O Governo adjudicou quarta-feira sem concurso público o aluguer de 10 helicópteros de combate aos incêndios às empresas Heliportugal (quatro aparelhos), Helibravo (três), Aeronorte (dois) e Helisul (um helicóptero), disseram à Lusa fontes das empresas.
O contrato de aluguer foi assinado na noite de quinta-feira, durante a primeira visita do Ministro da Administração Interna (MAI), Rui Pereira, à Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) em Lisboa, afirmaram à Lusa dois representantes das empresas fornecedoras.
Na ocasião, questionado acerca dos meios para este Verão, o ministro - que tomou posse a 17 de Maio - afirmou «estar positivamente surpreendido com a planificação eficaz» e manifestou-se «tranquilo e sereno com o dispositivo apresentado».
O Ministério da Administração Interna tinha decidido alugar mais 10 helicópteros, alegando «atrasos e incumprimentos» na entrega de igual número de aparelhos comprados pelo Estado à Heliportugal, mas a empresa apenas assume atrasos na entrega de dois.
A Heliportugal ganhou no ano passado o concurso de fornecimento de 10 helicópteros ao Estado português - seis pesados de fabrico russo (Kamov 32 A11BC) e quatro ligeiros (Ecureil AS 350 B3), aparelhos inscritos na «Directiva Nacional de Combate aos Fogos Florestais» como estando aptos e operacionais a 15 de Maio.
A 15 de Maio (início da fase Bravo), data em que o Governo disse que estariam operacionais os dez helicópteros, não estava disponível nenhum dos aparelhos novos.
Do total de 14 helicópteros inscritos na directiva operacional - apresentada pelo governo a 11 de Abril - no início da fase Bravo apenas dois estavam operacionais, os permanentes que estão em Santa Comba Dão e Loulé.
A adjudicação directa e sem concurso público do aluguer dos 10 helicópteros, por decisão do MAI, foi comunicada via fax ao final da tarde de quarta-feira às empresas envolvidas, afirmou fonte de uma das empresas.
A locação dos meios foi decidida a 10 de Maio, «por se terem verificado atrasos e incumprimentos na entrega de helicópteros adquiridos pelo Estado», de acordo com nota enviada à Agência Lusa pelo gabinete do ministro da tutela.
O atraso dizia respeito aos aparelhos a fornecer pela Heliportugal, que em declarações à Lusa apenas assumiu o atraso de um helicóptero pesado Kamov 32-A11BC - quase igual ao que a comitiva do primeiro-ministro viu esta semana na Rússia - e um Ecureil AS 350 B3, que vai ser entregue até segunda-feira.
De acordo com um responsável da empresa, o motivo do atraso na entrega dos Kamov ao Estado português prende-se com o facto de «os motores que equipam os helicópteros serem fabricados na Ucrânia», o que «devido às convulsões políticas» atrasou a sua produção em cerca de um mês.
Outro factor foi o facto de a Itália não ter autorizado o envio para a Rússia dos rádios militares Selex que vão equipar os aparelhos, mesmo considerando que o destino final dos rádios seria Portugal.
A mesma fonte disse que a situação foi ultrapassada com a decisão de mandar vir os equipamentos directamente para Lisboa para serem montados na Helisuporte, empresa de manutenção aérea em Tires.
O período de aluguer para os 10 helicópteros de combate a incêndios florestais decorre em todo o mês de Junho e inclui 50 horas de voo.
O aluguer também pode vir a estender-se por períodos sucessivos de duas semanas.
O pedido de proposta às empresas contempla helicópteros ligeiros com capacidade para transportar até 5 pessoas e um máximo de 800 litros de transporte de água, ou aparelhos médios com capacidade até 9 pessoas e 1.000 litros em «balde» suspenso.
As condições de fornecimento de serviços das aeronaves são semelhantes às estipuladas no concurso «03/CPI/2007», que serviu de base à contratação de outros dois helicópteros já a operar desde 28 de Maio em Fafe e Vidago.
O contrato de aluguer foi assinado na noite de quinta-feira, durante a primeira visita do Ministro da Administração Interna (MAI), Rui Pereira, à Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) em Lisboa, afirmaram à Lusa dois representantes das empresas fornecedoras.
Na ocasião, questionado acerca dos meios para este Verão, o ministro - que tomou posse a 17 de Maio - afirmou «estar positivamente surpreendido com a planificação eficaz» e manifestou-se «tranquilo e sereno com o dispositivo apresentado».
O Ministério da Administração Interna tinha decidido alugar mais 10 helicópteros, alegando «atrasos e incumprimentos» na entrega de igual número de aparelhos comprados pelo Estado à Heliportugal, mas a empresa apenas assume atrasos na entrega de dois.
A Heliportugal ganhou no ano passado o concurso de fornecimento de 10 helicópteros ao Estado português - seis pesados de fabrico russo (Kamov 32 A11BC) e quatro ligeiros (Ecureil AS 350 B3), aparelhos inscritos na «Directiva Nacional de Combate aos Fogos Florestais» como estando aptos e operacionais a 15 de Maio.
A 15 de Maio (início da fase Bravo), data em que o Governo disse que estariam operacionais os dez helicópteros, não estava disponível nenhum dos aparelhos novos.
Do total de 14 helicópteros inscritos na directiva operacional - apresentada pelo governo a 11 de Abril - no início da fase Bravo apenas dois estavam operacionais, os permanentes que estão em Santa Comba Dão e Loulé.
A adjudicação directa e sem concurso público do aluguer dos 10 helicópteros, por decisão do MAI, foi comunicada via fax ao final da tarde de quarta-feira às empresas envolvidas, afirmou fonte de uma das empresas.
