segunda-feira, 30 de abril de 2007

Noticias sempre actualizadas no Projecto Floresta Unida


O distrito de Castelo Branco vai dispor, na fase Charlie (entre 1 de Julho e 30 de Setembro), de sete meios aéreos posicionados entre os Centros de Meios Aéreos (CMA) de Castelo Branco, Covilhã e Proença-a-Nova. No CMA de Castelo Branco, estará colocado um helicóptero bombardeio ligeiro, enquanto que em Proença-a-Nova estará um helicóptero bombardeio pesado e dois aerotanques ligeiros. Na Covilhã, haverá um bombardeio médio e dois aerotanques ligeiros.
Além disso, o dispositivo operacional distrital contará ainda com o apoio de 181 equipas de 675 agentes desde bombeiros a sapadores florestais, passando ainda por militares da GNR e equipas profissionais de canarinhos helitransportadas. Equipas que serão apoiadas por 167 viaturas de combate aos fogos florestais. Aquela que é considerada a fase de maior risco de incêndios florestais, obtém assim um reforço de meios em comparação com a primeira fase de combate aos incêndios. Na primeira fase, denominada de “Bravo” (que se estende de15 de Maio a 30 de Junho), o distrito albicastrense disporá de um helicóptero pesado e um aerotanque ligeiro (Proença a Nova) e de dois aerotanques ligeiros na Covilhã. Estarão ainda no terreno 24 equipas de sapadores florestais com 120 homens, para além dos bombeiros e outros agentes. Já o distrito da Guarda, terá na primeira fase de combate aos incêndios um efectivo total de 169 homens, 32 veículos e um helicóptero. Na fase Charlie, estarão no terreno 599 homens, 171 veículos e três helicópteros. O reforço dos meios aéreos de combate aos fogos florestais estende-se por todo o país, no âmbito da directiva operacional “Portugal sem Fogos Depende de Todos”, levada a cabo pelo Ministério da Administração Interna. A iniciativa pretende acima de tudo alertar à consciência dos portugueses, de forma a evitar alguns comportamentos de risco que são consideradas como os responsáveis pela esmagadora maioria dos incêndios florestais em Portugal. Assim, há a evitar fumar e deitar beatas acesas para o chão, estradas e caminhos; fazer churrascos em dias de calor perto das zonas florestais; trabalhar com máquinas de campo nos dias mais quentes ou lançar foguetes.
Fonte: Kaminhos

domingo, 29 de abril de 2007

Visite o Projecto Floresta Unida em www.florestaunida.blogspot.com, um Projecto com Futuro (Clique AQUI)


O ministro da Administração garantiu ontem que os helicópteros adquiridos pelo Estado para o combate aos incêndios florestais, vão começar a actuar na ‘Fase Charlie’ – 1 de Julho.

António Costa, que ontem fez um périplo pelos distritos de Viseu, Guarda, Castelo Branco, Portalegre e Évora para apresentar o dispositivo de combate aos incêndios florestais, antevê um Verão de “alto risco” e apelou para que as autoridades “façam cumprir as obrigações legais” no que respeita à prevenção. O governante referiu que 2006 foi um ano de “mudança” e que o de 2007 será de “consolidação” das reformas na Protecção Civil.
Fonte: Correio da manhã

sábado, 28 de abril de 2007

Projecto Queimar as Cinzas , visite e participe neste projecto Clique aqui e entre no mundo dos fogos controlados)


Já foram feitas intervenções de limpeza em 98 mil hectares de mancha florestal em zonas de alto risco de incêndio, no âmbito do Plano Nacional de Defesa da Floresta contra Incêndios, avança hoje o jornal Público. Trata-se de um quinto da área de maior risco, calculada em 500 mil hectares. As intervenções recorreram a diversos métodos, entre eles o fogo controlado, corte de matos e criação de redes primárias de gestão de combustível.
De acordo com a Direcção-Geral dos Recursos Florestais, foi removido combustível em mais de 7200 hectares, em especial nas zonas mais críticas, como a espinha dorsal do País e a região do Algarve. Mais de mil hectares foram limpos através de fogo controlado, método utilizado em áreas sob a gestão do Estado.
As associações de produtores florestais dos distritos de Braga e Coimbra também usaram o fogo controlado, promovendo a limpeza de 180 hectares através deste método. As comissões municipais de defesa da floresta contra incêndios criaram redes de gestão de combustíveis em 2617 hectares. Foram beneficiados 117 pontos de água e 1330 quilómetros de caminhos.
Fonte:Portal Ambiente On-Line
O Parlamento aprovou por unanimidade a criação de uma comissão para avaliar a política do Governo para a defesa da floresta contra incêndios.“A prevenção continua a ser o calcanhar de Aquiles do Governo PS”, afirmou a deputada do PSD Ofélia Monteiro, defendendo a aposta no emparcelamento da propriedade, e o reforço dos meios na protecção e vigilância.O projecto de resolução ontem aprovado por todos os grupos parlamentares propõe a “constituição de uma comissão de acompanhamento e avaliação da política nacional de defesa da floresta contra incêndios”.O deputado do PS Horácio Antunes defendeu que as prioridades da comissão devem ser acompanhar os projectos de recuperação das áreas ardidas, melhorar o estatuto do bombeiro voluntário e fazer o balanço das políticas do governo na “mitigação do flagelo dos incêndios florestais”.A deputada Heloísa Apolónia, do Partido Ecologista “Os Verdes”, defendeu que a comissão, que considerou “um passo importante”, deve centrar-se não apenas no combate aos incêndios mas nas medidas de prevenção e ordenamento florestal, ideia aliás defendida pelas outras bancadas parlamentares.Saudando a criação da comissão, o deputado do PCP Agostinho Lopes defendeu no entanto que os incêndios não devastam apenas a floresta portuguesa mas também “o próprio regime democrático, quando se verifica a incapacidade e impotência do poder político para os debelar, como aconteceu nos últimos anos, por inteira responsabilidade de sucessivos governos”.Do lado do BE, a deputada Alda Macedo manifestou preocupação pela “redução do número de funcionários” dos ministérios do Ambiente e da Agricultura mais ligados ao sector florestal.Do lado do CDS-PP, o deputado Abel Baptista justificou o voto favorável à resolução argumentando que “a floresta “representa a fonte de rendimento para milhares de produtores florestais e agrícolas”.
Fonte: As Beiras On-Line

sexta-feira, 27 de abril de 2007

Campanha de Reflorestação do Projecto Floresta Unida ( Clique aqui e saiba como participar)

O Parlamento aprovou hoje por unanimidade a criação de uma comissão para avaliar a política do Governo para a defesa da floresta contra incêndios, num debate em que a oposição reclamou a prioridade à prevenção.
«A prevenção continua a ser o calcanhar de Aquiles do Governo PS», afirmou a deputada do PSD Ofélia Monteiro, defendendo a aposta no emparcelamento da propriedade, e o reforço dos meios na protecção e vigilância.
O projecto de resolução hoje aprovado por todos os grupos parlamentares propõe a «constituição de uma comissão de acompanhamento e avaliação da política nacional de defesa da floresta contra incêndios».
O deputado do PS Horácio Antunes defendeu que as prioridades da comissão devem ser acompanhar os projectos de recuperação das áreas ardidas, melhorar o estatuto do bombeiro voluntário e fazer o balanço das políticas do governo na «mitigação do flagelo dos incêndios florestais».
A deputada Heloísa Apolónia, do Partido Ecologista «Os Verdes», defendeu que a comissão, que considerou «um passo importante», deve centrar-se não apenas no combate aos incêndios mas nas medidas de prevenção e ordenamento florestal, ideia aliás defendida pelas outras bancadas parlamentares.
Saudando a criação da comissão, o deputado do PCP Agostinho Lopes defendeu no entanto que os incêndios não devastam apenas a floresta portuguesa mas também «o próprio regime democrático, quando se verifica a incapacidade e impotência do poder político para os debelar, como aconteceu nos últimos anos, por inteira responsabilidade de sucessivos governos».
Do lado do BE, a deputada Alda Macedo manifestou preocupação pela «redução do número de funcionários» dos ministérios do Ambiente e da Agricultura mais ligados ao sector florestal.
Do lado do CDS-PP, o deputado Abel Baptista justificou o voto favorável à resolução argumentando que «a floresta »representa a fonte de rendimento para milhares de produtores florestais e agrícolas«.
Fonte: Diário Digital / Lusa
Na semana passada, tive o prazer de ler o livro «Floresta Portuguesa – Imagens de Tempos Idos», o primeiro da colecção «Árvores e Florestas de Portugal», publicada pela Liga para a Protecção da Natureza e pela Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento e editada pelo jornal «Público».
Deste primeiro livro, que fala dos «tempos idos», ficaram-me na retina aquelas fotos, desde o início do século até aos anos 40/50, quando Portugal fez um esforço gigantesco para se florestar, mas também para tirar proveito económico de todo um ecossistema ligado às árvores e à floresta. Não conhecia todo aquele labor organizado, aquele rigor de investigação, de aplicação no terreno de informação científica e técnica, à volta da árvore, da floresta e dos seus múltiplos recursos.Algumas das imagens que mais me despertaram a atenção têm a ver com as operações de arborização levadas a cabo em zonas de dunas litorais, como Mira (Aveiro) e a Costa da Caparica. Nos anos 20/30 do século passado, foram plantados milhares de árvores para suster o avanço das dunas e do mar. Hoje, plantam-se prédios, urbanizações, resorts turísticos. E esperam-se milagres. Mas também não conhecia todo o labor posto à volta do repovoamento de alguns rios com trutas e da criação de centros de produção piscícola, no Gerês por exemplo. Isto nos anos 40!Ou o investimento a abrir estradas e a construir torres de vigia nas zonas florestais do Estado, onde então trabalhavam em permanência muitos guardas-florestais. Nos anos 30 e 40!São mesmo «imagens de tempos idos». É verdade que muita coisa mudou, entretanto, que agora se faz com máquinas o que antes se fazia à força de braços e de animais, que a mão-de-obra é bem mais cara. Mas também é verdade que foi toda uma cultura de amor à árvore e à floresta que se perdeu algures, no virar dos anos. No fundo, é todo um mundo rural que está em causa.E o resultado de tudo isto são os incêndios avassaladores que tudo devoram – árvores, pessoas, animais, casas, modos de vida -, mas é também o abandono, a desertificação humana desses espaços do imenso interior.Estou curiosa para ler os restantes oito volumes desta colecção. Quanto mais não seja, porque acho que nos farão pensar!
Fonte: Barlavento On-Line

quinta-feira, 26 de abril de 2007

Quer ser um Apoiante do Projecto Floresta Unida?(Clique aqui ,veja como e envie a sua proposta para florestaunida@gmail.com)

