quarta-feira, 18 de abril de 2007

Projecto Floresta Unida ,todas as 6ª feiras,9h30m na Radio Lousã em 95.3 FM

Formação de análise de incêndios e de uso de fogo de supressão
Esta formação é dedicada aos temas de análise de incêndios e de uso de fogo de supressão, organizada pela DGRF e pelo SNBPC com o apoio de Fire Paradox, a decorrer entre os dias 18 e 20 de Abril, no COTF - Lousã.
Temas: Esta segunda acção será ocupada essencialmente com a execução de exercícios práticos de utilização de fogo de supressão e com a discussão das acções realizadas.
Confirmação de presenças: Pede-se que confirmem presença o mais rapidamente possível e que informem das necessidades, para cada um dos dias, em alimentação (almoço e jantar) e em estadia, durante o período da formação.
Despesas : Todos os participantes deverão pagar as suas despesas de estadia e alimentação.
Formadores: A acção contará com a presença de formadores do GRAF (Catalunha, Espanha) no seguimento da acção realizada em Novembro de 2006.
Equipamentos: Os participantes deverão estar munidos obrigatoriamente de equipamento de protecção individual para poderem participar nos exercícios práticos.
Programa:
18 de Abril:
9.00 h – Recepção e instalação dos participantes;
9.30 h – Inicio da sessão;
10.00 h – Apresentação e discussão dos exercícios propostos no final da formação realizada em Novembro de 2006:
12.00 h – Organização de grupos para exercícios práticos de fogo de supressão;
13.00 h – Almoço
14.30 h – Partida para os locais de execução de exercícios práticos de utilização de fogo de supressão;
19.00 h - Jantar
21.00 h - Realização de exercício nocturno de utilização de fogo de supressão;
19 de Abril:
8.00 h - Partida para os locais e realização de exercícios de utilização de fogo de supressão
20 de Abril:
9.00 h – Apresentação e discussão dos exercícios efectuados (1ª parte).
12.30 h – Almoço
14.00 h - Apresentação e discussão dos exercícios efectuados (2ª parte).
16.30 h – Discussão de assuntos relacionados com a organização do dispositivo para a campanha de incêndios de 2007.
17.30 h – Conclusões e recomendações finais.
Mais de dois terços do território do concelho de Cabeceiras de Basto tem aptidão florestal. A Câmara Municipal está empenhada em preservar e dinamizar a fileira florestal e propõe hoje uma estrutura empresarial para gerir a floresta envolvendo as várias entidades.A proposta, que o presidente da Câmara Municipal, Joaquim Barreto, assegura ser pioneira em Portugal, é apresentada hoje no seminário “Juntos no desenvolvimento integrado da floresta” que se propõe juntar os vários actores com responsabilidades na floresta.Joaquim Barreto sublinha que “a Câmara tem de fazer mais do que elaborar planos” e, por isso, avança hoje com uma proposta para concretizar acções no terreno.O autarca cabeceirense diz que o dignóstico está feito e avisa que “não devemos desperdiçar esta última oportunidade da União Europeia, através dos fundos comunitários, de potenciar o desenvolvimento do território”.Joaquim Barreto sustenta que a solução é aumentar a presença humana nas áreas florestais. O autarca acredita que aumentar o investimento no planeamento e ordenamento florestal, no povoamento e repovoamento florestal e na gestão e prevenção é reduzir as despesas no combate a incêndios.O autarca não tem dúvidas de que no “deve e haver” florestal, o balanço actual é negativo e apela a todos para inverter a situação e a cada um para assumir as suas responsabilidades.
Fonte: Correio de Manhã
O presidente da Câmara de Cabeceiras de Basto, Joaquim Barreto, propôs a criação de uma cooperativa de interesse público para promover a protecção da floresta municipal, numa iniciativa inédita em Portugal bem recebida pela Direcção-Geral dos Recursos Florestais. Cabeceiras de Basto quer criar uma cooperativa de interesse público para proteger a floresta. Segundo o autarca local, Joaquim Barreto, “a comissão municipal de protecção e defesa da floresta contra incêndios, que integra vários organismos, elabora o plano municipal mas é apenas um órgão deliberativo, torna-se necessário quem execute as políticas traçadas nesse plano”. O edil falava à margem do seminário ‘Juntos no Desenvolvimento Integradoda Floresta’, que decorre hoje num complexo situado no alto da Serra da Cabreira, onde apresentou a proposta de criação de uma “estrutura empresarial que execute as decisões tomadas pela comissão municipal de protecção e defesa da floresta”. “Propus a criação de uma cooperativa de interesse público, para a qual convidei todas as entidades que integram a comissão municipal”, frisou. Joaquim Barreto espera que estas entidades possam reunir “no final de Abril ou princípio de Maio” para analisar e aprovar a proposta de estatutos, de forma a que a nova estrutura possa estar a funcionar quando começar a época de fogos florestais. “Queremos envolver neste trabalho todas as entidades ligadas à floresta, queremos estar juntos na execução prática das políticas de defesa da floresta”, salientou Barreto, frisando que Cabeceiras de Basto possui uma significativa área florestal e uma aptidão natural para o desenvolvimento deste sector económico. Para o autarca, “no que se refere à floresta, temos que agir e não apenas reagir”, considerando que esta pode desempenhar um papel estratégico na consolidação do modelo de desenvolvimento económico e social do concelho de Cabeceiras de Basto. “É necessário aproveitar a óptima legislação que existe actualmente, mas que tem que ser executada pelos agentes locais, que estão no terreno, e não pelo governo”, frisou Joaquim Barreto. Para o director-geral dos Recursos Florestais, Francisco Rego, a proposta apresentada pelo presidente da Câmara de Cabeceiras de Basto deve ser estudada, salientando que a figura da cooperativa de interesse público tem sido aplicada com sucesso noutros sectores. “É uma possibilidade que vale a pena aprofundar”, frisou Francisco Rego, admitindo que a criação desta estrutura empresarial “é uma solução que pode ser operacionalizada”. “A proposta tem um interesse evidente, já que a existência de uma comissão municipal que elabora um plano faz com que esta entidade sinta a necessidade de operacionalizar o que se planeia”, acrescentou. O director-geral das Florestas, que também participa no seminário organizado pela Câmara de Cabeceiras de Basto, escusou-se, no entanto, a fazer mais comentários sobre a proposta apresentada pelo autarca. “Se a figura será uma cooperativa ou de outro tipo, se terá âmbito municipal ou supramunicipal, são questões que é preciso discutir”, afirmou. O debate de questões relacionadas com o desenvolvimento integrado da floresta assume especial importância no concelho, que tem 58 por cento da sua área ocupada com floresta. Por essa razão, o município tem vindo a dinamizar diversas iniciativas com o objectivo de reunir agentes locais e regionais na defesa e preservação da floresta.
Fonte: O Primeiro de Janeiro

Sem comentários: