6 jovens voluntários começaram a patrulhar florestas de Alvarães, Viana do CasteloSara, 19 anos, começou, conjuntamente com mais cinco jovens, a vigiar as florestas de Alvarães, Viana do Castelo, para prevenir e detectar focos de incêndio, no âmbito de um programa de voluntariado do Instituto Português da Juventude.
Estudante de enfermagem, Sara vai, durante todo este mês, dedicar seis horas do seu dia à "gratificante" tarefa de "olhar pela saúde" da floresta de Alvarães, patrulhando-a montada numa bicicleta. "As árvores é que nos permitem viver e, além disso, não é nada bonito ver as florestas destruídas, pintadas de negro", referiu, à Lusa. Sara já conhece bem as missões que lhe estão confiadas: estar atenta a "movimentações suspeitas", avisar as pessoas que nesta época é proibida a realização de queimadas, promover uma campanha de sensibilização e informação da população e ligar de imediato para o 117 caso aviste algum foco de incêndio. O delegado regional de Viana do Castelo do Instituto Português da Juventude (IPJ), Fernando Cabodeira, disse à Lusa que, no distrito, o programa "Voluntariado Jovem para as Florestas" vai envolver, até finais de Setembro, mais de 300 jovens. A nível nacional, estarão envolvidos cerca de 7000 jovens. Cada um deles recebe, por dia, uma bolsa de 12 euros. "No distrito de Viana do Castelo, e só em bolsas, vamos gastar 50 mil euros", acrescentou Fernando Cabodeira, lembrando que também serão distribuídas pelos voluntários cerca de 12 mil garrafas de meio litro, t-shirts e crachás identificativos. Este ano, as candidaturas foram aprovadas em coordenação com as entidades responsáveis pelo sistema de Protecção Civil, como o Governo Civil e o Centro Distrital de Operações de Socorro, para que, como explicou Fernando Cabodeira, "se registe uma maior coordenação e não haja vigilância a mais nuns locais e a menos noutros". Ao programa candidataram-se, no distrito, nove das dez câmaras municipais (só Ponte de Lima ficou de fora) e ainda a Junta de Freguesia de Alvarães, que desde a primeira hora "agarrou" esta oportunidade de, por um lado, dar uma ocupação saudável aos jovens e, por outro, ter alguém de olho na floresta. Para o presidente da Junta de Alvarães, Fernando Martins, estes vigilantes assumem-se como "os olhos de toda a população", já que patrulham toda a floresta da vila, "o que pode permitir a intervenção mais célere dos bombeiros em caso de incêndio". "Todos os jovens têm um telemóvel e, quando detectam algum foco, ligam de imediato para os bombeiros", explicou Fernando Martins, sublinhando que, para conseguirem dar a localização exacta do local do incêndio, os voluntários fazem-se acompanhar de um pequeno mapa da freguesia. Fernando Martins considera que, em resultado ou não da acção destes jovens, "o certo é que tanto em 2005 como em 2006 os incêndios chegaram à porta de Alvarães, mas não entraram". Paulo Jorge Vieira é empresário de restauração, tem 30 anos, e vai, pelo terceiro ano consecutivo, ser um dos vigilantes da floresta de Alvarães. Além das amizades e dos "bons momentos" que acaba por viver, Paulo Jorge considera que o mais gratificante é a missão que lhe foi incumbida de consciencializar as pessoas para os riscos de incêndio, ajudando assim a reduzir as possibilidades de ocorrências na freguesia. "Nós próprios aprendemos muito em termos de prevenção e isso é muito bom", reconheceu. Como explicou Fernando Cabodeira, todos os jovens envolvidos no programa são previamente submetidos a acções de formação a fim de estarem preparados para as várias situações com que podem deparar-se no dia-a-dia. Além do equipamento disponibilizado pelo IPJ, as entidades promotoras dotar os jovens de material complementar, como jipes, motorizadas, bicicletas, binóculos, cartas militares, bússolas, sacos de lixo e ancinhos. Incentivar a participação dos jovens "no grande desafio" que é a preservação da natureza e da floresta, e assim reduzir o flagelo dos incêndios, são as grandes apostas do programa Voluntariado Jovem para as Florestas. Aos voluntários compete, além da vigilância, a sensibilização das populações para o risco de incêndio, a limpeza do lixo das áreas florestais e dos perímetros urbanos e a participação nos trabalhos de inventariação de necessidades de intervenção em termos de limpeza e registo de ocorrências.
