sábado, 30 de junho de 2007

Plante uma árvore e dê um nome á esperança que plantou!

Ainda não refeito das inundações que causaram a morte de pelo menos quatro pessoas na semana que termina, o Reino Unido prepara-se para enfrentar mais chuvas torrenciais durante este fim-de-semana. Na Inglaterra e no País de Gales, os bombeiros socorreram cerca de 3.500 vítimas de inundações e 600 feridos. Em Yorkshire, a região mais atingida no nordeste da Inglaterra, as inundações obrigaram 1.300 pessoas a passar a terceira noite fora de casa. As vítimas estão alojadas em abrigos de socorro, escolas e residências universitárias, em Doncaster e Sheffield. Segundo a Agência do Ambiente, estão inundadas mais de 3.000 residências desde segunda-feira. Os meteorologistas prevêem que, amanhã e depois, poderão registar-se até 50 mm de pluviovidade em algumas regiões. Entretanto, na Grécia, depois do calor sem precedentes que matou nove pessoas, as autoridades gregas lutam contra uma vaga de incêndios florestais que já causou duas mortes no centro da Grécia. Cerca de 120 incêndios grassam na garnde planície da Tessália (centro) na Ilha de Creta (sul) no Peloponeso e na Ática (região de Atenas). Perante a situação, o Governo grego pediu auxílio à União Europeia. A França e a Itália já responderam, enviando, cada uma, dois aviões "Canadair" de luta contra os fogos. Portugal enviará também um avião idêntico na próxima segunda-feira. Apesar das elevadas temperaturas registadas ontem, os serviços meteorológicos prevêem abrandamento do calor. Atenas, por exemplo, suportou ontem temperaturas de apenas 38°, comparativamente ao 43° de quarta-feira. Na terça-feira passada, os termómetros registaram 46,2° no bairro Nova Filadélfia, no norte da capital, o que é um recorde desde 1955. Thission, na base da Acrópole, registou 44,8°, o que constitui um recorde nos últimos 110 anos.Para hoje, os serviços meteorológicos prevêm uma temperatura máxima de 36° e, durante o fim-de-semana, 32º, temperatura normal para a estação. O calor excepcional para este início do Verão no Sul da Europa, com temperaturas superiores a 40 graus, tinha provocado (até terça-feira passada) 46 mortos, 29 dos quais na Roméni, seis na Itália, três na Albânia, dois na Croácia, um na Bósnia-Herzegovina e um na Turquia.
Fonte: Jornal de Noticas
Incêndios florestais deixam dois mortos na Grécia
Incêndios florestais disseminaram-se hoje pela Grécia, provocando a morte de duas pessoas e a destruição de casas em meio a dias de temperaturas extremamente altas. O calor já provocou nove mortes por ataque cardíaco e sucessivas paralisações do fornecimento de energia elétrica. Os dois homens mortos hoje tinham 36 e 42 anos. Eles ficaram presos num incêndio e tentaram fugir do caminhão no qual viajavam, mas acabaram cercados pelas chamas.Em Thessaloniki, uma explosão ocorrida numa subestação provocou blecautes na cidade e nas províncias de Macedônia e Thrace, sobrecarregando ainda mais uma rede de distribuição de energia já exigida ao extremo por causa do uso de sistemas de ar-condicionado.Mais de 110 focos de incêndios florestais eram registrados hoje, muitos deles já no segundo dia. No centro da Grécia, governos locais declararam situação de emergência. O serviço Nacional de Meteorologia informou que as temperaturais não superariam os 40ºC nesta quinta-feira na maior parte do país, mas os alertas de incêndios continuam vigentes. Na terça-feira, os termômetros marcaram 46ºC.
Fonte:Comuniweb

sexta-feira, 29 de junho de 2007

É um dever de todos proteger o nosso patrimonio florestal!

O grupo Jerónimo Martins celebrou, ontem, hoje, com a Autoridade Nacional de Protecção Civil, o protocolo «Eco – Empresas contra os fogos», passando a apoiar as entidades oficiais nas acções que visam minimizar o número, a extensão e o impacto dos incêndios florestais.
Consciente da gravidade dos incêndios que assolaram o País nos últimos anos, transformou as suas mais de 270 lojas em espaços de divulgação e sensibilização, tendo investido mais de 630 mil euros na criação dos suportes que, até 30 de Setembro, procuram alertar os cidadãos sobre os comportamentos que põem em risco a floresta portuguesa. Pingo Doce, Feira Nova e Recheio passam, assim, a integrar o «Fórum Eco – Empresas contra os fogos».
«Este é um flagelo nacional que não pode ser ignorado, quer por cada um de nós, quer pelas empresas que assumem a sustentabilidade como princípio de actuação. Sendo o Jerónimo Martins um grupo que tem apoiado e realizado projectos com uma forte envolvente comunitária, consideramos que esta é mais uma oportunidade de contribuirmos para a construção de um País melhor e mais sustentável», destaca Henrique Soares dos Santos, secretário-geral do grupo.
Fonte: Portal do Ambiente
Após uma canícula com uma duração sem precedente que matou nove pessoas no país, a Grécia enfrenta uma vaga de incêndios que já fizeram dois mortos no centro do pais e chegaram quinta-feira à noite às portas de Atenas.
Um radar militar, um casino e um campo de férias foram evacuados a Norte de Atenas devido ao incêndio que devasta o Monte Parnaso, a trinta quilómetros a Noroeste da capital grega.
O fogo, numa frente de vários quilómetros era visível de alguns pontos da cidade, com o céu parcialmente coberto por uma espessa nuvem de fumo negro, noticiou a televisão pública NET.
Um segundo incêndio aproxima-se da capital pelo Nordeste, nos arredores rurais de Schmitari.
Mais de 130 bombeiros combatem o fogo no Monte Parnaso, ajudados por 34 veículos.
Perante a violência e a extensão dos incêndios florestais, Atenas pediu quarta-feira à noite a ajuda da União Europeia. Lisboa, Paris e Roma responderam positivamente enviando hoje cada uma três aviões Canadair.
O Canadair CL-215 português, um avião pesado anfíbio, partiu quinta-feira de Lisboa, às 20:00, com destino à Grécia só com dois pilotos e dois mecânicos a bordo.
Na sexta-feira, um oficial da Protecção Civil portuguesa segue para Atenas, com a missão de servir de ligação com a sua congénere grega.
A Grécia solicitou auxílio internacional para combater estes incêndios florestais, através do Mecanismo Comunitário de Protecção Civil (MIC).
«Temos actualmente 1.200 bombeiros no terreno», declarou um porta-voz dos bombeiros.
As principais frentes situavam-se na região central da Magnésia, o sector de bosques de Dervenochoria, a Noroeste de Atenas, e a zona semi-rural de Langadas, a Leste de Salonica.
No sector de Dervenochoria, minas da II Guerra Mundial complicaram os esforços de 18 carros de bombeiros e 13 aviões enviados para o local para extinguir um incêndio que lavra desde sexta-feira.
Cerca de 120 incêndios deflagraram na grande planície de Tessália (centro), na Ilha de Creta (Sul), passando pelo Peloponeso e Ática, a região de Atenas.
A maior parte dos fogos foram circunscritos mas oito grandes incêndios continuavam hoje activos na Tessália e na Beócia (centro) onde os departamentos foram colocados em estado de emergência.
Em Agia Larissa, na Tessália, que bateu recordes de calor nos últimos dias, os bombeiros encontraram hoje de manhã os corpos de dois homens carbonizados.
Os dois homens, de 36 e 42 anos, morreram encurralados pelas chamas quando regressavam a casa pela estrada. Um dos companheiros destes operários conseguiu escapar ileso.
O incêndio, que destruiu uma casa, continuava hoje a devastar grandes manchas florestais. Os bombeiros mobilizaram 34 viaturas e uma centena de homens para lutar contra o sinistro.
Os bombeiros combatiam também com cinco aviões e um helicóptero um violento incêndio numa região de difícil acesso, na Beócia, tendo retirado quatro religiosas de um mosteiro e evacuado um parque de campismo. Quatro habitações da pequena aldeia de Stefani foram destruídas durante a noite.«
«É um dia difícil» comentou o ministro do Interior grego, Propokis Pavlopoulos.
«Estamos confrontados com uma situação sem precedentes, a vaga de calor tem repercussões em vários sectores», acrescentou.
Pavlopoulos disse recear que o incêndio de Desvenochoria ameace as linhas de alta tensão.
Na pequena ilha turística de Poros, no Golfo de Salonica, ao Sul de Atenas, onde três hotéis foram evacuados quarta-feira, cerca de 50 hectares de floresta e quatro casas foram destruídas pelo fogo, que acabou por ser controlado durante a manhã.
No que se refere a temperaturas, a situação melhorou hoje e deverá regressar ao normal durante este fim-de-semana, asseguraram os meteorologistas.
Enquanto isto, nos Estados Unidos, na Califórnia, uma acalmia nos ventos permitiu aos bombeiros manter parcialmente sob controlo os fogos florestais que deflagraram perto do Lago Tahoe, combatidos por 2.100 bombeiros, que se preparam para enfrentar hoje condições mais adversas.
O incêndio já destruiu mais de 200 casas e outros edifícios desde que começou, domingo. Cerca de 3.500 pessoas foram retiradas.

Fonte: Diário Digital / Lusa

quinta-feira, 28 de junho de 2007

Quer viver num planeta saudavel?!~Então não pedimos que o limpe mas sim que não o suje. Projecto Floresta Unida

Disponibilizado um Canadair para auxílio no combate aos incêndios florestais dos últimos diasPortugal vai enviar para a Grécia um avião para ajudar no combate aos fogos. O anúncio foi feito hoje pelo Ministério da Administração Interna, que vem deste modo responder ao pedido de ajuda lançado pelos gregos para solucionar os fogos que têm assolado o país.
Fonte: SIC On-Line

quarta-feira, 27 de junho de 2007

Plante uma árvore, plante um sinal de esperança! Projecto Floresta Unida

Governador civil de Coimbra visitou ontem o CMA da Lousã. Lamentou que, numa semana, tenham sido identificados 24 queimadas ilegais e três tentativas de fogo posto.O governador civil de Coimbra, Henrique Fernandes, avisou, ontem, na Lousã, que a existência de condições logísticas e humanas para o combate a incêndios de nada serve se houver “descuido” e “incúria” dos cidadãos e se estes não respeitarem as boas práticas estabelecidas para a prevenção dos fogos florestais.“Temos boas condições, mas não tenhamos ilusões: se o descuido dos cidadãos multiplicar focos nascentes não há meios possíveis” para um combate eficaz aos incêndios, afirmou Henrique Fernandes.Falando aos jornalistas durante uma visita que fez durante a manhã de ontem às instalações do Centro de Meios Aéreos (CMA) da Lousã, o governador civil, entidade máxima da protecção civil distrital, apelou aos cidadãos que “não façam aquilo que é possível evitar”. O que, lamentou, não tem acontecido. Só na passada semana, precisou, foram identificadas, no distrito, 24 queimadas ilegais e três tentativas de fogo posto.“Há incúria e desatenção por parte dos cidadãos”, criticou, sublinhando que para que os meios disponíveis sejam eficazes “é preciso que o software”, ou seja, a responsabilidade de cada um, “funcione”. “Este é o principal problema e, aqui, não haverá uma dúzia de meios aéreos que chegue”, insistiu. “Já não é o dispositivo que está a falhar, somos nós”, rematou.Se, por um lado, está apreensivo quanto ao facto de haver ainda situações de “incúria”, Henrique Fernandes congratulou–se, por outro, com as condições existentes para o combate aos incêndios florestais.No CMA da Lousã contactou com o Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro (GIPS) da GNR e assistiu a um simulacro de intervenção de um meio aéreo e de uma acção de patrulhamento. Viu também os meios que estão à disposição do efectivo do GIPS, composto por 37 pessoas.“A tradição perdeu–se durante muito tempo e defendeu–se que o combate só se fazia com água. Mas o combate inicial faz–se com material sapador. A água não apaga fogos, só serve para baixar a temperatura”, disse. Esta prática, acrescentou, só recentemente começou a ser seguida com disciplina e regularidade.A rapidez da primeira intervenção - principal tarefa do GIPS - é outras das vertentes das quais depende o sucesso no combate aos fogos. É, para Henrique Fernandes, o “segredo”. “A diferença entre 2005 e 2006 [em termos de número de incêndios] deve–se, em boa parte, ao facto de a primeira intervenção estar devidamente rotinizada”, considerou.No ano passado, acrescentou, apesar de ter havido semanas com condições meteorológicas idênticas a igual período de 2005 - ano crítico para a região em termos de fogos -, não houve grandes problemas. “A primeira intervenção correu bem”, concluiu.A primeira intervenção, refira–se, deve decorrer no máximo 20 minutos depois do alerta. Os meios aéreos estão colocados, na região Centro como em todo o país, em pontos estratégicos por forma a permitir o cumprimento deste prazo. Mediante a sua capacidade em termos de velocidade e autonomia, os meios são deslocados num raio de 15 ou 30 quilómetros. O CMA da Lousã vai receber, em breve, um novo meio aéreo de combate a incêndios cujo raio de actuação chegará aos 50 quilómetros.SimulacroQuatro minutos para levantar vooSão 11H25. É dado o alerta e toca a sirene. Sete elementos do Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro (GIPS) da Lousã apressam–se para junto do equipamento. Vestem–no. Colocam o capacete. Põem a mochila às costas e calçam as luvas. Formam “uma coluna por um” e páram, sabendo de antemão qual o lugar que devem ocupar pela ferramenta que transportam e pela função que foi destinada a cada um deles. Passaram 30, 40 segundos no máximo.Seguem depois, em passo de corrida, para a zona onde devem aguardar até lhes ser dada a ordem de embarque no helicóptero que os há–de levar ao incêndio que agora começou. Passou um minuto. Minuto e meio no máximo.Chega o “ok” e os militares embarcam. Foi dada a ordem e o heli levanta voo. Passaram quatro minutos no máximo.Ontem, isto foi apenas um simulacro realizado pelo GIPS da Lousã no Centro de Meios Aéreos para mostrar ao governador civil de Coimbra, Henrique Fernandes, como funciona uma intervenção com meio aéreo. Se não fosse, deveria ter decorrido de igual forma, como normalmente acontece, explicou, ontem o sargento Teixeira.Já em pleno voo, o heli ou o meio aéreo deslocado deve demorar, no máximo, 15 minutos a chegar ao local para que os militares realizem a primeira intervenção. Isto, no caso de o foco de incêndio se situar num raio de 30 quilómetros. Se for num raio de 15, o meio não deve demorar mais de 6 minutos.“Quando foram definidos os raios de intervenção [15 ou 30] isso teve precisamente a ver os 15 minutos, o tempo que é considerado ideal para a primeira intervenção após o alerta”, disse, aos jornalistas, o comandante operacional distrital do Comando Distrital de Operações de Socorro de Coimbra, António Martins.Para além da intervenção com meios aéreos, a actuação dos elementos do GIPS faz–se também por terra, através dos patrulhamentos, que permitem percorrer 200 quilómetros de floresta em seis horas.O único problema das equipas que fazem patrulhamentos é a falha das comunicações: do GPS, do telemóvel, do rádio. Acontecem muitas vezes, sobretudo nos concelhos da Lousã, de Penela e de Penacova. E já aconteceram todas ao mesmo tempo. “Funcionou, então, o sentido de orientação”, disse o sargento Teixeira.De resto, o GIPS, por ser uma equipa militar, pode activar outras forças de segurança, como a BT. E pode notificar, por exemplo, os proprietários para a limpeza da floresta, como determina a lei. “Em mês e meio, fizemos cerca de 400 notificações”, precisou o sargento Teixeira.Plano Operacional Municipal da LousãFoz de Arouce é a freguesia que mais ardeFoz de Arouce é, no concelho da Lousã, a freguesia que mais arde e aquela que tem o risco mais elevado de incêndio, conclui o Plano Operacional Municipal da Lousã (POM) 2007. O documento foi ontem apresentado ao governador civil de Coimbra, Henrique Fernandes, e indica que há dias do ano, dias da semana e horas que são mais propícios à ocorrência de fogos florestais.Segundo o POM 2007 - cuja quarta versão foi divulgada ontem na Câmara da Lousã -, não é a Serra da Lousã que mais área viu ser consumida pelas chamas nos últimos anos. O espaço tem estado relativamente a salvo do fogo, ao contrário das zonas de “grande pressão humana”, onde é registado o maior número de incêndios e que, nos últimos 10 anos, arderam uma média de cinco vezes. Só em Foz de Arouce arderam, na última década, mais de 200 hectares.Outra conclusão do POM 2007 é a de que o sábado e o domingo são os dias de maior incidência dos fogos.No que diz respeito aos horários, refere ainda o POM 2007, os períodos mais críticos costumam ocorrer entre as 13H00 e as 17H59. Curiosamente, a hora do almoço (12H00-12H59) é relativamente calma. Nos últimos anos, têm sido também registados fogos entre as 23H00 e as 00H00.Outros dados constantes no documento é que foram os populares que, entre 2001 e 2006, mais alertaram para a existência de incêndios. Deram mais de metade dos alertas, directamente para as forças de combate ou através do 117.O presidente da autarquia, Fernando Carvalho, aproveitou a ocasião para avisar que o problema dos incêndios não é sempre de âmbito concelhio, uma vez que há fogos “importados”. “Não sei como vamos encontrar solução, mas os grandes incêndios ocorrem no limite do concelho”, constatou Fernando Carvalho. E exemplificou: em 2005, o incêndio que entrou em Coimbra e que, antes, já havia consumido, uma área considerável de floresta na Lousã, teve origem num concelho vizinho.
Fonte: Diario As Beiras
Botucatu - O preparo de pilotos de aeronaves no combate a incêndios florestais é tema de cursos iniciados ontem em Botucatu (100 quilômetros de Bauru). O controle de fogo nas matas com uso de aviões é um recurso recente no País, conforme Astor Schlindwein, piloto agrícola e proprietário de uma empresa especializada. Segundo Schlindwein, a atividade de combate a incêndios em áreas de floresta tem muito potencial para se expandir no País. Ele acredita que, nos próximos anos, vai ocorrer um grande incremento no setor, por conta da crescente preocupação com o meio ambiente. Por isso, a proposta dos cursos é padronizar procedimentos. De ontem até amanhã, estão sendo desenvolvidos no 2.º Curso Brasileiro de Capacitação em Combate Aéreo a Incêndios em Campos e Florestas para Pilotos Agrícolas e pelo Curso Brasileiro de Capacitação em Combate Aéreo a Incêndios em Campos e Florestas para Fiscais Federais Agropecuários. O primeiro dia dos cursos na Fazenda Experimental Lageado, teve palestras proferidas pelo professor Paulo Torres Fenner, do Departamento de Recursos Naturais da FCA; por Monica Maria Sarmento e Souza Pinho, representante do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; e por Astor Schlindwein, piloto agrícola e proprietário da Americasul, empresa pioneira no setor de combate a incêndios florestais.Hoje, as atividades práticas serão realizadas no Aeroporto Estadual “Tancredo Neves”, em Botucatu. Na quinta-feira, ocorre o 2.º Simpósio Internacional sobre Prevenção e Combate Aéreo a Incêndios em Campos e Florestas no Brasil, com participação de profissionais, empresas e entidades governamentais ligados ao tema. O simpósio inicia o Congresso Brasileiro de Ciência Aeroagrícola. De quinta a sábado, paralelamente ao Congresso, será realizada a Feira Nacional Aeroagrícola (Aeroagro), com exposição de aviões, peças e equipamentos, além de outros produtos e serviços. No encerramento, estão previstos vôos de demonstração e shows de acrobacia.
Fonte: Jornal da Cidade de Barau

segunda-feira, 25 de junho de 2007

Plante uma árvore para que veja crescer uma esperança!

