Bruxelas, 6 abr (EFE).- A Organização Mundial da Saúde (OMS) advertiu hoje que a mudança climática terá entre suas conseqüências um aumento da má nutrição e das doenças infecciosas e respiratórias, que afetarão especialmente as crianças.
O organismo internacional, presente na elaboração do relatório aprovado pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), prevê, além disso, um aumento das mortes, doenças e feridos em conseqüência de fenômenos meteorológicos extremos, como inundações, tempestades e ondas de calor.
Em comunicado de imprensa, a OMS cita como "primeiro exemplo alarmante" a morte de 35 mil pessoas na Europa por causa da onda de calor de 2003.
Também aumentarão as doenças diarréicas e outras relacionadas à alimentação, além das cardiorrespiratórias, como conseqüência das crescentes concentrações de ozônio na atmosfera.
A organização prevê ainda uma diminuição do número de mortes provocadas pela exposição ao frio. EFE
O organismo internacional, presente na elaboração do relatório aprovado pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), prevê, além disso, um aumento das mortes, doenças e feridos em conseqüência de fenômenos meteorológicos extremos, como inundações, tempestades e ondas de calor.
Em comunicado de imprensa, a OMS cita como "primeiro exemplo alarmante" a morte de 35 mil pessoas na Europa por causa da onda de calor de 2003.
Também aumentarão as doenças diarréicas e outras relacionadas à alimentação, além das cardiorrespiratórias, como conseqüência das crescentes concentrações de ozônio na atmosfera.
A organização prevê ainda uma diminuição do número de mortes provocadas pela exposição ao frio. EFE
Fonte: EFE , noticias yahoo
Bruxelas, 6 abr (EFE).- O possível aumento da temperatura mundial em 2 graus centígrados durante o próximo século levará à extinção de 30% das espécies, à queda da produção agrícola e à elevação de quatro a seis metros do nível do mar, advertiram hoje os especialistas em mudança climática da ONU.
É o que destaca o relatório "Efeitos, adaptação e vulnerabilidade", elaborado por especialistas de mais de cem países, que durante esta semana analisaram e avaliaram a melhor informação científica, técnica e socioeconômica disponível sobre a mudança climática.
A temperatura mundial subiu até agora 0,8 grau em comparação com níveis de antes da Revolução Industrial. Por isso, é possível considerar que a mudança climática já tenha alcançado pessoas e ecossistemas com amplos efeitos.
Como exemplos, o relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, em inglês) cita o aumento das mortes durante as ondas de calor, a extensão das doenças tropicais, as ameaças aos hábitats indígenas, o risco crescente de incêndios florestais e o desaparecimento de muitos sistemas biológicos.
A emissão de gases do efeito estufa é o grande causador desta situação, afirmam os especialistas.
Há determinadas zonas geográficas e ecossistemas mais vulneráveis a este fenômeno, entre eles recifes de corais, pólos, tundra, florestas boreais e regiões mediterrâneas.
Além dos aspectos físicos, o econômico é e será um dos pontos fundamentais em relação aos efeitos do aquecimento global.
O vice-presidente do IPCC, Martin Parry, explicou em entrevista coletiva em Bruxelas que "o impacto sobre os países pobres será maior porque são os menos adaptados".
"É a primeira vez que, em âmbito internacional, se confirma de maneira empírica que o aquecimento causado pelas atividades humanas teve um efeito de compreensão em nível global", disse Parry.
"Efeitos, adaptação e vulnerabilidade" é mais duro que o relatório apresentado em fevereiro em Paris, quando a ONU avisou que o aquecimento da Terra provocará desarranjos que, dependendo de sua dimensão, causarão escassez de água para entre 1 bilhão e 3,2 bilhões de pessoas.
Por isso, os especialistas, que representavam mais de cem Governos e algumas organizações ambientalistas, discutiram durante toda a noite de ontem e parte da manhã de hoje antes de aprovar o documento.
Segundo informações de fontes da própria reunião, Rússia, China e Arábia Saudita foram os países que atrasaram o consenso ao questionarem cada termo.
Finalmente, diante da expectativa de 200 jornalistas, o presidente do IPCC, Rajendra Pachauri, anunciou um "acordo muito bom (alcançado) após um exercício muito complexo".
A reunião desta semana foi a segunda do painel intergovernamental, estabelecido em 1988 pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e pela Organização Meteorológica Mundial (OMM). O primeiro encontro ocorreu em fevereiro em Paris.
Está previsto que o painel se reúna em Bangcoc e em Valência, Espanha, em novembro, onde apresentará uma síntese de seu trabalho para levar aos Governos. EFE
É o que destaca o relatório "Efeitos, adaptação e vulnerabilidade", elaborado por especialistas de mais de cem países, que durante esta semana analisaram e avaliaram a melhor informação científica, técnica e socioeconômica disponível sobre a mudança climática.
A temperatura mundial subiu até agora 0,8 grau em comparação com níveis de antes da Revolução Industrial. Por isso, é possível considerar que a mudança climática já tenha alcançado pessoas e ecossistemas com amplos efeitos.
Como exemplos, o relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, em inglês) cita o aumento das mortes durante as ondas de calor, a extensão das doenças tropicais, as ameaças aos hábitats indígenas, o risco crescente de incêndios florestais e o desaparecimento de muitos sistemas biológicos.
A emissão de gases do efeito estufa é o grande causador desta situação, afirmam os especialistas.
Há determinadas zonas geográficas e ecossistemas mais vulneráveis a este fenômeno, entre eles recifes de corais, pólos, tundra, florestas boreais e regiões mediterrâneas.
Além dos aspectos físicos, o econômico é e será um dos pontos fundamentais em relação aos efeitos do aquecimento global.
O vice-presidente do IPCC, Martin Parry, explicou em entrevista coletiva em Bruxelas que "o impacto sobre os países pobres será maior porque são os menos adaptados".
"É a primeira vez que, em âmbito internacional, se confirma de maneira empírica que o aquecimento causado pelas atividades humanas teve um efeito de compreensão em nível global", disse Parry.
"Efeitos, adaptação e vulnerabilidade" é mais duro que o relatório apresentado em fevereiro em Paris, quando a ONU avisou que o aquecimento da Terra provocará desarranjos que, dependendo de sua dimensão, causarão escassez de água para entre 1 bilhão e 3,2 bilhões de pessoas.
Por isso, os especialistas, que representavam mais de cem Governos e algumas organizações ambientalistas, discutiram durante toda a noite de ontem e parte da manhã de hoje antes de aprovar o documento.
Segundo informações de fontes da própria reunião, Rússia, China e Arábia Saudita foram os países que atrasaram o consenso ao questionarem cada termo.
Finalmente, diante da expectativa de 200 jornalistas, o presidente do IPCC, Rajendra Pachauri, anunciou um "acordo muito bom (alcançado) após um exercício muito complexo".
A reunião desta semana foi a segunda do painel intergovernamental, estabelecido em 1988 pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e pela Organização Meteorológica Mundial (OMM). O primeiro encontro ocorreu em fevereiro em Paris.
Está previsto que o painel se reúna em Bangcoc e em Valência, Espanha, em novembro, onde apresentará uma síntese de seu trabalho para levar aos Governos. EFE
Fonte: EFE , noticias yahoo
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