Trinta incêndios florestais foram registrados pelo Corpo de Bombeiros só no domingo no DF. Na madrugada de sábado (9), o fogo devastou uma extensão de cerca de 400 campos de futebol em área próxima à DF-250. No entanto, o incêndio foi controlado no mesmo dia.Os focos de ontem ocorreram em Ceilândia, Guará, Lagos Sul e Norte, Paranoá, Planaltina, Samambaia, Santa Maria, Sobradinho e Taguatinga. O maior deles, segundo o Corpo de Bombeiros, começou às 14 horas na área de cerrado ao lado da QI 27 do Lago Sul. Desde o início do ano, foram 1.179 incêndios no DF, conforme balanço da corporação. A média na cidade é de 3,5 mil incêndios florestais por ano. Os últimos foram registrados na quinta-feira (7) da semana passada, quando 12 incêndios foram verificados.As principais causas das queimadas são pontas de cigarro, fogueiras e incêndios criminosos. Os bombeiros pedem que a população ligue para o 193 quando houver qualquer sinal de queimada ou para denunciar os incendiários.
Fonte: ComuniWeb
incêndios florestais
A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) anunciou hoje que vai investigar e avaliar a forma como são atacados os incêndios florestais em Portugal, através de um estudo pedido pela Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC).
A cerimónia de assinatura e homologação do «Protocolo para a Avaliação das Operações de Ataque Ampliado a Incêndios Florestais», entre a UTAD e a ANPC, realiza-se sexta-feira, no campus da universidade, em Vila Real, com a presença do secretário de estado da Protecção Civil, Ascenso Simões.
O investigador do departamento florestal da UTAD, Hermínio Botelho, é o responsável pelo estudo que tem como objectivo, segundo frisou hoje á Lusa o docente, «melhorar e optimizar» o combate aos incêndios florestais em Portugal.
Para o efeito vai ser avaliado o desempenho do ataque ampliado a incêndios florestais, definidos os indicadores de gestão de operações e acompanhada no terreno a evolução de incêndios onde intervenham as «Equipas de Avaliação e de Fogos Tácticos».
O professor Hermínio Botelho sustentou que a maior parte dos incêndios é extinto logo nas primeiras horas, existindo, no entanto, um «número pequeno» de ignições que não são «dominadas à nascença e se transformam em grandes incêndios».
«É a partir desse momento que é preciso fazer um reforço do teatro de operações e convocar meios suplementares que sejam adequados à dimensão do incêndio, o que é denominado de ataque ampliado ou estendido», acrescentou.
Por isso, no terreno vão estar equipas «a acompanhar os combatentes e a avaliar a eficácia do combate, os problemas de ordem logística que vão surgindo, as dificuldades que vão sendo encontradas relativamente ao terreno, à meteorologia e a forma como são tomadas as decisões, as estratégicas e tácticas de combate ao incêndio», frisou o investigador.
A UTAD vai disponibilizar duas equipas, para avaliação dos incêndios nos teatros de operações, sendo que cada uma delas será constituída por três elementos, um dos quais um monitor do posto de comando operacional que monitorizará as estratégias, tácticas e movimentação dos meios.
Um outro monitor vai estar no teatro de operações, a fazer o reconhecimento da área do incêndio, cartografando a posição do perímetro de fogo, a localização dos meios de combate, e o seu desempenho na aplicação de diferentes tácticas de combate, registando alterações de meteorologia e mantendo vigilância à evolução do incêndio.
Vai ainda existir um monitor da frente de fogo, elemento que se desloca com a equipa de fogo de supressão e acompanhará as manobras de fogo táctico, a localização dos meios de combate, e o seu desempenho na aplicação de diferentes tácticas de combate.
A UTAD vai destacar, também, para a sede da ANPC dois colaboradores para tratamento de dados, definição de indicadores de gestão e a preparação e elaboração de relatórios semanais de monitorização das operações de combate.
Hermínio Botelho refere que, com os dados recolhidos este Verão, haverá já elementos concretos no próximo ano que «permitirão melhorar e optimizar os meios de combate a incêndios».
