quinta-feira, 5 de julho de 2007

O Futuro depende de todos nós,vamos plantar oxigenio.


Iniciou-se no domingo uma nova fase na estratégia de combate a incêndios. Desde Janeiro, no Algarve, registaram-se mais 50 ocorrências que no ano anterior
O Sistema Nacional de Defesa da Floresta contra Incêndios (SNDFI) entrou no passado dia 1 de Julho na fase Charlie – a terceira na estratégia anual de combate a incêndios. A decorrer até 30 de Setembro, este é o período definido em Portaria como “crítico” no âmbito do SNDFI, e onde estão em prevenção maior número de meios de combate a incêndios. Nesta fase, no Algarve, vão estar no terreno 116 equipas, num total de 524 homens e 143 veículos de todas as entidades envolvidas nos combates aos fogos. Segundo dados da Associação Nacional de Protecção Civil (ANPC), a nível nacional, esta fase conta com equipas até 8 836 elementos, até 1 886 veículos e 50 meios aéreos. A estes meios há que associar três helicópteros bombardeiros ligeiros e equipas de outros agentes presentes no terreno. Segundo o comandante operacional distrital de Faro, Vítor Vaz Pinto, “a estratégia é sempre a mesma no combate aos incêndios”. O comandante não destacou nenhuma época como problemática até agora e refere que a divisão por fases foi feita, como em anos anteriores, tendo em consideração as condições meteorológicas e outros factores como o histórico das ocorrências de incêndios nas diferentes regiões e as condicionantes associadas à organização dos dispositivos de prevenção e combate a incêndios florestais. O comandante voltou a apelar para que as pessoas tivessem cuidado e tomassem as devidas precauções uma vez que “a melhor forma de apagar incêndios é evitá-los”.
Mais incêndios
fase Bravo, que decorreu de 15 de Maio a 30 de Junho, o comando distrital de operações de socorro (CDOS) de Faro registou 154 incêndios na região – menos nove que em igual período do ano passado. Apesar de tudo, a área ardida foi maior: 67 hectares contra 60 em igual período de 2006. Apesar do balanço desta fase ser positivo, registaramse na região, desde o início do ano, cerca de mais meia centena de incêndios que no mesmo período do ano anterior. No fecho desta edição a maior parte dos concelhos do Algarve encontrava-se em alerta vermelho no que se refere a perigo de incêndio devido às temperaturas elevadas.
Fonte: Jornal Regional

Dois helicópteros participaram no combate às chamasUm descuido deverá estar na causa de um incêndio – o primeiro na Península de Setúbal nesta época de fogos – que consumiu perto de dez hectares da Serra de São Luís, no Parque Natural da Arrábida.No combate estiveram envolvidos 91 homens de 15 corporações – entre as quais Setúbal, Moita, Águas de Moura, Alcochete e Sesimbra – dois helicópteros e 26 viaturas.

Segundo o comandante dos Sapadores de Setúbal, Mário Macedo, o elevado número de homens deveu-se sobretudo à disponibilidade das corporações. “Não houve mais nenhum sinistro nesta zona e como tal as corporações disponibilizaram os meios que tinham para este incêndio”.Os meios aéreos da região – um helicóptero sediado em Alcácer e outro em Tires – também foram mobilizados para o terrreno, adiantou ao CM Mário Macedo.O fogo começou pelas 15h30 junto à Estrada Nacional 10, que liga Setúbal a Azeitão. “Estava eu no cinema, a gozar um dia de folga, quando recebo uma mensagem no momento em que me preparava para desligar o telemóvel”, contou ao CM o comandante Mário Macedo, que dirigiu as operações de combate às chamas.O incêndio começou numa árvore junto à Estrada Nacional 10. As chamas alastraram ao mato da Quinta do Camalhão, na Aldeia Grande, uma localidade do concelho de Setúbal.O comandante frisou que, pelas 16h00, já estavam no local, além dos dois helicópteros, cerca de 50 homens. O líder dos Sapadores de Setúbal sublinha que, apesar de haver casas nas imediações, estas nunca estiveram em perigo.O incêndio começou numa zona e terreno irregular, numa altura em que o vento soprava com intensidade. Ainda assim, as chamas começaram a diminuir de intensidade quando chegaram perto de uma vinha. O incêndio foi dado por circunscrito às 17h22. Pelas 18h00, a maioria das corporações de bombeiros já tinha abandonado o local. Na zona permaneciam a corporação de Setúbal e Sesimbra e os investigadores da Polícia Judiciária, autoridade a quem compete determinar a origem (criminosa ou não) dos fogos florestais. MAIS OCORRÊNCIASS. JOÃO DA PESQUEIRAUm helicóptero e 22 bombeiros combateram ontem um incêndio em Riodades, em São João da Pesqueira.BARREIROUm incêndio deflagrou ontem na mata da Machada, no Barreiro. No combate estiveram 19 Voluntários do Barreiro, seis veículos e um helicóptero.FERREIRA DO DÃOEmigrantes da aldeia de Ferreirós do Dão (Tondela) criaram uma Unidade de Protecção à Floresta, para apoiar os bombeiros no início e rescaldo dos fogos.SERRA D'OSSAA Associação de Produtores Florestais vai avançar com um projecto para o controlo da erosão e recuperação da área ardida na Serra d’Ossa.ALENTEJO E ALGARVEA GNR levantou nos últimos dois meses, 18 autos de contra-ordenação no Alentejo e Algarve, por incumprimento da legislação sobre prevenção de incêndios.
Fonte: Correio da Manhã
Foi apresentado o Plano Operacional Municipal contra incêndios florestais. E ficou a saber-se que a região vai ter um novo modelo de infra-estruturas florestais, financiado por três países extra-comunitários.O governador civil deslocou-se ontem à Serra da Boa Viagem, para uma reunião semanal com os agentes distritais da Protecção Civil. Henrique Fernandes constatou os meios e as acções no terreno, tendo em vista a época crítica dos fogos florestais. A Câmara da Figueira fez coincidir a visita com a apresentação do Plano Operacional Municipal de combate a incêndios florestais.Em síntese, o documento contempla a prevenção, a vigilância e a prontidão dos meios. Ao mesmo tempo que aposta na sensibilização dos utilizadores das floresta. Até porque, como referiu o vereador Lídio Lopes, “cada um de nós é parte integrante da Protecção Civil”. Meios e recursos de várias entidades estão a postos para tentar minimizar os efeitos de eventuais incêndios florestais.Henrique Fernandes notou que “há uma estratégia para o município” da Figueira. Mas destacou que nem todas as (17) câmaras do distrito têm a mesma sensibilidade, esperando contudo acabar a época com todas as câmaras no mesmo nível de sensibilidade. A vigilância envolve equipas de voluntários da câmara e dos Recursos Florestais. As freguesias de Tavarede e Vila Verde também foram contempladas com grupos de vigilantes voluntários.Novos projectosAntónio Gravato adiantou que a Serra da Boa Viagem vai beneficiar da atribuição de talhões a empresas, tendo em vista a sua reflorestação. A Toyota, a Soporcel e a Kloran já aderiram ao projecto. As acções, que envolvem a Câmara da Figueira, consistem em aproveitar a regeneração natural e a plantação de novas árvores nas zonas ardidas em 2005.Aquele responsável da Direcção-Geral dos Recursos Florestais avançou com outra novidade: um programa financiado pela Noruega, Nova Zelândia e Lichtenstein, no valor de 1,2 milhões de euros.
Fonte: Diario As Beiras

quarta-feira, 4 de julho de 2007

Imagine que pode querer respirar e pode não ter oxigénio! Não é imaginação ,é uma possibilidade!

Numa visita que fez ontem ao concelho da Figueira da Foz, no âmbito da Segurança e Protecção Civil, o Governador Civil de Coimbra recebeu da Câmara Municipal o Plano Operacional Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios para a região figueirense O Município da Figueira da Foz foi um dos 18 concelhos do Distrito de Coimbra que cumpriu com a entrega do Plano Operacional Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios para 2007, entregando ontem esse documento, no decorrer de uma iniciativa em que participou o governador civil, juntamente com outras entidades envolvidas na segurança das florestas, sobre “Incêndios Florestais 2007”, que decorreu nas instalações da Direcção-Geral de Recursos Florestais, na Serra da Boa Viagem.Posteriormente, seguiu-se uma visita à Torre de Vigia da Serra da Boa Viagem (GNR), seguida das áreas intervencionadas no âmbito da silvicultura preventiva.Na Casa das Cruzinhas decorreu a apresentação do Plano Municipal, com palavras iniciais do vereador Lídio Lopes, que explicou os objectivos do mesmo. O Município da Figueira da Foz tem 39,3% do seu território florestal ocupado por áreas protegidas, dispondo de um dispositivo com estrutura móvel de vigilância, detecção e primeira intervenção, combate, rescaldo e vigilância pós-rescaldo, através das corporações de Bombeiros Municipais e Voluntários, equipa de Sapadores Florestais, GNR, ICNB, DGRF/DFCI, Programa “Sou Jovem” e Voluntariado Jovem para as Florestas. Ângela Borges pormenorizou depois a função de cada uma das forças no terreno, garantindo 24 horas de vigilância na Serra da Boa Viagem, incluindo 8 postos de vigia no concelho, falando também das prioridades de defesa como escolas, zonas industriais, matas, etc.Depois deste plano, Lídio Lopes concluiu afirmando que em cada cidadão «deve estar um alerta», esperando, também «uma boa dose de sorte para que tudo corra bem».Henriques Fernandes congratulou-se com o excelente trabalho apresentado. «A Figueira da Foz tem dado sempre boas prestações nesta matéria». Estas reuniões decorrem no âmbito das atribuições e competências do governador civil para «verificar e apoiar a operacionalidade dos meios de protecção civil, em especial na prevenção e no combate aos incêndios florestais».O governador falou também da importância dos cidadãos na «defesa e salvaguarda da floresta», da estratégia que o município figueirense tem montada, incluindo os postos de vigia e a participação cívica dos jovens, com equipas a percorrer cinco percursos em forma de vigia, para evitar negligências, lembrando que todos os cuidados são poucos e que a prevenção deve ser feita o ano todo, evitando falar em época de fogos.Projecto norueguês contempla Figueira da FozCerca de 700 mil hectares de floresta, em 34 concelhos da região centro (dos quais 15 são no distrito de Coimbra), vão ser infra-estruturados até Dezembro de 2009, no âmbito de um projecto com origem na Noruega, ontem apresentado na Figueira da Foz. A intervenção, que segundo António Gravato, director da Circunscrição Florestal do Centro (CDF), «vem ajudar a repovoar a floresta portuguesa», inclui a criação de “zonas tampão”, livres de combustível ou de combustível reduzido, edificação de parques de lazer e construção ou manutenção de rede viária. «A mais-valia é permitir implementar no terreno aquilo de que andamos a falar há imenso tempo. Temos de criar infra-estruturas de prevenção para que se possa depois instalar a floresta numa perspectiva de continuidade e sustentabilidade», disse aos jornalistas António Gravato, à margem de uma visita do governador civil à serra da Boa Viagem. O projecto vai ser desenvolvido até Dezembro de 2009 em duas áreas demarcadas da região Centro: as Montanhas Ocidentais, que incluem a zona do Dão-Lafões e Centro Litoral, e a Cordilheira Central, que abrange a Beira Interior Norte e o Pinhal Interior Norte. «Não prevê a plantação, mas sim a infra-estruturação das áreas, onde depois se vai implementar a nova floresta. É um contributo inovador a nível nacional, traduz na prática o que nós, florestais, andamos a discutir na teoria há muitos anos», argumentou.«Não basta só cortar o queimado e plantar. Depois volta a arder passados uns anos», acrescentou o mesmo responsável.A coordenação das Montanhas Ocidentais ficará instalada na Figueira da Foz, enquanto a Lousã receberá os escritórios da zona da Cordilheira Central. A aplicação do projecto “EEA Grants”, um programa financeiro no valor de 1,2 milhões de euros, comparticipado pela Noruega, Islândia e Liechtenstein, foi já aprovada. «Depois de várias reuniões, umas mais optimistas que outras, finalmente conseguimos, sobretudo através da componente norueguesa. Está aprovado, vamos começar de imediato», disse António Gravato. Este responsável lembrou que os noruegueses promoveram, há 20 anos, a construção do centro de operações florestais (COTF) da Lousã, existindo, desde essa altura, uma ligação entre técnicos de ambos os países, agora considerada «determinante» para a aprovação do projecto.Quatro técnicos portugueses vão integrar «em permanência» o projecto, cuja aplicação será avaliada por noruegueses e islandeses.O responsável da CFC manifestou-se convicto de que os trabalhos no terreno estarão concluídos até Dezembro de 2009. «Era algo que ambicionávamos há imenso tempo e agora temos, está bem concebido na perspectiva prática de o podermos executar. Daqui a três anos estaremos aqui a festejar a implantação da primeira rede de infra-estruturação [da floresta] da região Centro», garantiu António Gravato.
Fonte: Diario de coimbra

