12 de Julho, suscitaram mais atenção ao comando distrital.
Apenas um dos fogos florestais, na freguesia de Ariz, em que arderam cerca de três hectares de mato, necessitou da ajuda do helicóptero sedeado no Centro de Meios Aéreos de Baltar, onde também estão estacionadas as brigadas de fogos florestais da GNR, uma estreia no distrito do Porto.
Foram também assinaladas algumas ignições (deflagração dos incêndios) nos concelhos de Amarante e de Paredes, sem qualquer valor estatístico, prontamente debeladas pelos bombeiros.
No quartel de bombeiros de Baltar, transformado no centro operacional distrital da protecção civil, estão permanentemente de prevenção duas das três equipas de GIPS (Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro), uma delas helitransportada (nove elementos), que se desloca no próprio helicóptero de combate a incêndios e tem por objectivo combater os fogos à nascença.
«Com o GIPS conseguimos dar resposta rápida e musculada aos fogos nascentes», assinalou o comandante operacional da protecção civil no distrito do Porto.

Fonte: Lusa/SOL

domingo, 15 de julho de 2007

Em caso de incêndio ligue 112 , Portugal sem fogos depende de todos


Este Verão, em números de incêndios deflagrados, está a ser o mais calmo dos últimos cinco anos, até este momento. O único incêndio florestal (acima de um hectare) ocorreu dia 11 em Santiago do Cacém, com 100 hectares ardidos, tendo-se registado este mês, até sexta-feira, apenas 642 ocorrências, o que é quase insignificante se comparadas com as mais de duas mil em período homólogo do ano passado.Desde Janeiro até 1 de Julho, a Direcção-Geral dos Recursos Florestais registou 3108 ocorrências de fogo, que deram origem a 1266 hectares de área queimada, sendo o valor mais baixo, em termos comparativos, registado desde 1990.Os números evidenciam, pois, um maior tranquilidade pirotécnica devido, também, "a uma bendita colaboração de S. Pedro", conforme disse ao DN o comandante João Coelho, dos Bombeiros Voluntários de Nelas, pedindo-nos que escrevêssemos "em tom baixo" para que "não se ouça", de forma a que "tudo continue a correr como até aqui". Agradecido a S. Pedro, o comandante destaca também a maior eficácia dos meios e métodos. "Os aviões levantam em três minutos", refere, além que o ataque aos incêndios passou a ser da responsabilidade da corporação de bombeiros mais próxima, e não da que tem a tutela da região. "A chegada ao local ficou mais rápida", explica, enaltecendo, por outro lado, o protocolo celebrado entre duas corporações de bombeiros da região que permite agora a realização de patrulhamentos. "Todos os dias entre as 9.00 e as 19.00 os locais de maior risco são passados a pente fino por quatro elementos", diz, reconhecendo ainda o contributo do Grupo de Intervenção, Protecção e Socorro (GIPS). Esta entidade da GNR, "equipada com boas viaturas e material do mais moderno, faz também patrulhamentos de prevenção", explicou o comandante, sem esquecer os dois indivíduos, incendiários, detidos há dois anos e que já foram condenados a três e a quatro anos de cadeia. "Depois disso o número de incêndios diminuiu na região", garantiu o comandante.Números não enganamDe Janeiro a 1 de Julho arderam este ano em Portugal 1266 hectares. Mas, entre 2001 e 2005 a média ardida, só no mesmo de Junho, foi de 11 674 hectares. O ano passado, em Julho, registaram-se 4470 ocorrências. A média entre 2001 e 2005 foi de cerca de seis mil ocorrências, com uma média de área ardida, no mesmo mês, de cerca de 61 mil hectares.No entanto, o ano anterior (2006) foi também de maior acalmia. Os elementos apurados apontam, claramente, para um número um pouco inferior de ocorrências quando comparado com o valor médio apurado para o período 2001-2005. A área ardida até 15 de Setembro, apresentou um decréscimo bastante significativo face à média do último quinquénio (- 142 mil hectares), e muito expressivo face a 2005 (- 241 mil ha). A fase "Charlie" de combate aos incêndios florestais, a época de maior risco, arrancou a 1 de Julho com um dispositivo que envolve 52 aeronaves, 8 836 homens, 1 886 viaturas, cinco ministérios, cinco institutos públicos, autarquias e a sociedade civil. Os objectivos principais para este ano são "diminuir o número de incêndios com áreas superiores a um hectare, eliminar incêndios superiores a mil hectares e reduzir o tempo do ataque inicial para menos de 20 minutos", segundo o secretário de Estado da Protecção Civil, Ascenso Simões.A fase "Charlie" de combate aos incêndios florestais termina a 30 de Setembro.
Fonte: Diario de Noticias

sábado, 14 de julho de 2007

Ensine os mais novos a "Pintar o Futuro de Verde"