O PROJECTO “FLORESTA UNIDA” ESTARÁ CONNOSCO COM O NOBRE OBJECTIVO DE COLABORAR NA RECUPERAÇÃO DAS FLORESTAS PORTUGUESAS.
COMO AMANTES DA NATUREZA É PARA NÓS UMA HONRA APOIAR INICIATIVAS DESTE GÉNERO.
O PROJECTO “FLORESTA UNIDA” TERÁ UM AVIÃO ESTACIONADO NO AERÓDROMO DURANTE O LOUSACAMP4X4 QUE POSSIBILITARÁ VOOS SOBRE A SERRA NO SÁBADO, SEGUNDA-FEIRA E TERÇA FEIRA. AS INSCRIÇÕES SERÃO NO LOCAL."
Será iniciado entre os dias 9 e 11 de maio, na sede da Embrapa Gado de Corte, em Campo Grande, o projeto “Voluntários do Fogo”, lançado pela Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário em parceria com o Corpo de Bombeiros, com o intuito de permitir a ressocialização de detentos a partir do trabalho na prevenção e combate a incêndios florestais e preservação da fauna e flora do Estado.Segundo a assessoria do governo estadual, serão escolhidos para o projeto internos dos regimes aberto e semi-aberto de unidades penais de Campo Grande, Dourados, Três Lagoas, Corumbá e Aquidauana. Os detentos serão integrantes voluntários de brigadas para prevenção e combate a incêndios florestais, bem como em outras ações na área da Defesa Civil.Os selecionados passarão por treinamento e capacitação oferecidos por oficiais do Corpo de Bombeiros e assistentes sociais, recebendo aulas teóricas sobre noções de educação ambiental e legislação sobre uso do fogo, materiais de prevenção e combate a incêndios florestais, organização de pessoal, técnicas de prevenção e combate a incêndios florestais, primeiros socorros, confecção de abafadores e práticas de queima controlada. A iniciativa é considera inédita no País, no sentido de buscar a reintegração dos detentos na sociedade.
Fonte: Campo Grande News

quarta-feira, 25 de abril de 2007

Projecto Queimar as Cinzas , visite e participe neste projecto ( O projecto Floresta Unida apoia os fogos controlados,clique aqui e saiba tudo)




Centenas de árvores detêm a classificação de interesse públicoO porte, desenho, idade ou raridade são factores que contribuem para a classificação atribuída pela Direcção-Geral dos Recursos Florestais. O exemplar mais antigo da região é um castanheiro com 517 anos, localizado na Guarda.
Um castanheiro com mais de cinco séculos (517 anos), localizado na freguesia de Pêra do Moço, no concelho da Guarda, é a árvore mais antiga da Beira Interior, com registo oficial. Este exemplar faz parte de um grande conjunto arbóreo da região (ver tabela) que possui a classificação de “árvore de interesse público”, atribuída pela Direcção-Geral dos Recursos Florestais (DGRF).Segundo a DGRF, a classificação pode ser dada a “maciços de arvoredo, jardins ou exemplares isolados de espécies vegetais”, em que os factores que mais contribuem para a escolha são “o porte, desenho, idade ou raridade”.A classificação atribui ao arvoredo seleccionado “um estatuto similar ao do património construído classificado, ou seja, são verdadeiros monumentos arbóreos”, explica ao Diário XXI, Paulo Albino, técnico do Núcleo Florestal da Beira Interior Norte. DESCONHECIDAS DA POPULAÇÃOApesar destas árvores constituírem “um património de elevadíssimo valor ecológico, paisagístico, cultural e histórico”, são “em grande medida desconhecidas da população portuguesa”, lamenta Paulo Albino. “Muita gente pode passar diariamente por algumas delas e nem o saber”, referePara o técnico, seria “benéfico” se existisse mais divulgação dos exemplares presentes na Beira Interior, de forma a “evitar que sofram danos irreparáveis ou sejam impunemente abatidas”.Regras a cumprirAs árvores de interesse público não poderão ser cortadas ou desramadas pelos seus proprietários sem autorização prévia da DGRF, sendo que todos os trabalhos efectuados terão de ser realizados sob sua orientação técnica.Uma árvore classificada de interesse público beneficia ainda de uma zona de protecção de 50 metros de raio a contar da sua base.Protegidas desde 1938Pelo decreto-lei nº 28468 de 15/02/38, a DGRF classifica árvores que merecem a designação de “Interesse Público”. A listagem de todos os exemplares pode ser encontrada na página da internet desta instituição (www.dgrf.min-agricultura.pt).


Fonte: Diario XXI,Daniel Sousa e Silva



As operações de combate aos fogos florestais, que anualmente consomem vastas áreas de mato em Portugal, vão a partir deste ano estar dotadas de meios aéreos mais capazes. Os primeiros três aparelhos comprados no Verão passado chegam ao nosso País no início de Junho. Os três primeiros de um grupo de 10 helicópteros adquiridos no ano passado pelo MAI para combate aos incêndios florestais chegam a Portugal no próximo dia 5 de Junho. São dois helicópteros pesados Kamov-32, de fabrico russo, e um aparelho ligeiro Ecureuil AS250, disse fonte da Heliportugal. Os restantes sete aparelhos – quatro Kamov 32 e três Ecureuil AS250 – chegarão a Portugal nos meses de Julho e Agosto. Até poderem entrar em acção, todos os 10 aparelhos vão precisar de remontagem, no caso dos aparelhos russos, e de testes e certificação, processo que demora uma semana no caso dos Ecureuil e entre 15 a 20 dias nos Kamov, explicou a mesma fonte.A Heliportugal ganhou o concurso para fornecimento dos 10 helicópteros ao Estado em Abril do ano passado (seis pesados e quatro ligeiros), pelo valor de 105 milhões de euros. Os Ecureuil AS250 voarão desde França, o que servirá para os primeiros testes de voo, experimentar toda a aviónica e o motor. O primeiro helicóptero ligeiro chega a 5 de Junho e os três restantes a 5 de Julho. Para os Kamov 32 a chegada está prevista a 5 de Junho, para os dois primeiros, outros dois no dia 5 Julho, e os dois últimos a 5 de Agosto. Os aparelhos pesados vêm de Moscovo, transportados em aviões de carga, e aterram em Alverca, numa pista da Força Aérea Portuguesa. Os seis Kamov 32 serão depois transportados de Alverca para Tires, onde deverão ser remontados, e em seguida submetidos a testes de navegação e voo.Paralelamente está a decorrer em Tires, no concelho de Cascais, desde o início do mês, uma acção de formação para 18 mecânicos e técnicos daquela empresa, que está a ser ministrada por três instrutores russos. Serão estes os técnicos que vão operar e manter os Kamov 32, estando também a receber instrução alguns quadros do Instituto Nacional de Aeronáutica Civil. A certificação das aeronaves é passada pelo INAC, naquele que será o último passo, com a atribuição de matrícula (que vai começar por CS, indicativo para aeronaves portuguesas). Os helicópteros pesados Kamov 32 serão pilotados durante este ano por 12 pilotos russos, já que ainda não há pilotos portugueses certificados para aquela aeronave, informou o subsecretário de Estado da Administração Interna, Fernando Andrade.Vão utilizar os helicópteros as brigadas helitransportadas de primeira intervenção, o Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro da GNR, a Companhia Especial de Bombeiros e as Equipas Helitransportadas de Voluntários. Os quatro Ecureuil AS250 têm capacidade de transporte de cinco passageiros e o piloto, velocidade de cruzeiro de 226 quilómetros por hora, tempo útil de operação de hora e meia e capacidade de transporte de água em balde de 910 litros. Os seis helicópteros pesados Kamov 32 têm capacidade de transporte de 13 passageiros e dois pilotos, velocidade de cruzeiro de 230 quilómetros por hora, tempo útil de operação de hora e meia e capacidade de transporte de água em balde de cinco mil litros.


Fonte: O Primeiro de janeiro

terça-feira, 24 de abril de 2007

Projecto ASAS VERDES vai estar presente no aeródromo da lousã( um rojecto Floresta Unida, clique aqui e saiba tudo)


O PROJECTO “FLORESTA UNIDA” ESTARÁ CONNOSCO COM O NOBRE OBJECTIVO DE COLABORAR NA RECUPERAÇÃO DAS FLORESTAS PORTUGUESAS.
COMO AMANTES DA NATUREZA É PARA NÓS UMA HONRA APOIAR INICIATIVAS DESTE GÉNERO.
O PROJECTO “FLORESTA UNIDA” TERÁ UM AVIÃO ESTACIONADO NO AERÓDROMO DURANTE O LOUSACAMP4X4 QUE POSSIBILITARÁ VOOS SOBRE A SERRA NO SÁBADO, SEGUNDA-FEIRA E TERÇA FEIRA. AS INSCRIÇÕES SERÃO NO LOCAL."
Fonte: Site Oficial Lousacamp4x4

Visite os Caldas da Lousã(Clique aqui)

Nos dias de 28, 29, 30 de Abril e dia 1 de Maio o Projecto Floresta Unida vai estar a organizar o 2º vento asas verdes no aerodromo da Lousã estando inserido na organização e colaborando com o evento de todo o terreno que vai possibilitar mais uma vez uma vista aerea e geral do concelho da Lousã e restantes concelhos envolventes. Participe e aguarde mais informações.