Fonte: Lusa / SIC
Entrou já em fase de rescaldo o incêndio que esta tarde deflagrou em terrenos da Mata Nacional de Leiria, junto a São Pedro de Moel, no concelho da Marinha Grande.
De acordo com a última informação disponibilizada pela Autoridade Nacional de Protecção Civil, permanecem no local 138 bombeiros, apoiados por 40 viaturas. Até ao final do dia, um helicóptero participou nas operações de combate às chamas, coordenado pelo segundo comandante distrital de Leiria.O incêndio, que deflagrou cerca das 16h30, é o primeiro de registo este Verão e ocorreu no arranque do período mais crítico dos incêndios florestais, que se irá prolongar até 30 de Setembro. Durante a Fase Charlie, o dispositivo nacional de combate a incêndios contará com 8836 efectivos, mais de 1800 viaturas, 50 aeronaves, um reforço significativo em relação ao ano passado.Desde o início do ano, arderam 228 hectares de floresta e mato, um número muito inferior ao registado em 2006 pela mesma altura (sete mil hectares), para o que terá contribuído as baixas temperaturas e a elevada humidade relativa registada no ultimo mês.
De acordo com a última informação disponibilizada pela Autoridade Nacional de Protecção Civil, permanecem no local 138 bombeiros, apoiados por 40 viaturas. Até ao final do dia, um helicóptero participou nas operações de combate às chamas, coordenado pelo segundo comandante distrital de Leiria.O incêndio, que deflagrou cerca das 16h30, é o primeiro de registo este Verão e ocorreu no arranque do período mais crítico dos incêndios florestais, que se irá prolongar até 30 de Setembro. Durante a Fase Charlie, o dispositivo nacional de combate a incêndios contará com 8836 efectivos, mais de 1800 viaturas, 50 aeronaves, um reforço significativo em relação ao ano passado.Desde o início do ano, arderam 228 hectares de floresta e mato, um número muito inferior ao registado em 2006 pela mesma altura (sete mil hectares), para o que terá contribuído as baixas temperaturas e a elevada humidade relativa registada no ultimo mês.
Fonte: Publico
Amílcar Canas não larga o telemóvel desde o início de Junho. Conduz um camião-cisterna com capacidade para 38 mil litros de água e está de prevenção 24 horas por dia.
O motorista faz parte do plano de prevenção e combate a fogos florestais da Câmara Municipal de Mação, concelho reconhecido internacionalmente como exemplo no combate aos fogo. Em 2006, foi galardoado pelo Governo espanhol com o prémio “El Batefuegos Oro”. As mudanças começaram a paritr de 2003, ano em que os incêndios consumiram dois mil hectares de floresta. As marcas ainda perduram na memória de todos. Hoje, a mata está rasgada por 2200 quilómetros de estradões, há tanques de água colocados em pontos estratégicos, a reflorestação faz-se de forma ordenada e os pinhais são limpos com frequência. “Partimos do princípio de que há incêndios de Janeiro a Dezembro”, diz Saldanha Rocha, presidente da autarquia.Todas as freguesias do concelho estão equipadas com kits de primeira intervenção - um depósito de 600 litros de água, uma mangueira de 60 metros e uma motobomba. As aldeias estão rodeadas por circulares de protecção que facilitam o acesso dos bombeiros e evitam a progressão das chamas. Em 2004, Mação desenvolveu o Macfire, um sistema de detecção e leitura em tempo real de incêndios florestais. Saldanha Rocha considera-o “uma ferramenta muito útil, que podia ser replicada para outras zonas do país”. Custa 125 mil euros, um valor “irrisório” tendo em conta a “importância” que assume (ver caixa). Uma das grandes “vitórias” do concelho, caracterizado pelo minifúndio, foi a criação de duas zonas de intervenção florestal (à espera de ratificação). “Foi um passo gigantesco conseguir o consenso dos proprietários e fazê-los assumir a gestão profissional do espaço”, afirma