A Câmara Municipal de Ourém tem prontos a entrar em acção um conjunto de infra-estruturas que, caso necessário, se poderão revelar fulcrais no combate aos incêndios.
A rede de pontos de água existentes foi ampliada, contando agora com mais dois pontos de abastecimento, capazes de abastecer tanto meios aéreos como meios terrestres de combate. Um dos pontos situa-se na freguesia de Freixianda e o outro na freguesia de Caxarias. Ambos os terrenos onde estas estruturas se encontram foram cedidos pelas juntas de freguesia locais.
A rede de pontos de água ficou a contar com 23 equipamentos.
Na pista de aviação da Giesteira, estão disponíveis dois aviões ligeiros de combate a incêndios. Estes meios ficarão no concelho até finais de Setembro.
A torre de vigia existente em Óbidos, freguesia de Olival, foi substituída por outra com maiores capacidades, permitindo uma prevenção mais eficaz.

Foguetes proibidos
A Câmara Municipal de Ourém deliberou não permitir, no período crítico de incêndios, a definir por portaria governamental, a emissão de “autorizações prévias para o lançamento de foguetes ou fogo de artifício”.
Com esta medida a autarquia pretende “limitar uma das causas de incêndio e assim contribuir para os restantes esforços que temos feito”, afirmou David Catarino, presidente da autarquia.
Fonte: Noticias de Fatima

sexta-feira, 13 de julho de 2007

Visite o Site oficial da Direcção Geral dos Recursos Florestais (Clique aqui)


A Polícia Judiciária (PJ) de Coimbra deteve dois homens e uma mulher, com idades compreendidas entre os 22 e os 58 anos, suspeitos da autoria de 12 crimes de incêndios florestais, na região centro do país.

Um dos detidos, residente na zona de Mortágua, está indiciado pela prática de dois crimes de incêndio. O segundo indivíduo é suspeito de ter ateado nove fogos florestais, oito dos quais já este ano.Por sua vez, a mulher é suspeita de um crime de incêndio.Após o primeiro interrogatório judicial, dois suspeitos ficaram obrigados a apresentações periódicas às autoridades, enquanto o terceiro ficou sujeito à medida de coacção de prisão preventiva.

Fonte: Correio da Manhã

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Em caso de incêndios ligue o numero de alerta de incêndos ,numero: 112

O Centro de Meios Aéreos de Cernache dispõe de melhores condições para quem lá trabalha. Tudo para que haja maior eficácia no primeiro combate aos fogos florestais.O tom esverdeado da água colocada nos tanques do Aeródromo de Cernache indica que, até ao momento, ainda não foi necessário utilizá-la para encher o depósito do Dromader. Mas, como os responsáveis acreditam que em qualquer altura ela pode vir a ser necessária, está tudo a postos para que este avião sediado no aeródromo conimbricense levante voo e demore, no máximo, 20 minutos a chegar ao local do fogo. "Quando falamos no tempo máximo, estamos a dizer que os 20 minutos acontecem no limite do raio de 30 quilómetros do local onde levantou voo", esclareceu António Martins, comandante operacional distrital de operações de socorro. É esse o limite máximo de acção dos aviões Dromader, já estacionados em Cernache, Lousã e Côja, para o primeiro combate aos fogos no distrito. Só em casos extremos é que "decidimos se alargamos, ou não, o raio de acção". Para tal, muito contribui o facto de existirem meios aéreos estacionados em Pombal, Figueiró dos Vinhos ou Águeda. A ordem para que o avião levante voo de Cernache é dada pelo comando distrital para o novo edifício existente no aeródromo. Uma habitação que resulta da junção de dois contentores e que vem pôr fim às precárias instalações usadas nos últimos anos. "Os meios eram sofríveis", reconheceu António Martins, que anunciou ainda o facto de naquele local, e para além do novo edifício, o centro ter passado a dispor de dois tanques de abastecimento de combustível. Tanques esses que podem servir para reabastecer o avião Dromader ou o helicóptero Kamov, que chegará nos próximos dias à Lousã.Tudo em nome de maior operacionalidade naquela que é considerada a fase mais crítica do combate aos fogos florestais. As novas estruturas foram ontem visitadas pelo governador civil de Coimbra. Henrique Fernandes foi ainda acompanhado durante a visita pelo director da circunscrição florestal do centro, António Gravato, e pelo vereador com o pelouro da protecção civil da Câmara Municipal de Coimbra, Álvaro Seco. Uma melhor articulação entre todas as entidades e uma mais eficaz passagem da informação, que não se registou no ano passado, foram alguns dos aspectos salientados pelos responsáveis presentes. "Estamos cá mais bem apetrechados, mais bem informados e mais articulados. Vamos ver se conseguimos ser um pouco mais felizes", referiu Henrique Fernandes.
Fonte: As Beiras On-Line