La misión de la Corporación Nacional Forestal (CONAF) es:
Contribuir al desarrollo del país a través de la conservación del patrimonio silvestre y el uso sostenible de los ecosistemas forestales
"Sus objetivos estratégicos son
Fortalecer integralmente el Sistema Nacional de Áreas Silvestres protegidas del Estado, incorporando herramientas modernas de administración y optimización de sus recursos.
Incentivar la creación y manejo del recurso forestal que permitan la generación de bienes y servicios ambientales, con énfasis en los pequeños y medianos propietarios.
Proteger los ecosistemas forestales de los agentes y procesos dañinos tales como el fuego, la desertificación y otras formas de deterioro.
Fortalecer la participación de la ciudadanía y de los actores locales asociados a las áreas silvestres protegidas y a los ecosistemas forestales, a través de la implementación de programas y mecanismos de educación y desarrollo comunitario.
Fonte: CONAF Chile

El 45% del territorio chileno corresponde a suelos de aptitud preferentemente forestal. Según los resultados del estudio "Catastro y Evaluación de los Recursos Vegetacionales Nativos de Chile", concluido en 1997, los bosques de nuestro país cubren una superficie de 15,6 millones de hectáreas, lo que representa el 20,7% de la superficie del territorio nacional. En el resto del territorio, predominan los desiertos (áreas desnudas), con el 32,7% y las praderas y matorrales, con el 27,1%.
Los bosques nativos cubren en Chile una superficie aproximada de 13,4 millones de hectáreas, lo que representa el 17,8% de la superficie del territorio nacional. En tanto, las
plantaciones forestales, principalmente de Pinus radiata y especies del género Eucalyptus, abarcan una superficie cercana a los 2,1 millones de hectáreas equivalentes al 2,8% de la superficie del territorio nacional. Por su parte, el bosque mixto alcanza una superficie de 87.625 hectáreas.
El crecimiento del sector forestal juega un rol fundamental en la economía del país, participando con el 3,5% del producto interno bruto (PIB), siendo la segunda actividad económica más importante de Chile, después de la minería. Actualmente las exportaciones forestales alcanzan los US$ 3.397 millones, lo que representa el 11% del total exportado. A este recurso está asociado un importante patrimonio industrial conformado por plantas de celulosa, aserraderos, plantas de tableros, de partes y piezas de muebles, entre otras.
Actualmente Chile exporta más de 500 productos, en diversos grados de elaboración, entre las más de 940 empresas dedicadas a la actividad exportadora de productos forestales, a un total de 86 mercados de los cinco continentes, destacando entre los países de destino: E.E.U.U., Japón, Corea del Sur, Argentina, China y Bélgica.
Fonte: Conaf chile

domingo, 24 de junho de 2007

Não seja conivente com quem polui. Seja responsavel! Alerte quem vir a poluir.Proteja o nosso patrimonio!

Com base no recente Fórum de Sevilha, onde Portugal foi apontado como um dos casos mais preocupantes de seca e desertificação da Europa, Jaime Silva clareou algumas medidas preventivas. “No segundo semestre deste ano contamos apresentar um programa específico de combate à desertificação, que passa pela fomentação de biodiversidade, ordenamento florestal e gestão racional da água”. No entanto, o ministro sublinha que antes de colocar em prática essas resoluções é fundamental acautelar o abandono do espaço rural, sendo que “no programa serão apresentadas medidas de incentivo ao permanecimento das populações”. Jaime Silva reconheceu que há regiões de Portugal onde as mudanças climáticas com potencial desertificador são evidentes. Aponta áreas no Sul e no Interior onde os estratos – camadas dos terrenos sedimentares – já são visíveis no montado – sistema agro-silvo-pastoril explorado a nível arbóreo, arbustivo e herbáceo. “É fundamental a criação de grandes reservatórios de água, como o Alqueva, para fazer chegar a água a todas as explorações e concelhos”, remata.A praga dos incêndiosCom a entrada no verão, regressa o flagelo dos incêndios florestais. Jaime Silva realça que, para além do esforço governamental nos meios de combate ao incêndio, é fundamental uma mudança de comportamento humano, sendo essa a principal forma de prevenção. “O dever cívico tem de ser interiorizado”. Nesse sentido, o ministro salienta a presente campanha nos supermercados, onde os sacos plásticos ostentam a mensagem “Portugal sem fogos depende de todos”. “A forma quotidiana como somos deparados com a mensagem torna-a eficaz a nível subliminar”.
Fonte: O Primeiro de janeiro

O Ministério da Administração Interna (MAI) esclareceu hoje que os contratos «para fornecimento de meios aéreos não são confidenciais», mas contêm uma cláusula que obriga as empresas fornecedoras a sigilo em questões operacionais, noticia a Lusa.
Esta posição do MAI surge na sequência de uma notícia da agência Lusa que revela que os contratos deste ano de meios aéreos para combate a incêndios florestais passaram a ter uma cláusula de confidencialidade, por «questões de segurança interna».
O Ministério tutelado por Rui Pereira vem agora esclarecer que «as empresas que fornecem esses meios estão sujeitas a uma cláusula de confidencialidade que diz respeito apenas às acções operacionais que venham a ser desenvolvidas no âmbito da actividade de segurança interna» e garante que os contratos «podem ser facultados a qualquer órgão de comunicação social».
Segundo o MAI, «esta cláusula destina-se a estender o dever de sigilo, a que estão sujeitos os membros das forças e serviços de segurança, às pessoas que os acompanhem no âmbito das suas missões, com o objectivo de salvaguardar essas missões e preservar as pessoas envolvidas». «Esta cláusula não viola, directa ou indirectamente, nenhuma norma constitucional ou legal», garante o MAI.
Contudo, no primeiro esclarecimento solicitado pela Lusa sobre esta questão, na sexta-feira, o ministério refere que «qualquer prestação de serviços ao MAI em ambiente operacional pressupõe a possibilidade de se tomar conhecimento directa ou indirectamente de informação cuja divulgação pode prejudicar o interesse público conexo com a segurança interna», e que, «desta forma, todos os contratos passaram a conter uma cláusula de confidencialidade».
Duas das quatro empresas que estabeleceram estes contratos de aluguer de meios aéreos com o Governo, a exemplo do que já fizeram em anos anteriores, disseram à Lusa que esta foi a primeira vez que os contratos incluem a alínea que impede a sua divulgação pública.
Um responsável da Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos (CADA) explicou à Lusa que não tem conhecimento deste caso concreto, mas "não parece plausível que contratos com o Estado contenham este tipo de alínea", remetendo para a Constituição da República, onde se prevê que sejam indicadas as razões da recusa do acesso ao documento pretendido. Suscitado a comentar a decisão do Ministério, o advogado Francisco Teixeira da Mota considerou que «é completamente absurda».
O Governo «pretende instalar um regime de secretismo ou de sigilo de todo e qualquer contrato, independentemente de em concreto haver qualquer razão que justifique tal sigilo», disse o jurista contactado pela Lusa.
O Governo contratou por quase dois milhões de euros o aluguer de dez helicópteros, por ajuste directo, para colmatar atrasos da empresa fornecedora (Heliportugal) na entrega de aparelhos adquiridos pelo Estado. As empresas Heliportugal, Helisul e Aeronorte recusaram-se a prestar declarações, alegando que estão proibidos pela tutela de revelar pormenores do negócio.
As condições de fornecimento de serviços das aeronaves são semelhantes às estipuladas no concurso público 03/CPI/2007, que serviu de base à contratação dos dois helicópteros já a operar desde 28 de Maio em Fafe e Vidago. Outro contrato por ajuste directo foi o de aluguer de dois aviões pesados anfíbios, Beriev BE-200 que estarão em Portugal a partir de Julho, para combate a incêndios florestais pelo valor de 3,9 milhões de euros, noticiou hoje o jornal Público.
Fonte: Portugal Diario

sábado, 23 de junho de 2007

Veja o filme e leia o livro de "Uma verdade inconveniente" de Mr. Al Gore


O Parque da Cidade do Porto recebe a iniciativa «Tree Parade’07», onde se podem encontrar dezenas de árvores artificiais criadas por crianças. O Ministro da Agricultura, Jaime Silva, visitou o evento e salientou a sua extrema importância pedagógica. Victor MeloCerca de cem novos espécimes emergiram recentemente da relva do Parque da Cidade. São cogumelos gigantes? Ou bonsais coloridos? Nada como questionar o próprio horticultor. Plural. São centenas de crianças que deambulam pelo parque, a espelhar aquele incomparável orgulho infantil na quase centena de árvores artificiais que criaram, no âmbito da iniciativa «Tree Parade’07». Após ter passado por Lisboa, no Terreiro do Paço, o evento – promovido pela Direcção Geral dos Recursos Florestais – visita agora o Porto, onde permanecerá até 30 de Junho.«A Floresta e os problemas dos incêndios florestais» é o mote da iniciativa, que conta com a participação de 77 escolas de todo o país. “Sensibilizar e educar através da criatividade” é o grande objectivo da DGRF.O evento contou com a presença do ministro da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas, Jaime Silva, que salientou a importância pedagógica da iniciativa. “É importante que vocês lembrem aos vossos pais e irmãos mais velhos que a protecção das florestas depende deles”, afirmou o ministro às dezenas de crianças que o rodeavam. Jaime Silva não poupou elogios ao espaço, considerando-o “um dos parques urbanos mais bem conseguidos a nível mundial”, frisando o trabalho de Sidónio Pardal, o arquitecto por trás da sua concepção.Uma floresta coloridaA visita prossegue, por entre os mais diversificados tipos de árvores. Há em forma de puzzle, há-as camufladas, há com folhagens que parecem rastas jamaicanas. Há árvores que, dizem, “sorriem, que sangram, que ardem e sofrem”. Até há uma árvore com um action man “Newton” sentado, encostado ao tronco, com a respectiva maça no chão. A criatividade não teve limites.Para o encanto das crianças, a animar o espaço encontram-se também diversos palhaços e malabaristas. Um deles perfura a multidão infantil num monociclo, gritando efusivamente “piso acidentado” e rasa o ministro por escassos centímetros. “Se fosse nos Estados Unidos tinha sido placado”, comenta-se, despertando um sorriso num dos elementos do dispositivo de segurança.A tarde foi encerrada com o lançamento de centenas de balões coloridos, repletos de mensagens alusivas à defesa da floresta contra os incêndios.
Fonte: O Primeiro de janeiro

Cerca de uma centena de bombeiros combateu esta tarde incêndios florestais em Carvide (Leiria) e Vale Paraíso (Alcobaça), informou hoje fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS), noticia a Lusa.
O incêndio em Carvide sucedeu numa zona de floresta perto do Pinhal de Leiria e mobilizou 73 bombeiros de cinco corporações, apoiados por 17 viaturas e um helicóptero.
Já o fogo em Vale Paraíso, perto de São Martinho do Porto, obrigou à mobilização de 31 bombeiros de três corporações, com o apoio de oito viaturas, acrescentou o CDOS.
Fonte: Portugal Diario

sexta-feira, 22 de junho de 2007

Limpe as suas matas, é um dever de todos proteger a floresta. Fica mais barata a prevenção do que voltar a construir o trabalho de décadas.



