segunda-feira, 28 de maio de 2007

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Divulgação de acção do 1º Pilar de apoio(DGRF)

IV Encontro Nacional de Sapadores Florestais

No âmbito do IV Encontro Nacional de Sapadores Florestais, a Direcção-Geral dos Recursos Florestais (DGRF) vai apresentar no dia 28 de Maio, no Parque Industrial da Figueira da Foz, o dispositivo de prevenção estrutural para o ano de 2007 (fases Bravo e Charlie), integrado na Força Operacional Conjunta Nacional do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF) da Protecção Civil.

Nesta sessão, que será presidida pelo Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas, Dr. Jaime Silva, estarão presentes equipas de sapadores florestais, equipas de primeira intervenção da DGRF e equipas de fogos tácticos de supressão, para além de algum do equipamento disponibilizado pelo Ministério da Agricultura para o apoio ao combate a incêndios florestais.
A DGRF coordena 205 equipas do Programa de Sapadores Florestais, e mantém ainda 47 equipas de primeira intervenção próprias, para além de disponibilizar técnicos que integram o DECIF, não só no apoio aos comandos distritais de operações de socorro, mas também nas equipas de analistas de incêndios e nas equipas de fogos tácticos de supressão.
Estas equipas, que constituem uma das inovações do Dispositivo de 2007, funcionarão em coordenação com a Autoridade Nacional de Protecção Civil. Para além de 40 novas equipas de sapadores florestais já disponíveis, a DGRF disporá também no período crítico de equipas de intervenção com máquinas de rasto, para apoio ao combate a grandes incêndios florestais.
Esta acção enquadra-se no esforço de prevenção estrutural para 2007, que envolve igualmente a realização de dezenas de acções de sensibilização e informação no âmbito da campanha “Portugal sem fogos depende de todos”, da formação, equipamento e coordenação das 20 equipas de sapadores especiais do Exército, que totalizam 240 homens (valor que duplica o do ano passado), na elaboração dos planos operacionais municipais pelas comissões municipais de defesa da floresta contra incêndios e na realização de acções de formação para diversas entidades no âmbito da fiscalização, da investigação de causas de incêndios, do planeamento da defesa da floresta contra incêndios ou dos sapadores florestais.
Também assumem especial relevância na prevenção estrutural para 2007 as acções de gestão estratégica dos combustíveis florestais, realizadas nas matas nacionais e nos perímetros florestais, salientando-se a realização de fogos controlados em 1400 ha no último Outono e Inverno, a que se somam os projectos de beneficiação florestal realizados nas áreas florestais públicas e privadas nos últimos anos com apoios financeiros nacionais e comunitários, algumas das quais com participação activa de brigadas e equipas de sapadores florestais.
Nesta sessão serão também entregues às equipas de sapadores florestais 200 PDA, com o objectivo de as dotar de meios para a gestão e monitorização das áreas de intervenção e dos alertas de incêndios florestais, e distinguidas as equipas que mais se destacaram nas actividades de prevenção estrutural em 2006/2007.
Fonte: Direcção Geral dos Recursos Florestais / DFCI





O primeiro-ministro portugês José Sócrates, chegou à Russia este domingo (27) com uma visita oficial de três diaso O objectivo principal é aumentar as exportações nacionais e preparar uma aproximação entre União Europeia e Rússia, em vésperas de presidência portuguesa.

A visita oficial de José Sócrates realiza-se a cerca de um mês do início da presidência portuguesa da União Europeia e dez dias depois do falhanço de um acordo político e de parceria estratégica na energia entre Bruxelas e Moscovo.
Com José Sócrates viajam cinco ministros (Negócios Estrangeiros, Finanças, Economia, Administração Interna e Cultura), três secretários de Estado e uma comitiva de 39 empresários.
O momento mais significativo da visita ocorrerá na terça-feira, ao fim da manhã (em Moscovo), quando José Sócrates for recebido no Kremlin pelo presidente da Federação Russa, Vladimir Putin.
No Kremlin (onde também ficará instalado), o primeiro-ministro estará cerca de duas horas reunido com Vladimir Putin, seguindo-se uma conferência de imprensa conjunta.
No plano económico, o primeiro-ministro pretende aproveitar a sua presença para abrir portas às exportações portuguesas para a Rússia - país que regista um crescimento económico de seis por cento ao ano e cujo consumo interno tem aumentado a um ritmo anual de 30%.
Entre outros acordos, prevê-se que o ministro de Estado e das Finanças, Teixeira dos Santos, conclua com o Governo russo um calendário para a aprovação pelos dois países de uma linha de crédito destinada a apoiar as exportações nacionais.
Na segunda-feira, pela manhã, José Sócrates também assistirá a uma apresentação dos seis helicópteros Kamov adquiridos pelo Estado Português à Rússia para o combate aos incêndios florestais.