terça-feira, 3 de julho de 2007

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Primeiro semestre deste ano regista menor área ardida

O primeiro semestre deste ano foi o que registou a menor área ardida (1.166 hectares) e menor número de fogos (19.921) em comparação com igual período dos anos anteriores desde 2000, anunciou hoje o Governo.

Ao fazer um balanço da «Fase Bravo», que começou a 15 de Maio e terminou no sábado (30 de Junho), o secretário de Estado da Protecção Civil, Ascenso Simões, mostrou-se «satisfeito com os baixos valores registados de incêndios florestais mas muito preocupado com o aumento do risco de incêndio devido à subida das temperaturas».

Ascenso Simões, que falava na sede da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), em Carnaxide, disse que nos 45 dias da «Fase Bravo», «registaram-se 968 ocorrências de fogo nas quais arderam 228 hectares».

Também presente, o presidente do Autoridade Nacional de Protecção Civil, general Arnaldo Cruz, revelou que «todos os meios aéreos [49 aviões e helicópteros] estão operacionais, distribuídos e prontos» e que os aviões pesados anfíbios «Beriev BE 200 estarão prontos a entrar em acção durante a primeira quinzena de Julho».

No mesmo «briefing», o Comandante Nacional de Operações de Socorro, Gil Martins contabilizou «19 saídas do Grupo de Intervenção Protecção e Socorro (GIPS) da Guarda Nacional Republicana (GNR), com uma taxa de sucesso de 99 por cento», ou seja, que «extinguiram 18 fogos nascentes».

Fonte: Diário Digital / Lusa

segunda-feira, 2 de julho de 2007

Já plantou uma árvore? Veja como o fazer no Subprojecto "O Amanhã Será Sempre Verde"

6 jovens voluntários começaram a patrulhar florestas de Alvarães, Viana do CasteloSara, 19 anos, começou, conjuntamente com mais cinco jovens, a vigiar as florestas de Alvarães, Viana do Castelo, para prevenir e detectar focos de incêndio, no âmbito de um programa de voluntariado do Instituto Português da Juventude.

Estudante de enfermagem, Sara vai, durante todo este mês, dedicar seis horas do seu dia à "gratificante" tarefa de "olhar pela saúde" da floresta de Alvarães, patrulhando-a montada numa bicicleta. "As árvores é que nos permitem viver e, além disso, não é nada bonito ver as florestas destruídas, pintadas de negro", referiu, à Lusa. Sara já conhece bem as missões que lhe estão confiadas: estar atenta a "movimentações suspeitas", avisar as pessoas que nesta época é proibida a realização de queimadas, promover uma campanha de sensibilização e informação da população e ligar de imediato para o 117 caso aviste algum foco de incêndio. O delegado regional de Viana do Castelo do Instituto Português da Juventude (IPJ), Fernando Cabodeira, disse à Lusa que, no distrito, o programa "Voluntariado Jovem para as Florestas" vai envolver, até finais de Setembro, mais de 300 jovens. A nível nacional, estarão envolvidos cerca de 7000 jovens. Cada um deles recebe, por dia, uma bolsa de 12 euros. "No distrito de Viana do Castelo, e só em bolsas, vamos gastar 50 mil euros", acrescentou Fernando Cabodeira, lembrando que também serão distribuídas pelos voluntários cerca de 12 mil garrafas de meio litro, t-shirts e crachás identificativos. Este ano, as candidaturas foram aprovadas em coordenação com as entidades responsáveis pelo sistema de Protecção Civil, como o Governo Civil e o Centro Distrital de Operações de Socorro, para que, como explicou Fernando Cabodeira, "se registe uma maior coordenação e não haja vigilância a mais nuns locais e a menos noutros". Ao programa candidataram-se, no distrito, nove das dez câmaras municipais (só Ponte de Lima ficou de fora) e ainda a Junta de Freguesia de Alvarães, que desde a primeira hora "agarrou" esta oportunidade de, por um lado, dar uma ocupação saudável aos jovens e, por outro, ter alguém de olho na floresta. Para o presidente da Junta de Alvarães, Fernando Martins, estes vigilantes assumem-se como "os olhos de toda a população", já que patrulham toda a floresta da vila, "o que pode permitir a intervenção mais célere dos bombeiros em caso de incêndio". "Todos os jovens têm um telemóvel e, quando detectam algum foco, ligam de imediato para os bombeiros", explicou Fernando Martins, sublinhando que, para conseguirem dar a localização exacta do local do incêndio, os voluntários fazem-se acompanhar de um pequeno mapa da freguesia. Fernando Martins considera que, em resultado ou não da acção destes jovens, "o certo é que tanto em 2005 como em 2006 os incêndios chegaram à porta de Alvarães, mas não entraram". Paulo Jorge Vieira é empresário de restauração, tem 30 anos, e vai, pelo terceiro ano consecutivo, ser um dos vigilantes da floresta de Alvarães. Além das amizades e dos "bons momentos" que acaba por viver, Paulo Jorge considera que o mais gratificante é a missão que lhe foi incumbida de consciencializar as pessoas para os riscos de incêndio, ajudando assim a reduzir as possibilidades de ocorrências na freguesia. "Nós próprios aprendemos muito em termos de prevenção e isso é muito bom", reconheceu. Como explicou Fernando Cabodeira, todos os jovens envolvidos no programa são previamente submetidos a acções de formação a fim de estarem preparados para as várias situações com que podem deparar-se no dia-a-dia. Além do equipamento disponibilizado pelo IPJ, as entidades promotoras dotar os jovens de material complementar, como jipes, motorizadas, bicicletas, binóculos, cartas militares, bússolas, sacos de lixo e ancinhos. Incentivar a participação dos jovens "no grande desafio" que é a preservação da natureza e da floresta, e assim reduzir o flagelo dos incêndios, são as grandes apostas do programa Voluntariado Jovem para as Florestas. Aos voluntários compete, além da vigilância, a sensibilização das populações para o risco de incêndio, a limpeza do lixo das áreas florestais e dos perímetros urbanos e a participação nos trabalhos de inventariação de necessidades de intervenção em termos de limpeza e registo de ocorrências.
Fonte: Lusa / SIC
Entrou já em fase de rescaldo o incêndio que esta tarde deflagrou em terrenos da Mata Nacional de Leiria, junto a São Pedro de Moel, no concelho da Marinha Grande.
De acordo com a última informação disponibilizada pela Autoridade Nacional de Protecção Civil, permanecem no local 138 bombeiros, apoiados por 40 viaturas. Até ao final do dia, um helicóptero participou nas operações de combate às chamas, coordenado pelo segundo comandante distrital de Leiria.O incêndio, que deflagrou cerca das 16h30, é o primeiro de registo este Verão e ocorreu no arranque do período mais crítico dos incêndios florestais, que se irá prolongar até 30 de Setembro. Durante a Fase Charlie, o dispositivo nacional de combate a incêndios contará com 8836 efectivos, mais de 1800 viaturas, 50 aeronaves, um reforço significativo em relação ao ano passado.Desde o início do ano, arderam 228 hectares de floresta e mato, um número muito inferior ao registado em 2006 pela mesma altura (sete mil hectares), para o que terá contribuído as baixas temperaturas e a elevada humidade relativa registada no ultimo mês.
Fonte: Publico

Amílcar Canas não larga o telemóvel desde o início de Junho. Conduz um camião-cisterna com capacidade para 38 mil litros de água e está de prevenção 24 horas por dia.

