sábado, 29 de setembro de 2007

Corrida ao Arctico. Pensava que não era possivel? Leia e veja o que está a acontecer.



Russos lançam corrida a riquezas do Árctico
Cientistas russos dizem ter encontrado provas geológicas de que as montanhas submarinas no fundo do Oceano Árctico fazem parte da plataforma continental do seu país. Esta afirmação reforça as reclamações de Moscovo sobre um largo território (ver gráfico). Calcula-se que um quarto das reservas de petróleo do planeta estejam sob esta zona do fundo oceânico, que inclui o Pólo Norte.As provas foram recolhidas pela expedição Árctico 2007, que no início de Agosto incluiu o mergulho de dois submarinos no Pólo Norte. Na ocasião, foi colocada uma bandeira russa a 4200 metros de profundidade, com o objectivo de reivindicar uma superfície do tamanho de Angola (1,2 milhões de quilómetros quadrados), calculada a partir da Dorsal de Lomonosov, uma cadeia de montanhas submarinas, com extensão superior a 1800 quilómetros.Além de matérias-primas de energia, o fundo submarino reclamado pelos russos tem vastas riquezas em ouro, diamantes e diversos minerais estratégicos. A exploração destes recursos poderá ser mais fácil dentro de décadas, caso se confirme o ritmo acelerado de derretimento do gelo polar, consequência do aquecimento global.Para surpresa da comunidade científica, surgiram provas de que a mítica Passagem do Noroeste está livre de gelo. Imagens da NASA e da sua congénere europeia, ESA, mostram uma rota navegável na ponta norte do continente americano. Esta é uma entre várias provas de que o gelo Árctico está a derreter a uma velocidade superior à que era, até agora, admitida: neste momento, a superfície de gelo é inferior em 4 milhões de quilómetros quadrados à média de área mínima (desde que há registos). A perda é colossal, de efeitos imprevisíveis mas, para alguns, representa uma oportunidade económica, sobretudo se partes do Árctico se tornarem navegáveis.A iniciativa russa, a existência das riquezas e o fenómeno do degelo estão a levar os países do Árctico a procurarem afirmar os respectivos direitos. A Dinamarca, que tem soberania sobre a Gronelândia, lançou uma expedição científica que visa provar que a Dorsal de Lomonosov e a sua congénere de Mendeleyev são, na realidade, extensões da Gronelândia. Segundo se soube anteontem, por causa do gelo, os dinamarqueses conseguiram apenas metade dos dados que procuravam reunir.O Canadá já decidiu reforçar a sua frota de quebra-gelos e os Estados Unidos, que estão um pouco mais atrasados na corrida, também já anunciaram uma expedição científica na área.Segundo o direito internacional, todos estes países (mais a Noruega) têm uma zona económica exclusiva de 200 milhas náuticas. Moscovo já tentou por uma vez, em 2001, alargar os seus direitos, na comissão da ONU que regula a definição das plataformas continentais, mas esta não apoiou a reclamação territorial, por falta de elementos.As reivindicações no Árctico são abrangidas por uma convenção da ONU sobre a lei dos mares e cada país tem dez anos para apresentar o seu caso, após a ratificação da convenção. Deste grupo, apenas Washington ainda não ratificou o texto.As posições de cada um são, nesta fase, baseadas num ponto menos claro da convenção. Um país pode reclamar as suas 200 milhas náuticas de zona exclusiva e ainda 150 de direitos sobre o fundo submarino. Mas as distâncias dependem da definição da plataforma.
Fonte: Diario de Noticias

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Construa um Futuro sustentavel para o seus filhos

Com o funcionamento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o Brasil tem conseguido avanços significativos no monitoramento dos fenômenos do tempo, especialmente na previsão de chuvas e estiagens. Outros centros civis e militares se voltam para a navegação aérea, tanto no âmbito nacional como regional, sobretudo na Amazônia.Pode-se dizer que o Brasil procura nivelar-se às nações desenvolvidas, em termos de ciência e tecnologia dos fenômenos climatológicos, meteorológicos e de navegação aérea, ampliados com o Sistema de Vigilância da Amazônia. Por isso, consegue detectar, em tempo real, os incêndios ocorridos nas reservas florestais, provocados para a limpeza dos campos para plantio ou aqueles resultantes de condições mesológicas.A própria Fundação de Meteorologia do Ceará (Funceme) está integrada a redes internacionais de observação do tempo, realizando um trabalho merecedor de maior reconhecimento da produção científica de seus operadores e de melhor divulgação dos resultados alcançados. Funceme, Nutec e Centec deveriam contar com investimentos prioritários, pela relevância de sua produção.Queimar a vegetação é herança indígena, absorvida pelos agricultores como se fosse o melhor instrumento para preparar terras para novos plantios. Puro engano. A destruição da cobertura verde afeta as condições ambientais, prejudicando os recursos naturais: solo, plantações, temperatura ambiente e o meio.Este ano, os focos de incêndios têm batido recorde na Amazônia, no Centro-Oeste e no Sudeste, principalmente. As demais regiões também estão sentindo o problema. Até no Ceará, onde o verde é rarefeito e o processo de desertificação se acentua em algumas zonas, foram anotados, entre janeiro e setembro, 281 focos de queimadas, um acréscimo que representa 23% em relação aos registros alusivos a 2006.Na Amazônia Legal, estão detectados 25.699 pontos de queimadas, com um aumento de 34% em relação ao ano passado. O fogo tem destruído ainda grande parte de áreas verdes em Minas Gerais, Rio de Janeiro e no Distrito Federal, prevendo-se chegar, até o final do ano, a 114 mil sinistros. Os prejuízos são incalculáveis ao meio ambiente e às atividades produtivas destruídas.O governo soube estruturar, em pouco tempo, a Força Nacional de Segurança, um grupo de policiais militares e bombeiros especializados em intervenções e controle de situações de crise. Sua convocação para atuar em vários Estados tem demonstrado eficácia, o que pode determinar sua transformação em força permanente pela característica de pronta ação.Em relação às queimadas, o governo federal necessita instituir força assemelhada, dispondo de condições operacionais para agir a qualquer momento no gigantesco espaço territorial brasileiro, utilizando recursos tecnológicos sofisticados para debelar incêndios e mudar, pela educação, a mentalidade ultrapassada de quem usa fogo para limpar roçados. Do contrário, os prejuízos irão continuar.
Fonte: Diario do Nordeste

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Será que o planeta ficará só 4 graus mais quente não será antes de 2100?

A temperatura média do planeta subirá de 1,8 a 4 graus até 2100, provocando um aumento do nível dos oceanos de 18 a 59 cm, inundações e ondas de calor mais freqüentes, além de ciclones mais violentos durante mais de um milênio. Estas são as principais conclusões anunciadas nesta sexta-feira em Paris pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), que publicou um relatório preocupante sobre o futuro que aguarda o planeta caso não sejam adotadas as medidas adequadas. De acordo com os especialistas do IPCC, o aquecimento do planeta se deve, com 90% de probabilidade, às emissões de dióxido de carbono provocadas pela mão do homem. O IPCC afirmou ainda que as emissões passadas e futuras de CO2 continuarão contribuindo para o aquecimento global e a elevação do nível dos mares durante mais de um milênio, levando em consideração sua permanência na atmosfera. Se os países não adotarem os meios para reduzir a poluição da atmosfera, a temperatura média pode aumentar até 6,4%. Este desajuste modificará totalmente as condições climáticas: provocará ondas de forte calor, as inundações serão cada vez mais freqüentes, os ciclones tropicais, tufões e furacões provavelmente serão mais intensos, os recursos de água potável diminuirão e a elevação do nível do mar pode provocar o desaparecimento de algumas ilhas e superfícies férteis. Estas transformações obrigarão dezenas de milhares de pessoas a abandonar suas casas e o número de refugiados do clima será superior ao de refugiados de guerra, alertam alguns especialistas. A reunião na capital francesa de 500 especialistas do grupo, criado em 1988 pela ONU e a Organização Meteorológica Mundial com o objetivo de servir de mediador entre os cientistas e os governantes, é a conclusão de mais de dois anos de trabalho. De acordo com a organização ecológica Greenpeace, o informe do painel intergovernamental aciona o "sinal de alerta" necessário para impulsionar os governos à ação. "Se o último relatório do IPCC em 2001 nos fez despertar, este é um sinal de alerta. A boa notícia é que nossa compreensão do sistema climático e do impacto humano melhorou, a ruim é que nosso futuro parece perigoso", afirma a organização em um comunicado. Diante das previsões desalentadoras, os cientistas esperam que a comunidade internacional apresente uma resposta vigorosa e unida que implique na continuidade do Protocolo de Kyoto, destinado a reduzir as emissões de dióxido de carbono, cuja primeira fase expira em 2012. No entanto, este protocolo ainda não foi ratificado pelos Estados Unidos, maior poluidor mundial.
Fonte: A Noticia Digital

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Será que respirar ar puro é um bem aquirido para toda a vida?!