O professor considera que a ANPC escolheu a UTAD para a concretização deste projecto devido à vasta área de trabalho de investigação científica que a universidade tem desenvolvido nos últimos anos, designadamente na criação e acompanhamento das equipas de fogos tácticos, em que se utiliza o contrafogo como uma das formas de combater o incêndio.
Em 2006, os incêndios florestais queimaram 4.098 hectares no distrito de Vila Real, menos 87,7% do que no ano anterior (33.112 hectares).
Entre 1 de Janeiro e domingo, 10 de Junho, os bombeiros registaram 232 incêndios no distrito e uma área ardida de 187,4 hectares.
Fonte: Diário Digital / Lusa
A cerimónia de assinatura e homologação do «Protocolo para a Avaliação das Operações de Ataque Ampliado a Incêndios Florestais», entre a UTAD e a ANPC, realiza-se sexta-feira, no campus da universidade, em Vila Real, com a presença do secretário de estado da Protecção Civil, Ascenso Simões.
O investigador do departamento florestal da UTAD, Hermínio Botelho, é o responsável pelo estudo que tem como objectivo, segundo frisou hoje á Lusa o docente, «melhorar e optimizar» o combate aos incêndios florestais em Portugal.
Para o efeito vai ser avaliado o desempenho do ataque ampliado a incêndios florestais, definidos os indicadores de gestão de operações e acompanhada no terreno a evolução de incêndios onde intervenham as «Equipas de Avaliação e de Fogos Tácticos».
O professor Hermínio Botelho sustentou que a maior parte dos incêndios é extinto logo nas primeiras horas, existindo, no entanto, um «número pequeno» de ignições que não são «dominadas à nascença e se transformam em grandes incêndios».
«É a partir desse momento que é preciso fazer um reforço do teatro de operações e convocar meios suplementares que sejam adequados à dimensão do incêndio, o que é denominado de ataque ampliado ou estendido», acrescentou.
Por isso, no terreno vão estar equipas «a acompanhar os combatentes e a avaliar a eficácia do combate, os problemas de ordem logística que vão surgindo, as dificuldades que vão sendo encontradas relativamente ao terreno, à meteorologia e a forma como são tomadas as decisões, as estratégicas e tácticas de combate ao incêndio», frisou o investigador.
A UTAD vai disponibilizar duas equipas, para avaliação dos incêndios nos teatros de operações, sendo que cada uma delas será constituída por três elementos, um dos quais um monitor do posto de comando operacional que monitorizará as estratégias, tácticas e movimentação dos meios.
Um outro monitor vai estar no teatro de operações, a fazer o reconhecimento da área do incêndio, cartografando a posição do perímetro de fogo, a localização dos meios de combate, e o seu desempenho na aplicação de diferentes tácticas de combate, registando alterações de meteorologia e mantendo vigilância à evolução do incêndio.
Vai ainda existir um monitor da frente de fogo, elemento que se desloca com a equipa de fogo de supressão e acompanhará as manobras de fogo táctico, a localização dos meios de combate, e o seu desempenho na aplicação de diferentes tácticas de combate.
A UTAD vai destacar, também, para a sede da ANPC dois colaboradores para tratamento de dados, definição de indicadores de gestão e a preparação e elaboração de relatórios semanais de monitorização das operações de combate.
Hermínio Botelho refere que, com os dados recolhidos este Verão, haverá já elementos concretos no próximo ano que «permitirão melhorar e optimizar os meios de combate a incêndios».
O professor considera que a ANPC escolheu a UTAD para a concretização deste projecto devido à vasta área de trabalho de investigação científica que a universidade tem desenvolvido nos últimos anos, designadamente na criação e acompanhamento das equipas de fogos tácticos, em que se utiliza o contrafogo como uma das formas de combater o incêndio.
Em 2006, os incêndios florestais queimaram 4.098 hectares no distrito de Vila Real, menos 87,7% do que no ano anterior (33.112 hectares).
Entre 1 de Janeiro e domingo, 10 de Junho, os bombeiros registaram 232 incêndios no distrito e uma área ardida de 187,4 hectares.
Fonte: Diário Digital / Lusa
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