O motorista faz parte do plano de prevenção e combate a fogos florestais da Câmara Municipal de Mação, concelho reconhecido internacionalmente como exemplo no combate aos fogo. Em 2006, foi galardoado pelo Governo espanhol com o prémio “El Batefuegos Oro”. As mudanças começaram a paritr de 2003, ano em que os incêndios consumiram dois mil hectares de floresta. As marcas ainda perduram na memória de todos. Hoje, a mata está rasgada por 2200 quilómetros de estradões, há tanques de água colocados em pontos estratégicos, a reflorestação faz-se de forma ordenada e os pinhais são limpos com frequência. “Partimos do princípio de que há incêndios de Janeiro a Dezembro”, diz Saldanha Rocha, presidente da autarquia.Todas as freguesias do concelho estão equipadas com kits de primeira intervenção - um depósito de 600 litros de água, uma mangueira de 60 metros e uma motobomba. As aldeias estão rodeadas por circulares de protecção que facilitam o acesso dos bombeiros e evitam a progressão das chamas. Em 2004, Mação desenvolveu o Macfire, um sistema de detecção e leitura em tempo real de incêndios florestais. Saldanha Rocha considera-o “uma ferramenta muito útil, que podia ser replicada para outras zonas do país”. Custa 125 mil euros, um valor “irrisório” tendo em conta a “importância” que assume (ver caixa). Uma das grandes “vitórias” do concelho, caracterizado pelo minifúndio, foi a criação de duas zonas de intervenção florestal (à espera de ratificação). “Foi um passo gigantesco conseguir o consenso dos proprietários e fazê-los assumir a gestão profissional do espaço”, afirma Saldanha Rocha. Luís Jana, do Gabinete Florestal da autarquia, não tem dúvidas que “o ordenamento do território é o caminho a seguir”. A cãmara tem um terreno de 45 hectares onde são feitas demonstrações para transmitir às escolas como se cuida da floresta”. GALIZA QUER COMPRAR SISTEMA MACFIRENo último mês, técnicos de Mação deslocaram-se três vezes à Galiza para testemunhar a sua experiência. António Louro, vereador com os pelouros do Ambiente, Florestas e Protecção Civil, recebeu este fim-de-semana um membro do Governo regional da Galiza, Rafael Crescente. Os espanhóis estão interessados no Mac Fire (Mac de Mação, Fire de fogo) um programa desenvolvido por técnicos informáticos maçaenses e especialistas de uma empresa de novas tecnologias. O sistema usa a cartografia militar, combinada com cartas de risco de incêndio e fotos aéreas. A informação sobre os fogos é sobreposta nos mapas, que mostram a posição das viaturas de combate através de GPS, permitindo prever qual a provável evolução dos incêndios florestais. HABITANTES EMPENHADOS NA PREVENÇÃOUma das maiores armas de Mação é conseguir o envolvimento da população que está empenhada e informada. “Agora estamos muito mais atentos, tiramos sempre as ervas e limpamos a mata”, diz Adelaide Gonçalves, da Aldeia de Eiras. Também Maria Oliveira, de Casal de Barba Pouca, está alerta: “Andámos a cortar o mato rente às casas e a Câmara também abriu caminhos nas zonas florestais, porque temos sido muito castigados pelos fogos e este ano estamos cheios de medo que eles voltem”, afirma. Mação sabe que não pode impedir que os incêndios regressem, por isso prepara-se todos os dias do ano para enfrentar as chamas. Uma lição aprendida à custa de muito sofrimento: “Espero que os outros concelhos não tenham que passar o que nós passámos para prestarem atenção ao problema dos fogos. Têm que ser tomadas medidas sérias porque os incêndios vão voltar a devastar terras e bens, e quem sabe até vidas humanas”, alerta Saldanha Rocha. EFICÁCIASaldanha Rocha, presidente da Câmara de Mação orgulha-se do sucesso no combate a incêndios. Nos últimos 15 anos, houve 469 fogos, dos quais 460 foram extintos à nascença.

Fonte: Correio da Manhã
A Câmara Municipal de Águeda promove o programa Voluntariado Jovem para as Florestas, do Instituto Português da Juventude, com o projecto Águeda +Verde, que decorrerá de 1 de Julho a 29 de Agosto, nas áreas florestais do concelho. O Programa Voluntariado Jovem para as Florestas tem como principais objectivos a participação activa dos jovens na preservação da natureza e da floresta, reduzindo o flagelo dos incêndios, através de acções de prevenção.
Os jovens participantes neste programa terão as seguintes áreas de actividade: • Sensibilização das populações para o risco de incêndio; • Vigilância; • Limpeza do lixo das áreas florestais e dos perímetros urbanos, garantindo assim uma menor probabilidade de ocorrência de incêndios florestais; • Participação nos trabalhos de inventariação de necessidades de intervenção em termos de limpeza e registo de ocorrências, de modo a que em colaboração com a Direcção-Geral dos Recursos Florestais reunir dados, para programação de acções futuras. O projecto Águeda +Verde decorrerá de 1 de Julho a 29 de Agosto. Todos aqueles que queiram participar poderão preencher a Ficha de Inscrição que se encontra disponível na página electrónica da Câmara Municipal de Águeda ou junto do Gabinete Técnico Florestal da Autarquia, até ao próximo dia 24 de Agosto de 2007. Neste projecto poderão inscrever-se todos os jovens entre 18 e 30 anos de idade, não existindo qualquer tipo de custos neste registo. Os participantes neste programa de voluntariado juvenil terão direito: a um seguro de acidentes pessoais, a uma bolsa diária de participação de €12 e a equipamento.
Fonte: Região Bairradinha
Ministro apela ao esforço de todosNunca se apostou tanto como este ano

Nuno André FerreiraRui Pereira inaugurou ontem o quartel dos bombeiros de MangualdeO ministro da Administração Interna reconheceu ontem que o Estado “nunca apostou tanto” no combate aos fogos florestais “como este ano”, mas mesmo assim pede um “grande esforço” a todos, até porque se antevê “um Verão complicado”.

Rui Pereira esteve ontem em Mangualde, onde inaugurou o novo quartel dos bombeiros locais, uma obra no valor de 1,5 milhões de euros, que demorou quatro anos a construir e resultou de uma parceria entre o poder central, autarquia e privados.Referindo-se à Fase Charlie – a de maior perigo no combate aos incêndios – o governante afirmou que está “tudo preparado” para o ataque às chamas, salientando que “nunca o País teve tantos meios à disposição como este ano”. Nesta altura temos nove mil homens prontos para o trabalho e 49 meios aéreos – aguarda-se a chegada de mais três”, enumerou o ministro.Sobre a Fase Bravo, que decorreu entre 15 de Maio e 30 de Junho, Rui Pereira afirmou que “foi francamente positivo”, reconhecendo que as favoráveis condições climatéricas que se registaram “foram preponderantes”. “Temos contado com São Pedro co-mo um agente de Protecção Civil”, gracejou o ministro da Administração Interna, chamando no entanto a atenção para o “Verão complicado” que se avizinha. “Espero que tudo corra bem. Apelo ao esforço de toda a gente porque a defesa da floresta depende todos”, concluiu.Quanto ao quartel dos bombeiros de Mangualde que ontem inaugurou, Rui Pereira referiu que é “uma obra exemplar” porque resulta “de uma parceria de sucesso. O poder central contribuiu com 40 por cento do valor da obra e o restante foi da responsabilidade da autarquia e instituições privados”, afirmou o governante.O novo quartel dos bombeiros de Mangualde foi projectado há cerca de uma década mas a sua construção decorreu nos últimos quatro. A obra tem ainda a particularidade de ter contado com o trabalho voluntário dos próprios bombeiros, que em muitos casos trocaram as ambulâncias e as agulhetas pelas carretas e pá de trolha. “Agora sim, temos grandes condições de trabalho”, desabafou ontem Carlos Carvalho, comandante dos Bombeiros de Mangualde, salientando que o quartel, que dispõe de um heliporto, “possibilita uma melhor operacionalidade”.

Fonte: Correio da Manhã
A fase «Charlie» de combate aos incêndios florestais, a época de maior risco, arranca hoje com um dispositivo que envolve 52 aeronaves, 8.836 homens, e 1.886 viaturas.
O programa atinge ainda cinco ministérios, cinco institutos públicos, autarquias e a sociedade civil.
Os objectivos principais para este ano são «diminuir o número de incêndios com áreas superiores a um hectare, eliminar incêndios superiores a 1.000 hectares e reduzir o tempo do ataque inicial para menos de 20 minutos», segundo o secretário de Estado da Protecção Civil, Ascenso Simões.
A Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) tem a tutela do comando e articulação operacional de todos os elementos no terreno, coordenando os meios e a sua chefia, a nível nacional e local, através do Comando Nacional e dos Comandos Distritais de Operações de Socorro.
Das entidades envolvidas no combate aos fogos, articuladas pela Autoridade Nacional de Protecção Civil, as mais importantes são os Bombeiros, a Guarda Nacional Republicana, a Polícia de Segurança Pública, a Polícia Judiciária, as Forças Armadas, a Direcção-Geral dos Recursos Florestais, o Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade, as autarquias, e os escuteiros, além de outras organizações da sociedade civil.
Os Bombeiros são quem disponibiliza o maior número de meios humanos para o combate aos incêndios: 5.056 homens a nível nacional, apoiados por 1.173 viaturas de protecção e socorro, segundo a ANPC.
A Associação de Empresas do Sector Papeleiro e Celulose, cujos sócios exploram mais de 232.000 hectares, «vai empregar 249 sapadores apoiados por três helicópteros e 56 viaturas de combate», afirmou à Lusa fonte da administração daquela organização.
Um grupo de 22 empresas associou-se e formou o Movimento ECO, em parceria com os Ministérios da Administração Interna e da Agricultura, visando a sensibilização da população para a protecção da floresta e o apoio às entidades que combatem os incêndios florestais.
O Governo decidiu também disponibilizar às Juntas de Freguesia equipamentos de primeira intervenção, compostos por um tanque de água ligado a uma moto-bomba e mangueiras.
Os agentes de combate aos incêndios serão apoiados por 52 aeronaves, sendo quatro aviões pesados (dois Canadair CL-415C e dois Beriev BE-200ES), 34 helicópteros (20 dos quais ligeiros, oito médios e seis pesados) e oito aviões aero-tanque ligeiros e seis médios, conforme a Directiva Operacional Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios, da responsabilidade do Ministério da Administração Interna.
Desde Janeiro deste ano, a Direcção-Geral dos Recursos Florestais registou 3.108 ocorrências de fogo, que deram origem a 1.266 hectares de área queimada, sendo o valor mais baixo, em termos comparativos, registado desde 1990, segundo dados da Direcção-Geral de Recursos Florestais.
A área florestal nacional é de 5,4 milhões de hectares, sendo a superfície ocupada por floresta de 3,4 milhões e o restante ocupado por matos e vegetação espontânea, segundo a DGRF.
A fase «Charlie» de combate aos incêndios florestais termina a 30 de Setembro.
Fonte: Diario Digital

domingo, 1 de julho de 2007

Hoje começa uma nova fase de combate a incêndios , esperemos que continue como até agora, com poucos fogos!Força para todos os Operacionais!

