Durante os primeiros quatro dias de Novembro registaram-se 16 vezes mais princípios de incêndios rurais do que durante todo o mês homólogo de 2006, de acordo com dados oficiais.
Números reunidos pela Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) indicam que entre quinta-feira e hoje foram detectados em todo o Continente 1.123 incêndios e fogachos, cabendo o recorde a domingo, dia em que foram contabilizadas 302 ocorrências.
Em todo o mês de Novembro do ano passado, dados da Direcção-Geral de Recursos Florestais revelam terem ocorrido apenas três incêndios florestais e 65 fogachos, que destruíram um hectare de floresta e cinco de mato.
Durante a tarde de hoje, a ANPC referia a existência de dois fogos de maiores proporções, um dos quais no Parque Nacional da Peneda-Gerês, continuava por circunscrever, cerca de 20 horas depois de ter começado.
Este incêndio está a consumir floresta no concelho de Terras de Bouro, distrito de Braga e era combatido, a meio da tarde de hoje, por 48 bombeiros, auxiliados por 12 bombeiros e um helicóptero.
O outro localiza-se no concelho de Arcos de Valdevez, começou pouco depois das 13:00 e está a mobilizar 14 bombeiros e três viaturas.
Os responsáveis da ANPC, entidade contactada pela agência Lusa, consideram prematuro tirar conclusões sobre este elevado aumento das «ignições».
Um porta-voz da instituição refere, no entanto, o facto da maioria dos fogos ter início em zonas de pastorícia do Norte do país, onde é comum serem usadas as queimadas de pasto como forma de renovar as pastagens para os anos seguintes.
Acontece que este ano as condições atmosféricas são anormalmente secas e quentes para a época do ano, o que pode levar a que um fogo fácil de controlar nas condições habituais de chuva e temperatura «escape» ao controlo dos pastores e agricultores que o ateiam.
«Não vai chover antes de dia 13 e o Instituto de meteorologia prevê um Inverno seco», acrescenta a fonte da Autoridade que coordena o combate aos incêndios.
A Polícia Judiciária, que investiga as causas dos incêndios, não vê, contudo, que este «disparo» no número de ocorrências seja explicado pela actividade de incendiários e tenha marca criminosa.
É «antes uma consequência da utilização tradicional do fogo com condições atmosféricas anormalmente adversas», disse à Lusa o inspector da PJ Pedro do Carmo, que dirige a Directoria de Coimbra daquela polícia, que coordena a investigação sobre incêndios florestais.
Números reunidos pela Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) indicam que entre quinta-feira e hoje foram detectados em todo o Continente 1.123 incêndios e fogachos, cabendo o recorde a domingo, dia em que foram contabilizadas 302 ocorrências.
Em todo o mês de Novembro do ano passado, dados da Direcção-Geral de Recursos Florestais revelam terem ocorrido apenas três incêndios florestais e 65 fogachos, que destruíram um hectare de floresta e cinco de mato.
Durante a tarde de hoje, a ANPC referia a existência de dois fogos de maiores proporções, um dos quais no Parque Nacional da Peneda-Gerês, continuava por circunscrever, cerca de 20 horas depois de ter começado.
Este incêndio está a consumir floresta no concelho de Terras de Bouro, distrito de Braga e era combatido, a meio da tarde de hoje, por 48 bombeiros, auxiliados por 12 bombeiros e um helicóptero.
O outro localiza-se no concelho de Arcos de Valdevez, começou pouco depois das 13:00 e está a mobilizar 14 bombeiros e três viaturas.
Os responsáveis da ANPC, entidade contactada pela agência Lusa, consideram prematuro tirar conclusões sobre este elevado aumento das «ignições».
Um porta-voz da instituição refere, no entanto, o facto da maioria dos fogos ter início em zonas de pastorícia do Norte do país, onde é comum serem usadas as queimadas de pasto como forma de renovar as pastagens para os anos seguintes.
Acontece que este ano as condições atmosféricas são anormalmente secas e quentes para a época do ano, o que pode levar a que um fogo fácil de controlar nas condições habituais de chuva e temperatura «escape» ao controlo dos pastores e agricultores que o ateiam.
«Não vai chover antes de dia 13 e o Instituto de meteorologia prevê um Inverno seco», acrescenta a fonte da Autoridade que coordena o combate aos incêndios.
A Polícia Judiciária, que investiga as causas dos incêndios, não vê, contudo, que este «disparo» no número de ocorrências seja explicado pela actividade de incendiários e tenha marca criminosa.
É «antes uma consequência da utilização tradicional do fogo com condições atmosféricas anormalmente adversas», disse à Lusa o inspector da PJ Pedro do Carmo, que dirige a Directoria de Coimbra daquela polícia, que coordena a investigação sobre incêndios florestais.
Fonte: Diário Digital / Lusa
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