Fonte: Diario Digital



Este ano haverá mais 40 equipas de sapadores florestais a proteger a floresta dos fogos. Coordenadas pela Direcção-Geral dos Recursos Florestais (DGRF), as 205 equipas no terreno estarão também equipadas com novas botas, fatos e ferramentas manuais de primeira intervenção, como pás e batentes. O dispositivo de prevenção dos fogos será apresentado hoje pelo ministro da Agricultura, Jaime Silva, na Figueira da Foz. O reforço dos sapadores florestais já tinha sido feito no ano passado e atinge agora um total de 1025 homens que se organizam em equipas espalhadas pelo País. O Ministério da Agricultura mantém ainda as suas 47 equipas de intervenção próprias, que actuarão numa fase inicial do fogo através de procedimentos manuais.Estes homens assumirão funções de vigilância, patrulhando áreas sensíveis em dias de maior risco e posicionando-se no terreno para uma actuação mais rápido. Caso detectem fogo, estão equipados com ferramentas manuais capazes de debelar as chamas na sua fase inicial e impedir que pequenos focos se transformem em grandes incêndios.Para actuar em segurança, estes elementos terão também novo equipamento de protecção individual. Uma aposta que começou no ano passado nos bombeiros e nos elementos da Guarda Nacional Republicana e que se estende agora aos sapadores. A estas equipas será ainda disponibilizado um aparelho PDA que permitirá coordenar os alertas e monitorizar as áreas de intervenção.Os técnicos da Direcção-Geral dos Recursos Florestais serão também chamados a intervir no processo de comando durante os incêndios, nomeadamente nos que vierem a atingir maiores proporções. A nova directiva operacional prevê que, sempre que estejam em causa terrenos do Estado geridos pelos serviços florestais, exista um técnico da DGRF a auxiliar a estrutura de comando na tomada de decisões, uma vez que são os elementos que melhor conhecem as características da área florestal.Outra novidade, este ano, serão as equipas de analistas de incêndios e de fogos tácticos de supressão. Especialistas que serão destacados para o terreno sempre que os fogos atingirem grandes dimensões e for necessário uma visão mais global do problema. Vão estudar as acções de combate, vendo onde o fogo pode ser contido, traçando linhas de protecção das populações, percebendo onde é preciso actuar prioritariamente. A intervenção destes homens será fulcral em fogos com vários dias, quando o envolvimento e o cansaço das forças no terreno impedirem a visualização do problema de forma globalizada.Os especialistas nos fogos tácticos de supressão estão qualificados para implementar técnicas como o contra-fogo. Uma forma de suster as chamas que acarreta riscos e que, por isso, não tem sido muito implementada. A mobilização destas forças especiais será sempre accionada pela Autoridade Nacional de Protecção Civil.Em grandes fogos, a DRGF vai ainda disponibilizar equipas de intervenção com máquinas de rasto, que ajudam a suster as chamas de outra forma sem ser usando a água.PrevençãoEste ano, os serviços florestais reforçaram também as acções de fogo controlado. Uma técnica em que o próprio fogo é utilizado, de forma contida, para abrir faixas de gestão de combustível, uma espécie de aceiros que permitem retalhar as grandes manchas florestais e travar ou desacelerar o avanço das chamas, zonas de contenção em que podem também posicionar-se os meios de combate.Segundo o Ministério da Agricultura, este ano foram intervencionados 1186 hectares de fogo controlado e realizadas acções de limpeza florestal em 3400 hectares.


