domingo, 1 de julho de 2007

Hoje começa uma nova fase de combate a incêndios , esperemos que continue como até agora, com poucos fogos!Força para todos os Operacionais!

O Grupo de Intervenção Protecção e Socorro da GNR está de luto pois faleceu um militar desta instituição.
O despiste de um veículo ligeiro seguido de colisão frontal no IP-3 provocou a morte a um militar da GNR. O acidente ocorreu quando a vítima seguia para Santa Comba Dão para entrar ao serviçoUm jovem de 25 anos morreu ontem de manhã na sequência de um acidente de viação, ocorrido ao quilómetro 70 do IP-3, na zona de Cunhedo, Oliveira do Mondego, cerca das 7h40. Paulo Jorge Pais Cordeiro, militar da Guarda Nacional Republicana, em funções no Grupo de Intervenção, Protecção e Socorro (GIPS) de Santa Comba Dão, ter-se-á despistado, indo embater frontalmente no camião que circulava em sentido contrário (Viseu/Coimbra), sofrendo morte imediata.Natural de Santa Cruz da Trapa, S. Pedro do Sul, o militar era casado, tinha um filho de três anos e residia em Lageosa do Dão, Tondela. O acidente ocorreu quando Paulo Cordeiro, na GNR há dois anos, se dirigia para Santa Comba Dão para entrar ao serviço, confirmou ao Diário de Coimbra fonte do GIPS.O jovem era o condutor e único ocupante do Volkswagen Golf, que ficou totalmente destruído com a violência do embate, havendo necessidade de recorrer a material de desencarceramento, adiantou o comandante dos Bombeiros Voluntários de Penacova, António Simões, no local. No camião seguia João Carlos Miranda, de 46 anos, que sofreu apenas ferimentos sem gravidade, continuou a mesma fonte.O acidente, cujas causas ainda estão por apurar, provocou algum congestionamento no IP-3, com o trânsito a circular em alternância ao longo da manhã, confirmou a Brigada de Trânsito da GNR, que tomou conta da ocorrência. No local, estiveram duas ambulâncias dos Bombeiros de Penacova e Mortágua e uma viatura de desencarceramento.
Fonte: Diario de Coimbra

Época crítica de fogos florestais começa hoje
Começa hoje e termina a 30 de Setembro a fase crítica de combate aos incêndios florestais no nosso país. A designada "Fase Charlie" de combate aos incêndios prevista na Directiva Operacional Nacional do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF) tem como principal novidade este ano a inclusão de uma força especial de bombeiros, os Canarinhos. Este ano estará no terreno o maior dispositivo de combate a fogos registado em Portugal, o que levou recentemente o ministro da Administração Interna, Rui Pereira (que substituiu no cargo António Costa) a considerar, em entrevista à Antena 1, que "o país está mais bem preparado do que jamais esteve". O julgamento da frase do governante será feito dentro de três meses.Até 30 de Setembro o alerta é máximo e a nova unidade profissional de bombeiros, recrutada no universo voluntário, vai estar apta a intervir em qualquer ponto do País. No total são quatro grupos atribuídos aos distritos de Guarda, Castelo Branco, Santarém e Portalegre. Esta força será "preferencialmente utilizada no ataque inicial a incêndios florestais, transportada de helicóptero ou por via terrestre". Os Canarinhos juntam-se aos GIPS, o Grupo de Protecção e Socorro da GNR. A este exército de soldados da paz junta-se o maior dispositivo aéreo de sempre: 54 meios aéreos que ainda não contam com os dez helicópte- ros adquiridos pelo Governo (ver caixa). Existe ainda uma coluna adicional de meios de reforço, no Porto, que se junta à já existente em Lisboa. Em 2006 foram registados em Portugal 21 681 ignições, das quais 3410 foram incêndios florestais (assim designado quando fazem mais de um hectare - equivalente a um campo de futebol - de área ardida). As chamas devoraram 75 052 hectares, dos quais 36 521 hectares de povoamento florestal. No ano passado ficou longe das cifras negras de 2003 e 2004, com mais de 300 mil hectares ardidos.A área ardida tem vindo a registar um decréscimo significativo face à média dos últimos cinco anos, segundo a Direcção-Geral dos Recursos Florestais. O melhor exemplo é o do corrente ano, em que a área ardida diminuiu até agora 60% face ao mesmo período de 2006, segundo dados divulgados pela Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC): A ANPC anunciou que arderam, em 2007, 1097 hectares, em comparação com os 2825 hectares dos primeiros meses de 2006. Já os últimos dados disponíveis relativamente a incêndios de origem criminosa dizem respeito a 2005 e revelam que o fogo posto na floresta, mata, arvoredo ou seara aumentou 42,2% face a 2004, de acordo com o Relatório Anual de Segurança Interna. O objectivo do Governo é que até 2012 a área de floresta ardida em Portugal diminua cem mil hectares. A promessa consta do plano nacional de defesa da floresta aprovada em Conselho de Ministros.Para já a grande ajuda para o combate aos fogos florestais vem da meteorologia, e, apesar do início do Verão, as previsões insistem no céu nublado e elevadas humidades relativas. Ao contrário do que tem acontecido noutros países do Sul da Europa, como a Grécia, fortemente fustigada pelos fogos florestais.
Fonte: Diario de Noticias

Nunca como neste ano o País contou com tantos meios, aéreos e terrestres, de combate aos fogos florestais. A fase ‘Charlie’, a mais perigosa e que mais atormenta os bombeiros, começa hoje numa altura em que as condições climatéricas continuam muito favoráveis à não ocorrência de incêndios.

