segunda-feira, 2 de abril de 2007

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Produção nacional de cortiça resiste a importações da China


A cortiça chinesa, que algumas empresas estão em vias de começar a importar para Portugal, não vai provocar danos à produção nacional. É esta a convicção do director-geral da Associação Portuguesa de Cortiça (Apcor), Joaquim Lima. Em declarações ao DN, este responsável defendeu que só impropriamente se poderá chamar cortiça ao referido produto chinês. "É algo parecido", diz, "mas incapaz de ter um efeito de substituição face à produção portuguesa".Durante um seminário sobre investimentos na China, realizado na passada quinta-feira (ver edição do DN de sexta-feira), Manuel Bastos, empresário do sector, revelou a intenção de começar a importar cortiça chinesa, "muito mais barata do que a mediterrânica", para com ela produzir granulados aplicáveis na indústria de construção civil, nomeadamente para isolamento e pavimentação.Mas a matéria-prima importada do Oriente não tem um efeito de substituição em relação à nacional, não só por questões de qualidade, mas também porque a portuguesa está toda vendida à partida. "A nossa capacidade instalada ao nível industrial é de tal forma elevada que a cortiça oriunda da nossa floresta não chega, temos de importar", refere Joaquim Lima. "A cortiça portuguesa não é suficiente para tudo o que manufacturamos", acrescenta. Só para dar um exemplo, Espanha, que detém a segunda maior floresta de sobro do mundo, exporta metade do produto directamente para as fábricas portuguesas.Até agora, a intervenção portuguesa na China no que respeita à cortiça tem-se limitado à conquista de novos mercados de comercialização, mais uma ou outra pequena fábrica. Mas no sector fala-se da intenção de Américo Amorim - o maior empresário mundial do sector - poder vir a instalar uma transformadora de grande porte em território chinês. O DN não conseguiu até ao fecho desta edição contactar nenhum responsável do grupo Amorim.Para se ter uma ideia da dimensão do sector corticeiro português, quer ao nível agrário quer industrial, basta dizer que 33% da área mundial de floresta de sobro e azinho é portuguesa. Cerca de 90% da cortiça extraída e manufacturada em Portugal é exportada praticamente na sua totalidade como produto final.A indústria corticeira é responsável por exportações no valor de mais de 830 milhões de euros. Cerca de 60% do comércio mundial de cortiça deriva de Portugal, mas este número eleva-se para 80% quando falamos de produto final e não apenas de matéria-prima. Em termos domésticos, o valor das exportações de cortiça representa cerca de 0,7% do produto interno bruto (PIB), 2,24% do montante das exportações nacionais e 33% do total de produtos florestais vendidos para o estrangeiro.


Fonte texto e imagem: Diario de Noticias

Seminários DFCI 2007

Seminário
“SISTEMA NACIONAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS E PLANEAMENTO MUNICIPAL”

Entre 18 e 24 de Abril de 2007, irão decorrer em vários locais do país, seminários de formação em DFCI destinados aos gabinetes técnicos florestais municipais e outros técnicos municipais envolvidos na elaboração dos PMDFCI, abordando temas como instrumentos de planeamento, análise de histórico de incêndios, sensibilização e cartografia de risco entre outros.

Convidam-se os destinatários desta formação a descarregar
ficheiro zip (247.05 KB) com o programa do seminário e respectivas datas, por núcleo florestal.

Fonte:DFCI / DGRF

Normas para Elaboração do Plano Operacional Municipal 2007

Estas normas para elaboração do POM – Plano Operacional Municipal – visam ser um auxiliar de orientação para as equipas que localmente têm a tarefa de elaborar estes planos.
Clique AQUI e saiba mais.

Estas normas para elaboração do POM – Plano Operacional Municipal – visam ser um auxiliar de orientação para as equipas que localmente têm a tarefa de elaborar estes planos.

Este normativo para a elaboração do Plano Operacional Municipal (POM) para o ano de 2007 é constituído por duas partes:
- Estrutura do POM 2007, que contém os seguintes capítulos:
Enquadramento do concelho
Histórico e causalidade dos incêndios florestais
Análise do risco de incêndio
Áreas protegidas
Organização do dispositivo DFCI


- Apêndices ao normativo do POM, dos quais fazem parte os seguintes conteúdos:
Apêndice 1 – Codificação e definição das categorias das causas dos incêndios florestais
Apêndice 2- Metodologia para a elaboração do mapa de perigosidade e mapa de risco de incêndio
Apêndice 3- Metodologia para a elaboração do mapa de prioridades de defesa Apêndice 4 - Rede de faixas de gestão de combustível (FGC) e mosaicos de parcelas de gestão de combustível
Apêndice 5 - Rede viária
Apêndice 6 - Rede de pontos de água
Apêndice 7 – Equipamentos florestais de recreio
Apêndice 8 - Conceitos e critérios para a demarcação de Sectores Territoriais de DFCI e Locais Estratégicos de Estacionamento
Apêndice 9 – Estruturação e formatos da informação a apresentar
Apêndice 10 – Molduras – tipo de cartografia a apresentar
Apêndice 11 – Exemplos de mapas, gráficos e quadros

Clique para download dos documentos em formato PDF:
Normas para elaboração dos POM (133.65 KB)
Apêndices às normas (2.86 MB)

Fonte: DFCI / DGRF

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