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Plante uma árvore para um futuro melhor

A prevenção dos incêndios florestais na zona de Évora vai ser feita por jovens voluntários, num esquema de vigilância móvel, a partir de domingo e até ao final de Agosto, anunciou hoje o município local.
Trata-se de um projecto conjunto da Câmara Municipal de Évora e da delegação distrital do Instituto Português da Juventude (IPJ), integrado no Programa de Voluntariado «Jovens para a Floresta».
No terreno, segundo a autarquia, o projecto vai funcionar segundo um esquema de vigilância móvel, com os jovens identificados e com equipamento apropriado.
Ao longo de percursos pedestres e cicláveis, nomeadamente nas ecopistas da Serra do Monfurado e do Alto de S. Bento, «os jovens voluntários vão ser uma presença dissuasória de comportamentos perigosos para a segurança destas áreas florestais», garante o município.
O projecto «Jovens Frente ao Fogo - Porque Prevenir é melhor que Remediar...» pretende também formar jovens como agentes de prevenção de incêndios, tornando-os aptos a identificarem comportamentos de risco e, em simultâneo, a sensibilizarem os seus pares e a população em geral sobre o flagelo dos fogos florestais.
A iniciativa conta com a colaboração de outras entidades públicas e privadas, como a Direcção-Geral de Recursos Florestais, o Instituto de Conservação da Natureza e o Instituto do Ambiente.

Fonte:Diário Digital / Lusa

terça-feira, 10 de julho de 2007

Numero de alerta de incêndios , ligue 112. Projecto Floresta Unida


A Junta de Freguesia de Valongo do Vouga tem disponível um LINHA VERDE para apoiar a prevenção e o combate a incêndios florestais.
Tem o número 800 207 374.
Está directamente ligada à sede da Junta de Freguesia e à GNR. "Será mais fácil alertar para qualquer incêndio e a intervenção da associação local ou dos Bombeiros Voluntários será mais rápida", disse o presidente Carlos Alberto Pereira.
Fonte: Soberania do Povo
Uma pessoa morreu e 27 casas foram destruídas em Black Hills, no Estado de Dakota do Sul, de acordo com autoridades locais.
Moradores de pelo menos 50 propriedades já fugiram das chamas, que queimaram uma área de 23 quilômetros quadrados desde que o incêndio começou, no sábado, provocado por um raio.
Outros incêndios foram registrados no oeste do país, da Califórnia ao Estado de Washington. Bombeiros e voluntários tentam combater as chamas.
Temperaturas de quase 40 graus, depois de um inverno mais seco do que o normal, criaram as condições ideais para os incêndios. Alguns foram iniciados por relâmpagos.
Em Utah, o incêndio entrou para a história como o pior já registrado. As chamas devoraram quase 120 mil hectares de mata.
Alguns moradores da região de Cove Fort perderam tudo. De lojas e casas, sobraram cinzas.
A fumaça prejudicou a visibilidade em várias estradas, provocando acidentes que mataram duas pessoas em uma rodovia perto de Richfield.
As autoridades foram obrigadas a interditar trechos de estradas interestaduais por causa do avanço das chamas.
Em Colorado, Califórnia, Arizona, Idaho, Montana, Nevada, Novo México, Washington e Oregon, muitas pessoas tiveram que deixar suas casas.
Fonte: BBC Brasil
“Vila de Rei Digital” é o nome do sistema informático que o município vai adquirir para melhor se proteger dos incêndios florestais. Ricardo Aires, responsável pela protecção civil da autarquia, disse que “o objectivo é dotar os 193 Km2 de área do concelho de sensores, espalhados de 100 em 100 metros, que permitem uma rápida detecção do incêndio e consequente ataque imediato”.A tecnologia é de ponta e inspirada no modelo de um país “habituado a estar em guerra e a controlar os mais pequenos movimentos”, adiantou Ricardo Aires.“Com este sistema teremos acesso a tudo o que mexa e conseguimos também registar a velocidade do vento, a temperatura e a humidade, explicou. A ideia é colocar todos os sensores digitais ligados a um “servidor” que será controlado a partir de um posto de comando.“Este não é um sistema de ataque aos fogos mas sim o melhor sistema que conheço para a sua prevenção”, explicou o autarca.Registar patenteConcebido para apoiar o serviço da protecção civil, o sistema “permite alargar o seu raio de acção” e acolherá também uma incubadora de empresas, uma central telefónica concelhia - “com telefone e internet grátis para todos” - um sistema SOS Idoso e sistema wireless em todo o território, adiantou Ricardo Aires. Segundo disse, o objectivo futuro passará por registar a patente e “vender este sistema digital a outros municípios.” A câmara de Vila de Rei apresentou uma candidatura ao Icentro, programa de acesso aos fundos comunitários, para conseguir comprar este sistema orçado em 3,5 milhões de euros.
Fonte: O Priemiro de Janeiro

segunda-feira, 9 de julho de 2007

Visite a Direcção Geral dos Recursos Florestais e veja o programa de protecção árvores centenarias

