quarta-feira, 25 de abril de 2007

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Centenas de árvores detêm a classificação de interesse públicoO porte, desenho, idade ou raridade são factores que contribuem para a classificação atribuída pela Direcção-Geral dos Recursos Florestais. O exemplar mais antigo da região é um castanheiro com 517 anos, localizado na Guarda.
Um castanheiro com mais de cinco séculos (517 anos), localizado na freguesia de Pêra do Moço, no concelho da Guarda, é a árvore mais antiga da Beira Interior, com registo oficial. Este exemplar faz parte de um grande conjunto arbóreo da região (ver tabela) que possui a classificação de “árvore de interesse público”, atribuída pela Direcção-Geral dos Recursos Florestais (DGRF).Segundo a DGRF, a classificação pode ser dada a “maciços de arvoredo, jardins ou exemplares isolados de espécies vegetais”, em que os factores que mais contribuem para a escolha são “o porte, desenho, idade ou raridade”.A classificação atribui ao arvoredo seleccionado “um estatuto similar ao do património construído classificado, ou seja, são verdadeiros monumentos arbóreos”, explica ao Diário XXI, Paulo Albino, técnico do Núcleo Florestal da Beira Interior Norte. DESCONHECIDAS DA POPULAÇÃOApesar destas árvores constituírem “um património de elevadíssimo valor ecológico, paisagístico, cultural e histórico”, são “em grande medida desconhecidas da população portuguesa”, lamenta Paulo Albino. “Muita gente pode passar diariamente por algumas delas e nem o saber”, referePara o técnico, seria “benéfico” se existisse mais divulgação dos exemplares presentes na Beira Interior, de forma a “evitar que sofram danos irreparáveis ou sejam impunemente abatidas”.Regras a cumprirAs árvores de interesse público não poderão ser cortadas ou desramadas pelos seus proprietários sem autorização prévia da DGRF, sendo que todos os trabalhos efectuados terão de ser realizados sob sua orientação técnica.Uma árvore classificada de interesse público beneficia ainda de uma zona de protecção de 50 metros de raio a contar da sua base.Protegidas desde 1938Pelo decreto-lei nº 28468 de 15/02/38, a DGRF classifica árvores que merecem a designação de “Interesse Público”. A listagem de todos os exemplares pode ser encontrada na página da internet desta instituição (www.dgrf.min-agricultura.pt).


Fonte: Diario XXI,Daniel Sousa e Silva



As operações de combate aos fogos florestais, que anualmente consomem vastas áreas de mato em Portugal, vão a partir deste ano estar dotadas de meios aéreos mais capazes. Os primeiros três aparelhos comprados no Verão passado chegam ao nosso País no início de Junho. Os três primeiros de um grupo de 10 helicópteros adquiridos no ano passado pelo MAI para combate aos incêndios florestais chegam a Portugal no próximo dia 5 de Junho. São dois helicópteros pesados Kamov-32, de fabrico russo, e um aparelho ligeiro Ecureuil AS250, disse fonte da Heliportugal. Os restantes sete aparelhos – quatro Kamov 32 e três Ecureuil AS250 – chegarão a Portugal nos meses de Julho e Agosto. Até poderem entrar em acção, todos os 10 aparelhos vão precisar de remontagem, no caso dos aparelhos russos, e de testes e certificação, processo que demora uma semana no caso dos Ecureuil e entre 15 a 20 dias nos Kamov, explicou a mesma fonte.A Heliportugal ganhou o concurso para fornecimento dos 10 helicópteros ao Estado em Abril do ano passado (seis pesados e quatro ligeiros), pelo valor de 105 milhões de euros. Os Ecureuil AS250 voarão desde França, o que servirá para os primeiros testes de voo, experimentar toda a aviónica e o motor. O primeiro helicóptero ligeiro chega a 5 de Junho e os três restantes a 5 de Julho. Para os Kamov 32 a chegada está prevista a 5 de Junho, para os dois primeiros, outros dois no dia 5 Julho, e os dois últimos a 5 de Agosto. Os aparelhos pesados vêm de Moscovo, transportados em aviões de carga, e aterram em Alverca, numa pista da Força Aérea Portuguesa. Os seis Kamov 32 serão depois transportados de Alverca para Tires, onde deverão ser remontados, e em seguida submetidos a testes de navegação e voo.Paralelamente está a decorrer em Tires, no concelho de Cascais, desde o início do mês, uma acção de formação para 18 mecânicos e técnicos daquela empresa, que está a ser ministrada por três instrutores russos. Serão estes os técnicos que vão operar e manter os Kamov 32, estando também a receber instrução alguns quadros do Instituto Nacional de Aeronáutica Civil. A certificação das aeronaves é passada pelo INAC, naquele que será o último passo, com a atribuição de matrícula (que vai começar por CS, indicativo para aeronaves portuguesas). Os helicópteros pesados Kamov 32 serão pilotados durante este ano por 12 pilotos russos, já que ainda não há pilotos portugueses certificados para aquela aeronave, informou o subsecretário de Estado da Administração Interna, Fernando Andrade.Vão utilizar os helicópteros as brigadas helitransportadas de primeira intervenção, o Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro da GNR, a Companhia Especial de Bombeiros e as Equipas Helitransportadas de Voluntários. Os quatro Ecureuil AS250 têm capacidade de transporte de cinco passageiros e o piloto, velocidade de cruzeiro de 226 quilómetros por hora, tempo útil de operação de hora e meia e capacidade de transporte de água em balde de 910 litros. Os seis helicópteros pesados Kamov 32 têm capacidade de transporte de 13 passageiros e dois pilotos, velocidade de cruzeiro de 230 quilómetros por hora, tempo útil de operação de hora e meia e capacidade de transporte de água em balde de cinco mil litros.


Fonte: O Primeiro de janeiro

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