Promotor Floresta Unida

Visite os Caldas da Lousã(Clique aqui)

Nos dias de 28, 29, 30 de Abril e dia 1 de Maio o Projecto Floresta Unida vai estar a organizar o 2º vento asas verdes no aerodromo da Lousã estando inserido na organização e colaborando com o evento de todo o terreno que vai possibilitar mais uma vez uma vista aerea e geral do concelho da Lousã e restantes concelhos envolventes. Participe e aguarde mais informações.

Promotor Floresta Unida

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Nos dias de 28, 29, 30 de Abril e dia 1 de Maio o Projecto Floresta Unida vai estar a organizar o 2º vento asas verdes no aerodromo da Lousã estando inserido na organização e colaborando com o evento de todo o terreno que vai possibilitar mais uma vez uma vista aerea e geral do concelho da Lousã e restantes concelhos envolventes. Participe e aguarde mais informações.

Promotor Floresta Unida

segunda-feira, 23 de abril de 2007

Campanha de Reflorestação do Projecto Floresta Unida ( Clique Aqui a saiba como participar)

Sistemas complexos tais como um ser vivo, comunidades de plantas ou animais, biomas como os oceanos ou a floresta úmida, ou a Ecosfera como um todo, são sistemas altamente equilibrados com muitas interações e mecanismos de controle internos e externos, ou feedback.
por José A. Lutzenberger
Tais sistemas tendem à estabilidade. Suportam muitas agressões e abusos. Mas só até um certo ponto, a partir do qual entram em colapso ou se estabelecem num nível de equilíbrio mais baixo.
Quando tentamos prever o comportamento de um sistema destes reagindo ao stress, não podemos fazer extrapolações lineares indefinidamente. O ponto de colapso, ou inflexão, na maioria das vezes, é imprevisível. Ao menos através dos modelos simplificados que conseguimos elaborar.
Uma metáfora muito cruel que podemos utilizar é imaginarmos uma régua sendo lentamente empurrada sobre a borda de uma mesa. Suponhamos que há um anãozinho minúsculo na ponta da régua que ainda se encontra apoiada sobre a mesa, empurrando-a. Por ser de tamanho muito reduzido, ele não consegue enxergar a outra extremidade, mas sua experiência prévia o faz sentir-se seguro o bastante para acreditar que pode continuar empurrando indefinidamente. Então, repentinamente, a régua emborca e cai ao chão. No decorrer da queda, se tiver tempo, o anãozinho poderá se tornar mais sábio, mas isso já não lhe será de utilidade, pois será tarde demais.
Pouco antes do ponto de inflexão, poderá ocorrer um curto período de vibração, durante o qual, caso providências sejam tomadas rapidamente, a régua poderá ser puxada de volta para um lugar seguro. Será que a Moderna Sociedade Industrial já levou as coisas a um ponto tal que nos encontramos agora no meio ou muito perto da fase vibratória?
O clima mundial é uma parte integral da circulação da Ecosfera. De forma mais reverente poderíamos chamá-la de Gaia, como foi sugerido por William Golding, baseado na teoria de James Lovelock, quem interpreta a Terra como um sistema vivo. Gaia é o nome poético que os antigos gregos davam à Deusa da Terra, a qual normalmente chamavam de Geo, derivando daí palavras como geografia, geometria, etc. O ar e a água reciclam os recursos que mantém a Vida , assim como o sangue constantemente recicla nutrientes e resíduos em nosso sangue.
O intervalo de temperaturas dentro do qual a Vida pode existir e florescer, isto é, o intervalo de temperaturas que torna a bioquímica possível, a química das proteínas, carboidratos, ácidos nucléicos, a construção de células e organismos vivos, que é também aquele no qual a água pode coexistir em suas três fases físicas - líquida, gasosa e sólida - é extremamente reduzido quando comparado com as temperaturas que predominam no Universo em geral. Tais temperaturas vão do zero absoluto, 273°C negativos, nos espaços interestelares e interplanetários ou nos planetas mais distantes de nosso sistema solar, como Netuno e Plutão, a 400 e 500°C em Vênus; perto de 40°C negativos no verão e ao meio dia, no equador de Marte; ao redor de 6000 °C na superfície de nosso Sol; perto de 20.000.000 °C no seu interior; muito, muito mais quente em estrelas maiores como por exemplo Sirius, chegando a centenas de bilhões de graus centígrados nas fornalhas de estrelas em implosão, as supernovas. Se representássemos essa variação de temperaturas sobre uma linha na a qual cada grau centígrado correspondesse a um milímetro, a linha mediria várias centenas de milhares de quilômetros de comprimento. Ela chegaria muito além da Lua. A variação propícia para a Vida – indo de poucos graus abaixo de zero, onde a Vida sobrevive através do repouso, a aproximadamente 80 graus positivos para alguns organismos - algumas bactérias e algas que conseguem viver em fontes de água quente - o que soma um total de ao redor de cem graus, se colocada sobre a linha, cobriria dez centímetros. Dez centímetros sobre várias centenas de milhares de quilômetros!
Visto deste ângulo, nos damos conta de quão precioso é o nosso mundo. E se torna ainda mais precioso quando ficamos sabendo que a Vida conseguiu, ao longo de mais de três e meio bilhões de anos, contrabalançar forças que tendiam a tornar a terra muito mais quente ou muito mais fria. Sabemos por evidências cosmológicas, do conhecimento que temos de sua evolução, que o Sol é hoje de uma e meia a duas vezes mais quente do que era quando a Vida começou a se estruturar nos oceanos primordiais. Nossa terra poderia ter acabado numa situação de efeito estufa descontrolado, como Vênus. Um pouco mais fria, mas ainda assim com aproximadamente 100 °C acima de zero. Os Oceanos teriam se evaporado.
Ou, se por alguma razão, na época dos primórdios da Vida, com um sol mais frio, tivesse havido mais nuvens, o descontrole poderia ter tomado a direção contrária. Um albedo maior, ou seja, uma maior refletividade para a luz, teria mandado uma grande parte da energia solar incidente de volta para o espaço. Menos calor, mais neve, mais albedo ainda, ainda menos calor. A Terra poderia ter se tornado uma grande bola coberta de neve. De um jeito ou de outro, Gaia não teria surgido ou teria durado muito pouco.
Portanto, há muito mais fatores relacionados ao clima do que o efeito estufa ou o buraco de ozônio.
Reagindo à inquietação mundial com relação à devastação da floresta úmida, o governo brasileiro gosta de argumentar que nós não deveríamos nos preocupar. Afinal de contas, a contribuição dos incêndios florestais na Amazônia para o aumento da taxa de dióxido de carbono é de menos de 20% do total. Realmente, um modo de pensar absurdamente linear! Mas muito comum entre aqueles que têm o poder de ação e poderiam mudar as coisas antes de que seja tarde demais.
Mesmo se olharmos somente para as florestas úmidas, estaremos lidando com vários importantes fatores de controle do clima mundial. A floresta úmida é muito mais do que um simples depósito ou escoadouro de dióxido de carbono de até mil toneladas por hectare.
As florestas úmidas, onde as mais altas precipitações ocorrem, também apresentam uma evapotranspiração incrivelmente intensa. Trata-se da soma da evaporação e da transpiração. Da chuva que desce sobre florestas úmidas densas, tal como foi demonstrado pelo Prof. Eneas Salati, da Universidade de São Paulo - Piracicaba, ao redor de 25% nunca alcança o solo. Esta água mal é suficiente para molhar a folhagem desta monumental cobertura verde e é re-evaporada. Dos 75% que alcançam o solo, somente um terço, isto é, outros 25% do total, termina em córregos e rios e volta para o oceano. 50% do total da chuva é bombeada para o topo das árvores e devolvida à atmosfera para formar novas nuvens, nova chuva, novas nuvens e assim por diante.
Agora consideremos a Floresta Amazônica em sua totalidade. Supondo que façamos um diagrama, mostrando um corte transversal da América do Sul: O Oceano Pacífico à esquerda; a Cordilheira dos Andes, as Planícies Amazônicas e o Oceano Atlântico à direita. Podemos incluir as nuvens baixas vindas do Atlântico com os ventos alísios. As primeiras chuvas caem nas planícies do oeste, no Pará e no Maranhão. Boa parte da água retorna à atmosfera, forma novas nuvens mais à leste, nova chuva, novas nuvens, nova chuva, etc. No momento em que chove nas encostas oeste dos Andes, a mesma água já subiu e desceu de 5 a 7 vezes. A floresta úmida produz seu próprio clima e é o resultado do mesmo. Não faz sentido perguntar o que ocorreu primeiro, clima ou floresta? Seria como perguntar o que veio primeiro, a galinha ou o ovo?
Uma das grandes ironias da Moderna Sociedade Industrial, com sua sofisticação tecnológica, é que agora podemos observar nosso planeta como um todo. Ninguém consegue derrubar um hectare de floresta ou plantar um hectare de milho sem que um terminal de computador nos laboratórios espaciais das grandes potências e de algumas menores o mostrem. No entanto, aqui embaixo, continuamos nos comportando como se fôssemos cegos. Olhemos então para a Amazônia desde a perspectiva do satélite. O que podemos ver, se ficarmos olhando por dias ou semanas a fio, é impressionante e muito revelador.
As massas de ar, como mostram os movimentos das nuvens, viajando em direção à região central da América do sul desde o Atlântico, se movem para o leste e se chocam com a Cordilheira dos Andes. Lá, o fluxo se divide em três ramos. A parte central salta por cima das montanhas para o Pacífico e segue em direção ao leste, junto da linha do equador, acompanhando a convergência da corrente marítima quente do norte, o El Niño, com a corrente fria de Humboldt, vinda do sul. Um sistema de correntes oceânicas interligadas e correntes de ar responsáveis pela incrível riqueza de vida dentro e sobre as águas da costa do Peru, onde, ao longo das duas últimas décadas, já houve sérios desequilíbrios, os quais causaram, de um dia para o outro, o colapso da indústria pesqueira da região.
Os Andes também parecem redirecionar uma importante parte destas massas de ar para o sul, passando sobre o cerrado da região central do Brasil e descendo até a Patagônia.
Um outro ramo se dirige ao norte, atravessa o Caribe, roça a costa oeste da América do Norte e, acompanhando a Corrente do Golfo, alcança e penetra no centro e norte da Europa.
Talvez agora devêssemos olhar mais de perto para o globo terrestre. Estocolmo, Helsinki, Hamburgo e Edimburgo se encontram localizados tão ao norte quanto Labrador. A Escandinávia e o norte da Europa apresentam invernos longos e frios, mas são habitáveis. Já o Labrador é Tundra e Taiga.