Vila de Rei, Castelo Branco, 08 Jul /Lusa - «la de Rei Digital» é o nome do sistema informático que o município vai adquirir para melhor se proteger dos incêndios florestais.
Ricardo Aires, responsável pela protecção civil da autarquia, disse esta manhã à Agência Lusa que «o objectivo é dotar os 193 Km2 de área do concelho de sensores, espalhados de 100 em 100 metros, que permitem uma rápida detecção do incêndio e consequente ataque imediato».
A tecnologia é de ponta e inspirada no modelo de um país «habituado a estar em guerra e a controlar os mais pequenos movimentos», adiantou Ricardo Aires.
«Com este sistema teremos acesso a tudo o que mexa e conseguimos também registar a velocidade do vento, a temperatura e a humidade, explicou.
A ideia é colocar todos os sensores digitais ligados a um »servidor« que será controlado a partir de um posto de comando.
»Este não é um sistema de ataque aos fogos mas sim o melhor sistema que conheço para a sua prevenção«, explicou o autarca.
Concebido para apoiar o serviço da protecção civil, o sistema »permite alargar o seu raio de acção« e acolherá também uma incubadora de empresas, uma central telefónica concelhia - »com telefone e internet grátis para todos« - um sistema SOS Idoso e sistema wireless em todo o território, adiantou à Lusa Ricardo Aires.
Segundo disse, o objectivo futuro passará por registar a patente e »vender este sistema digital a outros municípios.«
A câmara de Vila de Rei apresentou uma candidatura ao Icentro, programa de acesso aos fundos comunitários, para conseguir comprar este sistema orçado em 3,5 milhões de euros.

Fonte: Diário Digital / Lusa

domingo, 8 de julho de 2007

Em caso de incêndio ligue o numero de alerta de incêndios 112


No Heliporto de Ourique são hoje inauguradas as instalações do Comando de Meios Aéreos, onde será também feita a distribuição de equipamentos individuais.
As instalações do Comando de Meios Aéreos, do heliporto de Ourique, são hoje inaugurados, no decurso de uma cerimónia onde estarão presente além do presidente da Câmara Municipal, o Governador Civil do Distrito e o Comandante Operacional Distrital da Protecção Civil.
O edil ouriquense, Pedro do Carmo, defende que a construção das instalações são “um factor de crescimento no combate aos incêndios e fundamentado numa perspectiva de garantir a implementação do helicóptero do INEM em Ourique”.
Depois da visita às instalações, serão distribuídos equipamentos individuais aos corpos de bombeiros do distrito e assinalado o início da acção de formação para equipas helitransportadas de voluntários.

Fonte: Voz da Planicie
O primeiro semestre deste ano foi o que registou a menor área ardida (1.166 hectares) e menor número de fogos (19.921) em comparação com igual período dos anos anteriores desde 2000, anunciou hoje o Governo.
Ao fazer um balanço da "Fase Bravo", que começou a 15 de Maio e terminou no sábado (30 de Junho), o secretário de Estado da Protecção Civil, Ascenso Simões, mostrou-se «satisfeito com os baixos valores registados de incêndios florestais mas muito preocupado com o aumento do risco de incêndio devido à subida das temperaturas».
Ascenso Simões, que falava na sede da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), em Carnaxide, disse que nos 45 dias da "Fase Bravo", «registaram-se 968 ocorrências de fogo nas quais arderam 228 hectares».
Também presente, o presidente do Autoridade Nacional de Protecção Civil, general Arnaldo Cruz, revelou que «todos os meios aéreos [49 aviões e helicópteros] estão operacionais, distribuídos e prontos" e que os aviões pesados anfíbios "Beriev BE 200 estarão prontos a entrar em acção durante a primeira quinzena de Julho».
No mesmo "briefing", o Comandante Nacional de Operações de Socorro, Gil Martins contabilizou «19 saídas do Grupo de Intervenção Protecção e Socorro (GIPS) da Guarda Nacional Republicana (GNR), com uma taxa de sucesso de 99 por cento», ou seja, que «extinguiram 18 fogos nascentes».