Foi em Arganil que, ontem, o Governador Civil de Coimbra iniciou uma série de visitas de preparação da época dos incêndios florestais. No mesmo concelho, Henrique Fernandes...


realizou também o primeiro briefing descentralizado na associação dos Bombeiros Voluntários Argus. “Apoiar os agentes de protecção civil, conhecendo de perto o que eles fazem e a sensibilização da opinião pública, os cidadãos” foi o objectivo da visita do Governador Civil ao vizinho concelho de Arganil, na opinião de quem, os cidadãos são “os melhores agentes de protecção civil e ninguém melhor do que eles próprios para se defenderem se tiverem os meios para o fazerem”.
De acordo com informação veiculada hoje pelo Diário de Coimbra, Henrique Fernandes entende que as deslocações, como a de ontem, servem “para despertar, em cada um dos cidadãos, o agente de protecção individual que existe”. A escolha de Arganil para a realização desta iniciativa deve-se ao facto de – como referiu o responsável – se tratar de um dos concelhos que tem “boas práticas que convém realçar para que se possam generalizar, como a silvicultura preventiva”. “Tem havido um grande empenhamento das autarquias e agentes locais e, em Arganil temos juntas de Freguesia que se empenham na promoção da limpeza dos caminhos e silvicultura preventiva”, sublinhou Henrique Fernandes, lembrando também que “a GNR e a PJ têm feito um trabalho muito eficaz ao nível da vigilância e fiscalização de más práticas”.
Na ocasião – de acordo com o Diário de Coimbra – o presidente da Câmara Municipal de Arganil sublinhou que “há uma tradição que já começa a implementar-se – a vigilância móvel”, existente em várias freguesias, como Benfeita ou São Martinho da Cortiça, e que este Verão vai também fixar-se em Pombeiro da Beira.
“Protecção Civil Aberta” é nome da iniciativa que Henrique Fernandes pretende estender a outros concelhos. Lousã será o próximo concelho a receber o responsável pelo Governo Civil de Coimbra, onde deverá chamar a atenção para outras vertentes, como os GIPS ou o SEPNA.
Fonte: Correio da beira serra

Portugal está mais bem preparado do que jamais esteve para enfrentar os incêndios florestais, declarou o ministro da Administração Interna, Rui Pereira, depois de ser ouvido na Comissão Eventual de Acompanhamento e Avaliação da Política Nacional da Defesa da Floresta Contra Incêndios.

O governante escusou-se a fazer prognósticos mas admitiu que o Governo quer assegurar que nos próximos cinco anos a área ardida em Portugal não ultrapasse os 100 mil hectares. Recorde-se que no ano passado arderam 75 mil hectares, contra 325.226 em 2005 e 129.539 em 2004.O ministro disse que neste Verão estão de prevenção 9.000 elementos para combater os incêndios florestais, com o apoio de 52 areonaves na fase ‘Charlie’, entre 1 de Julho e 30 de Setembro. Neste momento estão no activo 24 meios aéreos, entre aviões e helicópteros.Rui Pereira assinalou ainda a importância vital do comportamento preventivo de todos os cidadãos.No debate na comissão, o membro do Governo reafirmou a revisão do código penal que permita o internamento dos incendiários inimputáveis, durante os meses de maior risco.ACÇÃO DAS FREGUESIASRui Pereira disse ainda no Parlamento que as freguesia vão ter pessoal formado para fazer primeira intervenção no combate aos incêndios florestais, bem como equipamento adequado, como tanques de água e mangueiras.Dentro de dois anos o Governo conta ter assinado 200 protocolos com Juntas de Freguesia, dos quais os 60 primeiros ainda este ano. O investimento deste projecto eleva-se aos oito milhões de euros.
Fonte: Correio da manhã
Os 40 brigadistas do Projeto Quadrante participaram de um treinamento ministrado pelo Corpo de Bombeiros, antes do lançamento do projeto, que aconteceu na manhã desta quarta-feira (20). Além de estudarem a parte técnica básica, os agentes também aprenderam a manusear equipamentos de combate direto, como abafador e mangueiras (enrolar, desenrolar e conexão ao esguicho). A iniciativa pretende amenizar os níveis críticos da umidade relativa do ar da capital, que na última semana chegou a 19%, assim como diminuir os focos de incêndio em terrenos baldios e áreas de proteção ambiental (APPs). Além de prejudicial à saúde, a temperatura e a baixa umidade são potencializadores dos incêndios florestais, como explica o capitão do Corpo de Bombeiros, Vicente Manoel de Deus. Ele pontua que a partir das informações teóricas, foi possível a equipe de brigadistas entender a diferença, por exemplo, entre fogo e incêndio, sendo que o primeiro deles é controlado e dentro da legalidade, mas totalmente proibido durante todo ano na área urbana. “A equipe também participou de uma simulação prática, que contou inclusive com a reação diante da fuga dos animais, proximidade com a fumaça e a importância da utilização de Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs)”.Mas para os teimosos, o capitão faz um alerta: Queimada urbana é crime. Quem pratica está suscetível a uma advertência verbal, prisão e/ou multa de até R$ 1,5 mil por hectare ou fração, que pode chegar num montante de R$ 750 mil, dependente da gravidade da situação. Os brigadistas também foram capacitados para detectar como se originou o fogo e como fazer o combate mais ágil e pontual. “Nessa época, tudo favorece o surgimento dos incêndios, inclusive uma bituca de cigarro jogada pelo fumante pela janela do carro, a população precisa estar consciente e colaborar nesse processo”.O superintendente da Defesa Civil no Estado, major Abadio José da Cunha Júnior, explica que o projeto Quadrante, da qual o Estado é parceiro, está dividido em duas etapas. Numa primeira delas, que será lançada na manhã desta quarta-feira (20), a Prefeitura de Cuiabá já disponibilizará cinco caminhões-pipa, para o trabalho das equipes de agentes. Na outra, com expectativa para o início de julho, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) agregará outros três veículos. “O trabalho compreende também a cobertura da estrada Emanuel Pinheiro, que dá acesso a Chapada dos Guimarães e o parque, junto com o Ibama”.Cunha orienta a população a tomar alguns cuidados, pois a tendências do ar nos meses de julho, agosto e setembro é piorar, podendo chegar a 15%. Para evitar situações de risco, os proprietários de terrenos devem mantê-los sempre limpos e sem lixo. “Mas de maneira alguma devem utilizar fogo como forma de limpeza”. No quesito saúde, ele pede para evitar esforços físicos intensos à tarde, ingerir muito líquidos, usar bacias, toalhas úmidas ou umidificador, principalmente em ambientes com ar condicionado. As crianças e idosos merecem atenção especial.Conforme o secretário de Meio Ambiente de Cuiabá, Éden Capistrano, no ano passado, o projeto Quadrante teve início no dia 6 de julho, mas este ano a atuação foi antecipada em razão do aumento de queimadas em mais de 55 mil terrenos baldios, situação favorecida pela escassez de chuvas mais cedo nesse período. Ele explica que no ano passado, o projeto Quadrante registrou 872 chamadas pelo Disque Denúncia (3051-9110), com percentual de resolução próximo de 88%. Já em 2005, foram contabilizadas 416 chamadas, que resultaram em 414 atendimentos, com 99,51% de resolutividade.
Fonte: Mato Grosso mais

Primeiro curso foi ministrado a elementos do Serviço de Protecção da Natureza e Ambiente
Data: 07-06-2007
A Direcção-Geral dos Recursos Florestais entregará sexta-feira, em Mirandela, os certificados aos 120 militares da GNR especializados em "Investigação das Causas de Incêndios Florestais", com a presença do secretário de Estado da Protecção Civil, Ascenso Simões.Este primeiro curso em investigação de incêndios florestais, ministrado a elementos do Serviço de Protecção da Natureza e Ambiente (SEPNA) da GNR, decorreu desde Março no Centro de Formação Profissional e Agrária de Mirandela, afirmou à agência Lusa uma fonte do gabinete do ministro da Agricultura.A formação foi ministrada por 11 formadores da Direcção-Geral dos Recursos Florestais (DGRF), da Polícia Judiciária (PJ), do Instituto da Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB) e da Guarda Nacional Republicana (GNR).A esta acção de formação, que teve como objectivo formar militares da GNR na área de investigação das causas de incêndios florestais, vão suceder-se outras, no âmbito de um protocolo em vigor até 31 de Dezembro de 2008.O protocolo, assinado entre as quatro instituições, enquadra-se no Plano Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios e cumpre uma recomendação inscrita no segundo relatório da Comissão Eventual para os Incêndios Florestais, da Assembleia da República.
Fonte: Diario de Noticias do Funchal

quarta-feira, 20 de junho de 2007

Faça deste mundo ,um mundo melhor.Verde e azul e não apenas negro.Visite a Floresta Unida!

O ministro da Administração Interna anunciou hoje no Parlamento que a contratação dos dois aviões pesados de combate aos incêndios Beriev BE-200 já foi efectuada, por ajuste directo, após problemas levantados pelas empresas que foram a concurso público.
Estes dois aparelhos pesados são os que faltavam para que o Governo cumprisse o que tinha inscrito na Directiva Nacional contra Incêndios Florestais, apresentada em Maio: 4 aviões bombardeiros de águas pesados, além de outros 48 meios aéreos, entre helicópteros e aviões ligeiros e médios.
Rui Pereira, que falava em sede de Comissão Eventual da Acompanhamento e Avaliação da Política Nacional de defesa da Floresta Contra Incêndios, hoje no Parlamento, reafirmou que os 52 meios aéreos para combate a incêndios florestais estarão operacionais a partir de 1 de Julho, na fase «Charlie» - época de maior risco de incêndios.
O contrato dos dois aviões pesados - dois aparelhos russos anfíbios Beriev BE-200 - foi por ajuste directo em regime de aluguer (tal como constava do caderno de encargos do concurso público).
De acordo com o ministro, o valor dos aluguer dos dois aviões acabou por ser inferior ao que tinha proposto a empresa vencedora do concurso - entretanto dado como inconclusivo - mas escusou-se a revelar o montante global do contrato, que inclui aluguer, horas de voo e manutenção.
O concurso público internacional para a aquisição dos dois aparelhos pesados em falta (Portugal já tinha contratado dois Canadair CL-415) foi inconclusivo porque a empresa dada como vencedora, a Aeronorte, não tem autorização da Beriev (fabricante dos aviões) para poder alugá-los ao Estado português.
A empresa russa Beriev foi a empresa derrotada no mesmo concurso público.
Tanto a Beriev como a Aeronorte concorriam com o mesmo aparelho, o Beriev BE-200, e os procedimentos do concurso ficaram marcados por reclamações e contra-reclamações das duas empresas, o que atrasou a decisão do vencedor por duas vezes e levou o Governo ao ajuste directo.
Na acta final, a Beriev acabou por deixar claro que não autorizaria a Aeronorte a alugar os aparelhos.
Hoje, o ministro afirmou que o contrato agora firmado através do representante da Beriev em Portugal, a Aeronova, resultou de um entendimento entre o grupo russo, o Governo e a Aeronorte (vencedora do concurso), sem dar mais pormenores.
Fonte: Diário Digital / Lusa

terça-feira, 19 de junho de 2007

Queremos que apenas divulgue que temos de proteger o futuro dos nossos filhos. Proteger as nossas florestas.