Ao descobrir uma pequena ilha no meio do Pacífico Sul, no domingo de Páscoa de 1722, o navegador holandês Jacob Roggeveen ficou impressionado. Não pela beleza, pois já havia visto ilhas bem mais paradisíacas. O que causou espanto foram gigantescas estátuas de pedra, espalhadas pela ilha. Nos 150 anos que se seguiram, pelo menos mais 53 expedições européias alcançaram o pedaço de terra. Os diários de bordo dos exploradores relatam que, a cada nova visita, menos daquelas figuras enormes eram avistadas ao longe: elas estavam todas sendo derrubadas. Até que, em 1825, os tripulantes de um navio inglês não encontraram mais nenhuma em pé.
Segundo os exploradores europeus, as estátuas, chamadas de moais, pareciam testemunhas de uma sociedade em colapso. O próprio Roggeveen escrevera em seu diário: "A aparência destruída não poderia dar outra impressão além de pobreza e improdutividade singulares". Em meados do século 18, o povo rapanui, que habitava a Ilha de Páscoa, já estava em decadência.
Bem antes da chegada dos europeus, a ilha experimentara séculos de progresso, com plantações em franca expansão e comida abundante. Em algum momento, entretanto, algo deu muito errado. A população cresceu demais, as florestas sumiram, o solo sofreu erosão, a agricultura não vingou mais e as aldeias rapanuis se consumiram em guerras. Para um grande número de pesquisadores, o colapso foi causado pela ação descuidada do homem sobre a natureza. Não é à toa que a Ilha de Páscoa é atualmente apontada como uma espécie de metáfora do futuro da Terra: o que houve com os rapanuis é mais ou menos o que pode acontecer com a gente.
Umbigo do mundoDistante 3 600 quilômetros do continente mais próximo, a América do Sul, e 2 mil quilômetros da ilha mais próxima, Pitcairn, a Ilha de Páscoa é um dos pontos mais isolados do planeta. Tem 163 quilômetros quadrados - metade da área de Belo Horizonte, a capital mineira.
O nome dado pelos rapanuis a seu território fazia jus à situação geográfica: Te Pito Henua (algo como "o umbigo do mundo"). A ilha também era chamada de Rapa Nui, ou "Rapa Grande", por sua semelhança com uma ilha menor chamada Rapa.
A história da ilha é controversa. Não existe nenhum registro escrito anterior à chegada dos europeus. A data da colonização do local também não é certa. Estudos recentes apontam que, por volta do ano 1000, ela foi alcançada por povos polinésios. Pouco mais de 100 deles teriam encontrado uma ilha rica em fauna e flora, com solo fértil, coberta por um tipo grande de palmeira, que costumava alcançar 25 metros.
A tradição rapanui conta que o primeiro colonizador, Hotu Matu'a, chegou à ilha com sua família. A lenda é que ele teria se transformado no primeiro rei de Rapa Nui - e seus descendentes, assumido o posto nos séculos seguintes.
Os rapanuis eram comandados por um único líder, mas a sociedade se dividia em vários clãs familiares. Eles viviam em casas feitas de madeira, palha e folhas secas. Os vilarejos mais ricos eram os que tinham mais galinheiros - enormes e feitos de pedra -, pois as galinhas eram uma importante moeda de troca.
Fonte: Historia

domingo, 23 de setembro de 2007

Projecto Floresta Unida , junte a familia e vá desfrutar o que a natureza tem de melhor

Há pelo menos sete aeroportos portugueses com tráfico internacional - Lisboa, Porto, Faro, Porto Santo, Ponta Delgada, Terceira e Santa Maria - que nunca foram certificados. A denúncia surge na edição desta segunda-feira do jornal Público, que recorda ainda que Portugal tem, neste momento, apenas oito aeroportos internacionais. Segundo o jornal, esta situação decorre do facto de Portugal não possuir normas legais que definam os requisitos operacionais necessários para essa certificação. Internacionalmente, o país comprometeu-se a certificar as infra-estruturas aeroportuárias até Novembro de 2003, mas, passados mais de três anos, continuam a não existir aeroportos certificados. Neste momento, está pronto um decreto-lei que define os requisitos necessários, mas há mais de três meses que o diploma espera ser votado em Conselho de Ministros. Embora reconhecendo que os aeroportos em questão não estão certificados, o Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC), a autoridade aeronáutica nacional, insiste na sua segurança, assegurando que «os aeroportos internacionais portugueses são seguros e obedecem aos requisitos estabelecidos pela ICAO [Organização Internacional da Aviação Civil], garante Sílvia Andrez, porta-voz do INAC. Em declarações, por telefone, ao PÚBLICO, um responsável da ICAO, sediada no Canadá, recordou que foi publicada em 1999 uma emenda às normas internacionais sobre a certificação dos aeródromos (definição que inclui os aeroportos), a qual deveria ser adoptada até Novembro de 2003. «Quem não cumprisse tinha a obrigação de notificar as diferenças, para que os outros estados ficassem a conhecê-las», referiu a mesma fonte. No entanto, apesar de desrespeitar as regras, o Estado português não comunicou qualquer diferença, assumiu também em declarações ao Público o INAC. O jornal refere ainda que não se perceber de que forma a autoridade aeronáutica obriga as entidades que gerem os aeroportos a cumprirem normas internacionais que não têm vigência directa no ordenamento jurídico português, uma vez que, mesmo que um aeroporto não cumpra os requisitos da ICAO, o INAC não tem qualquer instrumento sancionatório para fazer cumprir essas regras.
Fonte: mnmônicomassapina
O movimento social organizado, representado pelo Fórum de Articulação para o Manejo Florestal Comunitário no Estuário do Rio Amazonas – FAE, reunido na cidade de Anajás-(PA), nos dias 14, 15 e 16 de setembro de 2007, identificou os seguintes entraves relacionados à implementação do manejo florestal na região do Estuário do Rio Amazonas:
1. Um dos condicionantes para a aprovação dos planos de manejo é a regularização fundiária das áreas objeto do manejo. A autorização de uso, prevista na Portaria SPU nº 284/05, atualmente utilizada, é um instrumento precário que não contempla as exigências determinadas pela legislação ambiental necessárias à aprovação dos planos de manejo florestais comunitários e de pequena escala;
2. A morosidade com que os projetos de manejo florestais comunitários e de pequena escala são analisados pelos órgãos ambientais competentes não corresponde às expectativas das comunidades, fazendo com que estas continuem a desenvolver suas atividades na ilegalidade, inviabilizando, por conseqüência, o desenvolvimento econômico das mesmas.
Demandas aos órgãos governamentais
Diante do acima exposto, vimos através deste documento, propor o atendimento pelas autoridades competentes das seguintes necessidades:
· Que a GRPU/PA / INCRA promovam a regularização fundiária da região do estuário, por meio da concessão de uso, documento hábil, exigido por lei, para análise e aprovação do projeto de manejo, pelos órgãos ambientais competentes.
· Que o Instituto Chico Mendes promova a implantação das unidades de conservação de uso comunitário já criadas, solicitando ao INCRA a devida regularização fundiária dessas unidades.
· Que os órgãos ambientais competentes promovam uma força-tarefa para analisar os pedidos de aprovação de projetos de manejo florestais comunitários já protocolados junto aos órgãos.
· Que os órgãos ambientais competentes cumpram o prazo determinado por lei, para análise dos novos projetos de manejo protocolados.
Anajás (PA), 16 de setembro de 2007.
Assinam este documento:
1. Fórum de Articulação para o Manejo Florestal Comunitário do Estuário do Rio Amazonas - FAE
2. Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Breves
3. Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Portel
4. Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Curralinho
5. Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Gurupá
6. Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Afuá
7. Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Anajás
8. Associação dos Trabalhadores Agroextrativistas do Rio Acutipereira/ATAA - Portel
9. Associação Municipal da Casa Familiar Rural da Gurupá/CFR
10. Associação dos Trabalhadores Agroextrativistas da Ilha das Cinzas - ATAIC
11. Associação dos Produtores do Jaburu – APROJA
12. Associação dos Pequenos Produtores Rurais do rio Acutipereira - APERAP
13. Associação dos Trabalhadores Agroextrativistas da Ilha de São Salvador – ATAISS
14. Comunidade Irmã de Breves
15. Associação dos Trabalhadores Agroextrativistas do Baixo Anapu – ATABA
16. AGROMAPI
17. Associação dos Trabalhadores Rurais do rio Jupatituba – ASTARJU
18. Associação dos Trabalhadores Agroextrativistas do Alto Pacajá - ATAAP
19. Federação de Órgãos Para Assistência Social e Educacional/FASE
20. Reserva Extrativista do Mapuá
21. Instituto do Homem e do Meio Ambiente - IMAZON
22. Instituto de Educação do Brasil - IEB
23. Instituto de Desenvolvimento Florestal do Estado do Pará – IDEFLOR
24. Instituto de Terras do Pará – ITERPA
Fonte: Correaneto

sábado, 22 de setembro de 2007

Aproveite o fim-de-semana, vá com a familia, os amigos ou outros passear pela floresta e aproveitar o que ela tem de melhor. A Vida.

Apostar na limpeza das matas, criar aceiros e ter pontos de água é a conclusão preliminar do estudo "INCENDI", realizado no Algarve sobre o risco de incêndio.
"Prevenção, prevenção, prevenção é a tecla principal deste estudo. Não vale a pena estar a pensar em máquinas complexas, com melhor tecnologia, camiões, aviões e tanta coisa que custa uma fortuna", disse Macário Correia, presidente da Grande Área Metropolitana do Algarve (AMAL), a entidade responsável pelo projecto na região.
Segundo Macário Correia, a troca de experiências entre os dez parceiros envolvidos no estudo indicam formas diferentes de actuar contra incêndios florestais.
Se há países que apostam nas técnicas de fogos controlados, há outros países com técnicas terrestres de limpeza de mato, em vez de simplesmente se despejar água para cima das chamas, outros ainda que utilizam pontualmente animais, como a cabra, para ajudar a limpar mato.
As regiões parceiras neste projecto são Algarve, a Côte d'Azur (França), Languedoc-Roussillon (França), Andaluzia (Espanha), Toscânia (Itália), Córsega (França), ilhas Baleares (Espanha), Sardenha (Itália), região do Norte Egeu e a região de Tanger-Tétouan (Marrocos).
O "INCENDI" foi criado em Junho de 2005, no âmbito do INTERREG III, e conta com cerca de sete milhões de euros de fundos europeus até Junho de 2008 para definir o melhor plano de actuação contra riscos naturais, principalmente o risco de incêndios florestais.
O Algarve recebeu cerca de um milhão de euros que aproveitou para fazer "um manual de boas práticas para divulgar técnicas de recuperação da casca de sobreiro queimada nos incêndios na Serra do Caldeirão" e para a criação de um modelo de gestão de corte de árvores em colaboração com caçadores.
Vai ainda ser realizada a "semana da floresta", entre 22 e 26 de Outubro, para apresentar trabalhos e fazer visitas de campo para troca de experiências.
Está também prevista a execução de uma campanha de informação para as populações das zonas rurais e elaborar uma cartografia actualizada para ajudar bombeiros e restantes agentes envolvidos na defesa da floresta.
Fonte: Jornal de Noticias

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Proteja o patrimonio florestal, não olhe para ele como um bem adquirido pois não, se não o preservar ele desaparece.