Fonte: Diario de Noticias
Policia Marítima da Régua patrulha 142 quilómetros de rio com natureza como “principal inimigo”
Tendo como principal inimigo a natureza, os quatro elementos da Polícia Marítima do posto da Régua patrulham 142 quilómetros do Douro. A sua área de jurisdição vai da barragem do Carrapatelo até Barca de Alva e uma das suas missões mais importantes acontece quando há cheias. Os quatro elementos da Polícia Marítima do posto da Régua patrulham 142 quilómetros no Douro tendo como “principal inimigo” a natureza, como as cheias que enchem este rio onde, no Verão, se cruzam centenas de embarcações por dia. Com uma área de jurisdição que vai desde a Barragem de Carrapatelo até Barca de Alva, este posto da Polícia Marítima abriu as portas em 1989, um ano antes de ser inaugurada a via navegável do Douro em toda a sua extensão. A 10 de Outubro de 1986 chegou à Régua a primeira embarcação turística, o “Ribadouro”, mas só a 19 de Outubro de 1990 foi inaugurada a via navegável em toda a sua extensão, com a viagem do barco “Transdouro” até Barca de Alva.Os agentes Manuel Pereira, Cesário Moura e Carlos Silva são chefiados por Carlos Pinto e contam ainda com a colaboração do subinspector Armando Barros, segundo comandante local da PM Douro, que regularmente se desloca à Régua. É nestes 142 quilómetros de rio e 50 metros a contar das margens que os elementos da PM da Régua desenvolvem a sua actividade e onde, segundo afirmou Armando Barros à Agência Lusa, “o principal inimigo” é a natureza. Para desempenhar a sua actividade a PM dispõe de duas viaturas terrestres, quatro lanchas e uma moto de água. O responsável salientou o “papel importante” desempenhado pela PM nas cheias que ocorrem ciclicamente no rio Douro. Os agentes têm que garantir a protecção e socorro das população e a salvaguarda dos bens e, é por isso, que o alerta para as subidas furiosa das águas parte do Centro de Previsão de Cheias instalado na Capitania do Porto do Douro. A última cheia ocorreu em Novembro quando o rio Douro inundou o cais turístico da Junqueira, na Régua, onde estão localizados um bar e uma loja de artesanato, e continuou a subir cerca de 10 metros até galgar as avenidas do Douro e a João Franco. Armando Barros salienta que este ano se intensifica a intervenção da PM no que diz respeito à Protecção Civil pois, a partir de 1 de Junho, vai ter uma equipa em permanência na foz do rio Sabor para garantir a segurança à pista de abastecimento dos aviões para combate aos incêndios florestais. É também no Verão que se intensifica o trabalho dos agentes pois, “no pico” da época, chegam a cruzar-se no Douro “entre 800 a 900 embarcações” turísticas e de recreio. A PM controla todas as embarcações e, regularmente, os agentes saem em acções de fiscalização. São fiscalizados os documentos de bordo, os certificados de navegabilidade e os meios de salvamento. Para além disso, é também imprescindível verificar se as bóias de sinalização marítimas não foram retiradas ou levadas pelas águas. Aumento de turistasNos últimos anos tem-se verificado uma tendência de crescimento do número de turistas fluviais na região que, desde 2001, é Património Mundial da UNESCO. Armando Barros afirma que os quatro elementos da PM da Régua “são suficientes”, mas acrescenta que, quando é necessário, o “número de agentes é reforçado”. O chefe Carlos Pinto refere que o Posto da Régua passa uma média de 40 a 50 autos por ano.Num território onde escasseiam soluções para a deposição dos resíduos de construções e demolições e onde muitos escolhem o rio para deixar os seus lixos, a PM desempenha ainda “um papel importante” na preservação do meio ambiente. Fiscalizar a construção nas zonas ribeirinhas, a pesca, ou o fogo de artifício que é lançado no rio, são outras das actividades desenvolvidas por esta força policial que está integrada na Autoridade Marítima Nacional.
Fonte: O Primeiro de Janeiro