Vale de Cambra aposta na prevenção dos fogos florestais


A Câmara Municipal de Vale de Cambra (CMVC) acaba de lançar mais um desdobrável informativo para a prevenção dos incêndios florestais, desta feita, dirigido especialmente è população e às medidas interventivas que poderão ser tomadas por cada cidadão na defesa da floresta. “Ajude-nos a combater os incêndios florestais” é o apelo da publicação que está a ser distribuída pelos principais edifícios e instituições do município, bem como junto das empresas do Município. Atitudes nas Florestas e nas Habitações localizadas próximas de áreas de mato, boas práticas no convívio directo com a natureza e em concreto, com a Floresta, o que são e quando não se devem realizar Queimas e Queimadas são os principais conteúdos desta brochura.
A edição informa ainda todos os números de telefone que poderão ser utilizados em caso de detecção de situações que possam por em risco, ou estejam a afectar a floresta.
Esta publicação é Financiada pelo Fundo Florestal Permanente através do IFADAP, INGA e Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas.
Qualquer dúvida pode ser esclarecida junto do Gabinete Técnico Florestal da Câmara Municipal de Vale de Cambra – Serviço Municipal de Protecção Civil. Se tiver questões a colocar não hesite em contactar através do telefone: 256 420 510 ou enviar um email para gtf@cm-valedecambra.pt / geral@cm-valedecambra.pt A época de maior risco de incêndios florestais aproxima-se e a Câmara Municipal está atenta para fazer tudo ao seu alcance no sentido de defender a vasta manta florestal do Concelho.

Fonte: O Primeiro de Janeiro

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Plante uma árvore com o seu filho e já agora dê uma leitura no livro de "Uma verdade inconveniente" de Mr. Al Gore

O modo como o Governo está a proceder ao reforço de meios aéreos de combate aos incêndios não merece a aprovação de Jaime Soares. O presidente da Federação Distrital de Bombeiros considera que os meios pesados não se adaptam às condições da floresta nacionalJaime Soares criticou ontem o atraso de alguns dos meios aéreos para o combate aos incêndios florestais – os seis helicópteros russos (kamov) – e alerta que, caso as condições climatéricas não estivessem a ajudar, o país estaria longe de estar a beneficiar do «recorde» de meios aéreos – 52 –, anunciado pelo Governo. No entanto, mais do que o atraso dos kamov e da sua falta de certificação oficial para actuar, o presidente da Federação Distrital dos Bombeiros de Coimbra discorda da forma como a frota está a ser renovada, falando mesmo em «desperdício».Ao chamar a atenção para o facto de o Governo não estar a ter em conta a geografia do país, Jaime Soares, alerta que, «às vezes, não é a quantidade o importante, mas a adaptabilidade dos equipamentos». E recorda que o tempo lhe deu razão quando, no passado, se manifestou contra os kits instalados nos C-130. «Custaram milhares de contos e não tiveram qualquer aproveitamento. E tinha tudo a ver com inadaptação», salienta. E o mesmo poderá acontecer com os negociados aviões Beriev, que terão «grande dificuldade de adaptação» à floresta portuguesa e problemas no abastecimento nas albufeiras. «Duvido que tenham utilidade nas zonas montanhosas do norte e centro. Pode ter nas zonas de planície alentejanas», frisa, acrescentando que preferia que o Governo investisse na compra de mais canadairs e que os colocasse em «locais estratégicos», uma vez que se tratam de aviões «mais versáteis do que qualquer Beriev», defende.O mesmo acontece com os kamov (helicópteros pesados), lamenta. «Há zonas em que esses meios são demasiado grandes para actuar», reforça, frisando que o Ministério da Administração Interna ainda «está a tempo de recuar nalgumas opções. Isso seria uma atitude corajosa», defende.Mais dromadairs para o distritoRelativamente à distribuição dos meios aéreos no distrito de Coimbra, o presidente da Federação Distrital critica a «pouca quantidade» de dromadairs disponibilizados e que ficarão sediados na Lousã, Cernache e Coja. A proposta de Jaime Soares seria que estivessem dois na Lousã e um em Cernache e que em Coja ficasse um helicóptero médio, à semelhança do que já acontece em Pampilhosa da Serra. «Era preferível haver um meio pesado para dois médios, porque na maior parte do distrito, o helicóptero pesado tem dificuldades de adaptação. Se são poucos meios, vale mais que tenham mais rentabilidade», conclui.
Fonte: Diario de Coimbra

domingo, 17 de junho de 2007

Projecto Floresta unida , um projecto com futuro salvaguardando os interesses da floresta Portuguesa


A Direcção-Geral dos Recursos Florestais faz dois leilões de cortiça, nos próximos dias 20 e 21, no valor total superior a dois milhões de euros.

Sete lotes de cortiça empilhada vão à praça, no Viveiro Florestal da Mata Nacional de Valverde, em Alcácer do Sal, a 20 deste mês, pelo valor de base de 724.451 euros. O lote 1 (1211 metros cúbicos de cortiça amadia) é vendido com a maior base de licitação: 196.750 euros. O menor valor de saída (1350 euros) é o do lote 7, com cerca de 75 arrobas de cortiça amadia e cerca de 60 arrobas de cortiça virgem, A 21 deste mês, no Viveiro Florestal de Évora, Estrada da Chainha, Évora, o referido organismo do Ministério da Agricultura leiloa oito lotes de cortiça nas árvores (quatro lotes na Herdade das Silveiras, concelho de Évora, um lote na Herdade das Fazendas, concelho de Montemor-o Novo, um lote na Herdade das Torres, concelho de Portel, um lote na Herdade do Zambujeiro, concelho de Évora, um lote na Herdade dos Castelos, concelho de Montemor-o-Novo). Estes lotes somam o valor de base de licitação de 1,335,19 milhões de euros.Dos lotes de cortiça nas árvores, o número dois é leiloado com o maior valor de base de licitação: 242.280 euros; o lote número seis tem o menor valor: 99.080 euros. A cortiça a vender nos dois leilões, a partir das 10 horas, totaliza o preço de base de 2,059,641 milhões de euros.
Fonte : Correio da Manhã

sábado, 16 de junho de 2007

Seja responsavel. Proteja um futuro para as proximas gerações.

As áreas florestais do norte e centro do distrito de Leiria vão ficar cobertas, em 2008, por uma rede de câmaras de vídeo-vigilância, controladas on-line pela protecção civil, no âmbito do combate aos incêndios. Segundo Adelino Mendes, adjunto do governador civil de Leiria, as câmaras deverão estar em pleno funcionamento no próximo ano depois do projecto, no valor de um milhão de euros, ser aprovado pelo Fundo Florestal Permanente. Falando à margem da reunião da Comissão Distrital de Protecção Civil (CDPC), Adelino Mendes explicou que as câmaras permitirão uma “mais rápida localização dos fogos nascentes”, mas irão também facilitar a distribuição dos meios. “Neste momento, temos a zona sul do distrito com três câmaras” e “queremos fazer o mesmo no resto da região”, até porque assim o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) poderá “coordenar de forma mais eficaz os meios”, explicou Adelino Mendes. “Este tipo de vídeo-vigilância é importante, quer para detecção de incêndios, quer para o apoio ao combate”, acrescentou, salientando que o projecto prevê também a vigilância de concelhos limítrofes ao distrito.Teve lugar no Governo Civil de Leiria uma reunião da Comissão Distrital de Protecção Civil para actualizar o Plano de Emergência Distrital, que poderá ser activado quando assim o justificar. “Estivemos reunidos e avaliámos a nossa capacidade de resposta”, explicou Adelino Mendes, salientando que os preparativos da época de fogos florestais já foram concluídos com uma visita do governador civil aos recursos no terreno. Durante todo o dia, o governador civil acompanhou o trabalho das equipas da GNR em Pombal, e visitou os bombeiros voluntários de Leiria.
Fonte: O Primeiro de janeiro

sexta-feira, 15 de junho de 2007

Visite o Projecto Floresta Unida todos os dias sempre com novas noticias

Uma terra com identidade virada para o futuro

Há 100 anos, um grupo de três homens ilustres deu o “grito de ipiranga”, entendendo que Vila Nova merecia a emancipação. Um século depois, a mais nova freguesia do concelho afirma-se como um território com identidade própria, onde os homens sonham e a obra nasce. Muito já foi feito, mas muito falta ainda fazer. Todavia, o optimismo constitui a “pedra e toque” do presidente da Junta de Freguesia. José Godinho está empenhado em tudo fazer a bem da terra que considera sua e que inspirou Miguel Torga

Fala da sua terra com um entusiasmo que contagia e que faz parecer fácil o que é difícil e para alguns impossível. Falamos de José Godinho, presidente da Junta de Vila Nova, a mais recente freguesia de Miranda do Corvo, que este ano assinala o seu centenário. A cumprir o seu quarto mandato à frente da terra que entende como sua, onde nasceram os seus filhos e à qual está ligado há mais de três décadas, o autarca é bem o retrato do poema e a prova de que “o sonho comanda a vida e quando um homem sonha o mundo pula e avança”. Vila Nova é isso mesmo, uma freguesia sui generis, que sonha e acredita e, contra ventos e marés (ou a favor deles), fez obras e orgulha-se delas.
«O melhor que Vila Nova tem é o seu povo, um povo serrano, humilde e trabalhador, que ama a sua terra», afirma José Godinho, que interiorizou e fez sua essa devoção à terra, uma terra centrada na Serra da Lousã, que reúne 24 aldeias, num território de 27 quilómetros quadrados, a maioria dos quais localizada na encosta sudoeste da serra, confinando com os concelhos da Lousã, Penela e Figueiró dos Vinhos. Serrana por excelência, Vila Nova intitula-se “freguesia miradouro”, tendo o seu ponto mais alto localizado a 900 metros de altitude, no Alto de Relva de Tábuas, uma ampla plataforma de onde, em dias de céu limpo, se avista uma paisagem deslumbrante, que se estende das águas do Atlântico a terras de Castelo Branco, envolvendo, de permeio, todo o Baixo Mondego.
Observatório único

Vista única tem também o Observatório Astronómico e da Natureza de Vila Nova. Um projecto ímpar, prova efectiva de que para fazer obra é preciso sonhar em grande. Foi isso que aconteceu com a Junta de Freguesia e, apesar de ainda não estar oficialmente inaugurado, o Observatório constitui uma infra-estrutura de referência, que para satisfação de José Godinho tem merecido os mais rasgados elogios, nomeadamente de astrónomos e investigadores, que ficam encantados com o que ali vêem e as possibilidades abertas em termos de investigação científica e observação da natureza e dos astros, o que faz com que o autarca dê por mais do que bem empregues os mais e 50 mil contos de investimento ali efectuados.
“Aberto” há cerca de um ano, o Observatório já tem recebido muitos especialistas, mas também alguns e professores e proporcionado algumas “sessões experimentais”. A inauguração oficial, afirma o autarca, está dependente da aquisição de equipamento, nomeadamente um telescópio, pois o que ali se encontra é provisório. A Junta de Freguesia, confessa o presidente, já fez algumas candidaturas, no sentido de conseguir o financiamento necessário à sua aquisição e aguarda uma resposta. Caso as verbas não cheguem, terá de despender mais 25 mil euros – que é quanto custa o telescópio – para equipar o Observatório e definitivamente criar um espaço de ensino e aprendizagem único na região. «Temos sido visitados por muitos especialistas, que reconhecem que é um espaço útil à comunidade científica e às escolas», refere Godinho, sublinhando que o espaço possui um auditório com capacidade para mais de 50 pessoas, salas de reunião e de observação e também «a maior cúpula a nível nacional».
Mas, para além da componente mais ligada à astronomia, o Observatório tem, também, ressalva, sido usado para outras actividades, com destaque para a colaboração com a Direcção-Geral dos Recursos Florestais, que tem desenvolvido acções de formação e reuniões sobre a temática florestal, sem esquecer os bombeiros, que ali realizam acções de simulação e fogo controlado e fazem os respectivos “briefings”.