O Plano de Ordenamento do Parque Natural de Montesinho, em discussão pública até 17 de Outubro, está a ser contestado pelos municípios de Bragança e Vinhais e respectivas juntas de freguesia, por ser “demasiado restritivo e proibicionista”. O Plano é ainda contestado por proibir, concretamente, a instalação de parques eólicos. A construção de barragens e açudes para abastecimento de água e uso agrícola ou florestal fica condicionada, mas não é interdita, o que poderá deixar uma porta aberta à construção da barragem das Veiguinhas. Uma das interdições é a “instalação de parques eólicos, campos de golf, oleodutos, teleféricos, funiculares e elevadores panorâmicos, ou outras estruturas similares que descaracterizem significativamente a paisagem”.
Leia mais na
versão PDF
Fonte: mdb

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Não viva para que outros sobrevivam, sai ba viver para que outros também o possam fazer. Proteja o seu planeta.

A Herdade da Contenda, no concelho de Moura, foi apontada como "um bom exemplo" nacional de ordenamento florestal pelo vice-presidente da Comissão Eventual de Defesa da Floresta contra Incêndios, o deputado Horácio Antunes.
A Comissão Eventual de Acompanhamento e Avaliação da Política Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios visitou ontem aquela herdade no interior alentejano, na raia do distrito de Beja com a Andaluzia espanhola.A visita integrou-se na deslocação de dois dias que a "quase totalidade" dos deputados da comissão estão a efectuar ao Vale do Guadiana, a qual termina hoje, com uma reunião em Mértola.
Fonte: Diana FM

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Em caso de incêndio ligue 112, previna antes de arder.

Braga e Vila Real continuam no topo dos distritos com mais incêndios florestais, apesar da capital do Minho ter conseguido, até ao final de Julho deste ano, uma redução de fogos na ordem dos 35 por cento.
O último Relatório Provisório da Direcção-Geral dos Recursos Florestais (DGRF) indica que, em 2007, registaram-se 9 127 ocorrências (1 368 incêndios florestais e 7 759 fogachos) que consumiram uma área total de 15 858 hectares de povoamentos e matos.
Fonte: Diario do Minho

terça-feira, 18 de setembro de 2007

ASAS Verdes fotografou alguns visitantes franceses

Grupo de Pilotos Franceses visitam Portugal
Um grupo de pilotos franceses visitaram hoje o aeródromo da Lousã com o intuito de conhecer a realidade aeronautica em Portugal ,das infraestruturas e de tão simplesmente visitar o que de mais belo há no nosso país. Ficam algumas fotos destes visitantes. Os votos de uma boa viagem.
BRUSELAS (Reuters) - La Unión Europea estudia establecer una alianza con los países más pobres del mundo para ayudar a hacer frente a los crecientes problemas relacionados con el cambio climático, dijo el martes la Comisión Europea.
"Los países en vías de desarrollo serán los más afectados por los efectos del cambio climático y por ello necesitan nuestra ayuda para mitigar el cambio climático y adaptarse a los cambios que ya están ocurriendo", dijo la Comisión en un comunicado.
Siete de los diez desastres naturales que han dejado más muertes de los últimos años se han producido entre 2000 y 2006, dijo la Comisión, que ha hecho de la lucha contra el cambio climático una prioridad en sus políticas.
Bruselas proporciona a las naciones en vías de desarrollo ayuda de emergencia y la nueva alianza les ayudará, especialmente a los estados más pobres, a prepararse para futuros desastres a través de la financiación de sistemas de alerta, técnicas especiales de irrigación y otros proyectos.
El plan también perseguirá recortar las emisiones de la deforestación - un contribuyente importante para el alza de los niveles de gases de efecto invernadero - y ayudar a los países en vías de desarrollo a aprovecharse del mercado mundial del carbono.
La Comisión ha destinado ya 50 millones de euros al lanzamiento de la alianza, que podría manejar fondos por hasta 300 millones de euros entre 2008 y 2010, dijo el comisario europeo de Desarrollo, Louis Michel, a los periodistas.
Los gobiernos de la UE deberían también contribuir, añadió. "Es sólo un comienzo, claramente se necesita más dinero", dijo Michel.
Reducir las emisiones de gases de efecto invernadero en los países en vías de desarrollo era más barato que en las economías desarrolladas, dijo.
La Comisión está preparada para abordar la propuesta de Alianza con los países en desarrollo en la reunión del 7-9 de noviembre en Lisboa.
Fonte: Noticias Yahoo.es

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Projecto Floresta Unida na frente do combate contra a destruição do planeta

As confederações de agricultores portuguesas defendem cautela nas propostas para o futuro da Política Agrícola Comum (PAC) e manifestam temor pelas consequências de algumas medidas para áreas como o vinho. Na véspera do conselho informal de ministros da Agricultura da União Europeia, que começa hoje no Porto, as confederações dizem que não esperam grandes avanços na defesa da agricultura durante a Presidência portuguesa.Os responsáveis das associações são unânimes na preocupação face às propostas para a reforma da Organização Comum do Mercado (OCM) do vinho, temendo pelo futuro do sector, mas transmitem opiniões diferentes relativamente ao que é esperado da Presidência portuguesa da União Europeia.Através do seu presidente, João Machado, a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) referiu a expectativa de que Portugal opte por criar grupo de trabalho que "reflicta, consciente e prudentemente, sobre o futuro da PAC". A CAP defende que a simplificação e tudo o que está previsto no balanço feito actualmente "tenham como resultado não o desaparecimento da PAC, mas antes uma política efectivamente ajustada às actuais necessidades da agricultura europeia".Também a Confagri (confederação que reúne as cooperativas agrícolas), através do seu secretário-geral, Francisco Silva, chama a atenção para a necessidade de analisar "a tentativa crescente de retirar dinheiro à produção agrícola para outras áreas, de uma forma encapuzada, via transferências para o desenvolvimento rural".Já o dirigente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), João Dinis, adiantou à Lusa que, apesar de Portugal "poder formular propostas e ter iniciativas para tirar partido de estar na Presidência", não lhe parece que isso esteja a acontecer. O ministro da Agricultura, Jaime Silva, "podia estar a bater-se por um aumento do orçamento para o sector agrícola e a procurar juntar os países do Mediterrâneo para conseguir uma política europeia para as floresta, com respeito pelas suas diferentes características", defende.O Governo português definiu como prioridade fazer um balanço da aplicação da PAC até agora e iniciar a discussão sobre o futuro da Agricultura, no pós 2013, nomeadamente a vertente de financiamentos com as implicações no orçamento total da UE. O ministro realça a importância de fazer uma análise da evolução do mercado, a cada momento. "É importante ver o que está a acontecer no mercado" e "se houver sinais claros que se justifica mudanças antes de 2013, não devemos esperar", defendeu Jaime Silva. LUSA
Fonte: Diario de Noticias
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirma em entrevista publicada neste domingo (16) pelo jornal espanhol "El País", que nunca deixará a política e que, quando terminar seu mandato presidencial, em 2010, trabalhará para apoiar seu sucessor.

A entrevista foi dada pelo presidente brasileiro horas antes de iniciar sua visita oficial à
Espanha , onde se encontrou com o chefe do governo espanhol, José Zapatero.
"Não vou deixar a política, porque a política está em mim há muitos anos", diz. Lula afirma que não tem ainda o nome de seu sucessor, mas se compromete a trabalhar para que, "em 2010, quem for candidato para presidente possa me convidar a subir com ele nos comícios". "Quero contribuir na eleição do meu sucessor. E, quando sair da Presidência, se dará conta de que não vou fazer jamais nenhum comentário sobre o Governo", acrescenta o líder brasileiro.
Conquistas econômicas e corrupção
Na entrevista, Lula ressalta as conquistas econômicas, ambientais e na luta contra a corrupção em seu Governo, mas reconhece que "falta muito" a fazer e defende que a política de sua administração é ir "subindo degrau a degrau". O presidente reconhece que mudou seu discurso desde que chegou ao poder e justifica que, "quando alguém governa, não tem o direito de agir como quando um estava em um comício", o que não impede, acrescenta, de manter "a mais sólida relação" com o movimento social. Segundo Lula, o resultado é que "em toda a história do Brasil não houve um momento mais sólido da
economia ", e que foi possível combinar um bom nível de exportações com um equilíbrio do mercado interno e um forte crescimento com o controle da inflação. Sobre a distribuição da riqueza, em um país no qual 10% da população tem mais de 48% da renda, afirma que "poucas vezes tivemos as pessoas mais ricas do país diminuindo sua participação na renda nacional e os mais pobres aumentando". Diante dos casos de corrupção envolvendo três ex-ministros de seu Governo e a cúpula do PT, Lula se declara tranqüilo. “Estamos exercendo a democracia em sua plenitude", mas lembra que "até agora não há ninguém absolvido e ninguém foi considerado culpado". Em relação à corrupção nas organizações policiais, o presidente reconheceu que o problema existe, mas também pondera. "Eu não diria que a Polícia é o principal centro de corrupção. Há um pouco de exagero", diz.