Saldanha Rocha. Luís Jana, do Gabinete Florestal da autarquia, não tem dúvidas que “o ordenamento do território é o caminho a seguir”. A cãmara tem um terreno de 45 hectares onde são feitas demonstrações para transmitir às escolas como se cuida da floresta”. GALIZA QUER COMPRAR SISTEMA MACFIRENo último mês, técnicos de Mação deslocaram-se três vezes à Galiza para testemunhar a sua experiência. António Louro, vereador com os pelouros do Ambiente, Florestas e Protecção Civil, recebeu este fim-de-semana um membro do Governo regional da Galiza, Rafael Crescente. Os espanhóis estão interessados no Mac Fire (Mac de Mação, Fire de fogo) um programa desenvolvido por técnicos informáticos maçaenses e especialistas de uma empresa de novas tecnologias. O sistema usa a cartografia militar, combinada com cartas de risco de incêndio e fotos aéreas. A informação sobre os fogos é sobreposta nos mapas, que mostram a posição das viaturas de combate através de GPS, permitindo prever qual a provável evolução dos incêndios florestais. HABITANTES EMPENHADOS NA PREVENÇÃOUma das maiores armas de Mação é conseguir o envolvimento da população que está empenhada e informada. “Agora estamos muito mais atentos, tiramos sempre as ervas e limpamos a mata”, diz Adelaide Gonçalves, da Aldeia de Eiras. Também Maria Oliveira, de Casal de Barba Pouca, está alerta: “Andámos a cortar o mato rente às casas e a Câmara também abriu caminhos nas zonas florestais, porque temos sido muito castigados pelos fogos e este ano estamos cheios de medo que eles voltem”, afirma. Mação sabe que não pode impedir que os incêndios regressem, por isso prepara-se todos os dias do ano para enfrentar as chamas. Uma lição aprendida à custa de muito sofrimento: “Espero que os outros concelhos não tenham que passar o que nós passámos para prestarem atenção ao problema dos fogos. Têm que ser tomadas medidas sérias porque os incêndios vão voltar a devastar terras e bens, e quem sabe até vidas humanas”, alerta Saldanha Rocha. EFICÁCIASaldanha Rocha, presidente da Câmara de Mação orgulha-se do sucesso no combate a incêndios. Nos últimos 15 anos, houve 469 fogos, dos quais 460 foram extintos à nascença.
Fonte: Correio da Manhã
A Câmara Municipal de Águeda promove o programa Voluntariado Jovem para as Florestas, do Instituto Português da Juventude, com o projecto Águeda +Verde, que decorrerá de 1 de Julho a 29 de Agosto, nas áreas florestais do concelho. O Programa Voluntariado Jovem para as Florestas tem como principais objectivos a participação activa dos jovens na preservação da natureza e da floresta, reduzindo o flagelo dos incêndios, através de acções de prevenção.
Os jovens participantes neste programa terão as seguintes áreas de actividade: • Sensibilização das populações para o risco de incêndio; • Vigilância; • Limpeza do lixo das áreas florestais e dos perímetros urbanos, garantindo assim uma menor probabilidade de ocorrência de incêndios florestais; • Participação nos trabalhos de inventariação de necessidades de intervenção em termos de limpeza e registo de ocorrências, de modo a que em colaboração com a Direcção-Geral dos Recursos Florestais reunir dados, para programação de acções futuras. O projecto Águeda +Verde decorrerá de 1 de Julho a 29 de Agosto. Todos aqueles que queiram participar poderão preencher a Ficha de Inscrição que se encontra disponível na página electrónica da Câmara Municipal de Águeda ou junto do Gabinete Técnico Florestal da Autarquia, até ao próximo dia 24 de Agosto de 2007. Neste projecto poderão inscrever-se todos os jovens entre 18 e 30 anos de idade, não existindo qualquer tipo de custos neste registo. Os participantes neste programa de voluntariado juvenil terão direito: a um seguro de acidentes pessoais, a uma bolsa diária de participação de €12 e a equipamento.