Parque eólico

Com uma riqueza única ao nível da fauna e da flora, típicas da Serra da Lousã, onde pontuam os veados e corsos, por um lado, e os castanheiros e carvalhos, por outro, a Junta tem uma preocupação marcante a este nível, no sentido da sua preservação. Por isso tem ao seu serviço uma equipa de sapadores florestais, cujo desígnio é manter a floresta o mais limpa possível, garantindo, também, a limpeza de caminhos e acessos.
Bem no cimo desta serra, bafejada pela altitude e pela força do vento, Vila Nova apresenta um dos seus mais emblemáticos cartões de visita. Falamos do parque eólico, um projecto, recorda o presidente, cujas negociações começaram em 1996 e foi construído em 2003. «Foi um dos primeiros parques eólicos erguido na zona Centro» e tornou-se uma «verdadeira atracção», que «trouxe muitos milhares de visitantes a Vila Nova» diz, orgulhoso, José Godinho, que, mais uma vez, “arriscou” num projecto que tem ajudado a afirmar Vila Nova e tem permitido reunir fundos para investir noutras obras. «Com as receitas provenientes do parque eólico fizemos, nos últimos quatro anos, obras avaliadas em 160 mil contos, afirma o presidente da Junta, sublinhando que se procuraram fazer melhorias em todas as 24 aldeias da freguesia.

Parque temático de energias renováveis

Freguesia essencialmente florestal, Vila Nova tem procurado proteger esse património, investindo na floresta autóctone, promovendo, nomeadamente, a plantação de castanheiros, a espécie de excelência, mas também carvalhos e bétulas.
«Temos andado a plantar soitos de castanheiros», afirma o autarca, lembrando que no Dia da Árvore «plantámos cerca de 600 árvores, numa floresta personalizada, em que cada pequena árvore tem o nome da criança que a plantou». Uma ideia que resultou “em cheio”, uma vez que as crianças convidam os pais e familiares para uma visita e pela vida fora aquela será, sempre, a sua árvore.
A junta está a desenvolver outras experiências com o sobreiro. «Vamos ver se dá», diz José Godinho que, em matéria de experiências, não tem “mãos a medir”. Sinal disso serão, também, as cerejeiras que se começaram a plantar à beira de alguns caminhos. «Quem passa sempre pode colher uma mão-cheia de cerejas», diz, bem-humorado.
Mas as ideias e os projectos não se ficam por aqui. Em “carteira” a Junta de Vila Nova tem a construção de um parque temático de energias renováveis, «que será único na Península Ibérica e um dos poucos na Europa», garante Godinho, sublinhando que seria «uma forma de criar um pólo de atracção à serra», ali reunindo exemplos de aproveitamento de energia hídrica, eólica, solar e de biomassa. «Já existe a maqueta, caderno de encargos e memória descritiva», refere o presidente da Junta, sublinhando que o projecto foi apresentado a «entidades privadas, que manifestaram interesse. Agora esperamos pela resposta», remata.
À espera de resposta está, também, o Parque de Campismo de Montanha, um projecto relativamente ao qual a Junta de Vila Nova já fez as necessárias diligências junto da Federação Portuguesa de Campismo e Montanhismo, no sentido de averiguar de todas as necessidades. «Estamos a aguardar resposta», afirma o autarca, acrescentando que o levantamento topográfico do parque, a instalar no actual parque de merendas, já está feito. «Falta ver o que é necessário para podermos avançar», adianta Godinho, que não pára de “magicar” ideias e projectos inovadores para tornar mais única a sua freguesia. Alguns, como estes, ainda estão “na gaveta”, mas outros há que já viram a luz do dia, como é o caso da unidade móvel de cuidados continuados. Um projecto completamente inovador, que José Godinho pensou e não descansou enquanto não viu concretizado, o que aconteceu em Fevereiro.
A ideia, confessa, surgiu a partir do momento em que a reestruturação dos serviços e cuidados de saúde levou ao encerramento das duas extensões de saúde existentes na freguesia que, recorda, bem humorado, já em 1934 era avançada, pois já tinha um médico ao seu serviço (Adolfo Rocha, ou melhor, o escritor Miguel Torga). Vila Nova e Souravas viram os serviços fechar e a Junta não deixou cair os braços. Numa acção concertada e protocolada com a Administração Regional de Saúde do Centro e com o Centro de Saúde de Miranda do Corvo, adquiriu uma carrinha, devidamente equipada, que hoje em dia circula não só pela freguesia, mas também por todo o concelho, levando à população das diversas localidades a prestação de cuidados continuados. Uma ideia diferente, mais uma, que em Vila Nova teve o seu berço.

quinta-feira, 14 de junho de 2007

Visite os amigos do C.M.A. lousã


São Brás de Alportel elaborou um Plano Muncipal de Defesa da Floresta pioneiro: catalogou, em pormenor, toda a zona de risco do município.
Metade dos 15 mil hectares do município de São Brás de Alportel foram devorados pelas chamas em 2003 e 2004. A Serra do Caldeirão, que abrange grande parte do concelho, é um alvo “preocupante” na época dos fogos, cenário que a autarquia local quer minimizar, actuando de forma preventiva.
Para tal, em colaboração com a Direcção Geral dos Recursos Florestais (DGRF), o município encomendou um plano à empresa Geoterra, liderada por Pedro Cortes, para que o território ficasse todo cartografado.
Uma limpeza total do terreno seria suficiente para manter a salvo a Serra do Caldeirão de incêndios mas o valor dessa acção exaustiva é "muito alto".
“Existe alguma inviabilidade económica para limpar o terreno todo. Já é estimado que por hectare seja preciso aproximadamente mil euros para uma limpeza eficiente, tendo em conta que São Brás tem mais de 15 mil hectares, seriam precisos milhões de euros”, afirmou ao Observatório do Algarve António Eusébio, presidente da Câmara Municipal de São Brás de Alportel.
Pedro Cortes, responsável pelo projecto, adianta: “Este plano divide por secções o território, assinalando as zonas mais perigosas e mais suceptíveis de incêndios, por isso já se sabe quais são as zonas prioritárias de limpeza”.
Para além desta função, o plano, que demorou sete meses a ser elaborado, é de uma exactidão tal que foram cartografadas as zonas de declive, que podem ser fundamentais no combate aos fogos por parte dos bombeiros, as zonas onde há sombras, as zonas habitadas, foram calculados os valores ecológicos, materiais, entre muitos outros.
“Por fotografias de satélite não se pode ver a realidade do território, por isso com este plano fomos ao terreno, falamos com as pessoas, conhecemos a realidade e vimos tudo ao pormenor, dentro das possibilidades. Foi um trabalho exaustivo”, sublinhou Pedro Cortes, afirmando que o detalhe diferencia este plano de outros, o que faz dele um projecto pioneiro.
Estas cartografias já foram feitas em Algoz, Lagos e Vila do Bispo, mas, para Pedro Cortes, é preciso que as câmaras tenham a iniciativa, porque um plano destes é fundamental para um combate mais eficiente aos fogos.
Prevenção é fundamental
Um dos aspectos fundamentais que esta carta de risco foca, baseia-se, acima de tudo, na prevenção dos fogos e para isso é preciso a ajuda de toda a população. Segundo a lei, os munícipes têm a obigatoriedade de limpar as suas zonas quando estas se enquadram fora do perímetro urbano.
“Não se pode pensar que é o governo que tem de tratar de tudo, temos de pensar como um só e temos de ter consciência que todos temos de fazer a nossa parte”, adianta o responsável do projecto.
O plano foi apresentado ontem, no Centro Museulógico de Alportel, numa cerimónia que também marcou a inauguração de uma exposição sobre a Serra do Cladeirão e onde foi apresentada uma sessão de sensibilização relacionada com os fogos florestais.
O projecto faz parte de uma candidatura ao programa Incendi do Interreg III e teve um custo de 50 mil euros, de onde 37.500 euros vieram de fundos comunitários e 12.500 euros da Câmara Municipal de São Brás de Alportel.
Este plano é plurianual, está em curso desde 2005 e conta com 61 mil euros para o ano de 2007. Redes viárias, construção de novos caminhos, sinalização e áreas de lazer no Alto da Ameixa e na Cabeça do Velho são alguns dos objectivos.
Fonte: Observatorio do Algarve

quarta-feira, 13 de junho de 2007

Visite o Projecto Floresta Unida todos os dias


A Junta de Freguesia de Valongo do Vouga vai iniciar um programa de limpeza dos caminhos de acesso às zonas florestadas. E já começou a encher o mega-reservatório de 400 000 litros de água, para apoio aos meios aéreos e bombeiros, no combate aos incêndios.