Meio ambiente e biocombustíveis

Lula fala da proteção do meio ambiente, especialmente da
Amazônia , e proclama que, levando em conta que o Brasil ainda tem 69% de suas florestas originais, percebe-se "que nós cuidamos muito mais do meio ambiente do que outros países". Isso não é incompatível, afirma, com o desenvolvimento da indústria dos biocombustíveis a partir da exploração da cana-de-açúcar ou da soja, porque Brasil é um território muito extenso. O presidente afirma que os 360 milhões de hectares de floresta amazônica "são intocáveis", mas que nos outros 440 milhões de hectares do país há muito a fazer, porque "apenas 1% está sendo cultivado com cana-de-açúcar e 4% com soja". Sobre sua relação com o presidente venezuelano, Hugo Chávez, e um possível incômodo pelo fato de esta questão sempre aparecer nas entrevistas, Lula diz que não há mal-estar. "Tenho um profundo respeito por Chávez. Trabalhamos muito em conjunto com a Venezuela (...). A briga de Chávez com os Estados Unidos é um problema de Chávez com os Estados Unidos". Em seguida, expressa seu desejo de "construir uma sólida integração na América Latina", mas também a rejeitar que seu país tenha a obrigação de protagonizar esse processo. "O Brasil tem um papel importante na América Latina, mas não quer liderar nada", diz.
Fonte: Portal de Noticias da Globo

domingo, 16 de setembro de 2007

Aproveite o dia para ver um filme com todo a familia, visite um clube de video e traga de lá "Uma Verdade Inconveniente" de All Gore

A audiência final com vista à criação da Zona de Intervenção Florestal (ZIF) do Arneiro das Milhariças (Santarém) e Espinheiro (Alcanena) vai decorrer domingo, 16 de Setembro, pelas 16h00, na Casa do Povo de Espinheiro.
A iniciativa de criação da ZIF partiu das duas juntas de freguesia que querem sensibilizar os proprietários florestais a associarem-se num projecto comum de gestão e ordenamento do espaço florestal. Essa é também uma forma de relançar a importância económica e ambiental que noutros tempos a floresta teve na vida das populações da zona.
As ZIF constituem um novo conceito de gestão e ordenamento da floresta com espaços contínuos submetidos a planos comuns de intervenção e geridos por uma única entidade. A sua constituição é estritamente da iniciativa privada local, podendo ser dinamizada por entidades públicas da administração central e local.
Fonte: O Mirante
Brasília - Os impactos dos incêndios florestais para a fauna e a flora dos locais afetados têm preocupado pesquisadores e entidades que trabalham no combate ao fogo. Segundo o coordenador do Sistema Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo), Elmo Monteiro, os incêndios de grandes proporções vêm dizimando algumas espécies da fauna, especialmente no cerrado.“Alguns animais conseguem se afugentar, dependendo da dimensão da unidade e o que está no entorno da unidade. Mas animais de grande porte e alguns que estão ameaçados de extinção morrem carbonizados”, lamenta Monteiro. Ele lembra que, em Brasília, já foram identificadas mortes de antas e tamanduás-bandeira, que, por serem animais lentos, acabam ficando ilhados e morrem queimados.Segundo Monteiro, o cerrado é uma vegetação acostumada ao fogo, e em outras épocas havia grandes áreas que podiam suprir os locais queimadas. “Hoje, com o processo de ocupação do cerrado, o pouco que queima já é danoso”, comenta. De acordo com ele, essas áreas conseguem ter uma recuperação natural, e as regiões compostas por campos (um dos tipos de vegetação do bioma cerrado) se recuperam mais rápido, em cerca de dois meses. Mas as árvores e matas demoram décadas para se recuperar. Monteiro cita o exemplo de até árvores que guardam até hoje vestígios de uma queimada no Parque Nacional de Brasília, que consumiu 70% do parque em 1994.O coordenador da Embrapa Cerrados, Roberto Alves, destaca os prejuízos das queimadas para o equilíbrio ecológico. “Toda vez que se queima um local, afeta-se a biodiversidade desse local, que envolve todas as plantas, os animais, os microorganismos”, destaca. Alves explica que o fogo pode afetar a cadeira alimentar de um local: “Por exemplo, um animal que se alimentava de uma planta já não vai ter mais aquela planta para se alimentar, ou um animal que é predador e se alimenta de outro também não vai ter essa facilidade de encontrar o seu alimento”.
Fonte: Agencia Brasil
Os sobreiros e as azinheiras são espécies prioritárias para proteger o solo e combater a erosão, afirmou hoje o secretário de Estado do Desenvolvimento Rural e das Florestas, garantindo que vai haver fundos específicos para proteger o montado.
«O Plano de Desenvolvimento Rural contempla fundos específicos destinados à floresta de sobreiros e azinheiras», disse à Lusa Rui Nobre Gonçalves, que hoje participa em Madrid na 8ª Conferência das Partes da Convenção para o Combate à Desertificação das Nações Unidas.
A Estratégia Nacional para as Florestas, aprovada no ano passado, alerta para o impacto das alterações climáticas, apontando mudanças na distribuição dos diversos tipos de floresta, como por exemplo, o sobreiro e a azinheira que tenderão a migrar para Norte, e o aumento do risco de desertificação.
Segundo o secretário de Estado, está já em curso um programa de revitalização dos montados que tem dois objectivos principais: obter consenso científico sobre as razões que explicam o declínio do montado e apoiar os produtore florestais com um guia de boas práticas agrícvolas para reduzir os factores de stress sobre os sobreiros e axinheiras.
Rui Gonçalves salientou que, apesar da controvérsia, existe acordo científico sobre alguns aspectos.
«Por exemplo, sabe-se que a carga de pastoreio nas zonas de montado deve ser controlada e que a exploração corticeira nem sempre é feita da forma mais correcta, o que põe em causa a vitalidade das árvores«, explicou.
Os incêndios são outro dos riscos que a Estratégia Nacional para as Florestas relaciona com as alterações climáticas, prevendo-se que no futuro a época de fogos seja alargada.
O governante considerou, no entanto, que para já o Plano Nacional de Defesa da Floresta contra Incêndios está a cumprir os objectivos.
«Conseguiu-se reduzir a incidência dos fogos e o número de ignições e melhorou-se a vigilância», exemplificou.

Fonte: Diário Digital / Lusa

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Ja viu algum planeta que tenha vida por todo o lado e que queira acabar com a sua propria existencia? Sabe qual é o Planeta?

Os focos de incêndio se alastram pelo Pantanal nos últimos dias. Nesta terça-feira, o Corpo de Bombeiros de Corumbá combateu um grande incêndio na Fazenda Cristo, localizada no quilômetro 638 da BR-262, na região do Buraco das Piranhas. O fogo, que começou ainda no final da tarde da segunda-feira, dia 10, só foi controlado no final da manhã de ontem. Apesar de não confirmar a área afetada na fazenda, a corporação estimou que aproximadamente 70 mil hectares de mata foram consumidos pelas chamas naquela região.Na BR-262, no trecho que liga Corumbá a Miranda, a visibilidade ficou muito prejudicada. Às margens da pista, apenas fuligem e focos de fogo. Em uma região onde os bichos costumam despertar atenção, ontem somente algumas aves podiam ser observadas. As capivaras, tatus e outros bichos facilmente encontrados sumiram. Segundo a FAB, o alcance máximo de visibilidade na região foi de 1000 metros. Motoristas precisaram reduzir a velocidade em vários trechos da via por segurança. Muitos se arriscaram. No balanço dos acidentes durante o feriado de 7 de Setembro, a Polícia Rodoviária Federal apontou a fumaça dos incêndios florestais como um dos principais fatores para o alto número de acidentes.Estiagem – A última chuva foi registrada na noite de 28 de agosto, quando a precipitação chegou a 1 milímetro. O elevado número de queimadas combinado com ventos fracos levaram uma cortina densa de fumaça a Corumbá. O aeroporto não pôde operar por dois dias.A Força Aérea Brasileira (FAB) registrou nesta terça-feira a temperatura de 35ºC em Corumbá. A umidade relativa do ar ficou em torno dos 33%. No final da tarde, o índice melhorou um pouco e alcançou os 47%. Na manhã desta quarta-feira, o calor já era de 31ºC e a umidade estava em 28%O Ibama contabilizou 306 focos de incêndio entre janeiro e agosto deste ano, sendo 215 somente em agosto. Os números deixam o município muito próximo da marca do ano de 2006, quando 468 focos foram identificados na região. De acordo com o comandante do Corpo de Bombeiros local, até o último sábado (08), a corporação registrou sete ocorrências de incêndios. As queimadas urbanas, aquelas registradas em terrenos baldios, são exemplos comuns na cidade.No ano passado, Corumbá foi campeã em incêndios florestais. O período crítico aconteceu em novembro, com 141 focos. Em 2002, ano de maior incidência de queimadas no Pantanal, o município contabilizou com 5.415 focos de incêndio florestal de janeiro a dezembro. A contabilização diária passou a ser feita em 2001, na região.
Fonte: Campo Grande News

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

em caso de incendio ligue 112

Paraguai declara estado de emergência por incêndios florestais
O governo paraguaio declarou nesta terça-feira o estado de "emergência" em três departamentos atingidos por incêndios florestais, informou o ministro da Indústria e Comércio, José María Ibáñez.
"Determinamos a mobilização de mil homens de forma imediata", declarou Ibañez ao final de uma reunião do gabinete, dirigida pelo presidente Nicanor Duarte Frutos.
Os departamentos afetados são Concepción (norte), San Pedro (norte) e Amambay (nordeste), onde estão as maiores reservas florestais da região, revelou o chefe da Secretaria de Emergência Nacional, general José Key Kanasawa.
Segundo Nicanor Duarte, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviou três aviões para ajudar a combater as chamas.
As perdas são incalculáveis, disse o presidente da Associação Rural do Paraguai, Alberto Soljancic.

Fonte: Erd/LR
O incêndio que deflagrou hoje às 14:00 numa zona de mato do Parque Natural do Douro Internacional já está em rescaldo, de acordo com a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC).
Às 17:00, o número de bombeiros envolvidos no combate a este fogo atingia os 80, quando uma hora antes eram 45, enquanto as viaturas deslocadas para Lagoaça, onde lavrava o incêndio, passaram de 12 para 22.
Ao helicóptero destacado para aquela região do concelho de Freixo de Espada à Cinta, distrito de Bragança, juntou-se um aerotanque Beriev, o maior avião de combate a incêndios a operar em Portugal.
O comandante distrital de operações de socorro, Melo Gomes, disse à agência Lusa que o fogo avançou numa zona de mato rasteiro (urzes e carqueija), sem colocar em risco património natural de maior importância daquele Parque Natural, que faz fronteira com Espanha.
Um outro incêndio - já circunscrito - começou cerca das 16:04 numa zona de mato em Castelo, Moimenta da Beira, distrito de Viseu, para onde foram deslocados 41 bombeiros e oito viaturas, auxiliados por um helicóptero e dois aerotanques pesados Canadair.
O fogo que vinha consumindo floresta em Barrelo, Cinfães, distrito de Viseu, foi entretanto circunscrito, quase duas horas depois de ter começado.
No local mantêm-se 20 bombeiros com quatro viaturas, auxiliados por um helicóptero.

Fonte: Diário Digital / Lusa

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Sabia que a reciclagem de um monte de jornais de 91cm pode salvar uma árvore?