O Grupo de Intervenção Protecção e Socorro da GNR está de luto pois faleceu um militar desta instituição.
O despiste de um veículo ligeiro seguido de colisão frontal no IP-3 provocou a morte a um militar da GNR. O acidente ocorreu quando a vítima seguia para Santa Comba Dão para entrar ao serviçoUm jovem de 25 anos morreu ontem de manhã na sequência de um acidente de viação, ocorrido ao quilómetro 70 do IP-3, na zona de Cunhedo, Oliveira do Mondego, cerca das 7h40. Paulo Jorge Pais Cordeiro, militar da Guarda Nacional Republicana, em funções no Grupo de Intervenção, Protecção e Socorro (GIPS) de Santa Comba Dão, ter-se-á despistado, indo embater frontalmente no camião que circulava em sentido contrário (Viseu/Coimbra), sofrendo morte imediata.Natural de Santa Cruz da Trapa, S. Pedro do Sul, o militar era casado, tinha um filho de três anos e residia em Lageosa do Dão, Tondela. O acidente ocorreu quando Paulo Cordeiro, na GNR há dois anos, se dirigia para Santa Comba Dão para entrar ao serviço, confirmou ao Diário de Coimbra fonte do GIPS.O jovem era o condutor e único ocupante do Volkswagen Golf, que ficou totalmente destruído com a violência do embate, havendo necessidade de recorrer a material de desencarceramento, adiantou o comandante dos Bombeiros Voluntários de Penacova, António Simões, no local. No camião seguia João Carlos Miranda, de 46 anos, que sofreu apenas ferimentos sem gravidade, continuou a mesma fonte.O acidente, cujas causas ainda estão por apurar, provocou algum congestionamento no IP-3, com o trânsito a circular em alternância ao longo da manhã, confirmou a Brigada de Trânsito da GNR, que tomou conta da ocorrência. No local, estiveram duas ambulâncias dos Bombeiros de Penacova e Mortágua e uma viatura de desencarceramento.
Fonte: Diario de Coimbra

Época crítica de fogos florestais começa hoje
Começa hoje e termina a 30 de Setembro a fase crítica de combate aos incêndios florestais no nosso país. A designada "Fase Charlie" de combate aos incêndios prevista na Directiva Operacional Nacional do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF) tem como principal novidade este ano a inclusão de uma força especial de bombeiros, os Canarinhos. Este ano estará no terreno o maior dispositivo de combate a fogos registado em Portugal, o que levou recentemente o ministro da Administração Interna, Rui Pereira (que substituiu no cargo António Costa) a considerar, em entrevista à Antena 1, que "o país está mais bem preparado do que jamais esteve". O julgamento da frase do governante será feito dentro de três meses.Até 30 de Setembro o alerta é máximo e a nova unidade profissional de bombeiros, recrutada no universo voluntário, vai estar apta a intervir em qualquer ponto do País. No total são quatro grupos atribuídos aos distritos de Guarda, Castelo Branco, Santarém e Portalegre. Esta força será "preferencialmente utilizada no ataque inicial a incêndios florestais, transportada de helicóptero ou por via terrestre". Os Canarinhos juntam-se aos GIPS, o Grupo de Protecção e Socorro da GNR. A este exército de soldados da paz junta-se o maior dispositivo aéreo de sempre: 54 meios aéreos que ainda não contam com os dez helicópte- ros adquiridos pelo Governo (ver caixa). Existe ainda uma coluna adicional de meios de reforço, no Porto, que se junta à já existente em Lisboa. Em 2006 foram registados em Portugal 21 681 ignições, das quais 3410 foram incêndios florestais (assim designado quando fazem mais de um hectare - equivalente a um campo de futebol - de área ardida). As chamas devoraram 75 052 hectares, dos quais 36 521 hectares de povoamento florestal. No ano passado ficou longe das cifras negras de 2003 e 2004, com mais de 300 mil hectares ardidos.A área ardida tem vindo a registar um decréscimo significativo face à média dos últimos cinco anos, segundo a Direcção-Geral dos Recursos Florestais. O melhor exemplo é o do corrente ano, em que a área ardida diminuiu até agora 60% face ao mesmo período de 2006, segundo dados divulgados pela Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC): A ANPC anunciou que arderam, em 2007, 1097 hectares, em comparação com os 2825 hectares dos primeiros meses de 2006. Já os últimos dados disponíveis relativamente a incêndios de origem criminosa dizem respeito a 2005 e revelam que o fogo posto na floresta, mata, arvoredo ou seara aumentou 42,2% face a 2004, de acordo com o Relatório Anual de Segurança Interna. O objectivo do Governo é que até 2012 a área de floresta ardida em Portugal diminua cem mil hectares. A promessa consta do plano nacional de defesa da floresta aprovada em Conselho de Ministros.Para já a grande ajuda para o combate aos fogos florestais vem da meteorologia, e, apesar do início do Verão, as previsões insistem no céu nublado e elevadas humidades relativas. Ao contrário do que tem acontecido noutros países do Sul da Europa, como a Grécia, fortemente fustigada pelos fogos florestais.
Fonte: Diario de Noticias

Nunca como neste ano o País contou com tantos meios, aéreos e terrestres, de combate aos fogos florestais. A fase ‘Charlie’, a mais perigosa e que mais atormenta os bombeiros, começa hoje numa altura em que as condições climatéricas continuam muito favoráveis à não ocorrência de incêndios.

Segundo o que apurou o CM, a fase ‘Bravo’, que decorreu entre 15 de Maio e ontem, foi considerada a melhor dos últimos anos (ver caixa), em número de ocorrências e de área ardida. Não se registou nenhum incêndio de grandes dimensões e os que houve foram apagados à nascença pelos bombeiros.Este ano, o combate aos incêndios envolve cinco ministérios, cinco institutos públicos e autarquias. Para os próximos três meses, a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), responsável pelo comando e a articulação operacional no terreno, tem às suas ordens um dispositivo que conta com 52 aeronaves – estacionadas em vários pontos do País –, 8836 homens e 1886 viaturas.Os bombeiros são quem disponibiliza o maior número de meios humanos para o combate aos incêndios. Vão estar em acção 5056 homens, onde se incluem os 111 comandantes de permanência e os 140 elementos da Unidade Especial de Bombeiros – conhecidos por Canarinhos – treinados para primeira intervenção.Este ano foi também criada uma coluna nacional de socorro no Porto, para reforçar a já existente em Lisboa. A nova coluna, constituída com base nos meios do distrito do Porto e de Aveiro, dará apoio em casos de grandes ocorrências, essencialmente nos distritos de Viana do Castelo, Braga, Vila Real e Bragança.Vão estar ainda envolvidos no combate às chamas a GNR, PSP, Forças Armadas, Direcção das Florestas e empresas privadas (ver apoios). Ascenso Simões, secretário de Estado da Protecção Civil, referiu que os objectivos principais são “diminuir o número de incêndios com áreas superiores a um hectare e reduzir o tempo do ataque inicial para menos de 20 minutos”. FASE 'BRAVO' CORREU BEMO comandante Nacional de Operações de Socorro vai amanhã fazer o balanço da fase ‘Bravo’, considerada positiva quando comparada com anos anteriores. Segundo dados da Direcção-Geral dos Recursos Florestais, este ano, desde o mês de Janeiro, registaram-se 3108 ocorrências de fogo, que destruíram uma área de 1266 hectares, sendo, em termos comparativos, o valor mais baixo registado desde 1990. Os anos em que se registou a maior área ardida em Portugal, foram 2003 (425 726 hectares) e o de 2005 (338 262 hectares). No ano passado arderam 74 342 hectares de área. OUTRAS FORÇASGNR E PSPA GNR coloca no terreno 1531 militares: 470 nos GIPS, 827 pertencentes ao SEPNA e 234 guardas nos postos de vigia. A PSP, através das brigadas de protecção ambiental, mobilizou 180 agentes mais 16 viaturas.FORÇAS ARMADASIntegrados em equipas de prevenção, combate e rescaldo às chamas, as Forças Armadas disponibilizaram 240 militares, o dobro do efectivo de 2006.SAPADORESA Direcção-Geral dos Recursos Florestais vai participar na fase ‘Charlie’ com 1374 sapadores florestais, que serão apoiados por 292 viaturas. O Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade terá 206 técnicos para vigilância e primeira intervenção.
Fonte: Correio da manhã
Já se encontra na Grécia e começa hoje, sábado, a participar nas operações de combate aos incêndios florestais o avião Canadair do Centro de Meios Aéreos de Seia, anunciou na sexta-feira a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC).
O avião partiu na noite de quinta-feira e aterrou na Base Aérea de Elefsis, a 18 quilómetros de Atenas, às 20:55, hora de Lisboa e estará à disposição da Protecção Civil grega até ao dia 2 de Julho para combate a incêndios na Península do Peloponeso, informou a mesma fonte. São também esperados dois Canadairs espanhóis.
Também chegou ao princípio da tarde de sexta-feira o oficial de ligação da ANPC que assegurará a coordenação com as autoridades gregas.
Com a chegada dos meios aéreos de Portugal e Espanha estarão representados no teatro de operações todos os países que integram a Força de Intervenção Rápida Europeia (FIRE - 4), que integra também a França e a Itália. A FIRE - 4 foi formalmente constituída em 2006.
A Grécia está a viver uma das piores situações dos últimos anos quanto a condições meteorológicas, com temperaturas que ultrapassam por vezes os 40º centígrados e ventos muito fortes, que já ocasionaram centenas de incêndios nos últimos dias, dos quais resultaram, pelo menos nove vítimas mortais.

Fonte: Diário Digital / Lusa

sábado, 30 de junho de 2007

Plante uma árvore e dê um nome á esperança que plantou!

