Se uma imagem vale por mil palavras, imagine o que valem mil imagens!… Estão expostas no salão nobre dos Bombeiros de Oliveira do Hospital e são o retrato do que ao longo de quase um século foi editado em Portugal e no Mundo em matéria de valorização da floresta e preservação da naturezaSão cerca de mil cartazes de 43 países com conteúdos ligados à floresta e estão agora expostos no salão nobre dos Bombeiros de Oliveira do Hospital. Trata-se de uma exposição realizada com base na colecção particular de um funcionário da Direcção Geral dos Recursos Naturais, que nos últimos anos se dedicou a coleccionar material, proveniente de vários pontos do mundo, relacionado com esta temática. A Florestarte já andou por várias cidades do país, podendo agora ser visitada em Oliveira, naquele que é um olhar à forma como o mundo afinal trata a floresta. Os cartazes possuem conteúdos diversos, desde datas comemorativas, à divulgação do património natural, a relação da floresta com a economia, e ainda a forte componente da sensibilização da sociedade para a protecção da floresta, nomeadamente a população escolar, consciencializando-a para os prejuízos que podem provocar os incêndios florestais. O cartaz mais antigo recolhido pelo coleccionador é de 1900 e reflecte já algumas preocupações nesta área, que ainda hoje permanecem actuais. O governador civil de Coimbra fez questão de vir à abertura da exposição, lembrando que os problemas da floresta não são um exclusivo de Portugal. «Isto mostra que esta é uma preocupação antiga que se vai entranhando em cada um de nós», disse. Henrique Fernandes mostra-se, porém, confiante, pensando que «há cultura de prevenção e segurança que vai ganhando a pouco e pouco mais adeptos». Em matéria de prevenção e gestão florestal, o governador civil considera que é «preciso que cada um assuma as suas responsabilidades», e que as «pessoas deixem de ver a floresta não como uma ameaça, mas como um aliado, sobretudo do ponto de vista económico», afirmou, apelando às câmaras municipais, mas também às juntas de freguesia – pela sua proximidade com as populações - para que ajudem a alterar a relação das pessoas com a floresta. O presidente do município de Oliveira do Hospital sublinhou, por sua vez, o trabalho desenvolvido nesta área em parceria com as associações de bombeiros, desde a abertura e conservação de caminhos florestais, pontos de água, e ainda vigilância, acções essas que segundo o autarca têm sido complementadas com o trabalho da Caule – Associação Florestal da Beira Serra e Cooperativa Agro-Pecuária da Beira Serra. Mário Alves pediu ainda o apoio do Governo Civil à aquisição da nova “bulldozer” que, a partir de agora, vai estar todo o ano no concelho para acções de limpeza, uma vez que até aqui a máquina estava a ser dividida com Arganil. «Custe o que custar, queremos manter o nosso concelho verde», garantiu o edil, aproveitando para apelar à população para que não provoque situações de fogo. Isto numa altura em que se aproxima a época critica para os incêndios florestais.
Fonte: Diario de Coimbra
A instalação «Parque das Árvores Queimadas», do escultor brasileiro Zenildo Barreto, incluída no programa do 7º Imaginarius - Festival Internacional de Teatro de Rua, vai ficar em permanência junto ao Castelo da Feira.
A instalação, uma produção da Associação Sete Sóis Sete Luas para a sétima edição do Imaginarius, que começa quinta-feira e termina sábado, apresenta uma vertente ambientalista e outra artística.
Em preparação sob a direcção do escultor desde há várias semanas, na Mata das Guimbras, junto ao Castelo, a obra passará a fazer parte integrante daquele espaço nobre situado no coração da cidade de Santa Maria da Feira.
O propósito do «Parque das Árvores Queimadas» é realizar, num ambiente urbano, uma instalação feita de árvores queimadas em incêndios florestais, quase todas centenárias e de grandes dimensões.
As árvores seleccionadas para esta instalação são provenientes de três parques naturais portugueses: o Parque Nacional de Montesinho, o Parque Natural do Douro Internacional e o Parque Nacional de Peneda-Gerês.
Falando deste projecto, Zenildo Barreto considerou que «o Parque das Árvores Queimadas, é a estética que a natureza não pediu e também uma denúncia dramática, como um sonho doloroso, que como ave de arribação pousa agora, com carácter definitivo, no município de Santa Maria da Feira».