Um único incêndio florestal lavrava, fora de controlo, cerca das 18:00 de hoje no país, no concelho minhoto de Monção, de acordo com a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC).
Apesar de mobilizar poucos meios terrestres - 28 bombeiros e nove viaturas - o combate ao fogo no local de Tangil fez deslocar para a zona os dois maiores aviões-tanque no país este Verão, os Beriev russos.
O fogo começou às 17:42 numa zona de mato.
Durante a tarde registou-se um outro incêndio, este de maiores proporções, no concelho de Cinfães, distrito de Viseu, que levou cerca de duas horas e meia a ser extinto.
No combate às chamas, iniciadas em Nico, chegaram a estar envolvidos mais de 150 bombeiros e 41 viaturas, além de quatro aviões-tanque, incluindo os dois Beriev.
Entretanto, às 16:33 iniciou-se um fogo numa zona de mato em Mirandela, distrito de Bragança, dado como controlado dez minutos depois.
Combateram o fogo em Vale da Sancha 40 bombeiros com 10 viaturas.
A esta hora, já o fogo que ocorreu ao início da tarde no concelho de Famalicão, distrito de Braga, entrara em fase de rescaldo, segundo a página na Internet da Autoridade Nacional de Protecção Civil.
A ANPC apenas divulga na sua página na Internet incêndios florestais que envolvam uma de quatro características: mais de dez viaturas no combate, decorram há mais de duas horas, destruam áreas protegidas ou coloquem em risco povoações ou infra-estruturas.
Fonte: Diário Digital / Lusa
Furacões, inundações, incêndios florestais, tsunamis, terremotos e erupções vulcânicas estão entre os desastres naturais mais freqüentes, tanto na ficção quanto na vida real.
Outros há que, embora nunca vistos na história humana, podem assombrar nos pesadelos ou no cinema com mesma intensidade, como a queda de corpos celestes capazes de sacudir continentes. Essa possibilidade passou a ser levada mais a sério desde que se descobriram indícios de que um incidente assim foi a causa provável da extinção dos dinossauros há 65 milhões de anos - e que a NASA começou a insistir nesse risco, como argumento para um programa de catalogação de asteróides potencialmente perigosos e desenvolver possíveis estratégias para alterar sua trajetória.
Todos esses desastres permitem, em princípio, algum tipo de reação humana. A maioria deles são locais, o que permite pensar em algum tipo de fuga. A queda de um cometa ou asteróide, a depender do tamanho, poderia provocar uma devastação terrível, mas parece possível prever sua possibilidade, preparar abrigos, evacuar previamente a região mais atingida.
Não é absurdo imaginar que os sonhos da NASA se concretizem e esteja ao alcance da humanidade, em um futuro não muito distante, desenvolver alguma tecnologia capaz de desviar o curso de um corpo celeste ameaçador a tempo de evitar o pior. Mas não seria tão simples quanto no filme Armageddon: mesmo que houvesse uma arma nuclear capaz de estilhaçar um asteróide, isso simplesmente o transformaria em um punhado de fragmentos menores, mas em conjunto ainda mais devastadores que o original. Seria preciso ser capaz de prever o impacto com antecedência de vários anos e então usar explosões ou outras técnicas capazes não de destruir o corpo, mas de alterar ligeiramente sua direção. Seria preciso menos força bruta, mas muito mais inteligência e capacidade de previsão.
Existe, porém, um tipo de desastre natural que é tão provável quanto o impacto de um corpo celeste de dimensões respeitáveis - talvez mais -, que pode ser igualmente arrasador - ou mais ainda -, é completamente imprevisível e não há ação humana concebível que possa evitá-lo.
Curiosamente, é uma possibilidade pouco ou nada explorada pela ficção, salvo, talvez, em algumas obscuras representações ficcionais da destruição da imaginária Atlântida e em um documentário de 2005, feito em conjunto pela BBC e pelo Discovery Channel, chamado Supervolcano. Trata-se da possibilidade de erupções supervulcânicas, fenômenos em escala gigantesca, maior do que qualquer coisa vista durante a história humana, mas que comprovadamente ocorreram na pré-história da nossa espécie e do planeta.
Para dar a correta dimensão da questão, comecemos pelas dimensões a que pode chegar uma erupção vulcânica sem a qualificação de "súper". A maior erupção da história moderna - que, naturalmente, já foi tema de um filme de catástrofe - aconteceu em 1883 na ilha de Krakatoa ou Krakatau, entre Sumatra e Java. Foram ejetados 25 quilômetros cúbicos de rochas e cinzas, trezentos povoados foram arrasados e o som da explosão - cuja potência foi estimada em 200 megatons - foi ouvido até na ilha Maurício, a cinco mil quilômetros de distância. A nuvem de cinza e gás quente aniquilou comunidades a até quarenta quilômetros de distância e, junto com os tsunamis provocados pela erupção, matou pelo menos 36 mil pessoas, segundo as estatísticas oficiais dos holandeses que então governavam a Indonésia. Parte da poeira permaneceu suspensa no ar por muitos meses, fazendo a temperatura média do planeta cair 1,2 grau centígrado no ano seguinte.
Na Antiguidade, uma erupção ainda maior parece ter acontecido na ilha grega de Santorini, conhecida pelos clássicos como Tera. Trata-se de uma bela ilha de 73 quilômetros quadrados em forma de meia-lua. Olhando-se o mapa com mais atenção, pode-se ter a impressão de que se trata de uma ilha que foi aproximadamente oval, mas na qual foi aberto um enorme buraco. E é isso mesmo: trata-se de uma enorme cratera de origem vulcânica - em linguagem geológica, uma "caldeira" - preenchida pelo mar, de doze quilômetros de comprimento por sete de largura.
Chegou-se mesmo a sugerir que alguma narrativa do episódio poderia ter sugerido a Platão o mito de Atlântida, mas não há provas de que tal registro tenha existido, ao passo que são bem conhecidos os de outra catástrofe, menor mas de grande impacto na época: o afundamento da cidade grega de Helike por um grande terremoto atribuído à fúria de Poseidon, em 373 a.C., poucos anos antes de Platão escrever sobre esse país imaginário.
A explosão de Santorini, por volta de 1600 a.C., pode ter sido a responsável pela decadência e queda da brilhante civilização minóica da ilha de Creta, cerca de 110 quilômetros ao sul e talvez mesmo da crise da civilização chinesa. Foram lançados ao ar cerca de 60 quilômetros cúbicos de pó, um volume consideravelmente maior que o do Krakatoa.
A China sofreu uma prolongada fome devido ao obscurecimento do sol, frio e colheitas fracassadas que levaram à queda da sua primeira dinastia, a Xia e à ascensão da dinastia Shang.
Fonte: Terra Magazine
O presidente da Comissão Eventual de Acompanhamento e Avaliação da Política Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios sublinhou hoje a crescente melhoria das condições de prevenção de fogos, mas lamentou a falta de planeamento das florestas.
Após uma reunião de «preparação das próximas actividades» com membros do Comando Nacional de Operações de Socorro e outras autoridades, Abel Baptista adiantou que ainda é cedo para fazer balanços sobre o combate às chamas durante este Verão, uma vez que o dispositivo de segurança activado para a época poderá ser alargado até depois de Setembro.
O presidente daquela comissão parlamentar salientou, no entanto, que mesmo sem as condições climatéricas terem causado o elevado número de incêndios registado em anos anteriores, as medidas que têm vindo a ser tomadas resultaram já numa «floresta mais resistente ao fogo».
«Neste momento há novas e melhores condições. A preparação para a possibilidade de ocorrência de incêndios é melhor, em termos de vigilância e de preparação dos comandos», afirmou o responsável, apontando a pré-disposição dos meios de combate na floresta como uma das medidas com resultados «muito positivos».
Apesar da evolução e do reconhecimento de que «nunca se consegue uma eficácia a 100 por cento», Abel Baptista lamentou a falta de planeamento primário sobre as áreas florestais.
«Falta ordenar, planear e executar a nossa floresta. A floresta que temos neste momento não é a melhor para o país», referiu.
A Comissão Eventual de Acompanhamento e Avaliação da Política Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios - que divulgará em Outrubro um relatório sobre a sua actividade -, visitou já os distritos de Vila Real, Coimbra, Viseu, Guarda, Beja, Évora, Portalegre e Setúbal.
A reunião de hoje contou ainda com a presença do secretário de Estado da Protecção Civil, Ascenso Simões, que se escusou a prestar declarações à imprensa.

Fonte:Diário Digital / Lusa

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Olhe por quem mais ama, proteja o futuro dos seus filhos e dinamize cada vez mais a sustentabilidade dos recursos naturais

A área ardida este ano é muito inferior à média dos cinco anos anteriores até Agosto, revelam dados divulgados hoje pela Direcção-Geral de Recursos Florestais.
Nos primeiros oito meses deste ano, a área ardida foi de 12.275 hectares, o que representa apenas 7,3 por cento da média de 168.035 hectares de área ardida até Agosto no período entre 2002 e 2006.Este ano registaram-se 7081 incêndios e fogachos, o que representa 38,6 por cento da média de 18.361 no período 2002-2006.Os registos até Agosto deste ano dão conta de menos 11.280 fogos do que na média dos cinco anos anteriores e menos 156.660 hectares de área ardida.Verão de 2007 é o menos quente dos últimos 20 anosUm dos cenários que terá contribuído para o menor número de incêndios este ano foi o facto de o Verão actual ser o menos quente dos últimos 20 anos e o mais chuvoso desde 2000, de acordo com a informação recolhida pelo Instituto de Meteorologia.Entre Junho e Agosto deste ano, as temperaturas médias em Portugal continental foram 0,5 graus centígrados mais baixas do que nos últimos 20 anos. Se a comparação for feita com o período entre 2000 e 2007, a diferença sobe para 1,9 graus.Por outro lado, este ano ainda não se verificou nenhuma onda de calor — o que já não acontecia há dez anos.O Instituto de Meteorologia indica também que quatro dos cinco verões mais quentes desde que há registos verificaram-se entre 2003 e 2006 — anos em que a quantidade de área ardida foi substancialmente superior à registada este ano.
Fonte: Publico

sábado, 8 de setembro de 2007

Projecto Floresta Unida na luta pela preservação e manutenção do patrimonio florestal

O presidente do Paraguai, Nicanor Duarte, anunciou nesta sexta-feira que o Brasil enviará ao Paraguai três aviões para cooperar nos trabalhos de extinção de incêndios florestais registrados em quatro departamentos do país.
As aeronaves servirão para reforçar os trabalhos dos bombeiros paraguaios que tentam controlar incêndios em florestas e pradarias dos departamentos de Concepción (norte), San Pedro (centro), Guairá (centro sul) e Canindeyú (ao nordeste de Assunção e fronteira com o Mato Grosso do Sul).
Duarte disse que "o Brasil, neste momento, tem 140 mil hectares atingidos por incêndios".
"Ainda nessas condições, o presidente Lula resolveu cooperar conosco", disse Duarte.
Os incêndios registrados há várias semanas no Paraguai obrigaram autoridades a declarar estado de emergência no departamento de San Pedro, onde uma criança de 11 anos teve graves queimaduras e as chamas consumiram cerca de 15 mil hectares de florestas e várias casas, segundo a Secretaria do Ambiente (SEAM).
Fonte: Folha On-Line

Um apelo à serenidade na GNR, face ao “inesperado” veto presidencial à nova Lei Orgânica daquela força de segurança. Foi este o resumo que várias fontes fizeram ao CM do discurso ontem feito pelo comandante-geral da GNR, tenente-general Mourato Nunes, que convocou uma reunião de chefias para anunciar diversas linhas de acção para o futuro.