Ainda não refeito das inundações que causaram a morte de pelo menos quatro pessoas na semana que termina, o Reino Unido prepara-se para enfrentar mais chuvas torrenciais durante este fim-de-semana. Na Inglaterra e no País de Gales, os bombeiros socorreram cerca de 3.500 vítimas de inundações e 600 feridos. Em Yorkshire, a região mais atingida no nordeste da Inglaterra, as inundações obrigaram 1.300 pessoas a passar a terceira noite fora de casa. As vítimas estão alojadas em abrigos de socorro, escolas e residências universitárias, em Doncaster e Sheffield. Segundo a Agência do Ambiente, estão inundadas mais de 3.000 residências desde segunda-feira. Os meteorologistas prevêem que, amanhã e depois, poderão registar-se até 50 mm de pluviovidade em algumas regiões. Entretanto, na Grécia, depois do calor sem precedentes que matou nove pessoas, as autoridades gregas lutam contra uma vaga de incêndios florestais que já causou duas mortes no centro da Grécia. Cerca de 120 incêndios grassam na garnde planície da Tessália (centro) na Ilha de Creta (sul) no Peloponeso e na Ática (região de Atenas). Perante a situação, o Governo grego pediu auxílio à União Europeia. A França e a Itália já responderam, enviando, cada uma, dois aviões "Canadair" de luta contra os fogos. Portugal enviará também um avião idêntico na próxima segunda-feira. Apesar das elevadas temperaturas registadas ontem, os serviços meteorológicos prevêem abrandamento do calor. Atenas, por exemplo, suportou ontem temperaturas de apenas 38°, comparativamente ao 43° de quarta-feira. Na terça-feira passada, os termómetros registaram 46,2° no bairro Nova Filadélfia, no norte da capital, o que é um recorde desde 1955. Thission, na base da Acrópole, registou 44,8°, o que constitui um recorde nos últimos 110 anos.Para hoje, os serviços meteorológicos prevêm uma temperatura máxima de 36° e, durante o fim-de-semana, 32º, temperatura normal para a estação. O calor excepcional para este início do Verão no Sul da Europa, com temperaturas superiores a 40 graus, tinha provocado (até terça-feira passada) 46 mortos, 29 dos quais na Roméni, seis na Itália, três na Albânia, dois na Croácia, um na Bósnia-Herzegovina e um na Turquia.
Fonte: Jornal de Noticas
Incêndios florestais deixam dois mortos na Grécia
Incêndios florestais disseminaram-se hoje pela Grécia, provocando a morte de duas pessoas e a destruição de casas em meio a dias de temperaturas extremamente altas. O calor já provocou nove mortes por ataque cardíaco e sucessivas paralisações do fornecimento de energia elétrica. Os dois homens mortos hoje tinham 36 e 42 anos. Eles ficaram presos num incêndio e tentaram fugir do caminhão no qual viajavam, mas acabaram cercados pelas chamas.Em Thessaloniki, uma explosão ocorrida numa subestação provocou blecautes na cidade e nas províncias de Macedônia e Thrace, sobrecarregando ainda mais uma rede de distribuição de energia já exigida ao extremo por causa do uso de sistemas de ar-condicionado.Mais de 110 focos de incêndios florestais eram registrados hoje, muitos deles já no segundo dia. No centro da Grécia, governos locais declararam situação de emergência. O serviço Nacional de Meteorologia informou que as temperaturais não superariam os 40ºC nesta quinta-feira na maior parte do país, mas os alertas de incêndios continuam vigentes. Na terça-feira, os termômetros marcaram 46ºC.
Fonte:Comuniweb

sexta-feira, 29 de junho de 2007

É um dever de todos proteger o nosso patrimonio florestal!

O grupo Jerónimo Martins celebrou, ontem, hoje, com a Autoridade Nacional de Protecção Civil, o protocolo «Eco – Empresas contra os fogos», passando a apoiar as entidades oficiais nas acções que visam minimizar o número, a extensão e o impacto dos incêndios florestais.
Consciente da gravidade dos incêndios que assolaram o País nos últimos anos, transformou as suas mais de 270 lojas em espaços de divulgação e sensibilização, tendo investido mais de 630 mil euros na criação dos suportes que, até 30 de Setembro, procuram alertar os cidadãos sobre os comportamentos que põem em risco a floresta portuguesa. Pingo Doce, Feira Nova e Recheio passam, assim, a integrar o «Fórum Eco – Empresas contra os fogos».
«Este é um flagelo nacional que não pode ser ignorado, quer por cada um de nós, quer pelas empresas que assumem a sustentabilidade como princípio de actuação. Sendo o Jerónimo Martins um grupo que tem apoiado e realizado projectos com uma forte envolvente comunitária, consideramos que esta é mais uma oportunidade de contribuirmos para a construção de um País melhor e mais sustentável», destaca Henrique Soares dos Santos, secretário-geral do grupo.
Fonte: Portal do Ambiente
Após uma canícula com uma duração sem precedente que matou nove pessoas no país, a Grécia enfrenta uma vaga de incêndios que já fizeram dois mortos no centro do pais e chegaram quinta-feira à noite às portas de Atenas.
Um radar militar, um casino e um campo de férias foram evacuados a Norte de Atenas devido ao incêndio que devasta o Monte Parnaso, a trinta quilómetros a Noroeste da capital grega.
O fogo, numa frente de vários quilómetros era visível de alguns pontos da cidade, com o céu parcialmente coberto por uma espessa nuvem de fumo negro, noticiou a televisão pública NET.
Um segundo incêndio aproxima-se da capital pelo Nordeste, nos arredores rurais de Schmitari.
Mais de 130 bombeiros combatem o fogo no Monte Parnaso, ajudados por 34 veículos.
Perante a violência e a extensão dos incêndios florestais, Atenas pediu quarta-feira à noite a ajuda da União Europeia. Lisboa, Paris e Roma responderam positivamente enviando hoje cada uma três aviões Canadair.
O Canadair CL-215 português, um avião pesado anfíbio, partiu quinta-feira de Lisboa, às 20:00, com destino à Grécia só com dois pilotos e dois mecânicos a bordo.
Na sexta-feira, um oficial da Protecção Civil portuguesa segue para Atenas, com a missão de servir de ligação com a sua congénere grega.
A Grécia solicitou auxílio internacional para combater estes incêndios florestais, através do Mecanismo Comunitário de Protecção Civil (MIC).
«Temos actualmente 1.200 bombeiros no terreno», declarou um porta-voz dos bombeiros.
As principais frentes situavam-se na região central da Magnésia, o sector de bosques de Dervenochoria, a Noroeste de Atenas, e a zona semi-rural de Langadas, a Leste de Salonica.
No sector de Dervenochoria, minas da II Guerra Mundial complicaram os esforços de 18 carros de bombeiros e 13 aviões enviados para o local para extinguir um incêndio que lavra desde sexta-feira.
Cerca de 120 incêndios deflagraram na grande planície de Tessália (centro), na Ilha de Creta (Sul), passando pelo Peloponeso e Ática, a região de Atenas.
A maior parte dos fogos foram circunscritos mas oito grandes incêndios continuavam hoje activos na Tessália e na Beócia (centro) onde os departamentos foram colocados em estado de emergência.
Em Agia Larissa, na Tessália, que bateu recordes de calor nos últimos dias, os bombeiros encontraram hoje de manhã os corpos de dois homens carbonizados.
Os dois homens, de 36 e 42 anos, morreram encurralados pelas chamas quando regressavam a casa pela estrada. Um dos companheiros destes operários conseguiu escapar ileso.
O incêndio, que destruiu uma casa, continuava hoje a devastar grandes manchas florestais. Os bombeiros mobilizaram 34 viaturas e uma centena de homens para lutar contra o sinistro.
Os bombeiros combatiam também com cinco aviões e um helicóptero um violento incêndio numa região de difícil acesso, na Beócia, tendo retirado quatro religiosas de um mosteiro e evacuado um parque de campismo. Quatro habitações da pequena aldeia de Stefani foram destruídas durante a noite.«
«É um dia difícil» comentou o ministro do Interior grego, Propokis Pavlopoulos.
«Estamos confrontados com uma situação sem precedentes, a vaga de calor tem repercussões em vários sectores», acrescentou.
Pavlopoulos disse recear que o incêndio de Desvenochoria ameace as linhas de alta tensão.
Na pequena ilha turística de Poros, no Golfo de Salonica, ao Sul de Atenas, onde três hotéis foram evacuados quarta-feira, cerca de 50 hectares de floresta e quatro casas foram destruídas pelo fogo, que acabou por ser controlado durante a manhã.
No que se refere a temperaturas, a situação melhorou hoje e deverá regressar ao normal durante este fim-de-semana, asseguraram os meteorologistas.
Enquanto isto, nos Estados Unidos, na Califórnia, uma acalmia nos ventos permitiu aos bombeiros manter parcialmente sob controlo os fogos florestais que deflagraram perto do Lago Tahoe, combatidos por 2.100 bombeiros, que se preparam para enfrentar hoje condições mais adversas.
O incêndio já destruiu mais de 200 casas e outros edifícios desde que começou, domingo. Cerca de 3.500 pessoas foram retiradas.

Fonte: Diário Digital / Lusa

quinta-feira, 28 de junho de 2007

Quer viver num planeta saudavel?!~Então não pedimos que o limpe mas sim que não o suje. Projecto Floresta Unida

Disponibilizado um Canadair para auxílio no combate aos incêndios florestais dos últimos diasPortugal vai enviar para a Grécia um avião para ajudar no combate aos fogos. O anúncio foi feito hoje pelo Ministério da Administração Interna, que vem deste modo responder ao pedido de ajuda lançado pelos gregos para solucionar os fogos que têm assolado o país.
Fonte: SIC On-Line

