O distrito de Castelo Branco vai dispor, na fase Charlie (entre 1 de Julho e 30 de Setembro), de sete meios aéreos posicionados entre os Centros de Meios Aéreos (CMA) de Castelo Branco, Covilhã e Proença-a-Nova. No CMA de Castelo Branco, estará colocado um helicóptero bombardeio ligeiro, enquanto que em Proença-a-Nova estará um helicóptero bombardeio pesado e dois aerotanques ligeiros. Na Covilhã, haverá um bombardeio médio e dois aerotanques ligeiros.
Além disso, o dispositivo operacional distrital contará ainda com o apoio de 181 equipas de 675 agentes desde bombeiros a sapadores florestais, passando ainda por militares da GNR e equipas profissionais de canarinhos helitransportadas. Equipas que serão apoiadas por 167 viaturas de combate aos fogos florestais. Aquela que é considerada a fase de maior risco de incêndios florestais, obtém assim um reforço de meios em comparação com a primeira fase de combate aos incêndios. Na primeira fase, denominada de “Bravo” (que se estende de15 de Maio a 30 de Junho), o distrito albicastrense disporá de um helicóptero pesado e um aerotanque ligeiro (Proença a Nova) e de dois aerotanques ligeiros na Covilhã. Estarão ainda no terreno 24 equipas de sapadores florestais com 120 homens, para além dos bombeiros e outros agentes. Já o distrito da Guarda, terá na primeira fase de combate aos incêndios um efectivo total de 169 homens, 32 veículos e um helicóptero. Na fase Charlie, estarão no terreno 599 homens, 171 veículos e três helicópteros. O reforço dos meios aéreos de combate aos fogos florestais estende-se por todo o país, no âmbito da directiva operacional “Portugal sem Fogos Depende de Todos”, levada a cabo pelo Ministério da Administração Interna. A iniciativa pretende acima de tudo alertar à consciência dos portugueses, de forma a evitar alguns comportamentos de risco que são consideradas como os responsáveis pela esmagadora maioria dos incêndios florestais em Portugal. Assim, há a evitar fumar e deitar beatas acesas para o chão, estradas e caminhos; fazer churrascos em dias de calor perto das zonas florestais; trabalhar com máquinas de campo nos dias mais quentes ou lançar foguetes.
Fonte: Kaminhos
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