Na quarta-feira da semana passada, logo depois de ter sido conhecido o veto político decretado pelo presidente, Cavaco Silva, o tenente-general Mourato Nunes convocou, de imediato, uma reunião com os comandantes das dez brigadas e regimentos da GNR.O encontro teve lugar na última sexta-feira, no comando-geral, e terminou com a convocação de um novo encontro, agendado para ontem, na Escola Prática de Queluz.“Pensou-se que devido à pressão que surgiu após o anúncio do veto que o comandante-geral da GNR pudesse usar a reunião da Escola Prática para anunciar a sua demissão”, disse ao CM uma das fontes contactadas.No entanto, foi precisamente o inverso que aconteceu. “Quem esteve na reunião ficou com a convicção de que ele quer ficar no cargo ainda por muito tempo”, adiantou outro responsável.Perante os mesmos dez comandantes de brigadas e regimentos e ainda todos os comandantes de Grupo e Destacamento e vários representantes das classes de sargentos e praças o tenente-general Mourato Nunes considerou “inesperado” o veto à entrada em vigor da nova Lei Orgânica.“Por recear que o efectivo da GNR pudesse ter o mesmo sentimento, o general Mourato Nunes resolveu convocar esta reunião”, salientou um oficial superior do Comando-Geral da Guarda.Assim – e face ao impasse que a decisão do Presidente da República trouxe às transformações na GNR – o comandante-geral “jurou fidelidade” à Lei Orgânica de 1993 que, até prova em contrário, continuará a reger a GNR.A reunião terminou ao fim de mais de duas horas de discurso do tenente-general Mourato Nunes. De fora, ao que o CM apurou, ficaram os representantes das diversas associações de classe e do Conselho Superior da Guarda Nacional Republicana. ANUNCIADA CRIAÇÃO DE LABORATÓRIOSA reunião de chefias ontem realizada na Escola Prática da GNR, em Queluz, serviu para que o comandante-geral, tenente-general Mourato Nunes, anunciasse algumas novidades. Ao que o CM apurou, foram prometidos reforços em diversas vertentes da acção da GNR, nomeadamente na investigação criminal. “O Comando-Geral quer diminuir a dependência dos investigadores da Guarda face ao Laboratório de Polícia Científica, por isso prometeu que serão criados novos laboratórios à disposição dos militares especializados na investigação criminal”, disse ao CM fonte policial. Além disso, foi ainda anunciada a provável diminuição do contingente do subagrupamento Bravo, estacionado em Timor, e o reforço de meios do GIPS e do SEPNA.
Fonte: Correio de Manhã

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Temos pouco tempo,não podemos esperar que outros decidam, temos de tomar ineciativas proprias. Proteja o seu planeta terra

O nível amarelo de alerta de incêndios activado no passado sábado pela Protecção Civil vai manter-se até às 20h00 de sexta-feira, devido à subida da temperatura prevista para os próximos dias, ausência de chuva e ventos de Leste.O anúncio foi feito pelo Comando Nacional de Operações de Socorro, na sede da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), em Carnaxide, durante a revisão dos dados apresentados terça-feira pela Direcção Geral de Recursos Florestais, que apontam para menos 11.280 incêndios este ano, em relação à média dos últimos cinco anos.Segundo avança a Lusa, citada pelo site da RTP, a Protecção Civil tem à disposição sete grupos de reforço a incêndios florestais em todo o país e quatros aviões de combate às chamas.
Fonte: Fabrica de Conteudos
CUIABÁ - Três especialistas do Prevfogo de Brasília, peritos em combate a incêndios florestais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), chegaram ao Mato Grosso para auxiliar os brigadistas do Estado no combate ao fogo que atinge o Parque Nacional de Chapada dos Guimarães desde sábado.

Até a tarde desta terça-feira, 4, o incêndio havia atingindo três mil hectares dentro do Parque e seis mil hectares da área em torno e chegou ao Morro de São Gerônimo, um dos cartões postais do lugar. Os incêndios atingem o entorno do parque há dez dias.Segundo o analista ambiental do Ibama em Mato Grosso, Cecílio Pinheiro, um helicóptero do governo do Estado está sendo usado no combate ao incêndio.

Mais de 100 homens, entre bombeiros, brigadistas, militares da Força Aérea, voluntários e ambientalistas lutam contra o os focos. Segundo o analista, o incêndio ainda não conseguiu superar o de 2001, que destruiu 3.300 hectares dentro do parque.

Cecílio Pinheiro disse o fogo se propaga com rapidez devido ao vento forte. Alguns focos chegaram a subir os paredões e as fumaças encobriram as formações rochosas, famosas entre os visitantes da Chapada.

O incêndio que atingiu o alto do morro foi controlado pelos brigadistas. A principal preocupação dos brigadistas é evitar que as queimadas se aproximem dos cânions da Chapada, local considerado o coração do parque, onde vivem dezenas de espécies de aves ameaçadas de extinção.
Fonte: Estadão

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Esteja atento, denuncie os crimes ambientais, proteja um patrimonio de todos

O incêndio que deflagrou hoje à tarde no concelho de Leiria foi circunscrito às 19:45, quase quatro horas depois de deflagrar, mas ainda mobiliza 183 bombeiros, informou a Autoridade Nacional de Protecção Civil.
O incêndio, que deflagrou às 15:07 em Lagares, na freguesia de Colmeias, Leiria, chegou a ter três frentes activas e a mobilizar um helicóptero e dois aerotanques, tendo o relevo, um vale na zona de Lagares, dificultado o combate às chamas.
Às 20:30, o incêndio mobilizava 183 bombeiros, apoiados por 49 veículos e duas máquinas de rasto
Segundo a presidente da Câmara de Leiria, Isabel Damasceno, não há habitações em perigo, tendo sido afectados um barracão de alfaias agrícolas e dois carros de bombeiros, dos quais as chamas se aproximaram, sem no entanto impedir que continuem no combate às chamas.
A autarca, que tem acompanhado no local as operações de combate ao fogo, salientou o auxílio dos meios aéreos, nomeadamente dois aerotanques pesados Beriev.
«Há a registar de uma forma positiva a acção dos meios aéreos, pela sua rapidez e eficácia. Foi essencial para que a situação esteja muito próxima de estar controlada», disse Isabel Damasceno à agência Lusa pouco antes de o fogo ser dado como circunscrito.
O incêndio está a consumir uma zona de eucaliptal e, segundo a página na Internet da Autoridade Nacional de Protecção Civil, estão no local o governador Civil de Leiria, a presidente de Câmara e o segundo comandante distrital.

Fonte:Diário Digital / Lusa

Sabe que vive num planeta onde apenas 1/10 da população mundial tem acesso a água potável. Hoje em dia já há guerras pela falta de água.


Os incêndios florestais destruíram, entre 1 de Janeiro e 31 de Agosto, 12 188 hectares, um total inferior à média dos últimos 5 anos, anunciou ontem a Direcção--Geral dos Recursos Florestais.