Fonte: Destak
A Direcção-Geral dos Recursos Florestais considerou hoje fundamental a instalação de uma estação meteorológica automática na Serra de Monchique, uma das zonas mais problemáticas do Algarve, para prever com maior rigor o risco de incêndio.
Um técnico daquele organismo disse que a instalação de uma estrutura daquele género, a que existia foi danificada num temporal, seria muito útil na prevenção dos incêndios, uma vez que «há registos diários das condições meteorológicas» e «é possível um maior rigor na previsão do risco».
Durante o dia de hoje, decorre em Barranco do Velho, em Loulé, um seminário onde é apresentado o projecto comunitário «Medifire», que agregou vários países do Mediterrâneo com o objectivo de gizar estratégias para a prevenção de grandes fogos florestais.
Miguel Galante, que coordenou parte do projecto, concluiu que no Algarve o aumento da vulnerabilidade da floresta decorre sobretudo da alteração dos solos, caso de Monchique, em que os sobreiros foram substituídos pelos eucaliptos, mais inflamáveis.
De acordo com o estudo que desenvolveu, os concelhos de Silves, Aljezur e Monchique são os que, no Algarve, têm a maior incidência de incêndios, tendo em Monchique ardido o equivalente a 112 por cento do território (devido à recorrência de áreas ardidas), nos anos compreendidos entre 1984 e 2004.
Concluiu-se ainda que existe uma assimetria regional entre o litoral algarvios, onde ocorrem mais incêndios mas onde a área ardida é menor, e o interior, onde a área ardida é superior.
Além da avaliação do risco de incêndio, o projecto englobou a planificação do território - com a identificação das zonas onde a limpeza florestal é prioritária, entre outros -, e a concepção de modelos de monitorização da floresta por satélite.
O «Medifire» teve início em Novembro de 2005 e decorre até Setembro deste ano, tendo abrangido as regiões do Algarve (Portugal), Catalunha (Espanha), Toscana, Lazio e Liguria (Itália) e Provence, Cote d'Azur, Languedoc e Roussillon (França).
A equipa portuguesa que participa no projecto é composta por elementos da Direcção-Geral de Recursos Florestais, instituto Superior de Agronomia, Universidade do Algarve, Associação de Produtores Florestais da Serra do Caldeirão, das Cumeadas e do Barlavento algarvio.

Fonte:Diário Digital / Lusa

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Plante para que outros respirem