Os jovens participantes neste programa terão as seguintes áreas de actividade: • Sensibilização das populações para o risco de incêndio; • Vigilância; • Limpeza do lixo das áreas florestais e dos perímetros urbanos, garantindo assim uma menor probabilidade de ocorrência de incêndios florestais; • Participação nos trabalhos de inventariação de necessidades de intervenção em termos de limpeza e registo de ocorrências, de modo a que em colaboração com a Direcção-Geral dos Recursos Florestais reunir dados, para programação de acções futuras. O projecto Águeda +Verde decorrerá de 1 de Julho a 29 de Agosto. Todos aqueles que queiram participar poderão preencher a Ficha de Inscrição que se encontra disponível na página electrónica da Câmara Municipal de Águeda ou junto do Gabinete Técnico Florestal da Autarquia, até ao próximo dia 24 de Agosto de 2007. Neste projecto poderão inscrever-se todos os jovens entre 18 e 30 anos de idade, não existindo qualquer tipo de custos neste registo. Os participantes neste programa de voluntariado juvenil terão direito: a um seguro de acidentes pessoais, a uma bolsa diária de participação de €12 e a equipamento.
Fonte: Região Bairradinha
Ministro apela ao esforço de todosNunca se apostou tanto como este ano
Nuno André FerreiraRui Pereira inaugurou ontem o quartel dos bombeiros de MangualdeO ministro da Administração Interna reconheceu ontem que o Estado “nunca apostou tanto” no combate aos fogos florestais “como este ano”, mas mesmo assim pede um “grande esforço” a todos, até porque se antevê “um Verão complicado”.
Rui Pereira esteve ontem em Mangualde, onde inaugurou o novo quartel dos bombeiros locais, uma obra no valor de 1,5 milhões de euros, que demorou quatro anos a construir e resultou de uma parceria entre o poder central, autarquia e privados.Referindo-se à Fase Charlie – a de maior perigo no combate aos incêndios – o governante afirmou que está “tudo preparado” para o ataque às chamas, salientando que “nunca o País teve tantos meios à disposição como este ano”. Nesta altura temos nove mil homens prontos para o trabalho e 49 meios aéreos – aguarda-se a chegada de mais três”, enumerou o ministro.Sobre a Fase Bravo, que decorreu entre 15 de Maio e 30 de Junho, Rui Pereira afirmou que “foi francamente positivo”, reconhecendo que as favoráveis condições climatéricas que se registaram “foram preponderantes”. “Temos contado com São Pedro co-mo um agente de Protecção Civil”, gracejou o ministro da Administração Interna, chamando no entanto a atenção para o “Verão complicado” que se avizinha. “Espero que tudo corra bem. Apelo ao esforço de toda a gente porque a defesa da floresta depende todos”, concluiu.Quanto ao quartel dos bombeiros de Mangualde que ontem inaugurou, Rui Pereira referiu que é “uma obra exemplar” porque resulta “de uma parceria de sucesso. O poder central contribuiu com 40 por cento do valor da obra e o restante foi da responsabilidade da autarquia e instituições privados”, afirmou o governante.O novo quartel dos bombeiros de Mangualde foi projectado há cerca de uma década mas a sua construção decorreu nos últimos quatro. A obra tem ainda a particularidade de ter contado com o trabalho voluntário dos próprios bombeiros, que em muitos casos trocaram as ambulâncias e as agulhetas pelas carretas e pá de trolha. “Agora sim, temos grandes condições de trabalho”, desabafou ontem Carlos Carvalho, comandante dos Bombeiros de Mangualde, salientando que o quartel, que dispõe de um heliporto, “possibilita uma melhor operacionalidade”.
Nuno André FerreiraRui Pereira inaugurou ontem o quartel dos bombeiros de MangualdeO ministro da Administração Interna reconheceu ontem que o Estado “nunca apostou tanto” no combate aos fogos florestais “como este ano”, mas mesmo assim pede um “grande esforço” a todos, até porque se antevê “um Verão complicado”.