A locação dos meios foi decidida a 10 de Maio, «por se terem verificado atrasos e incumprimentos na entrega de helicópteros adquiridos pelo Estado», de acordo com nota enviada à Agência Lusa pelo gabinete do ministro da tutela.
O atraso dizia respeito aos aparelhos a fornecer pela Heliportugal, que em declarações à Lusa apenas assumiu o atraso de um helicóptero pesado Kamov 32-A11BC - quase igual ao que a comitiva do primeiro-ministro viu esta semana na Rússia - e um Ecureil AS 350 B3, que vai ser entregue até segunda-feira.
De acordo com um responsável da empresa, o motivo do atraso na entrega dos Kamov ao Estado português prende-se com o facto de «os motores que equipam os helicópteros serem fabricados na Ucrânia», o que «devido às convulsões políticas» atrasou a sua produção em cerca de um mês.
Outro factor foi o facto de a Itália não ter autorizado o envio para a Rússia dos rádios militares Selex que vão equipar os aparelhos, mesmo considerando que o destino final dos rádios seria Portugal.
A mesma fonte disse que a situação foi ultrapassada com a decisão de mandar vir os equipamentos directamente para Lisboa para serem montados na Helisuporte, empresa de manutenção aérea em Tires.
O período de aluguer para os 10 helicópteros de combate a incêndios florestais decorre em todo o mês de Junho e inclui 50 horas de voo.
O aluguer também pode vir a estender-se por períodos sucessivos de duas semanas.
O pedido de proposta às empresas contempla helicópteros ligeiros com capacidade para transportar até 5 pessoas e um máximo de 800 litros de transporte de água, ou aparelhos médios com capacidade até 9 pessoas e 1.000 litros em «balde» suspenso.
As condições de fornecimento de serviços das aeronaves são semelhantes às estipuladas no concurso «03/CPI/2007», que serviu de base à contratação de outros dois helicópteros já a operar desde 28 de Maio em Fafe e Vidago.
Fonte: Diario Digital
O ministro da Agricultura garante que se os serviços do seu ministério encerrarem abrirá uma unidade focal com as mesmas valências, mas com menos funcionários.Está tudo em aberto. Ainda não é certo que os serviços afectos ao Ministério de Agricultura do concelho venham a fechar, mas também não está garantido que continuem abertos. Em declarações aos jornalistas, o titular da pasta afiançou, contudo, que, se o fecho vier a concretizar-se, serão accionadas outras soluções, através de uma unidade focal, mantendo as mesmas valências mas com menos pessoal. Segundo Jaime Silva, os serviços poderão funcionar numa associação de agricultores, nas actuais instalações ou na câmara. Seja qual for a decisão, uma coisa é certa: o número de funcionários será reduzido. Fala-se numa redução que poderá chegar aos 30 por cento. Porém, os funcionários que passarem ao quadro de mobilidade serão reafectados noutros serviços do ministério, próximos da sua área de residência.Jaime Silva não se furtou a comentar a sua participação numa festa da sardinha organizada pelos produtores de peixe, amanhã. O ministro das Pescas mostrou-se lisonjeado por participar naquela iniciativa dos pescadores. Lembre-se que o governante foi convidado para a apresentação das Festas da Cidade, no próximo dia 31 de Maio, mas o convite acabaria por ser anulado [ver edição de 25 de Maio].Dois casos isoladosJaime Silva presidiu ontem à apresentação do Dispositivo de Prevenção Estrutural para 2007 [ver caixa]. O ministro sublinhou que a participação das autarquias no programa de prevenção e combate aos incêndios florestais tem sido “tímida”. Na região Centro, por exemplo, apenas Figueira e Mira criaram equipas de sapadores florestais, com cinco elementos cada. Os Recursos Florestais forneceram o material, fardas, viaturas e 35 mil euros. Por seu lado, as autarquias suportam os custos com o pessoal e a manutenção do equipamento.O presidente da câmara da Figueira da Foz garantiu que a autarquia continua empenhada na prevenção da sua área florestal, sobretudo a Serra da Boa Viagem. De resto, tem assegurado a limpeza de matas junto aos aglomerados populacionais. Serviço que, agora, é reforçado com a equipa de sapadores florestais. “A prevenção é uma aposta clara da câmara. Temos uma grande preocupação em ter uma gestão melhor da floresta, em todos os sentidos”, disse Duarte Silva.Freguesias na vanguarda do combate ao fogoO Ministro da Agricultura participou na mencionada apresentação juntamente com Ascenso Simões, secretário de Estado da Administração Interna. A cerimónia reuniu mais de 500 sapadores florestais, oriundos de todo o país, na Zona Industrial da Figueira da Foz. Os sapadores actuam na prevenção, através da limpeza, na primeira intervenção e no rescaldo dos incêndios florestais. A Direcção–Geral dos Recursos Florestais coordena 205 equipas de sapadores florestais, num total de 1.025 elementos. Mantém ainda 47 equipas de primeira intervenção próprias, constituídas por 235 elementos. O objectivo é aumentar a capacidade até 500 equipas, a um ritmo de 20 por ano. Tudo em nome da fileira florestal, que, segundo Jaime Silva, exporta mais que a Auto Europa. Aquele membro do Governo anunciou aos jornalistas que, nas próximas semanas, serão distribuídos kits de primeira intervenção pelas juntas de freguesia. Para o efeito foram disponibilizados oito milhões de euros, suportados por partes iguais pelas tutelas da Agricultura e Administração Interna. A entrega do equipamento terá em conta a área florestal de cada freguesia e a distância em relação aos corpos de bombeiros e outros agentes de combate ao fogo.
Fonte: As Beiras
Sem comentários:
Enviar um comentário