quinta-feira, 5 de julho de 2007

O Futuro depende de todos nós,vamos plantar oxigenio.


Iniciou-se no domingo uma nova fase na estratégia de combate a incêndios. Desde Janeiro, no Algarve, registaram-se mais 50 ocorrências que no ano anterior
O Sistema Nacional de Defesa da Floresta contra Incêndios (SNDFI) entrou no passado dia 1 de Julho na fase Charlie – a terceira na estratégia anual de combate a incêndios. A decorrer até 30 de Setembro, este é o período definido em Portaria como “crítico” no âmbito do SNDFI, e onde estão em prevenção maior número de meios de combate a incêndios. Nesta fase, no Algarve, vão estar no terreno 116 equipas, num total de 524 homens e 143 veículos de todas as entidades envolvidas nos combates aos fogos. Segundo dados da Associação Nacional de Protecção Civil (ANPC), a nível nacional, esta fase conta com equipas até 8 836 elementos, até 1 886 veículos e 50 meios aéreos. A estes meios há que associar três helicópteros bombardeiros ligeiros e equipas de outros agentes presentes no terreno. Segundo o comandante operacional distrital de Faro, Vítor Vaz Pinto, “a estratégia é sempre a mesma no combate aos incêndios”. O comandante não destacou nenhuma época como problemática até agora e refere que a divisão por fases foi feita, como em anos anteriores, tendo em consideração as condições meteorológicas e outros factores como o histórico das ocorrências de incêndios nas diferentes regiões e as condicionantes associadas à organização dos dispositivos de prevenção e combate a incêndios florestais. O comandante voltou a apelar para que as pessoas tivessem cuidado e tomassem as devidas precauções uma vez que “a melhor forma de apagar incêndios é evitá-los”.
Mais incêndios
fase Bravo, que decorreu de 15 de Maio a 30 de Junho, o comando distrital de operações de socorro (CDOS) de Faro registou 154 incêndios na região – menos nove que em igual período do ano passado. Apesar de tudo, a área ardida foi maior: 67 hectares contra 60 em igual período de 2006. Apesar do balanço desta fase ser positivo, registaramse na região, desde o início do ano, cerca de mais meia centena de incêndios que no mesmo período do ano anterior. No fecho desta edição a maior parte dos concelhos do Algarve encontrava-se em alerta vermelho no que se refere a perigo de incêndio devido às temperaturas elevadas.
Fonte: Jornal Regional

Dois helicópteros participaram no combate às chamasUm descuido deverá estar na causa de um incêndio – o primeiro na Península de Setúbal nesta época de fogos – que consumiu perto de dez hectares da Serra de São Luís, no Parque Natural da Arrábida.No combate estiveram envolvidos 91 homens de 15 corporações – entre as quais Setúbal, Moita, Águas de Moura, Alcochete e Sesimbra – dois helicópteros e 26 viaturas.

Segundo o comandante dos Sapadores de Setúbal, Mário Macedo, o elevado número de homens deveu-se sobretudo à disponibilidade das corporações. “Não houve mais nenhum sinistro nesta zona e como tal as corporações disponibilizaram os meios que tinham para este incêndio”.Os meios aéreos da região – um helicóptero sediado em Alcácer e outro em Tires – também foram mobilizados para o terrreno, adiantou ao CM Mário Macedo.O fogo começou pelas 15h30 junto à Estrada Nacional 10, que liga Setúbal a Azeitão. “Estava eu no cinema, a gozar um dia de folga, quando recebo uma mensagem no momento em que me preparava para desligar o telemóvel”, contou ao CM o comandante Mário Macedo, que dirigiu as operações de combate às chamas.O incêndio começou numa árvore junto à Estrada Nacional 10. As chamas alastraram ao mato da Quinta do Camalhão, na Aldeia Grande, uma localidade do concelho de Setúbal.O comandante frisou que, pelas 16h00, já estavam no local, além dos dois helicópteros, cerca de 50 homens. O líder dos Sapadores de Setúbal sublinha que, apesar de haver casas nas imediações, estas nunca estiveram em perigo.O incêndio começou numa zona e terreno irregular, numa altura em que o vento soprava com intensidade. Ainda assim, as chamas começaram a diminuir de intensidade quando chegaram perto de uma vinha. O incêndio foi dado por circunscrito às 17h22. Pelas 18h00, a maioria das corporações de bombeiros já tinha abandonado o local. Na zona permaneciam a corporação de Setúbal e Sesimbra e os investigadores da Polícia Judiciária, autoridade a quem compete determinar a origem (criminosa ou não) dos fogos florestais. MAIS OCORRÊNCIASS. JOÃO DA PESQUEIRAUm helicóptero e 22 bombeiros combateram ontem um incêndio em Riodades, em São João da Pesqueira.BARREIROUm incêndio deflagrou ontem na mata da Machada, no Barreiro. No combate estiveram 19 Voluntários do Barreiro, seis veículos e um helicóptero.FERREIRA DO DÃOEmigrantes da aldeia de Ferreirós do Dão (Tondela) criaram uma Unidade de Protecção à Floresta, para apoiar os bombeiros no início e rescaldo dos fogos.SERRA D'OSSAA Associação de Produtores Florestais vai avançar com um projecto para o controlo da erosão e recuperação da área ardida na Serra d’Ossa.ALENTEJO E ALGARVEA GNR levantou nos últimos dois meses, 18 autos de contra-ordenação no Alentejo e Algarve, por incumprimento da legislação sobre prevenção de incêndios.
Fonte: Correio da Manhã
Foi apresentado o Plano Operacional Municipal contra incêndios florestais. E ficou a saber-se que a região vai ter um novo modelo de infra-estruturas florestais, financiado por três países extra-comunitários.O governador civil deslocou-se ontem à Serra da Boa Viagem, para uma reunião semanal com os agentes distritais da Protecção Civil. Henrique Fernandes constatou os meios e as acções no terreno, tendo em vista a época crítica dos fogos florestais. A Câmara da Figueira fez coincidir a visita com a apresentação do Plano Operacional Municipal de combate a incêndios florestais.Em síntese, o documento contempla a prevenção, a vigilância e a prontidão dos meios. Ao mesmo tempo que aposta na sensibilização dos utilizadores das floresta. Até porque, como referiu o vereador Lídio Lopes, “cada um de nós é parte integrante da Protecção Civil”. Meios e recursos de várias entidades estão a postos para tentar minimizar os efeitos de eventuais incêndios florestais.Henrique Fernandes notou que “há uma estratégia para o município” da Figueira. Mas destacou que nem todas as (17) câmaras do distrito têm a mesma sensibilidade, esperando contudo acabar a época com todas as câmaras no mesmo nível de sensibilidade. A vigilância envolve equipas de voluntários da câmara e dos Recursos Florestais. As freguesias de Tavarede e Vila Verde também foram contempladas com grupos de vigilantes voluntários.Novos projectosAntónio Gravato adiantou que a Serra da Boa Viagem vai beneficiar da atribuição de talhões a empresas, tendo em vista a sua reflorestação. A Toyota, a Soporcel e a Kloran já aderiram ao projecto. As acções, que envolvem a Câmara da Figueira, consistem em aproveitar a regeneração natural e a plantação de novas árvores nas zonas ardidas em 2005.Aquele responsável da Direcção-Geral dos Recursos Florestais avançou com outra novidade: um programa financiado pela Noruega, Nova Zelândia e Lichtenstein, no valor de 1,2 milhões de euros.
Fonte: Diario As Beiras

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