Rui Pereira esteve ontem em Mangualde, onde inaugurou o novo quartel dos bombeiros locais, uma obra no valor de 1,5 milhões de euros, que demorou quatro anos a construir e resultou de uma parceria entre o poder central, autarquia e privados.Referindo-se à Fase Charlie – a de maior perigo no combate aos incêndios – o governante afirmou que está “tudo preparado” para o ataque às chamas, salientando que “nunca o País teve tantos meios à disposição como este ano”. Nesta altura temos nove mil homens prontos para o trabalho e 49 meios aéreos – aguarda-se a chegada de mais três”, enumerou o ministro.Sobre a Fase Bravo, que decorreu entre 15 de Maio e 30 de Junho, Rui Pereira afirmou que “foi francamente positivo”, reconhecendo que as favoráveis condições climatéricas que se registaram “foram preponderantes”. “Temos contado com São Pedro co-mo um agente de Protecção Civil”, gracejou o ministro da Administração Interna, chamando no entanto a atenção para o “Verão complicado” que se avizinha. “Espero que tudo corra bem. Apelo ao esforço de toda a gente porque a defesa da floresta depende todos”, concluiu.Quanto ao quartel dos bombeiros de Mangualde que ontem inaugurou, Rui Pereira referiu que é “uma obra exemplar” porque resulta “de uma parceria de sucesso. O poder central contribuiu com 40 por cento do valor da obra e o restante foi da responsabilidade da autarquia e instituições privados”, afirmou o governante.O novo quartel dos bombeiros de Mangualde foi projectado há cerca de uma década mas a sua construção decorreu nos últimos quatro. A obra tem ainda a particularidade de ter contado com o trabalho voluntário dos próprios bombeiros, que em muitos casos trocaram as ambulâncias e as agulhetas pelas carretas e pá de trolha. “Agora sim, temos grandes condições de trabalho”, desabafou ontem Carlos Carvalho, comandante dos Bombeiros de Mangualde, salientando que o quartel, que dispõe de um heliporto, “possibilita uma melhor operacionalidade”.
Fonte: Correio da Manhã
A fase «Charlie» de combate aos incêndios florestais, a época de maior risco, arranca hoje com um dispositivo que envolve 52 aeronaves, 8.836 homens, e 1.886 viaturas.
O programa atinge ainda cinco ministérios, cinco institutos públicos, autarquias e a sociedade civil.
Os objectivos principais para este ano são «diminuir o número de incêndios com áreas superiores a um hectare, eliminar incêndios superiores a 1.000 hectares e reduzir o tempo do ataque inicial para menos de 20 minutos», segundo o secretário de Estado da Protecção Civil, Ascenso Simões.
A Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) tem a tutela do comando e articulação operacional de todos os elementos no terreno, coordenando os meios e a sua chefia, a nível nacional e local, através do Comando Nacional e dos Comandos Distritais de Operações de Socorro.
Das entidades envolvidas no combate aos fogos, articuladas pela Autoridade Nacional de Protecção Civil, as mais importantes são os Bombeiros, a Guarda Nacional Republicana, a Polícia de Segurança Pública, a Polícia Judiciária, as Forças Armadas, a Direcção-Geral dos Recursos Florestais, o Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade, as autarquias, e os escuteiros, além de outras organizações da sociedade civil.
Os Bombeiros são quem disponibiliza o maior número de meios humanos para o combate aos incêndios: 5.056 homens a nível nacional, apoiados por 1.173 viaturas de protecção e socorro, segundo a ANPC.
A Associação de Empresas do Sector Papeleiro e Celulose, cujos sócios exploram mais de 232.000 hectares, «vai empregar 249 sapadores apoiados por três helicópteros e 56 viaturas de combate», afirmou à Lusa fonte da administração daquela organização.
Um grupo de 22 empresas associou-se e formou o Movimento ECO, em parceria com os Ministérios da Administração Interna e da Agricultura, visando a sensibilização da população para a protecção da floresta e o apoio às entidades que combatem os incêndios florestais.
