Foi em Arganil que, ontem, o Governador Civil de Coimbra iniciou uma série de visitas de preparação da época dos incêndios florestais. No mesmo concelho, Henrique Fernandes...
realizou também o primeiro briefing descentralizado na associação dos Bombeiros Voluntários Argus. “Apoiar os agentes de protecção civil, conhecendo de perto o que eles fazem e a sensibilização da opinião pública, os cidadãos” foi o objectivo da visita do Governador Civil ao vizinho concelho de Arganil, na opinião de quem, os cidadãos são “os melhores agentes de protecção civil e ninguém melhor do que eles próprios para se defenderem se tiverem os meios para o fazerem”.
De acordo com informação veiculada hoje pelo Diário de Coimbra, Henrique Fernandes entende que as deslocações, como a de ontem, servem “para despertar, em cada um dos cidadãos, o agente de protecção individual que existe”. A escolha de Arganil para a realização desta iniciativa deve-se ao facto de – como referiu o responsável – se tratar de um dos concelhos que tem “boas práticas que convém realçar para que se possam generalizar, como a silvicultura preventiva”. “Tem havido um grande empenhamento das autarquias e agentes locais e, em Arganil temos juntas de Freguesia que se empenham na promoção da limpeza dos caminhos e silvicultura preventiva”, sublinhou Henrique Fernandes, lembrando também que “a GNR e a PJ têm feito um trabalho muito eficaz ao nível da vigilância e fiscalização de más práticas”.
Na ocasião – de acordo com o Diário de Coimbra – o presidente da Câmara Municipal de Arganil sublinhou que “há uma tradição que já começa a implementar-se – a vigilância móvel”, existente em várias freguesias, como Benfeita ou São Martinho da Cortiça, e que este Verão vai também fixar-se em Pombeiro da Beira.
“Protecção Civil Aberta” é nome da iniciativa que Henrique Fernandes pretende estender a outros concelhos. Lousã será o próximo concelho a receber o responsável pelo Governo Civil de Coimbra, onde deverá chamar a atenção para outras vertentes, como os GIPS ou o SEPNA.
Fonte: Correio da beira serra
Portugal está mais bem preparado do que jamais esteve para enfrentar os incêndios florestais, declarou o ministro da Administração Interna, Rui Pereira, depois de ser ouvido na Comissão Eventual de Acompanhamento e Avaliação da Política Nacional da Defesa da Floresta Contra Incêndios.
O governante escusou-se a fazer prognósticos mas admitiu que o Governo quer assegurar que nos próximos cinco anos a área ardida em Portugal não ultrapasse os 100 mil hectares. Recorde-se que no ano passado arderam 75 mil hectares, contra 325.226 em 2005 e 129.539 em 2004.O ministro disse que neste Verão estão de prevenção 9.000 elementos para combater os incêndios florestais, com o apoio de 52 areonaves na fase ‘Charlie’, entre 1 de Julho e 30 de Setembro. Neste momento estão no activo 24 meios aéreos, entre aviões e helicópteros.Rui Pereira assinalou ainda a importância vital do comportamento preventivo de todos os cidadãos.No debate na comissão, o membro do Governo reafirmou a revisão do código penal que permita o internamento dos incendiários inimputáveis, durante os meses de maior risco.ACÇÃO DAS FREGUESIASRui Pereira disse ainda no Parlamento que as freguesia vão ter pessoal formado para fazer primeira intervenção no combate aos incêndios florestais, bem como equipamento adequado, como tanques de água e mangueiras.Dentro de dois anos o Governo conta ter assinado 200 protocolos com Juntas de Freguesia, dos quais os 60 primeiros ainda este ano. O investimento deste projecto eleva-se aos oito milhões de euros.