quarta-feira, 27 de junho de 2007

Plante uma árvore, plante um sinal de esperança! Projecto Floresta Unida

Governador civil de Coimbra visitou ontem o CMA da Lousã. Lamentou que, numa semana, tenham sido identificados 24 queimadas ilegais e três tentativas de fogo posto.O governador civil de Coimbra, Henrique Fernandes, avisou, ontem, na Lousã, que a existência de condições logísticas e humanas para o combate a incêndios de nada serve se houver “descuido” e “incúria” dos cidadãos e se estes não respeitarem as boas práticas estabelecidas para a prevenção dos fogos florestais.“Temos boas condições, mas não tenhamos ilusões: se o descuido dos cidadãos multiplicar focos nascentes não há meios possíveis” para um combate eficaz aos incêndios, afirmou Henrique Fernandes.Falando aos jornalistas durante uma visita que fez durante a manhã de ontem às instalações do Centro de Meios Aéreos (CMA) da Lousã, o governador civil, entidade máxima da protecção civil distrital, apelou aos cidadãos que “não façam aquilo que é possível evitar”. O que, lamentou, não tem acontecido. Só na passada semana, precisou, foram identificadas, no distrito, 24 queimadas ilegais e três tentativas de fogo posto.“Há incúria e desatenção por parte dos cidadãos”, criticou, sublinhando que para que os meios disponíveis sejam eficazes “é preciso que o software”, ou seja, a responsabilidade de cada um, “funcione”. “Este é o principal problema e, aqui, não haverá uma dúzia de meios aéreos que chegue”, insistiu. “Já não é o dispositivo que está a falhar, somos nós”, rematou.Se, por um lado, está apreensivo quanto ao facto de haver ainda situações de “incúria”, Henrique Fernandes congratulou–se, por outro, com as condições existentes para o combate aos incêndios florestais.No CMA da Lousã contactou com o Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro (GIPS) da GNR e assistiu a um simulacro de intervenção de um meio aéreo e de uma acção de patrulhamento. Viu também os meios que estão à disposição do efectivo do GIPS, composto por 37 pessoas.“A tradição perdeu–se durante muito tempo e defendeu–se que o combate só se fazia com água. Mas o combate inicial faz–se com material sapador. A água não apaga fogos, só serve para baixar a temperatura”, disse. Esta prática, acrescentou, só recentemente começou a ser seguida com disciplina e regularidade.A rapidez da primeira intervenção - principal tarefa do GIPS - é outras das vertentes das quais depende o sucesso no combate aos fogos. É, para Henrique Fernandes, o “segredo”. “A diferença entre 2005 e 2006 [em termos de número de incêndios] deve–se, em boa parte, ao facto de a primeira intervenção estar devidamente rotinizada”, considerou.No ano passado, acrescentou, apesar de ter havido semanas com condições meteorológicas idênticas a igual período de 2005 - ano crítico para a região em termos de fogos -, não houve grandes problemas. “A primeira intervenção correu bem”, concluiu.A primeira intervenção, refira–se, deve decorrer no máximo 20 minutos depois do alerta. Os meios aéreos estão colocados, na região Centro como em todo o país, em pontos estratégicos por forma a permitir o cumprimento deste prazo. Mediante a sua capacidade em termos de velocidade e autonomia, os meios são deslocados num raio de 15 ou 30 quilómetros. O CMA da Lousã vai receber, em breve, um novo meio aéreo de combate a incêndios cujo raio de actuação chegará aos 50 quilómetros.SimulacroQuatro minutos para levantar vooSão 11H25. É dado o alerta e toca a sirene. Sete elementos do Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro (GIPS) da Lousã apressam–se para junto do equipamento. Vestem–no. Colocam o capacete. Põem a mochila às costas e calçam as luvas. Formam “uma coluna por um” e páram, sabendo de antemão qual o lugar que devem ocupar pela ferramenta que transportam e pela função que foi destinada a cada um deles. Passaram 30, 40 segundos no máximo.Seguem depois, em passo de corrida, para a zona onde devem aguardar até lhes ser dada a ordem de embarque no helicóptero que os há–de levar ao incêndio que agora começou. Passou um minuto. Minuto e meio no máximo.Chega o “ok” e os militares embarcam. Foi dada a ordem e o heli levanta voo. Passaram quatro minutos no máximo.Ontem, isto foi apenas um simulacro realizado pelo GIPS da Lousã no Centro de Meios Aéreos para mostrar ao governador civil de Coimbra, Henrique Fernandes, como funciona uma intervenção com meio aéreo. Se não fosse, deveria ter decorrido de igual forma, como normalmente acontece, explicou, ontem o sargento Teixeira.Já em pleno voo, o heli ou o meio aéreo deslocado deve demorar, no máximo, 15 minutos a chegar ao local para que os militares realizem a primeira intervenção. Isto, no caso de o foco de incêndio se situar num raio de 30 quilómetros. Se for num raio de 15, o meio não deve demorar mais de 6 minutos.“Quando foram definidos os raios de intervenção [15 ou 30] isso teve precisamente a ver os 15 minutos, o tempo que é considerado ideal para a primeira intervenção após o alerta”, disse, aos jornalistas, o comandante operacional distrital do Comando Distrital de Operações de Socorro de Coimbra, António Martins.Para além da intervenção com meios aéreos, a actuação dos elementos do GIPS faz–se também por terra, através dos patrulhamentos, que permitem percorrer 200 quilómetros de floresta em seis horas.O único problema das equipas que fazem patrulhamentos é a falha das comunicações: do GPS, do telemóvel, do rádio. Acontecem muitas vezes, sobretudo nos concelhos da Lousã, de Penela e de Penacova. E já aconteceram todas ao mesmo tempo. “Funcionou, então, o sentido de orientação”, disse o sargento Teixeira.De resto, o GIPS, por ser uma equipa militar, pode activar outras forças de segurança, como a BT. E pode notificar, por exemplo, os proprietários para a limpeza da floresta, como determina a lei. “Em mês e meio, fizemos cerca de 400 notificações”, precisou o sargento Teixeira.Plano Operacional Municipal da LousãFoz de Arouce é a freguesia que mais ardeFoz de Arouce é, no concelho da Lousã, a freguesia que mais arde e aquela que tem o risco mais elevado de incêndio, conclui o Plano Operacional Municipal da Lousã (POM) 2007. O documento foi ontem apresentado ao governador civil de Coimbra, Henrique Fernandes, e indica que há dias do ano, dias da semana e horas que são mais propícios à ocorrência de fogos florestais.Segundo o POM 2007 - cuja quarta versão foi divulgada ontem na Câmara da Lousã -, não é a Serra da Lousã que mais área viu ser consumida pelas chamas nos últimos anos. O espaço tem estado relativamente a salvo do fogo, ao contrário das zonas de “grande pressão humana”, onde é registado o maior número de incêndios e que, nos últimos 10 anos, arderam uma média de cinco vezes. Só em Foz de Arouce arderam, na última década, mais de 200 hectares.Outra conclusão do POM 2007 é a de que o sábado e o domingo são os dias de maior incidência dos fogos.No que diz respeito aos horários, refere ainda o POM 2007, os períodos mais críticos costumam ocorrer entre as 13H00 e as 17H59. Curiosamente, a hora do almoço (12H00-12H59) é relativamente calma. Nos últimos anos, têm sido também registados fogos entre as 23H00 e as 00H00.Outros dados constantes no documento é que foram os populares que, entre 2001 e 2006, mais alertaram para a existência de incêndios. Deram mais de metade dos alertas, directamente para as forças de combate ou através do 117.O presidente da autarquia, Fernando Carvalho, aproveitou a ocasião para avisar que o problema dos incêndios não é sempre de âmbito concelhio, uma vez que há fogos “importados”. “Não sei como vamos encontrar solução, mas os grandes incêndios ocorrem no limite do concelho”, constatou Fernando Carvalho. E exemplificou: em 2005, o incêndio que entrou em Coimbra e que, antes, já havia consumido, uma área considerável de floresta na Lousã, teve origem num concelho vizinho.
Fonte: Diario As Beiras
Botucatu - O preparo de pilotos de aeronaves no combate a incêndios florestais é tema de cursos iniciados ontem em Botucatu (100 quilômetros de Bauru). O controle de fogo nas matas com uso de aviões é um recurso recente no País, conforme Astor Schlindwein, piloto agrícola e proprietário de uma empresa especializada. Segundo Schlindwein, a atividade de combate a incêndios em áreas de floresta tem muito potencial para se expandir no País. Ele acredita que, nos próximos anos, vai ocorrer um grande incremento no setor, por conta da crescente preocupação com o meio ambiente. Por isso, a proposta dos cursos é padronizar procedimentos. De ontem até amanhã, estão sendo desenvolvidos no 2.º Curso Brasileiro de Capacitação em Combate Aéreo a Incêndios em Campos e Florestas para Pilotos Agrícolas e pelo Curso Brasileiro de Capacitação em Combate Aéreo a Incêndios em Campos e Florestas para Fiscais Federais Agropecuários. O primeiro dia dos cursos na Fazenda Experimental Lageado, teve palestras proferidas pelo professor Paulo Torres Fenner, do Departamento de Recursos Naturais da FCA; por Monica Maria Sarmento e Souza Pinho, representante do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; e por Astor Schlindwein, piloto agrícola e proprietário da Americasul, empresa pioneira no setor de combate a incêndios florestais.Hoje, as atividades práticas serão realizadas no Aeroporto Estadual “Tancredo Neves”, em Botucatu. Na quinta-feira, ocorre o 2.º Simpósio Internacional sobre Prevenção e Combate Aéreo a Incêndios em Campos e Florestas no Brasil, com participação de profissionais, empresas e entidades governamentais ligados ao tema. O simpósio inicia o Congresso Brasileiro de Ciência Aeroagrícola. De quinta a sábado, paralelamente ao Congresso, será realizada a Feira Nacional Aeroagrícola (Aeroagro), com exposição de aviões, peças e equipamentos, além de outros produtos e serviços. No encerramento, estão previstos vôos de demonstração e shows de acrobacia.
Fonte: Jornal da Cidade de Barau

segunda-feira, 25 de junho de 2007

Plante uma árvore para que veja crescer uma esperança!

La misión de la Corporación Nacional Forestal (CONAF) es:
Contribuir al desarrollo del país a través de la conservación del patrimonio silvestre y el uso sostenible de los ecosistemas forestales
"Sus objetivos estratégicos son
Fortalecer integralmente el Sistema Nacional de Áreas Silvestres protegidas del Estado, incorporando herramientas modernas de administración y optimización de sus recursos.
Incentivar la creación y manejo del recurso forestal que permitan la generación de bienes y servicios ambientales, con énfasis en los pequeños y medianos propietarios.
Proteger los ecosistemas forestales de los agentes y procesos dañinos tales como el fuego, la desertificación y otras formas de deterioro.
Fortalecer la participación de la ciudadanía y de los actores locales asociados a las áreas silvestres protegidas y a los ecosistemas forestales, a través de la implementación de programas y mecanismos de educación y desarrollo comunitario.
Fonte: CONAF Chile

El 45% del territorio chileno corresponde a suelos de aptitud preferentemente forestal. Según los resultados del estudio "Catastro y Evaluación de los Recursos Vegetacionales Nativos de Chile", concluido en 1997, los bosques de nuestro país cubren una superficie de 15,6 millones de hectáreas, lo que representa el 20,7% de la superficie del territorio nacional. En el resto del territorio, predominan los desiertos (áreas desnudas), con el 32,7% y las praderas y matorrales, con el 27,1%.
Los bosques nativos cubren en Chile una superficie aproximada de 13,4 millones de hectáreas, lo que representa el 17,8% de la superficie del territorio nacional. En tanto, las
plantaciones forestales, principalmente de Pinus radiata y especies del género Eucalyptus, abarcan una superficie cercana a los 2,1 millones de hectáreas equivalentes al 2,8% de la superficie del territorio nacional. Por su parte, el bosque mixto alcanza una superficie de 87.625 hectáreas.
El crecimiento del sector forestal juega un rol fundamental en la economía del país, participando con el 3,5% del producto interno bruto (PIB), siendo la segunda actividad económica más importante de Chile, después de la minería. Actualmente las exportaciones forestales alcanzan los US$ 3.397 millones, lo que representa el 11% del total exportado. A este recurso está asociado un importante patrimonio industrial conformado por plantas de celulosa, aserraderos, plantas de tableros, de partes y piezas de muebles, entre otras.
Actualmente Chile exporta más de 500 productos, en diversos grados de elaboración, entre las más de 940 empresas dedicadas a la actividad exportadora de productos forestales, a un total de 86 mercados de los cinco continentes, destacando entre los países de destino: E.E.U.U., Japón, Corea del Sur, Argentina, China y Bélgica.
Fonte: Conaf chile

domingo, 24 de junho de 2007

Não seja conivente com quem polui. Seja responsavel! Alerte quem vir a poluir.Proteja o nosso patrimonio!