Segundo o que apurou o CM, a fase ‘Bravo’, que decorreu entre 15 de Maio e ontem, foi considerada a melhor dos últimos anos (ver caixa), em número de ocorrências e de área ardida. Não se registou nenhum incêndio de grandes dimensões e os que houve foram apagados à nascença pelos bombeiros.Este ano, o combate aos incêndios envolve cinco ministérios, cinco institutos públicos e autarquias. Para os próximos três meses, a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), responsável pelo comando e a articulação operacional no terreno, tem às suas ordens um dispositivo que conta com 52 aeronaves – estacionadas em vários pontos do País –, 8836 homens e 1886 viaturas.Os bombeiros são quem disponibiliza o maior número de meios humanos para o combate aos incêndios. Vão estar em acção 5056 homens, onde se incluem os 111 comandantes de permanência e os 140 elementos da Unidade Especial de Bombeiros – conhecidos por Canarinhos – treinados para primeira intervenção.Este ano foi também criada uma coluna nacional de socorro no Porto, para reforçar a já existente em Lisboa. A nova coluna, constituída com base nos meios do distrito do Porto e de Aveiro, dará apoio em casos de grandes ocorrências, essencialmente nos distritos de Viana do Castelo, Braga, Vila Real e Bragança.Vão estar ainda envolvidos no combate às chamas a GNR, PSP, Forças Armadas, Direcção das Florestas e empresas privadas (ver apoios). Ascenso Simões, secretário de Estado da Protecção Civil, referiu que os objectivos principais são “diminuir o número de incêndios com áreas superiores a um hectare e reduzir o tempo do ataque inicial para menos de 20 minutos”. FASE 'BRAVO' CORREU BEMO comandante Nacional de Operações de Socorro vai amanhã fazer o balanço da fase ‘Bravo’, considerada positiva quando comparada com anos anteriores. Segundo dados da Direcção-Geral dos Recursos Florestais, este ano, desde o mês de Janeiro, registaram-se 3108 ocorrências de fogo, que destruíram uma área de 1266 hectares, sendo, em termos comparativos, o valor mais baixo registado desde 1990. Os anos em que se registou a maior área ardida em Portugal, foram 2003 (425 726 hectares) e o de 2005 (338 262 hectares). No ano passado arderam 74 342 hectares de área. OUTRAS FORÇASGNR E PSPA GNR coloca no terreno 1531 militares: 470 nos GIPS, 827 pertencentes ao SEPNA e 234 guardas nos postos de vigia. A PSP, através das brigadas de protecção ambiental, mobilizou 180 agentes mais 16 viaturas.FORÇAS ARMADASIntegrados em equipas de prevenção, combate e rescaldo às chamas, as Forças Armadas disponibilizaram 240 militares, o dobro do efectivo de 2006.SAPADORESA Direcção-Geral dos Recursos Florestais vai participar na fase ‘Charlie’ com 1374 sapadores florestais, que serão apoiados por 292 viaturas. O Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade terá 206 técnicos para vigilância e primeira intervenção.
Fonte: Correio da manhã
Já se encontra na Grécia e começa hoje, sábado, a participar nas operações de combate aos incêndios florestais o avião Canadair do Centro de Meios Aéreos de Seia, anunciou na sexta-feira a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC).
O avião partiu na noite de quinta-feira e aterrou na Base Aérea de Elefsis, a 18 quilómetros de Atenas, às 20:55, hora de Lisboa e estará à disposição da Protecção Civil grega até ao dia 2 de Julho para combate a incêndios na Península do Peloponeso, informou a mesma fonte. São também esperados dois Canadairs espanhóis.
Também chegou ao princípio da tarde de sexta-feira o oficial de ligação da ANPC que assegurará a coordenação com as autoridades gregas.
Com a chegada dos meios aéreos de Portugal e Espanha estarão representados no teatro de operações todos os países que integram a Força de Intervenção Rápida Europeia (FIRE - 4), que integra também a França e a Itália. A FIRE - 4 foi formalmente constituída em 2006.
A Grécia está a viver uma das piores situações dos últimos anos quanto a condições meteorológicas, com temperaturas que ultrapassam por vezes os 40º centígrados e ventos muito fortes, que já ocasionaram centenas de incêndios nos últimos dias, dos quais resultaram, pelo menos nove vítimas mortais.

Fonte: Diário Digital / Lusa

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