“O objectivo da limpeza é criar condições de acesso fácil, em caso de necessidade de combate a incêndios” florestais, disse o presidente Carlos Alberto Pereira. A freguesia tem 43,8 quilómetros de área, distribuída por cerca de 30 povoações. E ainda está na memória o dantesco incêndio de 1972 quando, na Cadaveiar, morreu carbonizada uma mulher.A área florestal valonguense não tem sido devidamente cuidada e há muitas zonas onde os acessos são difíceis - para não dizer que impossíveis. E em muitos deles, nem uma viatura dos bombeiros pode passar.Valongo do Vouga, recordemos, dispõe de um grupo de voluntários e de uma viatura para combate a incêndios. Que muitos bons serviços já pestou na freguesia e vizinhas.Tem também um mega-reservatório de água, com 400 000 litros, para apoio ao combate aos fogos. Começo a ser cheio esta semana.
Fonte : Soberania do povo

terça-feira, 12 de junho de 2007

C.M.A. lousã friends 2007 News - Meios Aereos ( Saiba tudo o que se passa no C.M.A. Lousã , Clique AQUI)

Trinta incêndios florestais foram registrados pelo Corpo de Bombeiros só no domingo no DF. Na madrugada de sábado (9), o fogo devastou uma extensão de cerca de 400 campos de futebol em área próxima à DF-250. No entanto, o incêndio foi controlado no mesmo dia.Os focos de ontem ocorreram em Ceilândia, Guará, Lagos Sul e Norte, Paranoá, Planaltina, Samambaia, Santa Maria, Sobradinho e Taguatinga. O maior deles, segundo o Corpo de Bombeiros, começou às 14 horas na área de cerrado ao lado da QI 27 do Lago Sul. Desde o início do ano, foram 1.179 incêndios no DF, conforme balanço da corporação. A média na cidade é de 3,5 mil incêndios florestais por ano. Os últimos foram registrados na quinta-feira (7) da semana passada, quando 12 incêndios foram verificados.As principais causas das queimadas são pontas de cigarro, fogueiras e incêndios criminosos. Os bombeiros pedem que a população ligue para o 193 quando houver qualquer sinal de queimada ou para denunciar os incendiários.
Fonte: ComuniWeb
incêndios florestais
A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) anunciou hoje que vai investigar e avaliar a forma como são atacados os incêndios florestais em Portugal, através de um estudo pedido pela Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC).
A cerimónia de assinatura e homologação do «Protocolo para a Avaliação das Operações de Ataque Ampliado a Incêndios Florestais», entre a UTAD e a ANPC, realiza-se sexta-feira, no campus da universidade, em Vila Real, com a presença do secretário de estado da Protecção Civil, Ascenso Simões.
O investigador do departamento florestal da UTAD, Hermínio Botelho, é o responsável pelo estudo que tem como objectivo, segundo frisou hoje á Lusa o docente, «melhorar e optimizar» o combate aos incêndios florestais em Portugal.
Para o efeito vai ser avaliado o desempenho do ataque ampliado a incêndios florestais, definidos os indicadores de gestão de operações e acompanhada no terreno a evolução de incêndios onde intervenham as «Equipas de Avaliação e de Fogos Tácticos».
O professor Hermínio Botelho sustentou que a maior parte dos incêndios é extinto logo nas primeiras horas, existindo, no entanto, um «número pequeno» de ignições que não são «dominadas à nascença e se transformam em grandes incêndios».
«É a partir desse momento que é preciso fazer um reforço do teatro de operações e convocar meios suplementares que sejam adequados à dimensão do incêndio, o que é denominado de ataque ampliado ou estendido», acrescentou.
Por isso, no terreno vão estar equipas «a acompanhar os combatentes e a avaliar a eficácia do combate, os problemas de ordem logística que vão surgindo, as dificuldades que vão sendo encontradas relativamente ao terreno, à meteorologia e a forma como são tomadas as decisões, as estratégicas e tácticas de combate ao incêndio», frisou o investigador.
A UTAD vai disponibilizar duas equipas, para avaliação dos incêndios nos teatros de operações, sendo que cada uma delas será constituída por três elementos, um dos quais um monitor do posto de comando operacional que monitorizará as estratégias, tácticas e movimentação dos meios.
Um outro monitor vai estar no teatro de operações, a fazer o reconhecimento da área do incêndio, cartografando a posição do perímetro de fogo, a localização dos meios de combate, e o seu desempenho na aplicação de diferentes tácticas de combate, registando alterações de meteorologia e mantendo vigilância à evolução do incêndio.
Vai ainda existir um monitor da frente de fogo, elemento que se desloca com a equipa de fogo de supressão e acompanhará as manobras de fogo táctico, a localização dos meios de combate, e o seu desempenho na aplicação de diferentes tácticas de combate.
A UTAD vai destacar, também, para a sede da ANPC dois colaboradores para tratamento de dados, definição de indicadores de gestão e a preparação e elaboração de relatórios semanais de monitorização das operações de combate.
Hermínio Botelho refere que, com os dados recolhidos este Verão, haverá já elementos concretos no próximo ano que «permitirão melhorar e optimizar os meios de combate a incêndios».
O professor considera que a ANPC escolheu a UTAD para a concretização deste projecto devido à vasta área de trabalho de investigação científica que a universidade tem desenvolvido nos últimos anos, designadamente na criação e acompanhamento das equipas de fogos tácticos, em que se utiliza o contrafogo como uma das formas de combater o incêndio.
Em 2006, os incêndios florestais queimaram 4.098 hectares no distrito de Vila Real, menos 87,7% do que no ano anterior (33.112 hectares).
Entre 1 de Janeiro e domingo, 10 de Junho, os bombeiros registaram 232 incêndios no distrito e uma área ardida de 187,4 hectares.

Fonte: Diário Digital / Lusa

domingo, 10 de junho de 2007

Visite as acção pintar o futuro de verde, pode ver esta acção na ligação da Home Page em o sub projecto "O Amanhã será sempre verde"

Projecto Floresta Unida na FNAC de Coimbra
Hoje o projecto Floresta Unida esteve presente na FNAC de coimbra na acção Pintar o Futuro de Verde. Esta é uma acção onde os mais novos poderam pintar motivos florestais numa tela gigante. Espere que goste das fotografias que vamos apresentar amanhã. A todos os pais e filhos que participaram o nosso muito obrigado.Obriagado também á FNAC e aos seus colaboradores pela colaboração prestada ao Projecto Floresta Unida.

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Visite o Centro de meios aereos da lousã com apoio aos GIPS da 1ª CIPS

Chegou ao fim o primeiro curso em investigação das causas de fogos florestais. Hoje serão entregues os certificados dos 120 GNR pioneiros, cerimónia onde participará o secretário de Estado da tutela. Já foi garantido que outras acções de formação serão realizadas. A Direcção-Geral dos Recursos Florestais entregará hoje os certificados aos 120 militares da Guarda Nacional Republicana especializados em «Investigação das Causas de Incêndios Florestais», com a presença do secretário de Estado da Protecção Civil. A cerimónia em que Ascenso Simões participará decorre em Mirandela. Este primeiro curso em investigação de incêndios florestais, ministrado a elementos do Serviço de Protecção da Natureza e Ambiente da GNR, decorreu desde Março no Centro de Formação Profissional e Agrária de Mirandela. A informação foi avançada por uma fonte do gabinete do ministro da Agricultura.Próximas formaçõesA formação foi ministrada por 11 formadores da Direcção-Geral dos Recursos Florestais, da Polícia Judiciária, do Instituto da Conservação da Natureza e Biodiversidade e da Guarda Nacional Republicana. A esta acção de formação – que teve como objectivo formar militares da GNR na área de investigação das causas de incêndios florestais – vão suceder-se outras, no âmbito de um protocolo em vigor até 31 de Dezembro de 2008. O protocolo, assinado entre as quatro instituições, enquadra-se no Plano Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios e cumpre uma recomendação inscrita no segundo relatório da Comissão Eventual para os Incêndios Florestais, da Assembleia da República.
Fonte: O Promeiro de Janeiro

quinta-feira, 7 de junho de 2007

Visite o local na internet dedicado aos GIPS no C.M.A. Lousã (Clique aqui e saiba tudo)


Hoje vai ter lugar no Centro de Meios Aéreos da Lousã, sede da 1ª Companhia dos GIPS da GNR situada no aeródromo Municipal da Lousã, Aeródromo Comandante José Varela a comemoração do 1º aniversario da força GIPS no Centro de Meios Aéreos da Lousã. A entrada é possível mediante convite do Grupo de Intervenção Protecção e Socorro da 1ª CIPS no C.M.A. da Lousã. No caso de ter interesse em estar presente pedimos a todos os interessados que contactem até ás 14 horas de dia 7 de Junho de 2007 para o Comandante dos GIPS da G.N.R. do C.M.A. Lousã.

quarta-feira, 6 de junho de 2007

Apenas no próximo ano
Dez helicópteros para combate aos fogos

O ministro da Administração Interna garantiu esta segunda-feira que no próximo ano o Governo pretende comprar dez helicópteros e dois aviões para combater os incêndios.

De acordo com Rui Pereira, o Ministério pondera adquirir “dez helicópteros, seis pesados Kamov e quatro leves franceses, encarando ainda a possibilidade de adquirir dois aviões”.

Recém-empossado no cargo, em substituição de António Costa, o ministro salientou que pela primeira vez existe uma programação antecipada para o combate aos incêndios.

No entanto, o Verão está a chegar e com ele os fogos florestais. Rui Pereira garante que “neste momento, dispomos de 40 meios aéreos já contratados, que vão chegar ao longo do Verão, e teremos no mínimo mais dez”.

Em virtude de o combate aos fogos não se fazer apenas no terreno, a Assembleia da República vai analisar uma proposta para introduzir modificações na legislação sobre crime florestal, agravando as penas e melhorando a investigação, pois passará a ser considerado um “crime contra bens da comunidade e bens ambientais”, sublinhou Rui Pereira.

Fonte: Correio da Manhã ( http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=245162&idselect=10&idCanal=10&p=200 )

segunda-feira, 4 de junho de 2007

Projecto Floresta Unida ,todas as 6ª feiras,9h30m na Radio Lousã em 95.3 FM



O incêndio que esta tarde deflagrou em Monte Sequeiro, freguesia de Cachopo, concelho de Tavira, está circunscrito desde as 18h40, apenas se mantendo no local 60 elementos dos bombeiros e 17 veículos, disse uma fonte do Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Faro ao barlavento.online.
O incêndio, que deflagrou cerca das 15 horas, mobilizou numa fase inicial sete corporações de bombeiros, num total de 15 veículos, que foram apoiadas no combate às chamas pelo helicóptero estacionado em Loulé, informou fonte da Protecção Civil.Fonte do Centro Distrital de Operações de Socorro de Faro disse ao barlavento.online que o sinistro se localizou cerca de quinze quilómetros a Norte da localidade de Cachopo (Tavira).O incêndio, que se localiza numa zona de serra, e como tal de difícil acesso, contou com o apoio de um helicóptero de combate a incêndios.Não há registo de quaisquer habitações em perigo.Testemunhos locais informaram que a massa de fumo era parcialmente visível a partir do nó de Tavira da A22.Este é o primeiro grande incêndio no Algarve, desde o arranque da chamada época de fogos florestais, a 15 de Maio. As altas temperaturas e o vento que hoje se fizeram sentir no Algarve poderão ser responsáveis por este primeiro fogo na serra algarvia.




