No Heliporto de Ourique são hoje inauguradas as instalações do Comando de Meios Aéreos, onde será também feita a distribuição de equipamentos individuais.
As instalações do Comando de Meios Aéreos, do heliporto de Ourique, são hoje inaugurados, no decurso de uma cerimónia onde estarão presente além do presidente da Câmara Municipal, o Governador Civil do Distrito e o Comandante Operacional Distrital da Protecção Civil.
O edil ouriquense, Pedro do Carmo, defende que a construção das instalações são “um factor de crescimento no combate aos incêndios e fundamentado numa perspectiva de garantir a implementação do helicóptero do INEM em Ourique”.
Depois da visita às instalações, serão distribuídos equipamentos individuais aos corpos de bombeiros do distrito e assinalado o início da acção de formação para equipas helitransportadas de voluntários.
Fonte: Voz da Planicie
O primeiro semestre deste ano foi o que registou a menor área ardida (1.166 hectares) e menor número de fogos (19.921) em comparação com igual período dos anos anteriores desde 2000, anunciou hoje o Governo.
Ao fazer um balanço da "Fase Bravo", que começou a 15 de Maio e terminou no sábado (30 de Junho), o secretário de Estado da Protecção Civil, Ascenso Simões, mostrou-se «satisfeito com os baixos valores registados de incêndios florestais mas muito preocupado com o aumento do risco de incêndio devido à subida das temperaturas».
Ascenso Simões, que falava na sede da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), em Carnaxide, disse que nos 45 dias da "Fase Bravo", «registaram-se 968 ocorrências de fogo nas quais arderam 228 hectares».
Também presente, o presidente do Autoridade Nacional de Protecção Civil, general Arnaldo Cruz, revelou que «todos os meios aéreos [49 aviões e helicópteros] estão operacionais, distribuídos e prontos" e que os aviões pesados anfíbios "Beriev BE 200 estarão prontos a entrar em acção durante a primeira quinzena de Julho».
No mesmo "briefing", o Comandante Nacional de Operações de Socorro, Gil Martins contabilizou «19 saídas do Grupo de Intervenção Protecção e Socorro (GIPS) da Guarda Nacional Republicana (GNR), com uma taxa de sucesso de 99 por cento», ou seja, que «extinguiram 18 fogos nascentes».
Fonte: Destak
Ao fazer um balanço da "Fase Bravo", que começou a 15 de Maio e terminou no sábado (30 de Junho), o secretário de Estado da Protecção Civil, Ascenso Simões, mostrou-se «satisfeito com os baixos valores registados de incêndios florestais mas muito preocupado com o aumento do risco de incêndio devido à subida das temperaturas».
Ascenso Simões, que falava na sede da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), em Carnaxide, disse que nos 45 dias da "Fase Bravo", «registaram-se 968 ocorrências de fogo nas quais arderam 228 hectares».
Também presente, o presidente do Autoridade Nacional de Protecção Civil, general Arnaldo Cruz, revelou que «todos os meios aéreos [49 aviões e helicópteros] estão operacionais, distribuídos e prontos" e que os aviões pesados anfíbios "Beriev BE 200 estarão prontos a entrar em acção durante a primeira quinzena de Julho».
No mesmo "briefing", o Comandante Nacional de Operações de Socorro, Gil Martins contabilizou «19 saídas do Grupo de Intervenção Protecção e Socorro (GIPS) da Guarda Nacional Republicana (GNR), com uma taxa de sucesso de 99 por cento», ou seja, que «extinguiram 18 fogos nascentes».
Fonte: Destak
A Direcção-Geral dos Recursos Florestais considerou hoje fundamental a instalação de uma estação meteorológica automática na Serra de Monchique, uma das zonas mais problemáticas do Algarve, para prever com maior rigor o risco de incêndio.
Um técnico daquele organismo disse que a instalação de uma estrutura daquele género, a que existia foi danificada num temporal, seria muito útil na prevenção dos incêndios, uma vez que «há registos diários das condições meteorológicas» e «é possível um maior rigor na previsão do risco».