Com base no recente Fórum de Sevilha, onde Portugal foi apontado como um dos casos mais preocupantes de seca e desertificação da Europa, Jaime Silva clareou algumas medidas preventivas. “No segundo semestre deste ano contamos apresentar um programa específico de combate à desertificação, que passa pela fomentação de biodiversidade, ordenamento florestal e gestão racional da água”. No entanto, o ministro sublinha que antes de colocar em prática essas resoluções é fundamental acautelar o abandono do espaço rural, sendo que “no programa serão apresentadas medidas de incentivo ao permanecimento das populações”. Jaime Silva reconheceu que há regiões de Portugal onde as mudanças climáticas com potencial desertificador são evidentes. Aponta áreas no Sul e no Interior onde os estratos – camadas dos terrenos sedimentares – já são visíveis no montado – sistema agro-silvo-pastoril explorado a nível arbóreo, arbustivo e herbáceo. “É fundamental a criação de grandes reservatórios de água, como o Alqueva, para fazer chegar a água a todas as explorações e concelhos”, remata.A praga dos incêndiosCom a entrada no verão, regressa o flagelo dos incêndios florestais. Jaime Silva realça que, para além do esforço governamental nos meios de combate ao incêndio, é fundamental uma mudança de comportamento humano, sendo essa a principal forma de prevenção. “O dever cívico tem de ser interiorizado”. Nesse sentido, o ministro salienta a presente campanha nos supermercados, onde os sacos plásticos ostentam a mensagem “Portugal sem fogos depende de todos”. “A forma quotidiana como somos deparados com a mensagem torna-a eficaz a nível subliminar”.
Fonte: O Primeiro de janeiro

O Ministério da Administração Interna (MAI) esclareceu hoje que os contratos «para fornecimento de meios aéreos não são confidenciais», mas contêm uma cláusula que obriga as empresas fornecedoras a sigilo em questões operacionais, noticia a Lusa.
Esta posição do MAI surge na sequência de uma notícia da agência Lusa que revela que os contratos deste ano de meios aéreos para combate a incêndios florestais passaram a ter uma cláusula de confidencialidade, por «questões de segurança interna».
O Ministério tutelado por Rui Pereira vem agora esclarecer que «as empresas que fornecem esses meios estão sujeitas a uma cláusula de confidencialidade que diz respeito apenas às acções operacionais que venham a ser desenvolvidas no âmbito da actividade de segurança interna» e garante que os contratos «podem ser facultados a qualquer órgão de comunicação social».
Segundo o MAI, «esta cláusula destina-se a estender o dever de sigilo, a que estão sujeitos os membros das forças e serviços de segurança, às pessoas que os acompanhem no âmbito das suas missões, com o objectivo de salvaguardar essas missões e preservar as pessoas envolvidas». «Esta cláusula não viola, directa ou indirectamente, nenhuma norma constitucional ou legal», garante o MAI.
Contudo, no primeiro esclarecimento solicitado pela Lusa sobre esta questão, na sexta-feira, o ministério refere que «qualquer prestação de serviços ao MAI em ambiente operacional pressupõe a possibilidade de se tomar conhecimento directa ou indirectamente de informação cuja divulgação pode prejudicar o interesse público conexo com a segurança interna», e que, «desta forma, todos os contratos passaram a conter uma cláusula de confidencialidade».
Duas das quatro empresas que estabeleceram estes contratos de aluguer de meios aéreos com o Governo, a exemplo do que já fizeram em anos anteriores, disseram à Lusa que esta foi a primeira vez que os contratos incluem a alínea que impede a sua divulgação pública.
Um responsável da Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos (CADA) explicou à Lusa que não tem conhecimento deste caso concreto, mas "não parece plausível que contratos com o Estado contenham este tipo de alínea", remetendo para a Constituição da República, onde se prevê que sejam indicadas as razões da recusa do acesso ao documento pretendido. Suscitado a comentar a decisão do Ministério, o advogado Francisco Teixeira da Mota considerou que «é completamente absurda».
O Governo «pretende instalar um regime de secretismo ou de sigilo de todo e qualquer contrato, independentemente de em concreto haver qualquer razão que justifique tal sigilo», disse o jurista contactado pela Lusa.
O Governo contratou por quase dois milhões de euros o aluguer de dez helicópteros, por ajuste directo, para colmatar atrasos da empresa fornecedora (Heliportugal) na entrega de aparelhos adquiridos pelo Estado. As empresas Heliportugal, Helisul e Aeronorte recusaram-se a prestar declarações, alegando que estão proibidos pela tutela de revelar pormenores do negócio.
As condições de fornecimento de serviços das aeronaves são semelhantes às estipuladas no concurso público 03/CPI/2007, que serviu de base à contratação dos dois helicópteros já a operar desde 28 de Maio em Fafe e Vidago. Outro contrato por ajuste directo foi o de aluguer de dois aviões pesados anfíbios, Beriev BE-200 que estarão em Portugal a partir de Julho, para combate a incêndios florestais pelo valor de 3,9 milhões de euros, noticiou hoje o jornal Público.
Fonte: Portugal Diario

sábado, 23 de junho de 2007

Veja o filme e leia o livro de "Uma verdade inconveniente" de Mr. Al Gore


O Parque da Cidade do Porto recebe a iniciativa «Tree Parade’07», onde se podem encontrar dezenas de árvores artificiais criadas por crianças. O Ministro da Agricultura, Jaime Silva, visitou o evento e salientou a sua extrema importância pedagógica. Victor MeloCerca de cem novos espécimes emergiram recentemente da relva do Parque da Cidade. São cogumelos gigantes? Ou bonsais coloridos? Nada como questionar o próprio horticultor. Plural. São centenas de crianças que deambulam pelo parque, a espelhar aquele incomparável orgulho infantil na quase centena de árvores artificiais que criaram, no âmbito da iniciativa «Tree Parade’07». Após ter passado por Lisboa, no Terreiro do Paço, o evento – promovido pela Direcção Geral dos Recursos Florestais – visita agora o Porto, onde permanecerá até 30 de Junho.«A Floresta e os problemas dos incêndios florestais» é o mote da iniciativa, que conta com a participação de 77 escolas de todo o país. “Sensibilizar e educar através da criatividade” é o grande objectivo da DGRF.O evento contou com a presença do ministro da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas, Jaime Silva, que salientou a importância pedagógica da iniciativa. “É importante que vocês lembrem aos vossos pais e irmãos mais velhos que a protecção das florestas depende deles”, afirmou o ministro às dezenas de crianças que o rodeavam. Jaime Silva não poupou elogios ao espaço, considerando-o “um dos parques urbanos mais bem conseguidos a nível mundial”, frisando o trabalho de Sidónio Pardal, o arquitecto por trás da sua concepção.Uma floresta coloridaA visita prossegue, por entre os mais diversificados tipos de árvores. Há em forma de puzzle, há-as camufladas, há com folhagens que parecem rastas jamaicanas. Há árvores que, dizem, “sorriem, que sangram, que ardem e sofrem”. Até há uma árvore com um action man “Newton” sentado, encostado ao tronco, com a respectiva maça no chão. A criatividade não teve limites.Para o encanto das crianças, a animar o espaço encontram-se também diversos palhaços e malabaristas. Um deles perfura a multidão infantil num monociclo, gritando efusivamente “piso acidentado” e rasa o ministro por escassos centímetros. “Se fosse nos Estados Unidos tinha sido placado”, comenta-se, despertando um sorriso num dos elementos do dispositivo de segurança.A tarde foi encerrada com o lançamento de centenas de balões coloridos, repletos de mensagens alusivas à defesa da floresta contra os incêndios.
Fonte: O Primeiro de janeiro

Cerca de uma centena de bombeiros combateu esta tarde incêndios florestais em Carvide (Leiria) e Vale Paraíso (Alcobaça), informou hoje fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS), noticia a Lusa.
O incêndio em Carvide sucedeu numa zona de floresta perto do Pinhal de Leiria e mobilizou 73 bombeiros de cinco corporações, apoiados por 17 viaturas e um helicóptero.
Já o fogo em Vale Paraíso, perto de São Martinho do Porto, obrigou à mobilização de 31 bombeiros de três corporações, com o apoio de oito viaturas, acrescentou o CDOS.
Fonte: Portugal Diario

sexta-feira, 22 de junho de 2007

Limpe as suas matas, é um dever de todos proteger a floresta. Fica mais barata a prevenção do que voltar a construir o trabalho de décadas.



