O reforço das parcerias locais, com a criação de redes regionais no distrito de Leiria para defesa contra fogos florestais, foi uma das novidades de uma reunião de vários elementos da protecção civil, forças de segurança e responsáveis administrativos que ontem teve lugar. No balanço feito relativamente aos incêndios florestais, o Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS) considerou positiva a “grande diminuição da área ardida” para a qual contribui uma maior “eficácia da videovigilância” e uma maior rapidez na primeira intervenção por parte dos bombeiros. A gestão ao nível distrital “das máquinas de rasto” e a “melhoria da circulação e partilha da informação” são outros factores detectados pelo CDOS para a redução da área ardida. No entanto, as autoridades continuam a notar “constrangimentos associados à mobilização das equipas de sapadores florestais” e um elevado número de falsos alertas (cerca de 300 em Leiria) bem como problemas de acessibilidades em zonas protegidas. “Apesar do bom relacionamento, registaram-se alguns constrangimentos na transferência de competências, recursos humanos e materiais da Direcção-geral dos Recursos Florestais para a GNR” e verificaram-se alguns atrasos na “entrega dos equipamentos de protecção individual aos bombeiros por parte das empresas fornecedoras”, refere ainda o CDOS. Para 2007, o dispositivo distrital aponta como novidade a implementação dos 15 Planos Municipais de Defesa da Floresta Contra Incêndios e a criação de “redes regionais de defesa da floresta contra incêndios (faixas de gestão de combustível, rede viária florestal, pontos de água, rede de vigilância e detecção de incêndios e rede de infra-estruturas de apoio ao combate)”. Nas zonas mais sensíveis, foram feitas acções com “fogo controlado” e as autoridades prevêem o reforço do “sistema de vigilância, detecção e combate” aos fogos florestais.
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ReuniãoParticipantes A primeira reunião do Centro de Coordenação Operacional Distrital teve ontem lugar no Governo Civil de Leiria e contou representantes do Comando Distrital de Operações de Socorro, GNR, da Direcção-geral de Recursos Florestais, PSP, Polícia Judiciária, forças militares e do Parque Natural da Serra de Aire e Candeeiros, entre outras entidades.
Fonte: O Primeiro de Janeiro
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Fonte texto: Jornal da Ciência
Fonte Imagem: Autor Desconhecido pelo Projecto FU
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Este projecto pretende criar uma Faixa de Gestão de Combustível (FGC) integrante da rede primária no perímetro florestal ao longo da cumeada da Serra do Buçaco, bem como criar uma faixa de protecção aos limites da Mata Nacional do Buçaco onde se encontra um conjunto patrimonial de elevado valor histórico, cultural e turístico, com recurso a técnicas silvícolas que respeitem as boas práticas florestais, e a legislação actual, como seja, por exemplo, a protecção do azevinho e do sobreiro.
Serão utilizadas Equipas de Sapadores Florestais através do Serviço Público, e maquinaria da Câmara Municipal de Penacova e da Direcção-Geral dos Recursos Florestais. A FGC reveste a forma de faixa de redução de combustível (FRC), em que se procede à remoção (normalmente total) do combustível de superfície (subarbustivo e arbustivo), à supressão da parte inferior das copas e à abertura dos povoamentos com recurso a técnicas silvícolas (roça de matos, limpezas, fogo controlado), com o objectivo principal de reduzir o perigo de incêndio. Esta FRC pretende cumprir três funções primordiais:
- diminuir a superfície percorrida por grandes incêndios, permitindo e facilitando uma intervenção directa de combate na frente de fogo ou nos seus flancos;
- reduzir os efeitos da passagem de grandes incêndios protegendo, de forma passiva, vias de comunicação, infra-estruturas, zonas edificadas e povoamentos florestais de valor especial;
- isolamento de focos potenciais de ignição de incêndios, como sejam as faixas paralelas à rede viária e as faixas envolventes aos parques de lazer e recreio.
- diminuir a superfície percorrida por grandes incêndios, permitindo e facilitando uma intervenção directa de combate na frente de fogo ou nos seus flancos;
- reduzir os efeitos da passagem de grandes incêndios protegendo, de forma passiva, vias de comunicação, infra-estruturas, zonas edificadas e povoamentos florestais de valor especial;
- isolamento de focos potenciais de ignição de incêndios, como sejam as faixas paralelas à rede viária e as faixas envolventes aos parques de lazer e recreio.
Dos actuais 974 hectares do perímetro florestal, irão ser intervencionados cento e dezasseis (116) hectares (12% da área), e cinco (5) pertencentes a privados. Esta faixa não foi desenhada para parar um fogo, mas sim para conferir às forças responsáveis pelo combate uma maior probabilidade de sucesso no ataque e contenção de um grande fogo florestal.
Os trabalhos agora realizados constituem a 1ª fase da implantação de um troço das redes primárias de faixas de gestão de combustíveis respeitantes aos PROF do Dão-Lafões e do Centro Litoral, nos termos do disposto no Decreto-Lei nº 124/2006, de 29 de Junho.
Os trabalhos agora realizados constituem a 1ª fase da implantação de um troço das redes primárias de faixas de gestão de combustíveis respeitantes aos PROF do Dão-Lafões e do Centro Litoral, nos termos do disposto no Decreto-Lei nº 124/2006, de 29 de Junho.
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Para mais informação, de carácter técnico, veja este documento.
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Fonte : DGRF/DFCI
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