Seria possível que as quatro glaciações que essas regiões atravessaram no Pleistoceno, os períodos geológicos que acabaram há aproximadamente 10.000 anos, tiveram relação com os distúrbios ocorridos na Corrente do Golfo e nas correntes atmosféricas? Conhecemos as diferentes durações das quatro glaciações – Güntz, Mindel, Riss e Würm – de dezenas de milhares a centenas de milhares de anos. Teriam elas sido causadas unicamente por eventos astronômicos com uma periodicidade exata, tal como muitas vezes é alegado?
Sabemos que as glaciações, uma vez desencadeadas, se desenvolvem de forma bastante rápida, praticamente de um dia para o outro, mas demora uma eternidade, em termos de escala de tempo humana, para que acabem. Como foi que os mamutes ficaram presos vivos em grossas camadas de gelo e permaneceram lá sob forma de carne congelada durante milhares de anos?
Os paleobotânicos nos afirmam que a expansão da Floresta Amazônica ocorreu concomitantemente com o fenecimento da última era glacial no Hemisfério Norte. Antes disso, a imensa área que hoje é floresta úmida, nas regiões onde ainda não foi devastada, era quase toda coberta por cerrado. Os ecossistemas de floresta úmida estavam confinados em “ilhas” nas áreas de maior altitude, onde as nuvens esbarravam nas montanhas. Na extremamente seca Península de Paraguaná, na Venezuela, vi uma destas ilhas de floresta úmida no topo da Montanha de Santana. O pico da montanha é varrido pelas nuvens baixas dos ventos alísios. A expansão e fusão de muitas destas ilhas poderia ser a explicação para a incrível biodiversidade na Amazônia. Apesar de a floresta ser contínua por 5 milhões de quilômetros quadrados, há um número impressionante de endemismos. Uma espécie endêmica é uma forma de vida com uma área de ocorrência muito limitada. A distribuição espacial de muitas espécies relacionadas na Amazônia de certa forma se assemelha à do tentilhão Darwiniano nas Ilhas Galápagos, todas reunidas.
Seria pura coincidência o fato de a floresta úmida ter se expandido enquanto o gelo regredia?
Esqueçamos a metáfora da floresta úmida como “pulmão do Planeta” ou “fábrica de oxigênio”. Ecossistemas em seu clímax, ou seja, em seu estágio de equilíbrio final, produzem a mesma quantidade de oxigênio que consomem. O oxigênio não é o problema mais urgente quando estamos preocupados com a Floresta Amazônica, mas a perda de biodiversidade. Esta é de extrema importância. Quando uma espécie se extingue, é para sempre, o Universo se torna mais pobre.
Infelizmente, os poderosos não se impressionam facilmente com argumentos deste tipo. Ouvi vários deles dizer “e daí se algumas borboletas ou rãs se perdem?”. Eles precisam de argumentos de urgência mais imediata. Felizmente, os governos das nações mais poderosas estão agora se preocupando com a crise climática e ao menos dão crédito à necessidade de se freiar a devastação da Floresta Amazônica. Eles provavelmente sabem que a floresta úmida têm relação com o clima de mais formas do que só o balanço de dióxido de carbono na atmosfera.
E se a floresta úmida desaparecer? Conforme vimos anteriormente, a floresta cria seu próprio clima e é conseqüência do mesmo. E se a devastação continuar na mesma velocidade, nos estados do Pará e do Maranhão, onde, no ritmo atual de desmatamento, tudo poderá ter desaparecido ao redor dos anos 2000 ou 2010; no leste, em Rondônia, Mato Grosso do Norte, Acre e no estado do Amazonas; no norte, em Roraima, no Amapá e em todo o sul, nas florestas de transição, entre a floresta úmida e o cerrado? 100.000 km² de floresta virgem derrubados a cada ano, com a taxa de desmatamento crescendo exponencialmente. Do tamanho do Portugal! Outros 100.000 km² de floresta secundária queimados anualmente.
E a devastação ainda é subsidiada por nosso governo irresponsável e, ao que parece, o Japão pretende fazer um empréstímo de dois e meio bilhões de dólares ao governo brasileiro. Um empréstimo “não especifico”. Mas todos sabemos o que os japoneses desejam e o que nosso governo e alguns indivíduos gananciosos querem: o prolongamento da BR 364 do Acre até um porto peruano no Oceano Pacífico. A intenção é viabilizar exportações de madeira para o Japão e a China. Se esta estrada for aberta, o Acre se transformará num novo Sarawak. O “Conselho Nacional de Seringueiros” está lutando desesperadamente contra esta estrada, assim como os índios. E se a devastação alcançar 20% ou mais, especialmente se considerarmos que grande parte da mesma ocorre no oeste, no início da cadeia de reciclagem da chuva? Há a possibilidade de o restante da floresta entrar em colapso!
O cerrado, mesmo sua vegetação sendo constituída somente por arbustos e vegetação rasteira, possui raízes muito profundas. Consegue suportar longos períodos de seca. Já a floresta úmida tem raízes extremamente superficiais. Isso se deve ao fato de o solo ser muito pobre em nutrientes e não possuir capacidade de retenção dos mesmos. A reciclagem dos nutrientes é vital e quase imediata. A folha seca que cai ao chão é literalmente devorada pelas raízes capilares que emergem do solo em simbiose com alguns fungos. Praticamente não há cobertura morta na superfície do solo e não há húmus. Este tipo de floresta não suporta períodos prolongados de seca. Mesmo quando não morre rapidamente, pode se tornar combustível. A floresta, em seu clima atual, não pega fogo. Para poder incendiar-se, ela precisa primeiro ser cortada.
Já podemos observar certos tipos de floresta entrar em colapso na Amazônia. Em algumas planícies inundadas mais baixas, a floresta está morrendo, sem ninguém passar-lhe a motoserra ou aplicar agentes desfolhantes. O regime das águas mudou por causa dos desmatamentos no leste. A duração e intensidade das cheias anuais foram alterados de modo a impossibilitar a sobrevivência das comunidades vegetais existentes.
Portanto, bem antes de toda a floresta ter sido cortada, um ponto de não retorno poderá ter sido ultrapassado e o colapso ocorrerá. Tal como o anãozinho sobre a régua, só saberemos disso quando já será tarde demais.
E o que acontecerá se a floresta úmida entrar em colapso? Vários importantes fatores de controle do clima serão profundamente afetados: a elevação da taxa de dióxido de carbono sofrerá um tremendo aumento adicional; a fantástica evapotranspiração , isto é, a colossal bomba de calor que envia energia do equador para latitudes mais altas, ao norte e ao sul, deixará de funcionar. Salati calculou que a mobilização diária de energia equivale a seis milhões de bombas atômicas. Em seu lugar haverá um forte albedo, devolvendo a energia solar incidente ao espaço e a tórrida superfície do solo provocará ventos ascendentes quentes que dissolverão as nuvens entrantes, ao invés de produzir novas. O presente feedback positivo para mais chuva se transformará num feedback positivo para mais seca.
E o que dizer da proverbial piromania sul americana que ateia fogo a tudo o que há de combustível na paisagem? E, outro fator que deveria ser considerado mais seriamente: a resistência da floresta ao vento. Campos abertos, regiões desérticas e mesmo vegetação arbustiva, têm uma influência muito menor sobre os ventos do que a grande e espessa floresta. Em seus estudos, Lovelock também aprofundou a questão dos efeitos reguladores de gases raros na atmosfera. Concentrações muito baixas de certos gases, tais como metano, amônia, enxofre e óxidos de nitrogênio, além de resinas e gases aromáticos exudados pela floresta em concentrações extremamente baixas, podem exercer um efeito regulador sobre os ciclos de gases mais abundantes. Por exemplo, porque a fotossíntese, já operando há aproximadamente dois e meio bilhões de anos, não incrementou a concentração do oxigênio atmosférico para além dos atuais 21%, o que seria catastrófico? Numa taxa de 30% a floresta, até mesmo enxarcada, poderia pegar fogo e um único raio poderia desencadear sua destruição total. Ou então, porque a respiração não reduziu a concentração de oxigênio até níveis perigosos? Existe algum mecanismo de controle, ou mecanismos, sobre os quais muito pouco sabemos.
Até onde nos consta, os modelos sobre o clima mundial que estão sendo elaborados pelos climatólogos, dos quais eles mesmos afirmam que são incompletos, admitindo a possibilidade de modelos antagônicos, ainda não incluem o desaparecimento das florestas úmidas do mundo.
Mas, será que precisamos de mais informação para agir? É uma tática comum dos tecnocratas e burocratas a de solicitar mais pesquisa quando são submetidos à pressão pública por causa da poluição que ocasionam. E, enquanto as pesquisas são realizadas, eles continuam a jogar sua sujeira no meio ambiente.
Sabemos que estamos bagunçando todos os mecanismos de controle climático, os por nós conhecidos e não conhecidos também: dióxido de carbono, ozônio, aerosóis, poeiras, nebulosidade, evapotranspiração, albedo, resistência ao vento, metano, óxidos de nitrogênio e enxofre, freons, hidrocarbonetos, etc. etc. Por quanto tempo ainda podemos abusar do sistema? Quanto tempo levará até que Gaia tenha uma febre? Precisamos realmente conhecer todos os detalhes para agir?
Se as coisas derem errado agora, elas nem precisarão dar totalmente errado. Não precisamos ter outra era do gelo ou o derretimento das calotas polares na Groenlândia e na Antártida, com inundações de grandes cidades e territórios densamente habitados. Uma exacerbação das irregularidades climáticas que já existem em breve nos deixará numa condição em que não mais poderemos contar com colheitas seguras. Somos agora mais de 5 bilhões de habitantes. As reservas alimentares estão diminuindo. De que nos servirá um clima de veraneio em Spitzbergen, se não tivermos mais o que comer? E o que dizer das calamidades sociais e revoltas que se seguirão, com indivíduos como Kaddafi e outros tendo acesso a armas to tipo ABC?
O que para Gaia, ao longo de sua existência de 10 bilhões de anos, com pelo menos mais 5 pela frente, poderá ser apenas uma leve e passageira febre, para nós poderá significar o fim da civilização.
Uma pessoa sábia pode se arriscar a aprender com os seus erros, mas ela evitará experiências que, se derem errado, terão conseqüências inaceitáveis ou irreversíveis.
Como podemos fazer os poderosos compreender que a Moderna Sociedade Industrial está engajada em exatamente este tipo de experiências?!

Texto de José A. Lutzenberger escrito para Sundance Summit, Utah – USA, apresentado em 23 de agosto de 1989 - Tradução: Lilly Charlotte Lutzenberger. Disponibilizado, assim como a maior parte de sua produção, no saite da Fundação Gaia - www.fgaia.org.br . Reproduzido sob licença na EcoAgência de Notícias -
www.ecoagencia.com.br

Fonte:Eco Agência


domingo, 22 de abril de 2007

Bruxelas, 6 abr (EFE).- A Organização Mundial da Saúde (OMS) advertiu hoje que a mudança climática terá entre suas conseqüências um aumento da má nutrição e das doenças infecciosas e respiratórias, que afetarão especialmente as crianças.
O organismo internacional, presente na elaboração do relatório aprovado pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), prevê, além disso, um aumento das mortes, doenças e feridos em conseqüência de fenômenos meteorológicos extremos, como inundações, tempestades e ondas de calor.
Em comunicado de imprensa, a OMS cita como "primeiro exemplo alarmante" a morte de 35 mil pessoas na Europa por causa da onda de calor de 2003.
Também aumentarão as doenças diarréicas e outras relacionadas à alimentação, além das cardiorrespiratórias, como conseqüência das crescentes concentrações de ozônio na atmosfera.
A organização prevê ainda uma diminuição do número de mortes provocadas pela exposição ao frio. EFE
Fonte: EFE , noticias yahoo
Bruxelas, 6 abr (EFE).- O possível aumento da temperatura mundial em 2 graus centígrados durante o próximo século levará à extinção de 30% das espécies, à queda da produção agrícola e à elevação de quatro a seis metros do nível do mar, advertiram hoje os especialistas em mudança climática da ONU.
É o que destaca o relatório "Efeitos, adaptação e vulnerabilidade", elaborado por especialistas de mais de cem países, que durante esta semana analisaram e avaliaram a melhor informação científica, técnica e socioeconômica disponível sobre a mudança climática.
A temperatura mundial subiu até agora 0,8 grau em comparação com níveis de antes da Revolução Industrial. Por isso, é possível considerar que a mudança climática já tenha alcançado pessoas e ecossistemas com amplos efeitos.
Como exemplos, o relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, em inglês) cita o aumento das mortes durante as ondas de calor, a extensão das doenças tropicais, as ameaças aos hábitats indígenas, o risco crescente de incêndios florestais e o desaparecimento de muitos sistemas biológicos.
A emissão de gases do efeito estufa é o grande causador desta situação, afirmam os especialistas.
Há determinadas zonas geográficas e ecossistemas mais vulneráveis a este fenômeno, entre eles recifes de corais, pólos, tundra, florestas boreais e regiões mediterrâneas.
Além dos aspectos físicos, o econômico é e será um dos pontos fundamentais em relação aos efeitos do aquecimento global.
O vice-presidente do IPCC, Martin Parry, explicou em entrevista coletiva em Bruxelas que "o impacto sobre os países pobres será maior porque são os menos adaptados".
"É a primeira vez que, em âmbito internacional, se confirma de maneira empírica que o aquecimento causado pelas atividades humanas teve um efeito de compreensão em nível global", disse Parry.
"Efeitos, adaptação e vulnerabilidade" é mais duro que o relatório apresentado em fevereiro em Paris, quando a ONU avisou que o aquecimento da Terra provocará desarranjos que, dependendo de sua dimensão, causarão escassez de água para entre 1 bilhão e 3,2 bilhões de pessoas.
Por isso, os especialistas, que representavam mais de cem Governos e algumas organizações ambientalistas, discutiram durante toda a noite de ontem e parte da manhã de hoje antes de aprovar o documento.
Segundo informações de fontes da própria reunião, Rússia, China e Arábia Saudita foram os países que atrasaram o consenso ao questionarem cada termo.
Finalmente, diante da expectativa de 200 jornalistas, o presidente do IPCC, Rajendra Pachauri, anunciou um "acordo muito bom (alcançado) após um exercício muito complexo".
A reunião desta semana foi a segunda do painel intergovernamental, estabelecido em 1988 pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e pela Organização Meteorológica Mundial (OMM). O primeiro encontro ocorreu em fevereiro em Paris.
Está previsto que o painel se reúna em Bangcoc e em Valência, Espanha, em novembro, onde apresentará uma síntese de seu trabalho para levar aos Governos. EFE
Fonte: EFE , noticias yahoo

sábado, 21 de abril de 2007

Visite o espaço na internet dedicado ao Centro de Operações e Técnicas Florestais e saiiba como ter a melhor formação a nivel nacional.

A Associação de Agricultores e Produtores Florestais do Norte do Ribatejo, localizada em Ourém, agenda neste momento a assinatura de um protocolo de colaboração com a empresa Abastena – Sociedade Abatecedora de Madeiras, com o objectivo de dotar os proprietários de florestas e matas de um certificado de qualidade dos seus produtos.
A certificação dependerá da iniciativa e adesão dos proprietários de áreas florestais interessados em valorizar a sua madeira, seja pinhal, eucaliptal, sobreiros, etc. Em termos práticos, significa que toda a madeira ao sair da propriedade sai com o selo FSC.
Depois do sector automóvel, as indústrias ligadas à floresta são as mais importantes do país no que diz respeito à exportação, como é o caso da pasta de papel e cortiça. No entanto, a certificação florestal é ainda uma batalha a travar no nosso país. A realidade portuguesa, com uma propriedade florestal muito fragmentada, sobretudo a norte do Tejo, constitui um enorme desafio para os sistemas de certificação.
A tendência do mercado nacional e internacional exige madeira certificada e a curto prazo só a madeira certificada terá compradores. Na prática, quando existir excesso de oferta, a madeira certificada terá prioridade sobre a não certificada. E em situações de escassez, a madeira certificada terá melhor preço sobre a que não o é, resultando que, esta apenas poderá ser vendida como lenha e pouco mais.

O que é o FSC?
Promovida pela WWF – Fundo Mundial para a Natureza, a FSC – Forest Stewardship Council, é uma organização não governamental, internacional e independente, constituída por três câmaras: económica, ambiental e social. Esta organização define princípios e critérios para uma gestão florestal responsável que garante a sustentabilidade da floresta, o que passa pela adopção das medidas que conduzem à certificação.
A certificação das florestas e matas pelo FSC através da Associação de Agricultores e Produtores Florestais do Norte do Ribatejo em parceria com a Abastena é uma certificação em grupo sendo composto por proprietários ou produtores florestais que estejam interessados. As fichas de inscrição já se encontram disponíveis na sede da Associação estando também agendadas acções de formação onde serão explicadas e debatidas as orientações a adoptar pelo grupo.