Os maiores valores de área ardida verificam-se nos distritos de Santarém (2328 hectares), e Beja (2301 hectares). Ontem à tarde, deflagraram dois fogos, em Arronches e Mogadouro, que mobilizaram 161 bombeiros.
Fonte: Correio da Manhã
Os projectos que estão a ser desenvolvidos darão, dentro de poucos anos, um novo visual à Serra da Boa Viagem, com mais coberto florestal, mais limpeza, menos infestantes e até com o pastoreio de cabrasO director da Circunscrição Florestal do Centro mostrou, ontem, a Serra da Boa Viagem a 23 deputados que constituem a Comissão Eventual de Acompanhamento e Avaliação da Política Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios e os projectos que estão a ser desenvolvidos não só naquele espaço como nos seis distritos da região Centro.António Gravato disse que, actualmente, existe um movimento «que me faz acreditar que vamos criar um parque florestal» na Serra da Boa Viagem, ressalvando, no entanto, que em toda a área que tutela «existem outros espaços ex-libris que merecem intervenção e gestão apurada, apesar dos meios estarem a encolher», referindo-se à redução para 210 funcionários (para seis distritos, 80 concelhos e cerca de 27 mil quilómetros quadrados). Todavia, as «parcerias institucionais e empresariais» poderão ajudar na criação do «desafio» que designou como “Boa Viagem Parque Florestal”, em que se pretende uma floresta «lançada para o futuro», para a qual irá contribuir o projecto EEA Grants (ver edição de ontem), que vai permitir «implementar a rede primária».Mas há ainda outros objectivos para a Serra, como «o pastoreio de cabras», numa parceria com França, estando já a decorrer «o pré-estudo».António Gravato não esquece também a “aliança” com a Câmara Municipal da Figueira, o programa de beneficiação da rede viária, registando aqui «o trabalho de excelência da Engenharia Militar», ou a operacionalização dos Sapadores Florestais, cujo trabalho já é bem visível.Uma matéria em que Coimbra é dos distritos «com mais ganho, tinha 15 e passou para 22 equipas, sendo que até ao final do ano vão lançar-se candidaturas para mais 60 equipas a nível nacional, «das quais 40% poderão contemplar a região Centro», disse, enaltecendo a «interligação entre a GNR, Bombeiros e DGRF».O presidente da Comissão fez questão de salientar que a Assembleia da República «quer associar-se à defesa da floresta para dar sinal à sociedade que a floresta é um bem de todos», disse, elogiando o trabalho que a Circunscrição Florestal está a desenvolver e o «bom exemplo de colaboração» da autarquia.No final destas visitas, os deputados apresentarão propostas ao Governo, «através de um texto consensual», mas, como salientou Abel Batista ao nosso jornal, servem também «para o trabalho político que cada deputado queira fazer no parlamento».O deputado do CDS/PP adiantou ainda que, este ano, é notada alguma melhoria, pois «há mais equipas GIPS, postos de vigia controlados pela GNR, meios aéreos, maior aplicação da prontidão dos dispositivos e maior resposta para o primeiro ataque ao incêndio».Quer na limpeza, quer na vigilância da SerraNo final do encontro, os representantes de cada partido fizeram uma “avaliação” do que viram e ouviram e praticamente todos estavam de acordo em reconhecer o trabalho que tem sido desenvolvido por António Gravato e pela própria Câmara Municipal, depois de Lídio Lopes ter explicado o que e como funciona na Casa das Cruzinhas (da Protecção Civil).O vereador e presidente em exercício disse que a autarquia considera a Serra «um verdadeiro parque» e por isso, «assumiu a limpeza dos miradouros, dos parques, de uma faixa para cada lado dos arruamentos», entre outros aspectos. Horácio Antunes (PS) fez alusão à «importância da limpeza, desmatação e reflorestação», focou o «belíssimo trabalho na organização e ordenamento da floresta» e enalteceu o trabalho da autarquia figueirense.Também Miguel Almeida (PSD) enalteceu o trabalho de director florestal e as parcerias que tem conseguido e recordou que, «de há dez anos a esta parte, a Câmara tem tido uma enormíssima preocupação com esta matéria, da prevenção e preservação da floresta», recordando até o elevado investimento efectuado com Santana Lopes na presidência e Lídio Lopes na Protecção Civil.
Fonte: Diario de Coimbra

Embora a diversidade do coberto vegetal do nosso País seja expressão do balanço entre a dinâmica natural da vegetação e a acção humana, ela tem em comum a intervenção do fogo na sua evolução, num passado mais ou menos recente.
Joaquim Sande Silva, Escola Superior Agrária de Coimbra
O clima em Portugal tem características que são comuns a todos os países da Bacia Mediterrânea. Em traços gerais, é um clima que se caracteriza pela existência de uma estação quente e seca (favorável à ocorrência de incêndios florestais) e de uma estação fria e húmida. Este tipo de clima, designado como
clima Mediterrâneo, é ainda comum a quatro outras regiões do Mundo: a California, nos EUA, a região litoral Centro do Chile, a costa Sudoeste da África do Sul e a costa Sul e Sudoeste da Austrália. Em todas estas regiões existe uma vegetação predominantemente arbustiva, formando mantos contínuos de um matagal mais ou menos fechado, a que se dá o nome de maquis em França, macchia em Itália, batha em Israel, heathlands na Austrália, fynbos na África do Sul, chaparral nos EUA e matorral no Chile. Formas mais degradadas deste tipo de vegetação recebem também nomes diversos na Bacia Mediterrânea: garrigue em França, tomillares em Espanha ou phrygana na Grécia. Em Portugal este tipo de formações é conhecida genericamente por matagal, mato ou matos.
Um aspecto comum a este tipo de ecossistemas é o facto de serem periodicamente percorridos pelo
fogo e de conseguirem retomar rapidamente as características que tinham antes, ou seja, de possuírem uma elevada resiliência. Esta característica faz com que, para a maior parte das situações, só com alguma atenção se consiga detectar os efeitos do fogo em matagais queimados há mais de 5 anos. Muito embora a frequência dos incêndios seja hoje em dia bastante mais elevada, devido a factores diversos relacionados com a actividade humana, sabe-se que sempre foram uma constante ao longo da evolução da vegetação Mediterrânea. A capacidade que os ecossistemas Mediterrâneos têm de reconstituir, num relativamente curto período de tempo, a vegetação consumida pelas chamas é, portanto, o resultado de milhões de anos de evolução. Esta evolução levou à criação de diversas adaptações no sentido de garantir a perpetuidade das espécies e das formações vegetais. Algumas destas adaptações sugerem, para algumas espécies, a existência de uma estratégia no sentido de facilitar a ignição e a combustão, de forma a garantir a sua regeneração. A presença de óleos essenciais altamente inflamáveis, a acumulação de materiais finos, como ramos e folhas secas, ou a constituição no solo de bancos de sementes prontas a germinar através da acção do fogo, são apenas algumas das características das espécies Mediterrâneas que levaram a ventilar esta hipótese. Diz-se das espécies cuja regeneração é favorecida pelo fogo que são pirófitas, muito embora este termo possa ser alvo de contestação, na medida em que plantas destas espécies podem também ser encontradas em locais onde o fogo não é um factor importante.
As espécies Mediterrâneas podem igualmente ser classificadas em função das estratégias de regeneração a que recorrem logo após o fogo. De acordo com este critério, as espécies podem ser divididas de uma forma simplificada em: espécies de regeneração vegetativa e espécies de regeneração obrigatória por semente. O primeiro grupo inclui todas as espécies cuja regeneração imediatamente após o fogo é garantida através do lançamento de novos rebentos. Neste grupo encontram-se algumas das espécies dominantes da nossa vegetação autóctone, como o medronheiro, a aroeira ou os carvalhos. No segundo grupo incluem-se as espécies que morrem após a ocorrência do fogo e, como tal, estão normalmente dependentes de sementes que possam germinar logo depois do incêndio. Estas espécies têm tendência a dominar em zonas mais secas e menos férteis e em fases pouco evoluídas da vegetação. Alguns exemplos são a esteva, o sargaço e o rosmaninho. A estes dois grupos de espécies correspondem características completamente distintas em termos morfológicos e ecológicos. De um modo geral, as espécies de regeneração vegetativa podem atingir um porte elevado, produzem relativamente poucas sementes, têm uma raiz profunda e folhas largas e tenras. As espécies de regeneração obrigatória por semente são plantas que preferem áreas expostas, têm uma grande produção de sementes, possuem raízes pouco profundas e mecanismos de defesa contra a secura, nomeadamente através de adaptações diversas das suas folhas (por exemplo, menor tamanho, consistência coriácea e existência de pêlos).
Para a maior parte dos matagais do nosso país, a evolução natural após o fogo segue um padrão de sucessão mais ou menos generalizável, em que intervêm os dois grupos de espécies. Um dos factores que mais pode condicionar a sucessão de uma comunidade vegetal após o fogo é a composição dessa comunidade antes do fogo. Após o fogo a área é frequentemente invadida por espécies de regeneração obrigatória por semente, as quais formam, por vezes, um manto contínuo de uma única espécie. Estas espécies funcionam como pioneiras, dado que conseguem suportar as condições de maior exposição solar e de dessecação da superfície do solo. Entretanto, após as primeiras chuvas, ou mesmo antes, as espécies de regeneração vegetativa, quando estão presentes, iniciam o crescimento de novos caules, dado que a sua raiz profunda permite o fornecimento de água e nutrientes necessários a esse crescimento. O crescimento desta vegetação nunca atinge o porte de plantas com um único caule, devido à competição entre si dos numerosos caules. No entanto, pode ser suficiente para dominar, em parte, as plantas de regeneração obrigatória por semente as quais, devido às suas características, não suportam a sombra imposta por plantas mais desenvolvidas. Forma-se assim um manto baixo e contínuo de vegetação, típico de muitas das nossas serras e composto por espécies de ambos os grupos. É nesta fase que se torna possível o aparecimento de regeneração natural por semente das espécies de regeneração vegetativa. A razão para o aparecimento tardio de plântulas destas espécies prende-se com a sua maior exigência em termos de solo e de sombra, quando comparada com as espécies de regeneração obrigatória por semente. A possibilidade ou não de crescimento destas plântulas determina, em grande parte, o futuro da comunidade vegetal. Deste modo, caso não ocorra entretanto nenhum incêndio durante esta fase crítica (o que em Portugal é pouco provável), as novas plantas poderão crescer até adquirem porte adulto e dominarem, assim, a restante vegetação. Se todo este processo pudesse decorrer sem perturbações, o resultado seria uma mata composta por espécies folhosas, tal como as que cobriam há muitos séculos vastas áreas do nosso país.A
sucessão de espécies que se acaba de descrever decorre, como é fácil prever, com inúmeras variantes. Uma das variantes mais importantes no nosso país corresponde à recuperação da vegetação em pinhais queimados. Caso existam árvores adultas próximo, após o fogo o pinheiro bravo comporta-se como uma espécie de regeneração obrigatória por semente, apesar de não constituir um banco de sementes. Dado o seu porte arbóreo e a sua maior taxa de crescimento, o pinheiro bravo tem normalmente tendência a dominar as restantes espécies. Se, mais uma vez, o processo de evolução do ecossistema não for interrompido, o pinhal assim formado permite criar condições para o aparecimento de espécies folhosas, tais como os carvalhos, o sobreiro ou o castanheiro. Novamente o resultado final seria uma mata com características semelhantes às que já descrevemos e que constituíram, em tempos remotos, o coberto vegetal do nosso país.
No entanto, em regiões onde a presença humana é uma constante, como acontece em Portugal, dificilmente se poderão percorrer todas as etapas descritas, dada a frequência elevada de incêndios e o elevado número de anos necessário para que se atinja um estádio mais ou menos evoluído. Por outro lado, não existe acordo entre os especialistas sobre o peso relativo do fogo na evolução e na manutenção dos ecossistemas Mediterrâneos, nem sequer sobre o modelo de sucessão que se descreveu. Se é certo que sempre existiram incêndios de origem natural, também é sabido que estes tinham e têm uma periodicidade bastante inferior aos incêndios de origem humana. Contudo, muitos especialistas crêem que a única forma de manter a vitalidade dos ecossistemas Mediterrâneos é favorecer a sua regeneração através da utilização de
fogo controlado. Esta corrente de opinião contesta as teorias de sucessão apresentadas anteriormente e refere que o fogo tem o papel de rejuvenescer comunidades arbustivas que de outra forma se tornariam envelhecidas e potenciais geradoras de incêndios de grande intensidade. Aos ecossistemas com estas características diz-se que são dependentes do fogo, pois só este ou outro tipo de perturbação permite o reiniciar do ciclo. Deste modo, é importante saber distinguir o papel natural do fogo nos diferentes ecossistemas, do papel que o homem quer que o fogo tenha em função de quaisquer objectivos que se pretendam atingir. Em relação ao primeiro aspecto, parece evidente que o fogo sempre terá contribuído para modelar e para regenerar os ecossistemas Mediterrâneos, se bem que não da mesma forma em todos os locais e de certeza com uma frequência muitíssimo inferior à que se verifica actualmente. Só assim se explica que a vegetação tenha tido, em tempos remotos, características muito distintas das que tem hoje em dia, tal como o provam diversos estudos e relatos históricos. Quanto ao segundo aspecto, trata-se sobretudo de, realisticamente, saber que tipo de vegetação e de paisagem se pretende ter, podendo a este respeito existir fortes discordância em função de diferentes sensibilidades e interesses.
Para além dos dois cenários apresentados - evolução da vegetação sem perturbações ou interrupção da sucessão pelo fogo (acidental ou controlado) - existe ainda a possibilidade de iniciar tudo de novo através de trabalhos de rearborização. Porém, dada a elevada capacidade de recuperação da vegetação Mediterrânea, a realização de arborizações depois de um incêndio para permitir a protecção do solo, nem sempre constitui a melhor opção. Apesar de tudo, em situações de avançada degradação de solos e em climas pouco favoráveis, os processos de reconstituição do coberto vegetal podem ser bastante difíceis, se não impossíveis, já que em muitos casos ao efeito do fogo se soma o efeito do pastoreio livre. Nestes casos torna-se imprescindível a intervenção humana para a criação de formas mais evoluídas de vegetação. A arborização das serras com pinheiro bravo durante o século passado em áreas de baldios foi, em muitos casos, dado o avançado estado de degradação entretanto atingido devido ao pastoreio e às queimadas, uma ilustração prática deste tipo de intervenção. Actualmente, nos poucos pinhais que restam desde essa época, é possível observar a regeneração natural das espécies arbóreas autóctones da região, a surgir debaixo das copas dos pinheiros. Depois do fogo existem, portanto, vários trajectos evolutivos que dependem, por um lado, da dinâmica natural da vegetação e, por outro, da actuação humana sobre as áreas queimadas. A diversidade que caracteriza o coberto vegetal do nosso país é, assim, a expressão de diferentes estádios evolutivos e do balanço resultante desses dois vectores de transformação da paisagem. O traço comum a toda essa diversidade de situações é que o fogo teve, num passado mais ou menos recente, um papel determinante na sua evolução.
Fonte: Naturlink

