quarta-feira, 9 de maio de 2007

Projecto Floresta Unida ,todas as 6ª feiras,9h30m na Radio Lousã em 95.3 FM ( Visite a Rádio Lousã, uma Rádio de portas Abertas)




O ministro da Administração Interna, António Costa, apelou à mobilização dos cidadãos face ao problema dos incêndios, admitindo que as mudanças do clima dificultem o seu combate no próximo Verão.
“Não está garantido que este será um ano normal. Vamos ter, porven-tura, um verão muito difícil”, disse António Costa, na apresentação do dispositivo do distrito de Leiria de combate aos incêndios florestais, que decorreu em Pombal.Recordando que 2006 “foi um ano excepcional”, tendo sido destruída pelo fogo uma área de floresta significativamente mais reduzida do que em anos anteriores, “um terço da área dos últimos cinco anos”, o governante frisou que “o problema dos incêndios diz respeito a todos”.“Impõe-se um dever a todos os cidadãos de colaborar na defesa da floresta”, acentuou, tendo ainda em conta que, ano após ano, o agravamento das alterações climáticas tende a facilitar a eclosão e propagação do fogo.O “aperto à fiscalização” foi defendido pelo ministro, que explicou que “não é preciso reforço de pessoal, mas antes é necessário fazer cumprir a Lei e esse é o esforço que vai ser feito e as autar-quias locais, os agentes de protecção civil e as forças de segurança devem fazer as pessoas cumprirem a Lei e autuar quem não a respeita”.O ministro da Administração Interna quer que 2007 seja “um ano de consolidação”, com base “num crescimento de 15% da componente humana do dispositivo”, apesar de manter os mesmos meios aéreos.Este ano, existem igualmente as equipas heli-transportadas, duas companhias da GNR, uma companhia especial de bombeiros canarinhos e um desenvolvimento das forças armadas com equipas especiais de sapadores.Durante o corrente ano estará garantido o funcionamento de dois meios aéreos pesados com mais de dez mil litros, que vão actuar a partir de Junho.Aos soldados da paz e outros profissionais envolvidos no combate aos incêndios António Costa apelou para usarem os equipamentos de protecção individual de forma adequada, cumprindo todas as regras de segurança.Durante a apresentação foi ostentada uma bolsa de protecção que cada um dos bombeiros trazia à cintura, levando ministro a salientar que “o primeiro dever de quem garante a segurança dos outros é garantir a sua própria segurança”.O comandante do Centro Distrital das Operações de Socorro (CDOS), José Manuel Moura, anunciou que o dispositivo de combate a incêndios para este ano é em quantidade “o maior de sempre”, envolvendo em permanência 288 elementos.64 por cento dos 350 mil hectares do distrito estão inventariados como floresta, pelo que se pretende “aumentar a eficácia do ataque inicial aos incêndios nascentes, reduzir a área ardida, reduzir ao mínimo os reacendimentos e garantir sempre a segurança quer do pessoal em combate aos incêndios, quer dos cidadãos”.Para cumprir esta missão e para potenciar os meios face às necessidades e considerando que as condições meteorológicas são mais desfavoráveis no período de Julho a Setembro, José Manuel Moura pede “o empenhamento dos meios, em três fases” - a fase Bravo, de 15 Maio a 30 de Junho, a fase Charlie, de 1 de Julho a 30 de Setembro, e a fase Delta, de 10 a 15 de Outubro.O coordenador distrital evidenciou no campo tecno-lógico do CDOS o sistema de vídeovigilância, que “cobre integralmente todo o sul do distrito, permitindo uma vigilância de pormenor para esta região bem como um acompanhamento das operações em tempo real, para além do projecto Leiria mais Verde que contempla na sua génese a vigilância aérea”.Também o governador Civil do distrito de Leiria, José Miguel Medeiros, anunciou que durante este mês vão ser assinados acordos de cooperação com várias entidades, com vista ao reforço do dispositivo de vigilância, nomeadamente a utilização de máquinas de rastos.José Medeiros destacou igualmente a distribuição de equipamento individual aos bombeiros, até ao dia 31 de Maio.Realçou, também, a importância das faixas de gestão de combustível e das limitações ao uso do fogo no período crítico, nomeadamente a realização de queimadas e o recurso ao fogo de artifício e a outros arte-factos pirotécnicos. O dispositivo distrital de combate a incêndios para os meses de Verão envolve mais de quatro centenas de homens, 25 corporações de bombeiros, 48 equipas de combate a incêndios florestais, 19 equipas de logística de apoio ao combate, dois grupos de reforço de incêndios florestais, três equipas helitransportadas e oito comandantes de permanência de operações.