Medidas de Prevenção impedem construção em espaço rural
As medidas de prevenção que os proprietários devem proceder quanto à limpeza das habitações e edificações segundo o Decreto-lei de 28 de Junho de 2006 que estabelece as regras do Sistema Nacional de Defesa da Floresta contra Incêndios, impõe a obrigatoriedade de garantir uma faixa de protecção não inferior a 50 metros em redor de qualquer edificação situada em espaço rural, nomeadamente em terrenos agrícolas ou florestais independentemente da sua classificação em termos de risco de incêndios. Esta legislação implica que quem tiver um terreno em zona rural com menos de 12.100 metros quadrados, não pode construir mesmo que o PDM-Plano Director Municipal o autorize.
Segundo o jornal Região de Leiria, o parecer jurídico da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional Centro (CCDRC), que foi pedido pela Câmara da Batalha, não deixa dúvidas e insiste na aplicabilidade imediata da legislação. Ainda o mesmo jornal informa que contactada a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural, pela Associação Nacional de Municípios Portugueses o parecer da CCDRC está confirmado, é para se cumprir.
Fonte: Noticias de Fátima
Figueira vigiada pelos Sapadores Florestais e Exército O concelho da Figueira da Foz vai contar este ano, no combate aos incêndios florestais, com uma equipa de Sapadores Florestais que na próxima segunda-feira inicia a primeira parte do seu estágio. Por outro lado, foi decidido que na fase Charlie (Junho) o concelho será patrulhado a norte pelos Bombeiros Municipais e a sul pelos Voluntários. O comandante operacional municipal Fernando Castro mostra-se preocupado com a aproximação da outrora chamada “época de incêndios”. O manto florestal concelhio, consumido pelas chamas dos dois grandes incêndios de 2003 e 2005, já praticamente reposto e, refere o comandante dos Bombeiros Municipais da Figueira da Foz, “está pronto a arder”. Como a prevenção é meio caminho andado para se evitar situações mais preocupantes, o Serviço Municipal de Protecção Civil local e os seus parceiros têm vindo a realizar, no terreno, um trabalho silencioso de acautelamento de eventuais incêndios florestais. A limpeza de matos e silvas, clareiras, passagens, corta-fogos, são apenas algumas das medidas já colocadas no terreno. Fernando Castro e o Gabinete Técnico Florestal, no ano de 2006, promoveu reuniões com os presidentes de Junta de Freguesia no sentido de apurar quais as áreas mais problemáticas e proceder, com o apoio autárquico, à limpeza de manto florestal altamente combustível ao redor dos aglomerados populacionais, tendo tido “todo o apoio possível, facultaram-nos meios e tudo o mais que pudesse facilitar esta intervenção”. Fernando Castro aponta vários possíveis cenários de grandes incêndios, caso da floresta do Paião, junto a Soure e da extensão florestal que liga Mira a Quiaios com os seus caminhos “em péssimo estado, alguns literalmente cobertos por silvas e mato, intransitáveis”. A operacionalidade destes mesmos acessos é uma aposta da Protecção Civil, razão pela qual espera contar com o apoio próximo, através da Direcção Geral dos Recursos Florestais (DGRF), da engenharia do Exército Português, força militar que este ano irá também patrulhar toda esta zona. Mas a falta de limpeza de terrenos particulares é também apontada pelo major como “uma grande dor de cabeça. Não sabemos quem são os proprietários”. No entanto, está a ser elaborado um cadastro concelhio no sentido de facilitar o contacto com os responsáveis por essas áreas perigosas e, com o apoio autárquico, proceder à limpeza das mesmas. “O trabalho é longo mas está a ser feito, apesar da falta de recursos humanos no gabinete florestal autárquico”. Reforços dos Sapadores e do exército Fernando Castro e João Moreira, comandantes dos Bombeiros Municipais e Voluntários, respectivamente, reuniram-se na passada terça-feira para delinear estratégias de prevenção e combate aos fogos florestais. Entre outras medidas, foi decidido que a margem sul do Mondego ficará entregue, para patrulhamento diário, aos Bombeiros Voluntários (duas equipas com cinco elementos cada) e a norte aos Municipais (20 bombeiros, quatro viaturas). Isto durante a fase Charlie, a terceira do Dispositivo Nacional de Combate a Fogos Florestais, a iniciar-se a 15 de Junho próximo. Como novidade, aos Municipais junta-se uma equipa de Sapadores Florestais composta por cinco elementos que se encontram em plena formação. Na próxima segunda-feira partem para Vigado, para realizar a primeira parte de um estágio que durará cerca de dois meses. “Vão estar plenamente aptos para a época mais preocupante”, garantiu Fernando Castro a O Figueirense. A equipa é suportada financeiramente pela autarquia figueirense, contudo por imperativo da lei vigente, durante 120 dias por ano encontram-se adstritos à DGRF, entidade que transferirá para a Câmara da Figueira, neste primeiro ano, uma verba de 35 mil euros. Pela sua formação e especificidade do trabalho desenvolvido, neste período (de Julho a Setembro) poderão ser transferidos, dentro do âmbito da sua missão, para qualquer ponto do país. Os Sapadores Florestais ficarão sedeados na Casa das Cruzinhas, na Serra da Boa Viagem. Chamadas de rede móvel para o 112 passam a ser identificadas A partir de Junho próximo todas as chamadas para o serviço de urgência, o 112, passarão a ser automaticamente localizadas, incluindo aquelas realizadas com número privado. Os operadores móveis já começaram a avisar os clientes de que a confidencialidade do número é anulada por lei e fornecida a localização do cliente. Apesar de Bruxelas ameaçar levar Portugal a tribunal, a directiva comunitária que impõe estas regras já devia ter sido adoptada por Portugal há quatro anos, contudo somente o foi no final de 2006. Presentemente decorrem fases de testes tecnológicos com vista à geolocalização das chamadas de redes móveis. Está, assim, ganha uma batalha dos trabalhadores do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) que há muito reclamam a adopção deste sistema tendo em conta que, anualmente, 70 a 80 por cento das chamadas direccionadas ao 112 são falsas, total ou parcialmente. “Uma excelente medida” Para Fernando Castro, comandante operacional municipal, “esta é uma excelente medida, pena é que já não tenha acontecido há mais tempo”, isto porque “efectivamente há muitas pessoas a brincarem com o 112 e com as centrais de bombeiros chamando-nos para falsos alertas”. O comandante dos Bombeiros Municipais é da opinião que esta medida “vai fazer com que muitas das pessoas, completa estupidez, pensem duas vezes antes de fazer este tipo de telefonemas porque serão ser penalizadas”. Lamenta apenas que este sistema não abranja, para já, os próprios sistemas das corporações de bombeiros e outras forças de segurança do país. “Já se têm perdido várias vidas e para nada”. Outros visados nesta questão das chamadas falsas são os profissionais do INEM. Fernando Castro diz que “na Figueira eles vivem num outro planeta, num outro mundo. Sempre que são precisos, eles estão lá. Todos eles são profissionais que se entregam de corpo e alma à sua actividade. Na maioria esmagadora das vezes, quando os bombeiros chegam a um acidente, o INEM da Figueira já lá está, a desempenhar a sua função de salvar vidas”. Sofrer na pele falsos alarmes De igual forma pensa José Silva. O adjunto de comando dos Bombeiros Voluntários já sentiu na pele as consequências dos falsos alarmes. Em 1995, ao deslocar-se para um suposto pedido de ajuda, a viatura em que seguiu despistou-se. “Fiquei encarcerado dentro do carro e sofri uma lesão na coluna que me acompanha o resto da vida”. A viatura, conta, “ficou totalmente destruída, logo inoperacional”. Bombeiro há 35 anos, José Silva enaltece a medida em duas principais vertentes, o facto de não ter-se meios desviados que poderão ser necessários numa qualquer outra real ocorrência e a própria salvaguarda da vida dos profissionais. Esta responsabilização é, assim, “muito positiva”. Ambas as corporações de soldados da paz, apesar do número ter vindo a diminuir nos últimos anos, acusam por mês dezenas de falsos alarmes. Apesar de, explica José Silva, “termos o cuidado de fazer uma triagem aos pedidos de apoio que nos chegam para podermos avançar com os meios mais correctos no princípio primeiro de salvar vidas e bens”.
Fonte: O Figueirense, Jorge Lemos
Mais de mil governantes e especialistas reúnem-se em Maio em Sevilha, Espanha, para debater o problema dos incêndios florestais, naquela que será a primeira conferência internacional sobre o tema a decorrer na Europa.
A IV Conferência Internacional sobre Incêndios Florestais, surge depois dos encontros em Bóston (1989), Vancouver (1997), e Sydney (2003) e decorre entre 13 e 17 de Maio, reunindo representantes governamentais, técnicos e especialistas dos cinco continentes.
Os responsáveis do encontro explicam que a reunião pretende fortalecer o «controlo dos incêndios» e «reduzir os danos causados pelos fogos a nível estatal, regional e global».
Entre os objectivos contam-se a consolidação de um fórum global de debate sobre temas essenciais relacionados com incêndios florestais, que permita desenvolver e definir «uma estratégia global» contra o problema.
Fortalecer a eficácia das Redes Regionais de Incêndios Florestais e criar um espaço para a apresentação de inovações, novas tecnologias, produtos e métodos para a prevenção e combate a incêndios, estão igualmente entre nos objectivos.
Entre os organizadores do encontro, e além do Ministério do Ambiente espanhol, participam o grupo de assessoria sobre Incêndios Florestais da Estratégia Internacional das Nações Unidas para a Redução de Desastres (UN-ISDR), a Comissão Europeia e a Organizações para Alimentação e Agricultura (FAO).
A conferência será apresentada oficialmente quinta-feira pelo governo espanhol e só então serão divulgados os participantes portugueses.
Fonte: Diario Digital / Lusa

sexta-feira, 20 de abril de 2007

Projecto Queimar as Cinzas , visite e participe neste sub-projecto da Floresta Unida que apoia os fogos controlados (clique AQUI e saiba tudo)

»»Em destaque««

Ultimo dia de Formação de fogos controlado
Dia de debate na Lousã

Neste ultimo dia estiveram presentes varios membros de organismos e instituições ligadas á formação, prevenção e combate a incêndios florestais.A apresentação deste dia e todas as aulas teoricas tiveram lugar no auditorio do centro de Operações e Técnicas Florestais da Lousã que acolheu esta formação de forma exemplar.Neste dia o que se pretendeu numa primeira parte foi dar a conhecer e esclarecer todos os participantes da importancia desta ferramenta de enorme importancia que é o fogo controlado, estiveram presentes na primeira parte o Sr. Director Geral das florestas Engº Francisco Rego, o Sr. sub Director Geral Engº Paulomateus, o Sr. vice presidente do SNBPC Engº Amandio Torres, o Sr. Presidente da Forestis, representantes da GNR, o Sr. presidente da Câmara de Vila Nova de poiares entre muitos mais convidados que tiveram uma importancia de relevo. De seguida houve uma segunda parte onde foi feita uma analise da situação nacional do fogos controlados em Portugal e onde se chegou á conclusão que estamos no bom caminho acompanhando o que de melhor se faz no mundo inteiro, e que é uma ferramena de trabalho que promete ter um futuro promissor e com grandes resultados praticos prometendo agradar a todos.Aqui ficam algumas fotografias deste dia. O promotor do Projecto floresta Unida também esteve neste encontro e sem duvida que dá uma avaliação positiva a todos estes ultimos dias que foram conduzidos de uma forma altamente profissional e coordenados pelo Sr. Engº Antonio Salguiro, toda a sua equipa Técnica DGRF/DFCI e por elementos do projecto Fire Paradox. A todos os intervenientes os nosso parabéns , em especial aos elementos do projecto fire paradox e das equipas GRAF, até á proxima vez. Nunca é de mais lembrar que o Projecto floresta Unida apoia os fogos controlados com o sub-projecto "Queimar as Cinzas".