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Temos muitos planetas , mas habitáveis e que tenham uma historia de milhões de anos só temos 1. Proteja o planeta Terra.

Reclamó que los gobiernos adopten medidas urgentes y valientes antes que la situación se torne irreversible.
Fuente: Nuevo Diario
Loreto, Italia (3/9/2007).- . El papa Benedicto XVI llamó hoy a respetar el medio ambiente, advirtió a los jóvenes sobre los peligros del cambio climático y pidió decisiones valientes antes de que se llegue a una situación irreversible.El Pontífice habló durante una misa al aire libre en la explanada de Montorso, a poca distancia del santuario Mariano de Loreto, en el noreste de Italia, frente a unos 500.000 jóvenes que participan de la preparación de la Jornada Mundial de la Juventud (JMJ) que se realizará en 2008 en Sydney, Australia.Según consigna la agencia ANSA, Joseph Ratzinger sostuvo que el medio ambiente es un área en la que es “urgente actuar sobre todo frente a un desarrollo que no siempre supo proteger los frágiles equilibrios de la naturaleza”.EntusiasmoLos jóvenes, que desde el sábado están en la ciudad santuario del centro de Italia, pasaron la noche en carpas en el inmenso bosque donde tiene lugar la concentración, y ayer aplaudieron con entusiasmo la homilía y el Angelus del Pontífice.Siguiendo la consigna ecológica del encuentro de Loreto, sus organizadores entregaron a cada peregrino un pequeño bolso ecológico con un libro de plegarias realizado en papel reciclado, un cargador de baterías manual y cubiertos y bolsas de basura biodegradables.Durante la velada de oración de la noche del sábado, el Papa teólogo instó a los jóvenes a “cambiar el mundo aportando al mismo más solidaridad pero también sin desalentarse a pesar de la crisis que sacude a las familias en nuestra época”.Las consecuencias del calentamiento global genera preocupación de diversos sectores a nivel mundial razón por la cual exigen medidas inmediatas para frenar las consecuencias.
Fonte: Argentina Florestal

Todos queremos ser saudaveis, todos nós temos medo da morte. Então porque destruimos a vida no nosso planeta?


Os bombeiros gregos anunciaram esta segunda-feira que todos os fogos que devastaram o Peloponeso, desde 24 de Agosto, estavam “extintos”.

“Nos locais dos incêndios permanecem forças terrestres, mobilizadas para evitar qualquer reacendimento”, e fazer frente a focos isolados nas extensões ardidas, acrescenta o comunicado.Os grandes incêndios devastaram cerca de 200 mil hectares de terrenos, florestais e de cultivo. O secretário de Estado da Economia grego já avaliou as perdas em 1,6 mil milhões de euros. Na sequência dos fogos, 64 pessoas perderam a vida quanto tentavam proteger os seus bens ou fugir às violentas chamas.
Fonte: Correio da Manhã
O programa de criação de novas infra-estruturas florestais na Região Centro, patrocinado pela Noruega, Lichtenstein e Islândia, está já no terreno, em «velocidade de cruzeiro». Esse e outros projectos em andamento na serra da Boa Viagem vão hoje ser mostrados a diversos deputados da Assembleia da RepúblicaOs deputados da Comissão Eventual de Acompanhamento e Avaliação da Política Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios deslocam-se hoje à Serra da Boa Viagem, onde vão visitar uma plantação de dois hectares de pinheiro bravo e carvalho americano, a rede viária da Mata Nacional do Prazo de Sta. Marinha, um trabalho da Engenharia Militar em que já foram abertos 11 quilómetros de caminhos, mas que até ao final do ano se converterão em 21 e o trabalho que está a ser desenvolvido pelos Sapadores Florestais. Mas a visita engloba outros aspectos da Serra da Boa Viagem, como os postos de vigia, os trabalhos de silvicultura preventiva e a demonstração de um destroçador florestal (ver caixilho). No entanto, um dos pontos importantes desta deslocação tem a ver com o programa EEA Grants (patrocinado pela Noruega, Lichtenstein e Islândia) e que consiste no financiamento (1,2 milhões de euros) de novas infra-estruturas na Região Centro. A sede de coordenação das Montanhas Ocidentais (da Figueira a Sever do Vouga e Castro Daire) será na antiga casa florestal junto ao Abrigo da Montanha, explicou ao nosso Jornal o director da Circunscrição Florestal do Centro.António Gravato fala com entusiasmo neste «novo modelo» de gestão florestal, com «implementação da rede primária de defesa da floresta contra incêndios», com diversas fases como a de concepção e planeamento, de execução das redes regionais da DGCI e também com formação profissional e projectos inovadores. Por exemplo, «estamos a pensar fazer pastoreio na Serra da Boa Viagem», refere, sublinhando o quanto seria interessante desenvolver essa vertente.Reflorestar talhõescom nome de empresasCom este projecto- piloto que pode vir até «a ter réplicas a nível nacional», pretende-se «compartimentar os espaços florestais, garantindo a gestão estratégica dos combustíveis (a vegetação)», ou seja, «cria-se em Portugal pela primeira vez, algo que todos sonhamos há anos, um grande alicerce minimamente defendido dos agentes abióticos (incêndios)». Não serão manchas contínuas, antes «faixas em que não há combustíveis», passando-se depois à compartimentação. Paralelamente estão a fazer-se planos de gestão florestal, mas «aproveitar-se-á a regeneração natural, controlando as infestantes, nomeadamente acácia e depois plantam-se alguns talhões», para os quais já há programas de patrocínio com a Soporcel, a Toyota, o BES e a Clorane «que vão dar os seus nomes a diversos talhões».O prazo de execução deste projecto é de 3 anos e tudo indica que será “levado a bom porto”, uma vez que António Gravato sublinha que «como parceiros estratégicos estão as autarquias», com as Comissões Municipais de Defesa da Floresta Contra Incêndios (CMDFCI), as organizações de Produtores Florestais (OPF), as Comissões de Baldios, o ICN, a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) e as Zonas de Intervenção Florestal (ZIF).Ou seja, frisa aquele responsável, «é um projecto consensual, que está em velocidade de cruzeiro», pois a logística de comissões (17 no distrito de Coimbra), está a «funcionar em pleno». «Temos a consciência que estamos no caminho certo, o projecto não tem retorno, mas tem de ser com envolvência de todos», garante.Projecto é apresentado por empresa da SertãDestroçador florestal mostra capacidadesO protótipo de um destroçador florestal, desenvolvido em Portugal, vai fazer nesta visita dos deputados uma demonstração de silvicultura preventiva de alto rendimento, pois permite a limpeza da floresta (que deixa logo ordenada) e o aproveitamento dos resíduos florestais, removendo 1,5 hectares por hora (uma equipa de sapadores com 5 elementos limpa 40 hectares num ano). O destroçador pertence à empresa “Vítor Cardoso - Indústria de Maquinaria”, uma empresa da Sertã, que vai na Figueira fazer «o teste derradeiro», demonstrando que é possível a limpeza da floresta com equipamento “made in Portugal”.
Fonte: Diario de Coimbra