sexta-feira, 4 de maio de 2007

Campanha de Reflorestação do Projecto Floresta Unida (Clique aqui e saiba como)


O ministro de Estado e da Administração Interna, António Costa, presidiu, no recinto da feira de S. Mateus, à sessão de apresentação do dispositivo operacional dos bombeiros do Distrito de Viseu. Presentes o secretário de Estado do sector, governador civil,...


Acácio Pinto, presidente da Câmara Municipal de Viseu e da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), Fernando Ruas, além de outras destacadas entidades, como deputados na Assembleia da República e presidentes de câmaras municipais de outros concelhos da região. António Costa salientou que ‘todos são necessários para a defesa da floresta’. E quando se diz ‘todos’ engloba-se ‘o Estado, as Autarquias Locais e os Bombeiros, sejam eles voluntários, municipais ou profissionais, militares da GNR, sapadores florestais, agentes da PSP, elementos do INEM ou da Cruz Vermelha’. Esta mobilização, que ‘importa reconhecer, este ano conta com um significativo reforço de 15 %, no dispositivo humano, atingindo, na fase mais crítica do ano, 8.931 efectivos, distribuídos entre a vigilância, detecção e o combate’. Recordou que a ‘maioria dos fogos que ocorrem no país resulta de negligência e actos de descuido ou imprevidentes, acabando por se transformar em tragédia para a floresta e tantas vezes para a vida humana’. Em 2006 foram introduzidas algumas normas, mas ‘este ano demos novos passos no sentido da mudança’, relacionados, sobretudo, com os bombeiros. Para debate, na A. R., dia 17, estão agendados outros ‘diplomas fundamentais, como os regimes jurídicos das Associações Humanitárias de Bombeiros Voluntários e dos Serviços Municipais de Protecção Civil’. Estado e Autarquias financiam equipas de primeira intervenção Por outro lado, o ‘Governo assinou com a Liga dos Bombeiros Portugueses e a ANMP um protocolo que visa a criação, no quadro dos próprios Bombeiros Voluntários, de núcleos profissionalizantes - equipas de primeira intervenção’. O membro destacou a presença de Fernando Ruas, que é simultaneamente presidente da CMV e da ANMP, para destacar a ‘colaboração extraordinária da Associação e a maior importância deste passo em que Estado e Autarquias se comprometem a financiar, em partes iguais (50 % cada), equipas de primeira intervenção, numa ambição de criar 200 equipas até 2009, concretizando, em 2007, as primeiras 60’. Com este passo concretiza-se ‘aquilo que tem sido uma das opções fundamentais: reforço do voluntariado, enquanto coluna vertebral do nosso sistema de Protecção Civil, por via da qualificação do comando e pela criação de núcleos de profissionais que assegurem um serviço permanente e de qualidade, ansiado pelos cidadãos’. ‘Ninguém deixará de dar o litro’ As mudanças para 2007 e a consolidação das opções fundamentais do ano passado, desde logo no âmbito dos meios aéreos, surgem como ‘bandeira’. Este ano, e pela primeira vez, o Estado terá meios aéreos próprios (10 helicópteros), continuando a apostar nas equipas helitransportadas. Outra medida ‘importante’ está relacionada com o facto de ‘não estarmos dependentes de uma única coluna nacional de reforço, com sede em Lisboa. Haverá outra, no Porto, acorrendo ambas onde as necessidades de proximidade o exigirem. O ministro fez questão de sublinhar que, ‘à partida, não há apostas ganhas’, alertando, por conseguinte, para a necessidade de todos estarem vigilantes e empenhados, com a ‘consciência de que os riscos têm vindo a agravar-se. O clima continua a mudar, a floresta encontra-se em mau estado e em muitas zonas acentua-se a desertificação’, precisou, certo de que ninguém ‘deixará de dar o litro para a defesa da floresta e dos cidadãos de Viseu e de todo o país’.
Fonte:Noticias de Viseu

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