Fonte: Correio da manhã
Os 40 brigadistas do Projeto Quadrante participaram de um treinamento ministrado pelo Corpo de Bombeiros, antes do lançamento do projeto, que aconteceu na manhã desta quarta-feira (20). Além de estudarem a parte técnica básica, os agentes também aprenderam a manusear equipamentos de combate direto, como abafador e mangueiras (enrolar, desenrolar e conexão ao esguicho). A iniciativa pretende amenizar os níveis críticos da umidade relativa do ar da capital, que na última semana chegou a 19%, assim como diminuir os focos de incêndio em terrenos baldios e áreas de proteção ambiental (APPs). Além de prejudicial à saúde, a temperatura e a baixa umidade são potencializadores dos incêndios florestais, como explica o capitão do Corpo de Bombeiros, Vicente Manoel de Deus. Ele pontua que a partir das informações teóricas, foi possível a equipe de brigadistas entender a diferença, por exemplo, entre fogo e incêndio, sendo que o primeiro deles é controlado e dentro da legalidade, mas totalmente proibido durante todo ano na área urbana. “A equipe também participou de uma simulação prática, que contou inclusive com a reação diante da fuga dos animais, proximidade com a fumaça e a importância da utilização de Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs)”.Mas para os teimosos, o capitão faz um alerta: Queimada urbana é crime. Quem pratica está suscetível a uma advertência verbal, prisão e/ou multa de até R$ 1,5 mil por hectare ou fração, que pode chegar num montante de R$ 750 mil, dependente da gravidade da situação. Os brigadistas também foram capacitados para detectar como se originou o fogo e como fazer o combate mais ágil e pontual. “Nessa época, tudo favorece o surgimento dos incêndios, inclusive uma bituca de cigarro jogada pelo fumante pela janela do carro, a população precisa estar consciente e colaborar nesse processo”.O superintendente da Defesa Civil no Estado, major Abadio José da Cunha Júnior, explica que o projeto Quadrante, da qual o Estado é parceiro, está dividido em duas etapas. Numa primeira delas, que será lançada na manhã desta quarta-feira (20), a Prefeitura de Cuiabá já disponibilizará cinco caminhões-pipa, para o trabalho das equipes de agentes. Na outra, com expectativa para o início de julho, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) agregará outros três veículos. “O trabalho compreende também a cobertura da estrada Emanuel Pinheiro, que dá acesso a Chapada dos Guimarães e o parque, junto com o Ibama”.Cunha orienta a população a tomar alguns cuidados, pois a tendências do ar nos meses de julho, agosto e setembro é piorar, podendo chegar a 15%. Para evitar situações de risco, os proprietários de terrenos devem mantê-los sempre limpos e sem lixo. “Mas de maneira alguma devem utilizar fogo como forma de limpeza”. No quesito saúde, ele pede para evitar esforços físicos intensos à tarde, ingerir muito líquidos, usar bacias, toalhas úmidas ou umidificador, principalmente em ambientes com ar condicionado. As crianças e idosos merecem atenção especial.Conforme o secretário de Meio Ambiente de Cuiabá, Éden Capistrano, no ano passado, o projeto Quadrante teve início no dia 6 de julho, mas este ano a atuação foi antecipada em razão do aumento de queimadas em mais de 55 mil terrenos baldios, situação favorecida pela escassez de chuvas mais cedo nesse período. Ele explica que no ano passado, o projeto Quadrante registrou 872 chamadas pelo Disque Denúncia (3051-9110), com percentual de resolução próximo de 88%. Já em 2005, foram contabilizadas 416 chamadas, que resultaram em 414 atendimentos, com 99,51% de resolutividade.
Fonte: Mato Grosso mais
Primeiro curso foi ministrado a elementos do Serviço de Protecção da Natureza e Ambiente
Data: 07-06-2007
A Direcção-Geral dos Recursos Florestais entregará sexta-feira, em Mirandela, os certificados aos 120 militares da GNR especializados em "Investigação das Causas de Incêndios Florestais", com a presença do secretário de Estado da Protecção Civil, Ascenso Simões.Este primeiro curso em investigação de incêndios florestais, ministrado a elementos do Serviço de Protecção da Natureza e Ambiente (SEPNA) da GNR, decorreu desde Março no Centro de Formação Profissional e Agrária de Mirandela, afirmou à agência Lusa uma fonte do gabinete do ministro da Agricultura.A formação foi ministrada por 11 formadores da Direcção-Geral dos Recursos Florestais (DGRF), da Polícia Judiciária (PJ), do Instituto da Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB) e da Guarda Nacional Republicana (GNR).A esta acção de formação, que teve como objectivo formar militares da GNR na área de investigação das causas de incêndios florestais, vão suceder-se outras, no âmbito de um protocolo em vigor até 31 de Dezembro de 2008.O protocolo, assinado entre as quatro instituições, enquadra-se no Plano Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios e cumpre uma recomendação inscrita no segundo relatório da Comissão Eventual para os Incêndios Florestais, da Assembleia da República.
Fonte: Diario de Noticias do Funchal
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