Uma Floresta Unida com um Futuro Verde(In: Floresta Unida)


Fotografias do dia 20 de Abrial de 2007

Apresentação de Sua Ex.ª Sr. Director Geral da Direcção Geral dos Recursos Florestais Engº Francisco Rego e de Sua Ex.ª Sr. Sub Director Geral Engº Paulo Mateus.

O futuro das nossas Florestas foi aqui discutido no que diz respeito á prevenção e combate utilizando o fogo como ferramenta de trabalho.


O auditorio foi participativo ,sendo que todos tiveram oportunidade de colocar ideias e opiniões, veja as restantes fotos esperando que goste:








“Árvores e Florestas de Portugal"

A Liga para a Protecção da Natureza (LPN), em parceria com a Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD) e o Jornal PÚBLICO, lança hoje, dia 19 de Abril, o primeiro livro, de uma colecção de nove, intitulada “Árvores e Florestas de Portugal” e que constitui o maior projecto editorial de sempre, sobre a Floresta Portuguesa, integrando o trabalho de mais de 80 especialistas portugueses.
A partir de 19 de Abril, e em todas as quintas-feiras, a partir deste dia, os leitores do Jornal PÚBLICO terão a oportunidade de adquirir um novo livro, de uma colecção de nove volumes dedicados às árvores e florestas de Portugal. Esta série de livros, resultado de uma iniciativa da LPN, contou com o apoio da FLAD e foi coordenada pelo Professor Joaquim Sande Silva, docente do Departamento Florestal, da Escola Superior Agrária de Coimbra.
Ao longo de mais de sessenta capítulos, os maiores especialistas nacionais abordam os diferentes aspectos relacionados com as espécies que constituem os diversos tipos de floresta Portuguesa, bem como com a cultura, hábitos e actividades inerentes, com rigor científico, mas numa linguagem simples e acessível, dispondo a maior parte dos volumes de um Glossário com os termos menos familiares para o cidadão comum.
A acompanhar os textos, estão presentes na colecção, mais de 2000 imagens inéditas que incluem, para além de numerosos contributos fotográficos de vários autores dos textos, uma grande quantidade de imagens e a revisão editorial do fotógrafo de natureza Rui Cunha, o que só por si é uma grande mais-valia e uma motivação adicional para os leitores. Também ao nível da ilustração, é possível apreciar várias dezenas de ilustrações exclusivas, da autoria de João Tinoco.
Para além do carácter educativo e de sensibilização, um outro motivo associado a esta iniciativa prende-se com a necessidade de alertar para o extremo estado de degradação e descaracterização progressiva a que chegaram os ecossistemas florestais em Portugal, fruto da elevada incidência de incêndios e da introdução de factores de irreversibilidade decorrentes da expansão descontrolada de espécies exóticas, culminando até no desaparecimento de algumas das nossas formações florestais indígenas.
O primeiro volume – “Floresta Portuguesa – Imagens de Tempos idos” (Figura1) – nas bancas esta quinta-feira, dia 19 de Abril, convida o leitor a visitar o passado e a conhecer melhor alguns aspectos marcantes da história recente da floresta em Portugal, e de como através de uma sucessão de alterações durante o século XX, esta, se veio a distinguir claramente do que aconteceu na maioria dos países europeus. Dos trabalhos de arborização das serras e dunas do litoral, aos guardas florestais e casas que habitavam, toda esta memória encontra-se magistralmente ilustrada neste livro, composto essencialmente por imagens e fotografias provenientes da documentação histórica ligada à floresta Portuguesa, que José Vieira Neiva, engenheiro silvicultor, tem reunido ao longo dos anos.
De salientar, que o interesse das imagens apresentadas transcende largamente o âmbito florestal, uma vez que ilustram toda uma série de outros aspectos ligados à realidade portuguesa, dos séculos XIX e XX, tocando de certa forma as raízes, mais ou menos remotas, de quase todos nós, na medida em que quase todos temos ligações familiares com o mundo rural e com a floresta.
Os restantes livros da colecção abordam temas florestais diversos, (Vol.s II a VI) a relação entre a floresta e a sociedade (Vol VII) e a protecção das florestas (Vol VIII), sendo que o último consiste num útil e inédito Guia de Campo das árvores e arbustos de Portugal Continental. Desta forma, a sequência dos livros será:



Fonte: Agro Noticias


A Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, através do pelouro da Protecção Civil e do Gabinete Técnico Florestal, vai proceder a partir do mês de Maio a intervenções de silvicultura preventiva, nas 49 freguesias do concelho.
A limpeza dos terrenos florestais, que irá incidir sobre as faixas de 100 metros confinantes com aglomerados populacionais e parques industriais, tem como principal objectivo defender as pessoas e bens dos incêndios florestais.
Neste sentido, a Câmara Municipal solicita a compreensão e colaboração de todos os proprietários de terrenos, no sentido de facilitarem o trabalho dos técnicos da autarquia, na limpeza das áreas afectadas. Para qualquer esclarecimento relativo à localização dos terrenos onde serão efectuadas as limpezas, os interessados deverão dirigir-se ao Gabinete Técnico Florestal da autarquia, sito na Avenida 25 de Abril, nº 622, na cidade, ou à respectiva Junta de Freguesia. Refira-se que a silvicultura é uma das principais medidas de prevenção de incêndios florestais, salvaguardando a população e os seus bens.
A par destas intervenções de limpeza, a Câmara Municipal tem desenvolvido um conjunto de acções de sensibilização em diversas juntas de Freguesia e instituições de ensino do concelho, com o objectivo de alertar as populações para a necessidade de preservar o meio ambiente. As acções são promovidas no âmbito do Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios, que está já em curso.


Fonte: Agro Noticias

quinta-feira, 19 de abril de 2007

Visite o projecto Queimar as Cinzas, um apoio do projecto floresta unida aos fogos controlados ( clique aqui e saiba tudo)

Projecto Floresta Unida esteve presente na acção de formação de fogos controlados
O Projecto Floresta Unida esteve presente na formação de fogos controlados promovida pela DGRF e SNBPC , Esta formação é dedicada aos temas de análise de incêndios e de uso de fogo de supressão, organizada pela DGRF e pelo SNBPC com o apoio de Fire Paradox, a decorrer entre os dias 18 e 20 de Abril, no COTF - Lousã.
Esta segunda acção será ocupada essencialmente com a execução de exercícios práticos de utilização de fogo de supressão e com a discussão das acções realizadas.

Veja algumas fotografias deste dia e comente. Foi um dia de enorme beleza, companheirismo entre as varias instituições e altamente produtivo no que se refere a trabalho de campo.

O projecto Floresta Unida tem uma ligação oficial para esta actividade que pode aceder em http://www.florestaunida-queimarascinzas.blogspot.com/ , Projecto Queimar as Cinzas.

As fotografias do dia:
O promotor não ficou a olhar e foi um elemento participativo mesmo enquanto fazia a analise da acção recolhendo imagens:

Para que no teatro de operações corra tudo bem e necessario um bom planeamento pela parte dos Técnicos que fizeram um trabalho fabuloso:






Varias associações de Sapadores Florestais e Corporações de Bombeiros estiveram presentes, a todos eles o nosso muito obrigado pela optima colaboração:

Desde que o ser humano conhece o fogo que ele sempre ajudou á sobrevivência da nossa especie, no entanto também sempre foi uma faca de dois gumes, estas Técnicas não são recentes mas estão a ser agora cada vez mais bem aperfeiçoadas pelos Técnicos DFCI.




O Projecto Floresta Unida agradece a colaboração de todos os Técnicos de fogos controlados e o auxilio de elementos do SNBPC:

quarta-feira, 18 de abril de 2007

Projecto Floresta Unida ,todas as 6ª feiras,9h30m na Radio Lousã em 95.3 FM

Formação de análise de incêndios e de uso de fogo de supressão
Esta formação é dedicada aos temas de análise de incêndios e de uso de fogo de supressão, organizada pela DGRF e pelo SNBPC com o apoio de Fire Paradox, a decorrer entre os dias 18 e 20 de Abril, no COTF - Lousã.
Temas: Esta segunda acção será ocupada essencialmente com a execução de exercícios práticos de utilização de fogo de supressão e com a discussão das acções realizadas.
Confirmação de presenças: Pede-se que confirmem presença o mais rapidamente possível e que informem das necessidades, para cada um dos dias, em alimentação (almoço e jantar) e em estadia, durante o período da formação.
Despesas : Todos os participantes deverão pagar as suas despesas de estadia e alimentação.
Formadores: A acção contará com a presença de formadores do GRAF (Catalunha, Espanha) no seguimento da acção realizada em Novembro de 2006.
Equipamentos: Os participantes deverão estar munidos obrigatoriamente de equipamento de protecção individual para poderem participar nos exercícios práticos.
Programa:
18 de Abril:
9.00 h – Recepção e instalação dos participantes;
9.30 h – Inicio da sessão;
10.00 h – Apresentação e discussão dos exercícios propostos no final da formação realizada em Novembro de 2006:
12.00 h – Organização de grupos para exercícios práticos de fogo de supressão;
13.00 h – Almoço
14.30 h – Partida para os locais de execução de exercícios práticos de utilização de fogo de supressão;
19.00 h - Jantar
21.00 h - Realização de exercício nocturno de utilização de fogo de supressão;
19 de Abril:
8.00 h - Partida para os locais e realização de exercícios de utilização de fogo de supressão
20 de Abril:
9.00 h – Apresentação e discussão dos exercícios efectuados (1ª parte).
12.30 h – Almoço
14.00 h - Apresentação e discussão dos exercícios efectuados (2ª parte).
16.30 h – Discussão de assuntos relacionados com a organização do dispositivo para a campanha de incêndios de 2007.
17.30 h – Conclusões e recomendações finais.
Mais de dois terços do território do concelho de Cabeceiras de Basto tem aptidão florestal. A Câmara Municipal está empenhada em preservar e dinamizar a fileira florestal e propõe hoje uma estrutura empresarial para gerir a floresta envolvendo as várias entidades.A proposta, que o presidente da Câmara Municipal, Joaquim Barreto, assegura ser pioneira em Portugal, é apresentada hoje no seminário “Juntos no desenvolvimento integrado da floresta” que se propõe juntar os vários actores com responsabilidades na floresta.Joaquim Barreto sublinha que “a Câmara tem de fazer mais do que elaborar planos” e, por isso, avança hoje com uma proposta para concretizar acções no terreno.O autarca cabeceirense diz que o dignóstico está feito e avisa que “não devemos desperdiçar esta última oportunidade da União Europeia, através dos fundos comunitários, de potenciar o desenvolvimento do território”.Joaquim Barreto sustenta que a solução é aumentar a presença humana nas áreas florestais. O autarca acredita que aumentar o investimento no planeamento e ordenamento florestal, no povoamento e repovoamento florestal e na gestão e prevenção é reduzir as despesas no combate a incêndios.O autarca não tem dúvidas de que no “deve e haver” florestal, o balanço actual é negativo e apela a todos para inverter a situação e a cada um para assumir as suas responsabilidades.
Fonte: Correio de Manhã
O presidente da Câmara de Cabeceiras de Basto, Joaquim Barreto, propôs a criação de uma cooperativa de interesse público para promover a protecção da floresta municipal, numa iniciativa inédita em Portugal bem recebida pela Direcção-Geral dos Recursos Florestais. Cabeceiras de Basto quer criar uma cooperativa de interesse público para proteger a floresta. Segundo o autarca local, Joaquim Barreto, “a comissão municipal de protecção e defesa da floresta contra incêndios, que integra vários organismos, elabora o plano municipal mas é apenas um órgão deliberativo, torna-se necessário quem execute as políticas traçadas nesse plano”. O edil falava à margem do seminário ‘Juntos no Desenvolvimento Integradoda Floresta’, que decorre hoje num complexo situado no alto da Serra da Cabreira, onde apresentou a proposta de criação de uma “estrutura empresarial que execute as decisões tomadas pela comissão municipal de protecção e defesa da floresta”. “Propus a criação de uma cooperativa de interesse público, para a qual convidei todas as entidades que integram a comissão municipal”, frisou. Joaquim Barreto espera que estas entidades possam reunir “no final de Abril ou princípio de Maio” para analisar e aprovar a proposta de estatutos, de forma a que a nova estrutura possa estar a funcionar quando começar a época de fogos florestais. “Queremos envolver neste trabalho todas as entidades ligadas à floresta, queremos estar juntos na execução prática das políticas de defesa da floresta”, salientou Barreto, frisando que Cabeceiras de Basto possui uma significativa área florestal e uma aptidão natural para o desenvolvimento deste sector económico. Para o autarca, “no que se refere à floresta, temos que agir e não apenas reagir”, considerando que esta pode desempenhar um papel estratégico na consolidação do modelo de desenvolvimento económico e social do concelho de Cabeceiras de Basto. “É necessário aproveitar a óptima legislação que existe actualmente, mas que tem que ser executada pelos agentes locais, que estão no terreno, e não pelo governo”, frisou Joaquim Barreto. Para o director-geral dos Recursos Florestais, Francisco Rego, a proposta apresentada pelo presidente da Câmara de Cabeceiras de Basto deve ser estudada, salientando que a figura da cooperativa de interesse público tem sido aplicada com sucesso noutros sectores. “É uma possibilidade que vale a pena aprofundar”, frisou Francisco Rego, admitindo que a criação desta estrutura empresarial “é uma solução que pode ser operacionalizada”. “A proposta tem um interesse evidente, já que a existência de uma comissão municipal que elabora um plano faz com que esta entidade sinta a necessidade de operacionalizar o que se planeia”, acrescentou. O director-geral das Florestas, que também participa no seminário organizado pela Câmara de Cabeceiras de Basto, escusou-se, no entanto, a fazer mais comentários sobre a proposta apresentada pelo autarca. “Se a figura será uma cooperativa ou de outro tipo, se terá âmbito municipal ou supramunicipal, são questões que é preciso discutir”, afirmou. O debate de questões relacionadas com o desenvolvimento integrado da floresta assume especial importância no concelho, que tem 58 por cento da sua área ocupada com floresta. Por essa razão, o município tem vindo a dinamizar diversas iniciativas com o objectivo de reunir agentes locais e regionais na defesa e preservação da floresta.
Fonte: O Primeiro de Janeiro

terça-feira, 17 de abril de 2007

GIPS - Grupo de Intervenção Protecção e Socorro da Guarda Nacional Republicana

O Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) de Vila Real, cujas novas instalações serão inauguradas sábado, passou meio milhar de autos de notícia entre Janeiro de 2006 e Março de 2007.
O comandante da GNR de Vila Real, Norberto Fernandes, disse hoje à agência Lusa que a maior parte dos crimes ambientais registados no distrito dizem respeito à recolha de resíduos, descargas de águas residuais, caça ou pesca ilegal.
Em 2006, esta «polícia do ambiente» efectuou cerca de quatrocentos de serviços, que renderam cerca de 212 mil euros de multas.
Já este ano, entre Janeiro e Março, o SEPNA passou perto de uma centena de autos de notícia, cujas multas ascenderam a cerca de 100 mil euros.
O responsável sublinhou que o trabalho dos agentes se intensifica com a época dos incêndios e que, até agora, os agentes percorreram as localidades do distrito a alertar para a limpeza das matas junto às habitações.
Mas a actuação dos guardas do ambiente passa ainda pela realização de acções de fiscalização a casas comerciais, como a que aconteceu recentemente e levou à apreensão de oito peças de marfim.
Norberto Fernandes referiu ainda que a maior parte das denúncias chega ao SEPNA através da linha SOS Ambiente.
A equipa do SEPNA, no distrito, é constituída por 15 militares da GNR e mais 78 ex-guardas florestais que foram integrados neste serviço.
Em Vila Real estão sedeados 36 elementos que, a partir de sábado, passam a dispor de novas instalações cedidas pela Direcção Geral de Recursos Florestais (DGRF), localizadas no Parque Florestal de Vila Real.
A inauguração das novas instalações será efectuada pelo secretário de Estado adjunto e da Administração Interna, José Magalhães.
As obras de recuperação da casa foram efectuadas pela DGRC, GNR e contaram ainda com o apoio do Governo Civil, Câmara de Vila Real e bombeiros locais.
O secretário de estado vai aproveitar a deslocação a Vila Real para participar nas comemorações do Dia do Comando da Polícia de Segurança Pública (PSP), no decorrer do qual serão reabertas oficialmente as instalações da esquadra da cidade.
A esquadra da PSP de Vila Real, localizada no edifício do Governo Civil, foi alvo de obras de requalificação e recuperação que começaram no início do ano e foram efectuadas por cinco agentes.
As antigas instalações da esquadra encontravam-se degradadas, pelo que os polícias tiveram que remodelar totalmente o espaço, derrubando paredes, colocando tectos falsos e uma nova iluminação.
Fonte: Diario Digital

Os 32 técnicos que estão a receber formação em fogo controlado, uma forma de criar barreiras e prevenir a propagação de incêndios, vão realizar queimas na Serra de Montejunto, noticia a agência Lusa.
A Federação dos Produtores Florestais de Portugal (FPFP) divulgou esta segunda-feira que está a apoiar as organizações de produtores florestais na formação em fogo controlado, considerando que se trata de uma importante técnica de gestão da floresta.
As queimas realizam-se junto a uma das antigas casas de guarda-florestal, na zona das Fontainhas, e à torre de vigia devendo atingir entre 10 a 20 hectares de mato, disse à Lusa o secretário-geral da FPFP, Ricardo Machado.
Em 2003, os incêndios que se mantiveram activos durante uma semana destruíram parte da Serra de Montejunto (situada nos concelhos do Cadaval e Alenquer), zona classificada como área protegida de âmbito regional.
Os bombeiros do Cadaval estão no local a dar apoio às acções dos formandos e segundo José Caetano, comandante da corporação, «as queimas estão a ser realizadas em áreas com bastante mato o que permite a criação de barreiras que venham impedir uma futura propagação das chamas».
Fonte: Portugal Diario
O presidente da Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto, Joaquim Barreto, apresenta, hoje, um projecto concreto, considerado inovador no país, no âmbito da prevenção e combate a incêndios florestais, bem como fórmulas para melhor tirar partido da floresta. A iniciativa é apresentada num seminário, onde vão estar as mais diversas autoridades e interessados no campo da valorização dos recursos florestais.
O projecto vai ser apresentado no seminário intiyulado “Juntos no Desenvolvimento Integrado da Floresta”, onde vão estar o governador civil de Braga, o Director Geral dos Recursos Florestais, o Director Regional-Adjunto da Agricultura do Norte, Domingos Lopes, docente da Universidade de Tras-os-Montes, o comandante distrital de Braga das Operações de Socorro, o comandante dos Bombeiros Cabeceirenses, entre outras personalidades. Trata-se, como explicou Joaquim Barreto, de um projecto de desenvolvimento integrado que tem em conta a produção de madeira, o interesse dos pastores, o ambiente, e a redução dos incendios florestais. Isto é, uma estrutura empresarial de promoção e defesa da floresta.
Fonte: Diario do minho