O Governo decidiu também disponibilizar às Juntas de Freguesia equipamentos de primeira intervenção, compostos por um tanque de água ligado a uma moto-bomba e mangueiras.
Os agentes de combate aos incêndios serão apoiados por 52 aeronaves, sendo quatro aviões pesados (dois Canadair CL-415C e dois Beriev BE-200ES), 34 helicópteros (20 dos quais ligeiros, oito médios e seis pesados) e oito aviões aero-tanque ligeiros e seis médios, conforme a Directiva Operacional Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios, da responsabilidade do Ministério da Administração Interna.
Desde Janeiro deste ano, a Direcção-Geral dos Recursos Florestais registou 3.108 ocorrências de fogo, que deram origem a 1.266 hectares de área queimada, sendo o valor mais baixo, em termos comparativos, registado desde 1990, segundo dados da Direcção-Geral de Recursos Florestais.
A área florestal nacional é de 5,4 milhões de hectares, sendo a superfície ocupada por floresta de 3,4 milhões e o restante ocupado por matos e vegetação espontânea, segundo a DGRF.
A fase «Charlie» de combate aos incêndios florestais termina a 30 de Setembro.
O programa atinge ainda cinco ministérios, cinco institutos públicos, autarquias e a sociedade civil.
Os objectivos principais para este ano são «diminuir o número de incêndios com áreas superiores a um hectare, eliminar incêndios superiores a 1.000 hectares e reduzir o tempo do ataque inicial para menos de 20 minutos», segundo o secretário de Estado da Protecção Civil, Ascenso Simões.
A Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) tem a tutela do comando e articulação operacional de todos os elementos no terreno, coordenando os meios e a sua chefia, a nível nacional e local, através do Comando Nacional e dos Comandos Distritais de Operações de Socorro.
Das entidades envolvidas no combate aos fogos, articuladas pela Autoridade Nacional de Protecção Civil, as mais importantes são os Bombeiros, a Guarda Nacional Republicana, a Polícia de Segurança Pública, a Polícia Judiciária, as Forças Armadas, a Direcção-Geral dos Recursos Florestais, o Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade, as autarquias, e os escuteiros, além de outras organizações da sociedade civil.
Os Bombeiros são quem disponibiliza o maior número de meios humanos para o combate aos incêndios: 5.056 homens a nível nacional, apoiados por 1.173 viaturas de protecção e socorro, segundo a ANPC.
A Associação de Empresas do Sector Papeleiro e Celulose, cujos sócios exploram mais de 232.000 hectares, «vai empregar 249 sapadores apoiados por três helicópteros e 56 viaturas de combate», afirmou à Lusa fonte da administração daquela organização.
Um grupo de 22 empresas associou-se e formou o Movimento ECO, em parceria com os Ministérios da Administração Interna e da Agricultura, visando a sensibilização da população para a protecção da floresta e o apoio às entidades que combatem os incêndios florestais.
O Governo decidiu também disponibilizar às Juntas de Freguesia equipamentos de primeira intervenção, compostos por um tanque de água ligado a uma moto-bomba e mangueiras.
Os agentes de combate aos incêndios serão apoiados por 52 aeronaves, sendo quatro aviões pesados (dois Canadair CL-415C e dois Beriev BE-200ES), 34 helicópteros (20 dos quais ligeiros, oito médios e seis pesados) e oito aviões aero-tanque ligeiros e seis médios, conforme a Directiva Operacional Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios, da responsabilidade do Ministério da Administração Interna.
Desde Janeiro deste ano, a Direcção-Geral dos Recursos Florestais registou 3.108 ocorrências de fogo, que deram origem a 1.266 hectares de área queimada, sendo o valor mais baixo, em termos comparativos, registado desde 1990, segundo dados da Direcção-Geral de Recursos Florestais.
A área florestal nacional é de 5,4 milhões de hectares, sendo a superfície ocupada por floresta de 3,4 milhões e o restante ocupado por matos e vegetação espontânea, segundo a DGRF.
A fase «Charlie» de combate aos incêndios florestais termina a 30 de Setembro.
Fonte: Diario Digital
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