O inquérito ao incêndio que, no dia 9 de Julho de 2006, provocou a morte a cinco sapadores chilenos e um bombeiro português, em Famalicão da Serra, vai ser reaberto pelo Ministério Público. Os autos tinham sido arquivados no início do ano, pelo procurador do Tribunal da Guarda, após ter apurado que o fogo terá tido origem “meramente acidental”, durante a realização de trabalhos de limpeza de um terreno.
No entanto, e de acordo com o ‘Jornal de Notícias’, que avançou aquela notícia, “a Procuradoria- Geral Distrital de Coimbra, perante novos elementos indiciários, equacionou a possibilidade da sua reabertura e já transmitiu orientações nesse sentido aos magistrados da primeira instância”. O jornal acrescenta que “no âmbito deste inquérito tinha sido constituído arguido um jovem de 18 anos que, usando uma motorroçadora, limpava os terrenos onde o fogo começou, tendo o proprietário da quinta sido ouvido como testemunha. Apesar dos 33 graus centígrados registados nesse dia e de haver legislação específica que condiciona o uso de maquinaria no período crítico (artigo 30.º do decreto-lei 124/2006), o procurador entendeu não ser previsível que faíscas de motorroçadora pudessem provocar um incêndio”. Ainda segundo o JN, “a Procuradoria Distrital considerou ser necessário fazer mais diligências, nomeadamente recolher elementos de prova, justificando- se a reabertura do processo”.
Falta de formação e de equipamento
O JN avançou com a notícia no passado sábado, no mesmo dia em que a Associação Bombeirosdistritoguarda.com, juntamente com o Projecto Sérgio Rocha, promoveu uma deslocação ao local da tragédia para analisar e debater as circunstâncias em que a mesma se deu. Presidida por Sérgio Cipriano - elemento dos Bombeiros Voluntários de Gouveia -, a Associação Bombeirosdistritoguarda.com surgiu a 1 de Outubro de 2004, dia em que foi lançado o portal www.bombeirosdistritoguarda.com, e reúne um grupo oriundos de jovens de várias localidades do Distrito da Guarda que têm em comum “o gosto de ser Bombeiro”. Quanto ao Projecto Sérgio Rocha, criado em memória do jovem bombeiro que pertencia à sub-Secção de Famalicão da Serra dos Bombeiros de Gonçalo, é dirigido por Daniel Rocha, irmão do malogrado ‘soldado da paz’. Sem personalidade jurídica e congregando cerca de uma dezena de jovens de Famalicão da Serra, o projecto propõe-se desenvolver actividades de vária ordem, nomeadamente no domínio da música, arte que era particularmente querida a Sérgio Rocha, e da prevenção de fogos florestais. Como seria perceptível ao longo da visita efectuada ao local, os elementos da Associação de Bombeiros e do Projecto Sérgio Rocha partilham muitas dúvidas em relação à tragédia que agora é recordada num spot televisivo que alerta para a necessidade de prevenir a ocorrência de mais fogos florestais. Antes ainda da deslocação para o terreno, Daniel Rocha falou aos jornalistas sobre essas dúvidas, questionando algumas das conclusões que foram apresentadas e criticando a evidente falta de equipamento dos Bombeiros de Famalicão da Serra, que dispõe de instalações exíguas e apenas um carro de combate a fogo, isto apesar de contarem com meia centena de elementos e de terem na sua área de intervenção uma vasta zona de mato e floresta. “Mesmo com o equipamento completo, provavelmente não teria sido possível salvar as seis vidas”, admitiu Daniel Rocha , adiantando uma ideia que seria repetida ao longo da tarde, embora com algumas ressalvas, nomeadamente em relação ao Bombeiro português. Depois, já no meio da Serra, e na presença de dois irmãos, outros familiares, amigos e colegas do falecido Bombeiro, Sérgio Cipriano recordou, com muitos pormenores, as incidências da trágica tarde de 9 de Julho de 2006, em que perderam a vida Sérgio José Neto Bico Rocha (26 anos), Henry Ricardo Bravo Polanco (30 anos), Sergio Andrés Cid Navarro (22 anos), Juan Carlos Escobar Bravo (27 anos), Bernabé Eduardo Barto Ancán (23 anos) e Fabián Alexis Tramolao Millán (27 anos). “Se o Sérgio tivesse o equipamento, teria algumas hipóteses de escapar”, defendeu, salvaguardando que no caso dos sapadores chilenos a situação foi algo diferente, e lamentando ainda o facto de o jovem “não ter esse equipamento, porque não lhe tinha sido distribuído. Só veio depois”, salientou, acrescentando ainda que a morte de Sérgio Rocha - que “estava de tshirt e não usava capacete” - terá sido provocada por asfixia, isto depois de o ‘soldado da paz’ ter caído. A poucos metros do local onde foi encontrado o corpo, estavam os cadáveres dos cinco chilenos, “completamente carbonizados”, recordou. Pelo que ali foi dito, os sapadores vindos do Chile até possuíam a quase totalidade do equipamento - excepção feita ao ‘tendas-abrigo’ -, o que não evitou a sua morte. “Noutros teatros de operações vão voltar a acontecer dificuldades em estabelecer uma hierarquia de comando”, alertou depois Sérgio Cipriano, lembrando que o sistema de comando operacional não estava a funcionar, cabendo ao Comandante dos Bombeiros Voluntários de Gonçalo a coordenação de todas as operações o que foi considerado “humanamente impossível”. Aliás, o relatório da comissão de inquérito ao acidente, então nomeada pelo Secretário de Estado da Administração Interna, referira a “dificuldade na identificação da hierarquia de comando no início das operações”. Num outro âmbito, Sérgio Cipriano salientou também “a falta de formação dos Bombeiros”, revelando que, “só neste distrito, cerca de 1.300 Bombeiros não têm formação no combate a fogos florestais”. O mesmo responsável lamentou ainda a falta de equipamento, isto apesar de na recente visita à Guarda, do então Ministro da Administração Interna, António Costa, os Bombeiros se terem apresentado devidamente equipados… nalguns casos com material emprestado! Ainda antes de ser guardado um minuto de silêncio em memória dos seis homens falecidos no local, Daniel Rocha salientou a importância de não deixar cair a tragédia no esquecimento - “isto não pode ficar esquecido”, disse - e de ver esclarecidos os aspectos que continuam a suscitar muitas dúvidas. “Se já têm o equipamento individual, usemno. Nem que seja em homenagem a quem dele precisou e não o teve”, acrescentou Daniel Rocha, em jeito de alerta àqueles que, como ele, continuam a ser Bombeiros.
O ‘efeito-chaminé’
Recorde-se que a já referida comissão de inquérito ao acidente, concluiu que a causa do acidente (não da ignição) foi um comportamento extremo do fogo”, que se manifesta de “forma especial em desfiladeiros e em encostas com elevado declive”. Xavier Viegas, investigador especializado em autoprotecção contra incêndios e um dos elementos da comissão de inquérito que estudou o acidente, também esteve em Famalicão da Serra onde reforçou aquela ideia. O chamado ‘efeito- chaminé, também conhecido por blow-up, “ocorre sempre em encostas. Quanto mais inclinadas forem, mais rapidamente se desenvolve o fogo”, explicou aquele professor catedrático na Universidade de Coimbra. Sérgio Cipriano concorda e considera essencial aprofundar o estudo do ‘efeito-chaminé’, recordando que, “em apenas dois anos, foram vítimas mortais deste fenómeno 10 bombeiros”. “Nos Estados Unidos, estas visitas guiadas são dadas de forma sistemática e são usadas para explicar aos combatentes o que se passou, e confrontálos e questioná-los sobre as suas opções em situações como aquela”, salientou depois Xavier Viegas, que também alertou para a importância das ‘tendasabrigos’ (fire-shelter) de fogos. Aliás, a comissão de inquérito ao acidente também concluíra que o uso das chamadas ‘tendas- abrigo’ poderia ter sido decisiva “É possível que as probabilidades de sobrevivência dos combatentes aumentassem com a disponibilidade e adequada utilização deste equipamento”, defendeu aquela comissão. Contudo, só no passado mês de Maio é que os Bombeiros de Famalicão da Serra receberam cinco daqueles dispositivos. Mas, Sérgio Cipriano, questiona: “O que adianta ter um abrigo de fogo à cintura se nem sequer se sabe usá-lo?”. Corroborando desta preocupação, Xavier Viegas, defendeu a realização de acções de formação que sirvam para explicar como se usa o equipamento de protecção. “A Escola Nacional de Bombeiros devia descentralizar a formação ao nível dos distritos. Devia haver uma formação base, não tão aprofundada como para as chefias, para as pessoas saberem como actuar”, defendeu ainda Sérgio Cipriano, acrescentando que “isso deve ser feito urgentemente”.