Fonte: Jornal Regional



Miami, 08/05 - As temperaturas altas e a falta de chuvas aumentaram a ameaça de incêndios florestais no estado da Flórida, onde já foram registados mais de mil focos desde Janeiro, informou hoje uma fonte oficial.Um dos incêndios mais recentes está a consumir entre 200 e 300 hectares no condado de Lake, no centro do estado, e forçou as autoridades a planear a evacuação dos moradores da área e fechar uma das principais estradas.Os fortes ventos espalharam rapidamente as chamas, o que impediu os bombeiros de controlar o incêndio. O director de segurança pública de Lake, Gary Kaises, declarou que, neste momento, o vento é seu "pior inimigo".Autoridades previam remover as pessoas que vivem às margens da via estadual 46, e agentes do serviço de controlo animal foram à área para ajudar os granjeiros a transferir os animais para um lugar seguro.No limite entre os condados de Volusia e Flager, também no centro da Flórida, um fogo estava a consumir mais de 2.000 hectares.Durante o fim de semana foram registados 20 incêndios florestais, segundo as autoridades. A Divisão Florestal do estado da Flórida informou que entre Janeiro e o fim de Abril foram registados 1.859 incêndios que consumiram 64.500 hectares.O comissário de Agricultura do estado, Charles Bronson, disse que existe uma grande ameaça de incêndios florestais por causa das temperaturas elevadas e da estiagem.Bronson pediu aos moradores da Flórida que tomem medidas extremas quando realizarem actividades fora das suas casas. Para ele, as pessoas são a maior causa dos incêndios florestais na Flórida, tanto por começá-los intencionalmente, ou por crianças que brincam com fósforos, quanto por deixarem fogo aceso no quintal sem prestar atenção."As pessoas são responsáveis por quase 85 porcento dos incêndios florestais em toda a Flórida", afirmou.


Fonte: Angola Press



Pequim, 9 mai (EFE).- Dos 7 mil incêndios florestais ocorridos em 2006 na China, 95% foram provocados, segundo dados da Administração Estatal de Florestas divulgados hoje pela imprensa oficial.A grave seca em muitas áreas do país, o aumento das temperaturas e os fortes ventos facilitaram o trabalho dos incendiários, disse Cao Qingyao, porta-voz do órgão oficial, citado pelo jornal "China Daily".Ele explicou que a região autônoma da Mongólia Interior e da província de Heilongjiang, onde estão as grandes massas florestais do país, enfrentam um risco especial.As temperaturas do mês de abril, as mais altas em quase quatro décadas, e a falta de água facilitaram a propagação dos incêndios nas últimas semanas por todo o país.Na região autônoma do Tibet, desde segunda-feira o fogo está arrasando uma reserva natural do Himalaia, apesar dos esforços dos bombeiros e do Exército.A China costuma recorrer à chuva artificial para extinguir incêndios. Mas a baixa umidade do ar impede o método. EFE cg mf


Fonte: Ultimo Segundo



Um investigador de naturalidade suíça tem estado a testar, numa área situada na serra da Lousã, um sensor de alerta para incêndios florestais. Trata-se de um sistema que envia em tempo real informações de temperaturas e humidade em povoamentos florestais para uma central.O investigador Pascal Nussdame, que desenvolve o seu trabalho no Instituto de Investigação Científica de Neuchatel (Suíça), disse, ontem, à agência Lusa, que o projecto está a ser desenvolvido em parceria com o Laboratório de Estudos de Incêndios Florestais, da Universidade de Coimbra.Na prática, e de acordo com aquele responsável, o sensor electrónico recolhe dados relativos a temperatura, humidade e velocidade do vento em florestas. Em simultâneo, o aparelho transmite, em tempo real e via rádio, os dados recolhidos para uma central, o que permite ao operador ler os valores e perceber se existe um incêndio florestal na área da localização do aparelho.Segundo Pascal Nussdaume, o equipamento poderá ser usado na prevenção de incêndios florestais, compreensão de alterações climatéricas, detecção de erupções de vulcões bem como recolha e tratamento de temperaturas do oceano.Os primeiros testes decorreram ao longo da semana passada, na serra da Lousã, numa área com 40 hectares denominada Gestosa, já no concelho de Castanheira de Pêra. É nesta zona que a Associação para o Desenvolvimento da Aerodinâmica Industrial (ADAI) tem efectuado, desde há vários anos, ensaios de campo para estudar o comportamento dos incêndios, por forma a melhorar a prevenção e o combate aos fogos florestais.O catedrático da Universidade de Coimbra Xavier Viegas disse que os resultados alcançados nos testes, efectuados na serra da Lousã, foram bastante positivos. Xavier Viegas, também presidente da Associação para o Desenvolvimento da Aerodinâmica Industrial, adiantou que o aparelho "conseguiu emitir os dados a curta e a longa distância" com precisão. Os investigadores acreditam que o dispositivo pode passar à fase de produção industrial, mas para tal necessita de ser submetido a mais testes em diversas condições, como em gargantas, vales e encostas. Por outro lado, os investigadores também querem encontrar componentes electrónicos que possibilitem a fabricação do aparelho com um custo menor.


Fonte: Jornal de Noticias






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