A audiência final com vista à criação da Zona de Intervenção Florestal (ZIF) do Arneiro das Milhariças (Santarém) e Espinheiro (Alcanena) vai decorrer domingo, 16 de Setembro, pelas 16h00, na Casa do Povo de Espinheiro.
A iniciativa de criação da ZIF partiu das duas juntas de freguesia que querem sensibilizar os proprietários florestais a associarem-se num projecto comum de gestão e ordenamento do espaço florestal. Essa é também uma forma de relançar a importância económica e ambiental que noutros tempos a floresta teve na vida das populações da zona.
As ZIF constituem um novo conceito de gestão e ordenamento da floresta com espaços contínuos submetidos a planos comuns de intervenção e geridos por uma única entidade. A sua constituição é estritamente da iniciativa privada local, podendo ser dinamizada por entidades públicas da administração central e local.
A iniciativa de criação da ZIF partiu das duas juntas de freguesia que querem sensibilizar os proprietários florestais a associarem-se num projecto comum de gestão e ordenamento do espaço florestal. Essa é também uma forma de relançar a importância económica e ambiental que noutros tempos a floresta teve na vida das populações da zona.
As ZIF constituem um novo conceito de gestão e ordenamento da floresta com espaços contínuos submetidos a planos comuns de intervenção e geridos por uma única entidade. A sua constituição é estritamente da iniciativa privada local, podendo ser dinamizada por entidades públicas da administração central e local.
Fonte: O Mirante
Brasília - Os impactos dos incêndios florestais para a fauna e a flora dos locais afetados têm preocupado pesquisadores e entidades que trabalham no combate ao fogo. Segundo o coordenador do Sistema Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo), Elmo Monteiro, os incêndios de grandes proporções vêm dizimando algumas espécies da fauna, especialmente no cerrado.“Alguns animais conseguem se afugentar, dependendo da dimensão da unidade e o que está no entorno da unidade. Mas animais de grande porte e alguns que estão ameaçados de extinção morrem carbonizados”, lamenta Monteiro. Ele lembra que, em Brasília, já foram identificadas mortes de antas e tamanduás-bandeira, que, por serem animais lentos, acabam ficando ilhados e morrem queimados.Segundo Monteiro, o cerrado é uma vegetação acostumada ao fogo, e em outras épocas havia grandes áreas que podiam suprir os locais queimadas. “Hoje, com o processo de ocupação do cerrado, o pouco que queima já é danoso”, comenta. De acordo com ele, essas áreas conseguem ter uma recuperação natural, e as regiões compostas por campos (um dos tipos de vegetação do bioma cerrado) se recuperam mais rápido, em cerca de dois meses. Mas as árvores e matas demoram décadas para se recuperar. Monteiro cita o exemplo de até árvores que guardam até hoje vestígios de uma queimada no Parque Nacional de Brasília, que consumiu 70% do parque em 1994.O coordenador da Embrapa Cerrados, Roberto Alves, destaca os prejuízos das queimadas para o equilíbrio ecológico. “Toda vez que se queima um local, afeta-se a biodiversidade desse local, que envolve todas as plantas, os animais, os microorganismos”, destaca. Alves explica que o fogo pode afetar a cadeira alimentar de um local: “Por exemplo, um animal que se alimentava de uma planta já não vai ter mais aquela planta para se alimentar, ou um animal que é predador e se alimenta de outro também não vai ter essa facilidade de encontrar o seu alimento”.
Fonte: Agencia Brasil
Os sobreiros e as azinheiras são espécies prioritárias para proteger o solo e combater a erosão, afirmou hoje o secretário de Estado do Desenvolvimento Rural e das Florestas, garantindo que vai haver fundos específicos para proteger o montado.
«O Plano de Desenvolvimento Rural contempla fundos específicos destinados à floresta de sobreiros e azinheiras», disse à Lusa Rui Nobre Gonçalves, que hoje participa em Madrid na 8ª Conferência das Partes da Convenção para o Combate à Desertificação das Nações Unidas.
A Estratégia Nacional para as Florestas, aprovada no ano passado, alerta para o impacto das alterações climáticas, apontando mudanças na distribuição dos diversos tipos de floresta, como por exemplo, o sobreiro e a azinheira que tenderão a migrar para Norte, e o aumento do risco de desertificação.
Segundo o secretário de Estado, está já em curso um programa de revitalização dos montados que tem dois objectivos principais: obter consenso científico sobre as razões que explicam o declínio do montado e apoiar os produtore florestais com um guia de boas práticas agrícvolas para reduzir os factores de stress sobre os sobreiros e axinheiras.
Rui Gonçalves salientou que, apesar da controvérsia, existe acordo científico sobre alguns aspectos.
«Por exemplo, sabe-se que a carga de pastoreio nas zonas de montado deve ser controlada e que a exploração corticeira nem sempre é feita da forma mais correcta, o que põe em causa a vitalidade das árvores«, explicou.
Os incêndios são outro dos riscos que a Estratégia Nacional para as Florestas relaciona com as alterações climáticas, prevendo-se que no futuro a época de fogos seja alargada.
O governante considerou, no entanto, que para já o Plano Nacional de Defesa da Floresta contra Incêndios está a cumprir os objectivos.
«Conseguiu-se reduzir a incidência dos fogos e o número de ignições e melhorou-se a vigilância», exemplificou.
«O Plano de Desenvolvimento Rural contempla fundos específicos destinados à floresta de sobreiros e azinheiras», disse à Lusa Rui Nobre Gonçalves, que hoje participa em Madrid na 8ª Conferência das Partes da Convenção para o Combate à Desertificação das Nações Unidas.
A Estratégia Nacional para as Florestas, aprovada no ano passado, alerta para o impacto das alterações climáticas, apontando mudanças na distribuição dos diversos tipos de floresta, como por exemplo, o sobreiro e a azinheira que tenderão a migrar para Norte, e o aumento do risco de desertificação.
Segundo o secretário de Estado, está já em curso um programa de revitalização dos montados que tem dois objectivos principais: obter consenso científico sobre as razões que explicam o declínio do montado e apoiar os produtore florestais com um guia de boas práticas agrícvolas para reduzir os factores de stress sobre os sobreiros e axinheiras.
Rui Gonçalves salientou que, apesar da controvérsia, existe acordo científico sobre alguns aspectos.
«Por exemplo, sabe-se que a carga de pastoreio nas zonas de montado deve ser controlada e que a exploração corticeira nem sempre é feita da forma mais correcta, o que põe em causa a vitalidade das árvores«, explicou.
Os incêndios são outro dos riscos que a Estratégia Nacional para as Florestas relaciona com as alterações climáticas, prevendo-se que no futuro a época de fogos seja alargada.
O governante considerou, no entanto, que para já o Plano Nacional de Defesa da Floresta contra Incêndios está a cumprir os objectivos.
«Conseguiu-se reduzir a incidência dos fogos e o número de ignições e melhorou-se a vigilância», exemplificou.
Fonte: Diário Digital / Lusa
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