Durante o dia de hoje, decorre em Barranco do Velho, em Loulé, um seminário onde é apresentado o projecto comunitário «Medifire», que agregou vários países do Mediterrâneo com o objectivo de gizar estratégias para a prevenção de grandes fogos florestais.
Miguel Galante, que coordenou parte do projecto, concluiu que no Algarve o aumento da vulnerabilidade da floresta decorre sobretudo da alteração dos solos, caso de Monchique, em que os sobreiros foram substituídos pelos eucaliptos, mais inflamáveis.
De acordo com o estudo que desenvolveu, os concelhos de Silves, Aljezur e Monchique são os que, no Algarve, têm a maior incidência de incêndios, tendo em Monchique ardido o equivalente a 112 por cento do território (devido à recorrência de áreas ardidas), nos anos compreendidos entre 1984 e 2004.
Concluiu-se ainda que existe uma assimetria regional entre o litoral algarvios, onde ocorrem mais incêndios mas onde a área ardida é menor, e o interior, onde a área ardida é superior.
Além da avaliação do risco de incêndio, o projecto englobou a planificação do território - com a identificação das zonas onde a limpeza florestal é prioritária, entre outros -, e a concepção de modelos de monitorização da floresta por satélite.
O «Medifire» teve início em Novembro de 2005 e decorre até Setembro deste ano, tendo abrangido as regiões do Algarve (Portugal), Catalunha (Espanha), Toscana, Lazio e Liguria (Itália) e Provence, Cote d'Azur, Languedoc e Roussillon (França).
A equipa portuguesa que participa no projecto é composta por elementos da Direcção-Geral de Recursos Florestais, instituto Superior de Agronomia, Universidade do Algarve, Associação de Produtores Florestais da Serra do Caldeirão, das Cumeadas e do Barlavento algarvio.
Fonte:Diário Digital / Lusa
Um técnico daquele organismo disse que a instalação de uma estrutura daquele género, a que existia foi danificada num temporal, seria muito útil na prevenção dos incêndios, uma vez que «há registos diários das condições meteorológicas» e «é possível um maior rigor na previsão do risco».
Durante o dia de hoje, decorre em Barranco do Velho, em Loulé, um seminário onde é apresentado o projecto comunitário «Medifire», que agregou vários países do Mediterrâneo com o objectivo de gizar estratégias para a prevenção de grandes fogos florestais.
Miguel Galante, que coordenou parte do projecto, concluiu que no Algarve o aumento da vulnerabilidade da floresta decorre sobretudo da alteração dos solos, caso de Monchique, em que os sobreiros foram substituídos pelos eucaliptos, mais inflamáveis.
De acordo com o estudo que desenvolveu, os concelhos de Silves, Aljezur e Monchique são os que, no Algarve, têm a maior incidência de incêndios, tendo em Monchique ardido o equivalente a 112 por cento do território (devido à recorrência de áreas ardidas), nos anos compreendidos entre 1984 e 2004.
Concluiu-se ainda que existe uma assimetria regional entre o litoral algarvios, onde ocorrem mais incêndios mas onde a área ardida é menor, e o interior, onde a área ardida é superior.
Além da avaliação do risco de incêndio, o projecto englobou a planificação do território - com a identificação das zonas onde a limpeza florestal é prioritária, entre outros -, e a concepção de modelos de monitorização da floresta por satélite.
O «Medifire» teve início em Novembro de 2005 e decorre até Setembro deste ano, tendo abrangido as regiões do Algarve (Portugal), Catalunha (Espanha), Toscana, Lazio e Liguria (Itália) e Provence, Cote d'Azur, Languedoc e Roussillon (França).
A equipa portuguesa que participa no projecto é composta por elementos da Direcção-Geral de Recursos Florestais, instituto Superior de Agronomia, Universidade do Algarve, Associação de Produtores Florestais da Serra do Caldeirão, das Cumeadas e do Barlavento algarvio.
Fonte:Diário Digital / Lusa
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