Estamos preparados para garantir um Verão como o do ano passado, em que a área ardida foi um quinto da média dos últimos cinco anos?Este ano estamos melhor preparados do que no ano passado, e no ano passado, melhor do que há dois anos. Determinámos o sistema nacional de defesa da floresta contra os incêndios, que tem três pilares: a prevenção estrutural, na mão da Direcção-Geral dos Recursos Florestais, a vigilância a cabo da GNR, e o combate, no MAI. E isso já está a ter efeitos?Entretanto tivemos de definir estratégias para os dois últimos pilares, pois a prevenção estrutural é lenta. Age-se hoje, para daqui a 10 anos termos uma floresta ordenada. Como é um caminho longo, temos de responder com outros dispositivos às emergências.A GNR terá este ano a seu cargo a detecção dos incêndios?Sim. Durante o ano, o Serviço Especial de Protecção da Natureza (SEPNA) vai fazendo o acompanhamento do espaço florestal e assinalando as áreas críticas, solicitando às câmaras e proprietários que resolvam os problemas para evitar incêndios no Verão. Durante a fase charlie e delta têm a responsabilidade da detecção.Há acompanhamento posterior do SEPNA a essas áreas sensíveis?Progressivamente é isso que queremos. Mas estamos ainda no início. O objectivo é o SEPNA ir assinalando com eficácia estas áreas, o que obriga a novas rotinas e formas de actuar. Além disso, as câmaras também têm de assumir responsabilidades. Como se justifica que os postos de vigia detectem tão poucos fogos?A rede nacional de postos de vigia é assumida este ano pelo SEPNA, que terá agora elementos com condições para responder com mais prontidão. Porquê agora? Antes não tinha?Era uma área crítica. Deve-se à própria rede de postos, que não está bem feita, e às escolhas para vigiar alguns postos que não eram as melhores. Falou-se em guardas da GNR na reforma para assumir esses postosSim, mas serão poucos nestas circunstâncias, uma vez que os postos se situam em zonas desertificadas. A formação está atrasada?Será feita de acordo com as escolhas e a data da sua entrada em funções.Houve também mudanças na estratégia do combate. Quais?A estratégia do combate assenta numa primeira intervenção, terrestre e helitransportada. A terrestre aposta no pré-posicionamento dos meios segundo o risco. A helitransportada foi um sucesso em 2006, por isso, este ano, alargámos a sua intervenção. E haverá mudanças de estratégia no combate ampliado? Há uma novidade. Se houver um fogo numa área protegida haverá no posto de comando um técnico do Instituto de Conservação da Natureza. O mesmo numa zona da Direcção-Geral dos Recursos Florestais ou da Afocelca. O técnico do gabinete florestal municipal também será sempre chamado. Foi uma lição aprendida no fogo do Gerês, onde houve críticas à articulação entre o combate e o ICN?É uma lição aprendida ao longo dos tempos e expressa em todos os relatórios. Será uma mudança enorme. Em Portugal temos um problema muito grande de courelas, cada um acha que tem o seu espaço e que actua aí dentro. Cada um trabalha por si. O que estamos a fazer é juntar todos os agentes num esforço de integração, debaixo de um comando próprio que não se destina a comandar directamente, mas a articular as forças no terreno. E isso já está a dar resultados?Quando as pessoas percebem que os outros chegam, não para invadir o seu território, mas para ajudar, as coisas começam a funcionar de outro modo.Esta mudança será bem aceite pelos comandantes de bombeiros? Eles são das pessoas mais dadas à resolução dos problemas. Não é por aí. O grande problema tem sido a falta de reposta dos agentes políticos e o desamparo que alguns comandantes sentiam. Nós temos mudado muito o paradigma entre instituição pública e agentes do terreno, tentando uma proximidade, passando a mensagem de que este é um problema nacional de segurança interna, de que ninguém se pode alhear. E nós, políticos, somos tão responsáveis como eles.Qual foi a medida tomada no ano passado que deu mais frutos?Foi a integração das forças no terreno, pois, para resolver um problema desta dimensão, todos têm de remar para o mesmo lado. Isso não acontecia. O comando único não existia. O empenhamento político do MAI vai ser o mesmo, mesmo com os bons resultados de 2006?O empenhamento não é do MAI, é do Governo, pois este é um problema sério de segurança interna.
Fonte: Diario de Noticias

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