Fonte: Barlavento




Centro de Meios Aereos da Lousã


As brigadas helitransportadas dos GIPS estiveram hoje num incêndio a cerca de 10 km do Lousã. Esta equipa que foi em primeira intervenção não demorou mais do 8 minutos a concluir a missão. Estão de parabéns.



domingo, 3 de junho de 2007

Visite o Projecto floresta Unida todos os dias, sempre com noticias de ultima hora

O ministro da Administração Interna, Rui Pereira, realçou hoje, em entrevista à Antena 1, que existe uma "planificação antecipada" para o combate aos fogos e disse sentir-se bem a propósito da polémica saída do Tribunal Constitucional para o Governo.
"Pela primeira vez, e graças a um esforço que foi desenvolvido desde 2005, este ano há uma planificação antecipada para combater os fogos" florestais e agrícolas, afirmou Rui Pereira, que ocupa o cargo desde 15 de Maio, em substituição de António Costa, que deixou o Governo para se candidatar a presidente da câmara de Lisboa no âmbito das eleições municipais intercalares. Na sua primeira grande entrevista como ministro da Administração Interna, Rui Pereira explicou que "essa planificação passou pela contratação plurianual de vários meios aéreos ao longo do ano"."Neste momento, dispomos de 40 meios aéreos já contratados, que vão chegar ao longo do Verão, e teremos no mínimo mais dez", acrescentou."Pela primeira vez estamos a desenvolver esforços para comprar meios aéreos e não depender exclusivamente de terceiros", disse também o governante.Os incêndios florestais consumiram em 2006 cerca de 80 mil hectares, uma área equivalente a um terço do distrito do Porto. Ministro frisa que saída do TC foi legalPara ser ministro da Administração Interna, o penalista e catedrático Rui Pereira abandonou as funções de juiz do Tribunal Constitucional (TC) ao fim de apenas dois meses no cargo, o que gerou críticas dos partidos da oposição. A esse propósito, Rui Pereira observou que a sua decisão de deixar o Tribunal Constitucional foi legal, acrescentando que se sente bem, considerando que enquanto esteve no TC despachou "todos os processos que tinha" sob sua responsabilidade. "Não pude recusar o desafio do primeiro-ministro, porque pessoalmente achei que era mais necessário no Governo", justificou, acrescentando que disse ter aceite o cargo de ministro da Administração Interna "com sacrifício pessoal"."Não fiquei a ganhar em domínio nenhum, pois o meu cargo pode cessar a qualquer momento e fui ganhar uma remuneração inferior", concluiu.
Fonte: Publico

sábado, 2 de junho de 2007

C.M.A. lousã friends 2007 News - Meios Aereos (Clique aqui e saiba as novas do C.M.A. Lousã)

O Governo adjudicou quarta-feira sem concurso público o aluguer de 10 helicópteros de combate aos incêndios às empresas Heliportugal (quatro aparelhos), Helibravo (três), Aeronorte (dois) e Helisul (um helicóptero), disseram à Lusa fontes das empresas.
O contrato de aluguer foi assinado na noite de quinta-feira, durante a primeira visita do Ministro da Administração Interna (MAI), Rui Pereira, à Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) em Lisboa, afirmaram à Lusa dois representantes das empresas fornecedoras.
Na ocasião, questionado acerca dos meios para este Verão, o ministro - que tomou posse a 17 de Maio - afirmou «estar positivamente surpreendido com a planificação eficaz» e manifestou-se «tranquilo e sereno com o dispositivo apresentado».
O Ministério da Administração Interna tinha decidido alugar mais 10 helicópteros, alegando «atrasos e incumprimentos» na entrega de igual número de aparelhos comprados pelo Estado à Heliportugal, mas a empresa apenas assume atrasos na entrega de dois.
A Heliportugal ganhou no ano passado o concurso de fornecimento de 10 helicópteros ao Estado português - seis pesados de fabrico russo (Kamov 32 A11BC) e quatro ligeiros (Ecureil AS 350 B3), aparelhos inscritos na «Directiva Nacional de Combate aos Fogos Florestais» como estando aptos e operacionais a 15 de Maio.
A 15 de Maio (início da fase Bravo), data em que o Governo disse que estariam operacionais os dez helicópteros, não estava disponível nenhum dos aparelhos novos.
Do total de 14 helicópteros inscritos na directiva operacional - apresentada pelo governo a 11 de Abril - no início da fase Bravo apenas dois estavam operacionais, os permanentes que estão em Santa Comba Dão e Loulé.
A adjudicação directa e sem concurso público do aluguer dos 10 helicópteros, por decisão do MAI, foi comunicada via fax ao final da tarde de quarta-feira às empresas envolvidas, afirmou fonte de uma das empresas.
A locação dos meios foi decidida a 10 de Maio, «por se terem verificado atrasos e incumprimentos na entrega de helicópteros adquiridos pelo Estado», de acordo com nota enviada à Agência Lusa pelo gabinete do ministro da tutela.
O atraso dizia respeito aos aparelhos a fornecer pela Heliportugal, que em declarações à Lusa apenas assumiu o atraso de um helicóptero pesado Kamov 32-A11BC - quase igual ao que a comitiva do primeiro-ministro viu esta semana na Rússia - e um Ecureil AS 350 B3, que vai ser entregue até segunda-feira.
De acordo com um responsável da empresa, o motivo do atraso na entrega dos Kamov ao Estado português prende-se com o facto de «os motores que equipam os helicópteros serem fabricados na Ucrânia», o que «devido às convulsões políticas» atrasou a sua produção em cerca de um mês.
Outro factor foi o facto de a Itália não ter autorizado o envio para a Rússia dos rádios militares Selex que vão equipar os aparelhos, mesmo considerando que o destino final dos rádios seria Portugal.
A mesma fonte disse que a situação foi ultrapassada com a decisão de mandar vir os equipamentos directamente para Lisboa para serem montados na Helisuporte, empresa de manutenção aérea em Tires.
O período de aluguer para os 10 helicópteros de combate a incêndios florestais decorre em todo o mês de Junho e inclui 50 horas de voo.
O aluguer também pode vir a estender-se por períodos sucessivos de duas semanas.
O pedido de proposta às empresas contempla helicópteros ligeiros com capacidade para transportar até 5 pessoas e um máximo de 800 litros de transporte de água, ou aparelhos médios com capacidade até 9 pessoas e 1.000 litros em «balde» suspenso.
As condições de fornecimento de serviços das aeronaves são semelhantes às estipuladas no concurso «03/CPI/2007», que serviu de base à contratação de outros dois helicópteros já a operar desde 28 de Maio em Fafe e Vidago.
Fonte: Diario Digital

O ministro da Agricultura garante que se os serviços do seu ministério encerrarem abrirá uma unidade focal com as mesmas valências, mas com menos funcionários.Está tudo em aberto. Ainda não é certo que os serviços afectos ao Ministério de Agricultura do concelho venham a fechar, mas também não está garantido que continuem abertos. Em declarações aos jornalistas, o titular da pasta afiançou, contudo, que, se o fecho vier a concretizar-se, serão accionadas outras soluções, através de uma unidade focal, mantendo as mesmas valências mas com menos pessoal. Segundo Jaime Silva, os serviços poderão funcionar numa associação de agricultores, nas actuais instalações ou na câmara. Seja qual for a decisão, uma coisa é certa: o número de funcionários será reduzido. Fala-se numa redução que poderá chegar aos 30 por cento. Porém, os funcionários que passarem ao quadro de mobilidade serão reafectados noutros serviços do ministério, próximos da sua área de residência.Jaime Silva não se furtou a comentar a sua participação numa festa da sardinha organizada pelos produtores de peixe, amanhã. O ministro das Pescas mostrou-se lisonjeado por participar naquela iniciativa dos pescadores. Lembre-se que o governante foi convidado para a apresentação das Festas da Cidade, no próximo dia 31 de Maio, mas o convite acabaria por ser anulado [ver edição de 25 de Maio].Dois casos isoladosJaime Silva presidiu ontem à apresentação do Dispositivo de Prevenção Estrutural para 2007 [ver caixa]. O ministro sublinhou que a participação das autarquias no programa de prevenção e combate aos incêndios florestais tem sido “tímida”. Na região Centro, por exemplo, apenas Figueira e Mira criaram equipas de sapadores florestais, com cinco elementos cada. Os Recursos Florestais forneceram o material, fardas, viaturas e 35 mil euros. Por seu lado, as autarquias suportam os custos com o pessoal e a manutenção do equipamento.O presidente da câmara da Figueira da Foz garantiu que a autarquia continua empenhada na prevenção da sua área florestal, sobretudo a Serra da Boa Viagem. De resto, tem assegurado a limpeza de matas junto aos aglomerados populacionais. Serviço que, agora, é reforçado com a equipa de sapadores florestais. “A prevenção é uma aposta clara da câmara. Temos uma grande preocupação em ter uma gestão melhor da floresta, em todos os sentidos”, disse Duarte Silva.Freguesias na vanguarda do combate ao fogoO Ministro da Agricultura participou na mencionada apresentação juntamente com Ascenso Simões, secretário de Estado da Administração Interna. A cerimónia reuniu mais de 500 sapadores florestais, oriundos de todo o país, na Zona Industrial da Figueira da Foz. Os sapadores actuam na prevenção, através da limpeza, na primeira intervenção e no rescaldo dos incêndios florestais. A Direcção–Geral dos Recursos Florestais coordena 205 equipas de sapadores florestais, num total de 1.025 elementos. Mantém ainda 47 equipas de primeira intervenção próprias, constituídas por 235 elementos. O objectivo é aumentar a capacidade até 500 equipas, a um ritmo de 20 por ano. Tudo em nome da fileira florestal, que, segundo Jaime Silva, exporta mais que a Auto Europa. Aquele membro do Governo anunciou aos jornalistas que, nas próximas semanas, serão distribuídos kits de primeira intervenção pelas juntas de freguesia. Para o efeito foram disponibilizados oito milhões de euros, suportados por partes iguais pelas tutelas da Agricultura e Administração Interna. A entrega do equipamento terá em conta a área florestal de cada freguesia e a distância em relação aos corpos de bombeiros e outros agentes de combate ao fogo.
Fonte: As Beiras