“A vida não quis…”
No próximo dia 9 de Julho, passa um ano sobre a data da tragédia de Famalicão da Serra. Os cadáveres dos cinco sapadores chilenos - que vieram encontrar a morte longe do seu país - foram então trasladados para o Chile onde se encontram sepultados. Quanto aos restos mortais de Sérgio Rocha, repousam no pequeno Cemitério de Famalicão da Serra, a curta distância do local onde o jovem Bombeiro morreu. No meio da Serra, no local onde a tragédia se deu, alguns troncos de árvore que ainda resistem estão completamente negros. Como o fogo os deixou. Entre as cinco fitas que assinalam os locais onde estavam os cadáveres dos sapadores chilenos e a coroa de flores colocada, alguns metros mais abaixo, no local onde foi encontrado o corpo de Sérgio Rocha, erguese agora um pequeno monumento de homenagem aos mártires de “uma tragédia silenciosa que roubou vidas e património”, como então referiu o Bispo da Guarda, D. Manuel Felício. Uma cruz e os nomes das seis vítimas, dominam o monumento onde também é citado um excerto da obra de Miguel Torga que reza assim: ‘O dia amanheceu feliz, Queria subir aos montes Queria beber nas fontes Queria perder-se nos largos horizontes… Mas a vida não quis’
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Bombeiros V. de Gouveia festejam 103.º Aniversário
Fundada a 4 de Julho de 1904, a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Gouveia vai festejar no próximo dia 8 de Julho, a passagem do seu 103.º Aniversário. Nesse dia, o programa dos festejos abre com o Içar das Bandeiras, seguido da habitual Romagem aos Cemitérios da cidade. A recepção às entidades convidadas, no quartel, terá lugar pelas 10.00 horas, junto ao Quartel da corporação, onde decorrerão depois a formatura geral e a entrega de condecorações e distinções honoríficas. Às 11.30 horas, será celebrada Missa, na Igreja de S. Pedro, a que se seguirá um desfile pelas principais artérias da cidade. Como habitualmente, os festejos culminam com a realização de um almoço-convívio.
Fonte: Jornal Regional
Quando combatem incêndios florestais, os bombeiros portugueses usam protecção térmica mas não respiratória. Seja por falta de equipamento adequado ou porque "estão mais preocupados com os outros do que consigo mesmos", continuam a expor-se e a pôr em risco a sua saúde, afirma a pneumologista Cecília Longo.Foi para combater esta situação, "para cuidar de quem cuida de nós", que a médica decidiu criar a Associação Chama Saúde. Investigação, formação e prestação de cuidados de saúde são os objectivos da recém-criada associação.Para já, 300 bombeiros dos corpos de primeira intervenção de Sintra, Setúbal e Castelo Branco submeteram-se a uma avaliação que incluiu um questionário e um completo teste físico. A ideia é repetir os exames no final da época de incêndios.A asfixia e a morte súbita (ligada à doença coronária silenciosa) são as principais causas de morte entre os bombeiros. Mas além dos efeitos a longo prazo, "a exposição ao fogo provoca quebra aguda da função respiratória e a sua recuperação torna-se cada vez mais lenta, dando origem a bronquites e asmas", explica a médica. A situação em Portugal é preocupante porque, além da falta de equipamento, os bombeiros têm más condições de trabalho: "Nos Estados Unidos um bombeiro fica cinco horas num fogo até ser rendido. Em Portugal pode ficar dez horas".Cecília Longo espera que o trabalho da associação contribua para despertar a atenção do poder político para a situação dos bombeiros.
Fonte: Diario de Noticias
Ainda sem assustar, a época de incêndios florestais, que desde domingo está na fase de alerta máximo (charlie), está mesmo aí. Nos últimos dias, com a subida da temperatura, já surgiram incêndios vários, da Serra da Arrábida ao Pinhal de Leiria, além de várias ocorrências no Alentejo. Muitas delas por mão criminosa.Ontem, a ocorrência de dois focos de incêndio quase em simultâneo numa floresta próxima da Vidigueira, que chegou a ameaçar animais domésticos, levantou "fortes suspeitas" sobre a possibilidade de ter existido mão criminosa no fogo que durante 11 horas consumiu uma área superior aos 60 hectares naquele concelho alentejano. A Polícia Judiciária já esteve no local, sendo que o caso está sob investigação.As chamas que eclodiram às 22.30 horas de quarta-feira só foram extintas às 9.30 de ontem, deixando para trás uma noite de muito trabalho para as 17 corporações de bombeiros de Évora e Beja, com 120 elementos e 35 viaturas, devastando eucaliptal, pinhal e montado numa serra pertencente à freguesia de Pedrógão, onde os bombeiros se defrontaram com uma zona marcada por uma "enorme massa combustível" proveniente da flora autóctone.À hora de fecho desta edição, alguns bombeiros e meios de combate continuavam na zona em vigilância, onde deverão mesmo permanecer ao longo desta sexta-feira, receando reacendimentos e fazendo votos para que o vento se mantivesse calmo, já que as temperaturas para rondar os 40 graus no cimo da serra.AlgarveA sul, a Serra de Monchique, uma das zonas do Algarve mais fustigadas pelos incêndios florestais de Verão, tem neste momento "mato muito forte com mais de 1,50 metros de altura, em áreas de difícil acesso, integrando silvas e outra vegetação densa e grandes pedregulhos, nomeadamente entre a Fóia e a Picota". O alerta foi lançado ontem ao DN pelo produtor florestal Helder Águas, presidente das Associações de Agricultores e Apicultores daquele concelho do Barlavento, segundo o qual, o problema prende-se com o facto de a maioria dos proprietários estar "descapitalizada na sequência das vagas de incêndios dos últimos anos, o que a impossibilita de limpar os terrenos".LeiriaNesta região, um incêndio florestal em perímetro urbano, ontem à tarde, ainda ameaçou casas e duas fábricas que existem na área onde deflagrou, na localidade da Azóia. Mas o ataque imediato em terra e com meios aéreos controlou as chamas antes que se aproximassem dos edifícios. O meio aéreo logo no começo "é um auxílio precioso", diz o comandante dos bombeiros Voluntários de Leiria, Almeida Lopes, que esteve no local. A intervenção de um dos dois helicópteros que se encontram estacionados na zona, nesta fase, um em Pombal e outro em Figueiró dos Vinhos, tem sido accionado quase todos os dias desde domingo, quando ocorreu o incêndio de grandes proporções no Pinhal de Leiria. Tal como acontece com os dois aviões ligeiros, os dromader, de prevenção na pista da Giesteira em Fátima. O incêndio de domingo consumiu 35 hectares de pinheiro na mata nacional, e ontem chegou a reacender-se, tendo sido controlado.
Fonte: Diario de Noticias