Foi em Arganil que, ontem, o Governador Civil de Coimbra iniciou uma série de visitas de preparação da época dos incêndios florestais. No mesmo concelho, Henrique Fernandes...


realizou também o primeiro briefing descentralizado na associação dos Bombeiros Voluntários Argus. “Apoiar os agentes de protecção civil, conhecendo de perto o que eles fazem e a sensibilização da opinião pública, os cidadãos” foi o objectivo da visita do Governador Civil ao vizinho concelho de Arganil, na opinião de quem, os cidadãos são “os melhores agentes de protecção civil e ninguém melhor do que eles próprios para se defenderem se tiverem os meios para o fazerem”.
De acordo com informação veiculada hoje pelo Diário de Coimbra, Henrique Fernandes entende que as deslocações, como a de ontem, servem “para despertar, em cada um dos cidadãos, o agente de protecção individual que existe”. A escolha de Arganil para a realização desta iniciativa deve-se ao facto de – como referiu o responsável – se tratar de um dos concelhos que tem “boas práticas que convém realçar para que se possam generalizar, como a silvicultura preventiva”. “Tem havido um grande empenhamento das autarquias e agentes locais e, em Arganil temos juntas de Freguesia que se empenham na promoção da limpeza dos caminhos e silvicultura preventiva”, sublinhou Henrique Fernandes, lembrando também que “a GNR e a PJ têm feito um trabalho muito eficaz ao nível da vigilância e fiscalização de más práticas”.
Na ocasião – de acordo com o Diário de Coimbra – o presidente da Câmara Municipal de Arganil sublinhou que “há uma tradição que já começa a implementar-se – a vigilância móvel”, existente em várias freguesias, como Benfeita ou São Martinho da Cortiça, e que este Verão vai também fixar-se em Pombeiro da Beira.
“Protecção Civil Aberta” é nome da iniciativa que Henrique Fernandes pretende estender a outros concelhos. Lousã será o próximo concelho a receber o responsável pelo Governo Civil de Coimbra, onde deverá chamar a atenção para outras vertentes, como os GIPS ou o SEPNA.
Fonte: Correio da beira serra

Portugal está mais bem preparado do que jamais esteve para enfrentar os incêndios florestais, declarou o ministro da Administração Interna, Rui Pereira, depois de ser ouvido na Comissão Eventual de Acompanhamento e Avaliação da Política Nacional da Defesa da Floresta Contra Incêndios.

O governante escusou-se a fazer prognósticos mas admitiu que o Governo quer assegurar que nos próximos cinco anos a área ardida em Portugal não ultrapasse os 100 mil hectares. Recorde-se que no ano passado arderam 75 mil hectares, contra 325.226 em 2005 e 129.539 em 2004.O ministro disse que neste Verão estão de prevenção 9.000 elementos para combater os incêndios florestais, com o apoio de 52 areonaves na fase ‘Charlie’, entre 1 de Julho e 30 de Setembro. Neste momento estão no activo 24 meios aéreos, entre aviões e helicópteros.Rui Pereira assinalou ainda a importância vital do comportamento preventivo de todos os cidadãos.No debate na comissão, o membro do Governo reafirmou a revisão do código penal que permita o internamento dos incendiários inimputáveis, durante os meses de maior risco.ACÇÃO DAS FREGUESIASRui Pereira disse ainda no Parlamento que as freguesia vão ter pessoal formado para fazer primeira intervenção no combate aos incêndios florestais, bem como equipamento adequado, como tanques de água e mangueiras.Dentro de dois anos o Governo conta ter assinado 200 protocolos com Juntas de Freguesia, dos quais os 60 primeiros ainda este ano. O investimento deste projecto eleva-se aos oito milhões de euros.
Fonte: Correio da manhã
Os 40 brigadistas do Projeto Quadrante participaram de um treinamento ministrado pelo Corpo de Bombeiros, antes do lançamento do projeto, que aconteceu na manhã desta quarta-feira (20). Além de estudarem a parte técnica básica, os agentes também aprenderam a manusear equipamentos de combate direto, como abafador e mangueiras (enrolar, desenrolar e conexão ao esguicho). A iniciativa pretende amenizar os níveis críticos da umidade relativa do ar da capital, que na última semana chegou a 19%, assim como diminuir os focos de incêndio em terrenos baldios e áreas de proteção ambiental (APPs). Além de prejudicial à saúde, a temperatura e a baixa umidade são potencializadores dos incêndios florestais, como explica o capitão do Corpo de Bombeiros, Vicente Manoel de Deus. Ele pontua que a partir das informações teóricas, foi possível a equipe de brigadistas entender a diferença, por exemplo, entre fogo e incêndio, sendo que o primeiro deles é controlado e dentro da legalidade, mas totalmente proibido durante todo ano na área urbana. “A equipe também participou de uma simulação prática, que contou inclusive com a reação diante da fuga dos animais, proximidade com a fumaça e a importância da utilização de Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs)”.Mas para os teimosos, o capitão faz um alerta: Queimada urbana é crime. Quem pratica está suscetível a uma advertência verbal, prisão e/ou multa de até R$ 1,5 mil por hectare ou fração, que pode chegar num montante de R$ 750 mil, dependente da gravidade da situação. Os brigadistas também foram capacitados para detectar como se originou o fogo e como fazer o combate mais ágil e pontual. “Nessa época, tudo favorece o surgimento dos incêndios, inclusive uma bituca de cigarro jogada pelo fumante pela janela do carro, a população precisa estar consciente e colaborar nesse processo”.O superintendente da Defesa Civil no Estado, major Abadio José da Cunha Júnior, explica que o projeto Quadrante, da qual o Estado é parceiro, está dividido em duas etapas. Numa primeira delas, que será lançada na manhã desta quarta-feira (20), a Prefeitura de Cuiabá já disponibilizará cinco caminhões-pipa, para o trabalho das equipes de agentes. Na outra, com expectativa para o início de julho, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) agregará outros três veículos. “O trabalho compreende também a cobertura da estrada Emanuel Pinheiro, que dá acesso a Chapada dos Guimarães e o parque, junto com o Ibama”.Cunha orienta a população a tomar alguns cuidados, pois a tendências do ar nos meses de julho, agosto e setembro é piorar, podendo chegar a 15%. Para evitar situações de risco, os proprietários de terrenos devem mantê-los sempre limpos e sem lixo. “Mas de maneira alguma devem utilizar fogo como forma de limpeza”. No quesito saúde, ele pede para evitar esforços físicos intensos à tarde, ingerir muito líquidos, usar bacias, toalhas úmidas ou umidificador, principalmente em ambientes com ar condicionado. As crianças e idosos merecem atenção especial.Conforme o secretário de Meio Ambiente de Cuiabá, Éden Capistrano, no ano passado, o projeto Quadrante teve início no dia 6 de julho, mas este ano a atuação foi antecipada em razão do aumento de queimadas em mais de 55 mil terrenos baldios, situação favorecida pela escassez de chuvas mais cedo nesse período. Ele explica que no ano passado, o projeto Quadrante registrou 872 chamadas pelo Disque Denúncia (3051-9110), com percentual de resolução próximo de 88%. Já em 2005, foram contabilizadas 416 chamadas, que resultaram em 414 atendimentos, com 99,51% de resolutividade.
Fonte: Mato Grosso mais

Primeiro curso foi ministrado a elementos do Serviço de Protecção da Natureza e Ambiente
Data: 07-06-2007
A Direcção-Geral dos Recursos Florestais entregará sexta-feira, em Mirandela, os certificados aos 120 militares da GNR especializados em "Investigação das Causas de Incêndios Florestais", com a presença do secretário de Estado da Protecção Civil, Ascenso Simões.Este primeiro curso em investigação de incêndios florestais, ministrado a elementos do Serviço de Protecção da Natureza e Ambiente (SEPNA) da GNR, decorreu desde Março no Centro de Formação Profissional e Agrária de Mirandela, afirmou à agência Lusa uma fonte do gabinete do ministro da Agricultura.A formação foi ministrada por 11 formadores da Direcção-Geral dos Recursos Florestais (DGRF), da Polícia Judiciária (PJ), do Instituto da Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB) e da Guarda Nacional Republicana (GNR).A esta acção de formação, que teve como objectivo formar militares da GNR na área de investigação das causas de incêndios florestais, vão suceder-se outras, no âmbito de um protocolo em vigor até 31 de Dezembro de 2008.O protocolo, assinado entre as quatro instituições, enquadra-se no Plano Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios e cumpre uma recomendação inscrita no segundo relatório da Comissão Eventual para os Incêndios Florestais, da Assembleia da República.
Fonte: Diario de Noticias do Funchal

quarta-feira, 20 de junho de 2007

Faça deste mundo ,um mundo melhor.Verde e azul e não apenas negro.Visite a Floresta Unida!

O ministro da Administração Interna anunciou hoje no Parlamento que a contratação dos dois aviões pesados de combate aos incêndios Beriev BE-200 já foi efectuada, por ajuste directo, após problemas levantados pelas empresas que foram a concurso público.
Estes dois aparelhos pesados são os que faltavam para que o Governo cumprisse o que tinha inscrito na Directiva Nacional contra Incêndios Florestais, apresentada em Maio: 4 aviões bombardeiros de águas pesados, além de outros 48 meios aéreos, entre helicópteros e aviões ligeiros e médios.
Rui Pereira, que falava em sede de Comissão Eventual da Acompanhamento e Avaliação da Política Nacional de defesa da Floresta Contra Incêndios, hoje no Parlamento, reafirmou que os 52 meios aéreos para combate a incêndios florestais estarão operacionais a partir de 1 de Julho, na fase «Charlie» - época de maior risco de incêndios.
O contrato dos dois aviões pesados - dois aparelhos russos anfíbios Beriev BE-200 - foi por ajuste directo em regime de aluguer (tal como constava do caderno de encargos do concurso público).
De acordo com o ministro, o valor dos aluguer dos dois aviões acabou por ser inferior ao que tinha proposto a empresa vencedora do concurso - entretanto dado como inconclusivo - mas escusou-se a revelar o montante global do contrato, que inclui aluguer, horas de voo e manutenção.
O concurso público internacional para a aquisição dos dois aparelhos pesados em falta (Portugal já tinha contratado dois Canadair CL-415) foi inconclusivo porque a empresa dada como vencedora, a Aeronorte, não tem autorização da Beriev (fabricante dos aviões) para poder alugá-los ao Estado português.
A empresa russa Beriev foi a empresa derrotada no mesmo concurso público.
Tanto a Beriev como a Aeronorte concorriam com o mesmo aparelho, o Beriev BE-200, e os procedimentos do concurso ficaram marcados por reclamações e contra-reclamações das duas empresas, o que atrasou a decisão do vencedor por duas vezes e levou o Governo ao ajuste directo.
Na acta final, a Beriev acabou por deixar claro que não autorizaria a Aeronorte a alugar os aparelhos.
Hoje, o ministro afirmou que o contrato agora firmado através do representante da Beriev em Portugal, a Aeronova, resultou de um entendimento entre o grupo russo, o Governo e a Aeronorte (vencedora do concurso), sem dar mais pormenores.
Fonte: Diário Digital / Lusa