Mais de 500 bombeiros continuam a combater um incêndio florestal em Les Useres (Castellon), no Noroeste de Espanha, activo pela terceira noite consecutiva e que já queimou milhares de hectares de floresta.
A mais preocupante das três frentes deste incêncio é a da localidade de Llucena, segundo fonte dos bombeiros espanhois, tendo estas forças optado por concentrar nessa zona 30 aviões e helicópteros especializados no combate às chamas que, durante a tarde, tentaram evitar que o fogo chegasse ao Parque Natural de Penagolosa, de elevado valor ecológico.
As outras duas frentes do fogo são menos preocupantes, uma vez que a de Bovalar está «estabilizada» e a de Costur encontra-se «circunscrita», segundo vice-presidente do governo regional de Valencia, Vicente Rambla.
Diário Digital / Lusa
A mais preocupante das três frentes deste incêncio é a da localidade de Llucena, segundo fonte dos bombeiros espanhois, tendo estas forças optado por concentrar nessa zona 30 aviões e helicópteros especializados no combate às chamas que, durante a tarde, tentaram evitar que o fogo chegasse ao Parque Natural de Penagolosa, de elevado valor ecológico.
As outras duas frentes do fogo são menos preocupantes, uma vez que a de Bovalar está «estabilizada» e a de Costur encontra-se «circunscrita», segundo vice-presidente do governo regional de Valencia, Vicente Rambla.
Diário Digital / Lusa
Aero clubes do país têm novo mecanismo para dar o alerta em caso de incêndio. O URLA comunica, em voo e em tempo real, com o CNOS, bastando accionar um botão para avisar de um fogo, delimitar perímetro das chamas ou até tirar imagens do local afectado O Aero Clube de Coimbra, assim como outros espalhados pelo país, começaram a utilizar um novo aparelho que acciona o alerta em caso de incêndio, permitindo a comunicação entre a aeronave e o Comando Nacional de Operações e Socorro (CNOS) accionando um simples botão.Desenvolvido pela Federação Portuguesa de Aeronáutica (FPA), no âmbito de uma parceria com a Direcção-Geral de Recursos Florestais, este mecanismo, - um software desenvolvido propositadamente para este projecto, chamado Unidade de Localização e Reporte Automática (ULRA) - está permanentemente ligado à CNOS, desde que a aeronave descola até que pousa, permitindo verificar, através de um sistema de GPS, todo o percurso do piloto e perceber qual a área que está ser sobrevoada.Aliás, este ano, ao contrário de em épocas anteriores, os diferentes aero clubes envolvidos neste processo têm rotas e horários definidos, para que os voos abranjam, diariamente, todas as zonas críticas do país. Só em Coimbra são percorridos diariamente 181 quilómetros, em cerca de uma hora e vinte minutos de voo. Ao todo há nove rotas diferentes e a periodicidade dos voos depende das condições climatéricas, ou seja, do tipo de alerta que esteja accionado.Todas as explicações sobre este processo foram dadas ao Diário de Coimbra por José Oliveira, presidente do Aero Clube de Coimbra, que foi um dos primeiros a testar o novo equipamento, e a confirmar que se trata de um método de vigia e detecção de incêndios «muito mais eficaz» do utilizado em anos anteriores pelos pilotos de aeronaves, nomeadamente porque a comunicação entre piloto e CNOS era feita via rádio, não havendo ainda controlo nos trajectos nem nas horas de voo.Sistema mais credívelNeste momento, através do ULRA, os técnicos do CNOS podem ter, em tempo real, a localização exacta do foco de incêndio, uma definição sobre a área afectada pelas chamas ou até imagens de vídeo e fotografias aéreas de todo a zona abrangida pelo fogo. Isto para além de ser possível a quem dirige a aeronave enviar para Lisboa informações sobre a dimensão da área ardida.E tudo de uma forma muito simples. À hora prevista, o piloto do Aero Clube de Coimbra descola, colocando o pequeno aparelho num dos vidros da aeronave. Nesse momento inicia-se o contacto com o CNOS que sabe, imediatamente, qual o trajecto e qual a zona que está a ser sobrevoada.Basta ao piloto ou ao acompanhante de voo, mal aviste um foco de incêndio, carregar o pequeno botão vermelho do ULRA que, imediatamente, os técnicos das Operações e Socorro sabem onde está localizado o fogo, permitindo-lhes accionar o alerta às entidades distritais muito mais rapidamente do que através do método anterior.«O CNOS pode ter informações exactas do foco de incêndio em termo real», explicou José Oliveira, sublinhando ainda a possibilidade dada pelo sistema de fazer «um levantamento do perímetro do fogo». O presidente do Aero Clube de Coimbra não tem dúvidas de que o URLA vem «dar credibilidade ao envolvimento dos meios aéreos na monitorização das florestas». «Trata-se de um sistema fiável e credível», acrescenta, mostrando-se especialmente satisfeito por a instituição que preside estar a ajudar no combate aos incêndios, ou seja, estar «a trabalhar em prol da utilidade pública».José Oliveira recorda que mesmo com o método anteriormente utilizado «a cobertura era muito mais eficaz do que a feita nas torres de vigia, nos cimos das florestas».Com o URLA o combate aos incêndios ganha mais um aliado, permitindo, nomeadamente, dar ênfase à importância da primeira intervenção, uma vez que, com este mecanismo, será mais fácil ao CNOS ter conhecimento dos fogos quando estes estão ainda no seu início.
Fonte: Diario de Coimbra
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