Depois de terminar a Fase Bravo do Dispositivo de Combate a Incêndios Florestais, iniciou-se no dia 01 de Julho a fase CHARLIE, com um aumento significativo de meios em permanência que no distrito de Viseu.


O distrito de Viseu conta agora com 64 Equipas de Combate a Incêndios, 35 Equipas Logísticas de Apoio ao Combate, um Grupo de Reforço a Incêndios Florestais, nove Comandantes de Permanência às Operações, três Helicópteros e dois Aerotanques Médios. Estas forças terão o apoio de: 51 Militares; dez veículos e duas Motos do Serviço de Protecção da Natureza e Ambiente – GNR; três Equipas GIPS / GNR, sedeadas nos CMA’s de Viseu, Santa Comba Dão e Armamar, com 75 elementos e 14 veículos; quatro Equipas das Forças Armadas, com 24 Homens e dois veículos e uma Companhia, com 110 Homens e seis veículos; 20 Equipas de Sapadores de Associações Florestais do Distrito, com 100 Homens e 20 veículos; 14 Equipas de Sapadores Florestais da medida AGRIS, com 70 Homens e 14 veículos; uma Equipa da DGRF – Núcleo Dão Lafões / com 5 Homens e um veículo; e duas Equipas da AFOCELCA / com dez Homens e dois Veículos. Estes meios, serão ainda reforçados pontualmente com todos os meios não afectos ao dispositivo e ainda disponíveis nos Corpos de Bombeiros, bem como, com elementos provenientes de outras forças.
Fonte: Noticias de Viseu