«É necessário queimar a indiferença e não as vivas florestas», frisou Zenildo Barreto, responsável por vários projectos de Eco Arte na América Latina, com obras realizadas no seu país e em França.
Este projecto é - salienta - «uma reacção aos dramáticos incêndios florestais que, em cada época estival, devastam com trágica regularidade milhares de hectares de floresta em Portugal».
«A obra é também uma oportunidade para continuar a aprofundar a pesquisa que a Associação Sete Sóis Sete Luas, que organiza o Imaginarius em conjunto dom a Câmara da feira, tem vindo a fazer sobre as relações entre espaços urbanos e obras de arte», acrescentou Zenildo Barreto.
O programa do Imaginarius compreende 33 espectáculos de teatro, trazidos às ruas e praças da cidade da Feira por 14 companhias de sete países - França, Itália, Bélgica, Sérvia, Espanha, Argentina e Portugal.
Além dos espectáculos de teatro de rua, o programa inclui ainda duas instalações permanentes, exibição de oito filmes, realização de quatro concertos, vários debates e ateliês de formação teatral.
O festival é organizado pela autarquia de Santa Maria da Feira, em parceria com a Associação Sete Sóis Sete Luas e o Instituto das Artes.
O Imaginarius representa para a autarquia um investimento de 250 mil euros, a que se juntam os apoios do Instituto das Artes, do Programa Cultura 2000 da União Europeia e o patrocínio de entidades privadas, perfazendo um orçamento global de cerca de 435 mil euros.
A instalação, uma produção da Associação Sete Sóis Sete Luas para a sétima edição do Imaginarius, que começa quinta-feira e termina sábado, apresenta uma vertente ambientalista e outra artística.
Em preparação sob a direcção do escultor desde há várias semanas, na Mata das Guimbras, junto ao Castelo, a obra passará a fazer parte integrante daquele espaço nobre situado no coração da cidade de Santa Maria da Feira.
O propósito do «Parque das Árvores Queimadas» é realizar, num ambiente urbano, uma instalação feita de árvores queimadas em incêndios florestais, quase todas centenárias e de grandes dimensões.
As árvores seleccionadas para esta instalação são provenientes de três parques naturais portugueses: o Parque Nacional de Montesinho, o Parque Natural do Douro Internacional e o Parque Nacional de Peneda-Gerês.
Falando deste projecto, Zenildo Barreto considerou que «o Parque das Árvores Queimadas, é a estética que a natureza não pediu e também uma denúncia dramática, como um sonho doloroso, que como ave de arribação pousa agora, com carácter definitivo, no município de Santa Maria da Feira».
«É necessário queimar a indiferença e não as vivas florestas», frisou Zenildo Barreto, responsável por vários projectos de Eco Arte na América Latina, com obras realizadas no seu país e em França.
Este projecto é - salienta - «uma reacção aos dramáticos incêndios florestais que, em cada época estival, devastam com trágica regularidade milhares de hectares de floresta em Portugal».
«A obra é também uma oportunidade para continuar a aprofundar a pesquisa que a Associação Sete Sóis Sete Luas, que organiza o Imaginarius em conjunto dom a Câmara da feira, tem vindo a fazer sobre as relações entre espaços urbanos e obras de arte», acrescentou Zenildo Barreto.
O programa do Imaginarius compreende 33 espectáculos de teatro, trazidos às ruas e praças da cidade da Feira por 14 companhias de sete países - França, Itália, Bélgica, Sérvia, Espanha, Argentina e Portugal.
Além dos espectáculos de teatro de rua, o programa inclui ainda duas instalações permanentes, exibição de oito filmes, realização de quatro concertos, vários debates e ateliês de formação teatral.
O festival é organizado pela autarquia de Santa Maria da Feira, em parceria com a Associação Sete Sóis Sete Luas e o Instituto das Artes.
O Imaginarius representa para a autarquia um investimento de 250 mil euros, a que se juntam os apoios do Instituto das Artes, do Programa Cultura 2000 da União Europeia e o patrocínio de entidades privadas, perfazendo um orçamento global de cerca de 435 mil euros.
Fonte: Diario Digital / Lusa
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