O número de mortos nos incêndios florestais que atingem várias regiões da Grécia pelo quarto dia consecutivo aumentou para 63, após a descoberta de dois corpos na zona oeste do Peloponeso
VISAO.pt 27 Ago. 2007
A mais recente onda de incêndios começou sexta-feira, 24, com múltiplos focos de incêndio no Peloponeso, sul do país, e na ilha de Eubéia, nordeste de Atenas, provocando a morte, até agora, de 63 pessoas e avultados estragos materiais. «O balanço provisório é de 63 mortos. Dois corpos foram descobertos na localidade de Agnanta do Peloponeso, em Elide», disse Panos Efstathiou à agência de notícias francesa France Press. Com ventos de 70 quilómetros por hora, mais de 30 incêndios ameaçam, nesta segunda-feira, a zona oeste e sul da península do Peloponeso, onde se encontram as maiores frentes dos fogos por circunscrever. Mais de 800 bombeiros gregos, assistidos por dezenas de bombeiros de outros países, lutam contra as chamas no Peloponeso e em Eunice, bem como em Plissada, no centro do país, onde novos fogos deflagraram no domingo. Na sequência do pedido de ajuda das autoridades gregas à União Europeia, vários países, sobretudo europeus, mas também os Estados Unidos e a Rússia, mobilizaram-se para ajudar no combate aos incêndios. Portugal enviou, no domingo, um avião Canadair. Além do Canadair, vai também ser enviada uma equipa constituída por um perito e um oficial de ligação que irá acompanhar a missão, com duração prevista de três dias. Portugal já tinha ajudado a Grécia a 28 de Julho, disponibilizando um Canadair para o combate aos fogos florestais que afectaram a região do Peloponeso. O Ministério da Ordem Pública grego anunciou que oferece entre 100 mil até um milhão de euros de recompensa pela captura dos responsáveis pelos incêndios que estão a destruir parte do território grego há quatro dias.No passado sábado, foram formalmente acusadas mais 7 pessoas, de terem provocado incêndios em vários pontos do país, elevando assim para 33 o número de arguidos inculpados desde Junho, anunciou em conferência de imprensa o porta-voz dos sapadores bombeiros gregos. Entretanto, um alto magistrado da Procuradoria Geral, Dimitris Papangelopoulos, anunciou, nesta segunda-feira, em declarações à imprensa, que iria ser avaliada a possibilidade de o crime de fogo posto poder vir a ser considerado como acto terrorista. De acordo com este magistrado, a ameaça de classificar o crime de fogo posto como acto terrorista garantirá às autoridades poderes alargados de inquirição e detenção. A Grécia prepara-se para realizar eleições legislativas no próximo dia 16 de Setembro.
VISAO.pt 27 Ago. 2007
A mais recente onda de incêndios começou sexta-feira, 24, com múltiplos focos de incêndio no Peloponeso, sul do país, e na ilha de Eubéia, nordeste de Atenas, provocando a morte, até agora, de 63 pessoas e avultados estragos materiais. «O balanço provisório é de 63 mortos. Dois corpos foram descobertos na localidade de Agnanta do Peloponeso, em Elide», disse Panos Efstathiou à agência de notícias francesa France Press. Com ventos de 70 quilómetros por hora, mais de 30 incêndios ameaçam, nesta segunda-feira, a zona oeste e sul da península do Peloponeso, onde se encontram as maiores frentes dos fogos por circunscrever. Mais de 800 bombeiros gregos, assistidos por dezenas de bombeiros de outros países, lutam contra as chamas no Peloponeso e em Eunice, bem como em Plissada, no centro do país, onde novos fogos deflagraram no domingo. Na sequência do pedido de ajuda das autoridades gregas à União Europeia, vários países, sobretudo europeus, mas também os Estados Unidos e a Rússia, mobilizaram-se para ajudar no combate aos incêndios. Portugal enviou, no domingo, um avião Canadair. Além do Canadair, vai também ser enviada uma equipa constituída por um perito e um oficial de ligação que irá acompanhar a missão, com duração prevista de três dias. Portugal já tinha ajudado a Grécia a 28 de Julho, disponibilizando um Canadair para o combate aos fogos florestais que afectaram a região do Peloponeso. O Ministério da Ordem Pública grego anunciou que oferece entre 100 mil até um milhão de euros de recompensa pela captura dos responsáveis pelos incêndios que estão a destruir parte do território grego há quatro dias.No passado sábado, foram formalmente acusadas mais 7 pessoas, de terem provocado incêndios em vários pontos do país, elevando assim para 33 o número de arguidos inculpados desde Junho, anunciou em conferência de imprensa o porta-voz dos sapadores bombeiros gregos. Entretanto, um alto magistrado da Procuradoria Geral, Dimitris Papangelopoulos, anunciou, nesta segunda-feira, em declarações à imprensa, que iria ser avaliada a possibilidade de o crime de fogo posto poder vir a ser considerado como acto terrorista. De acordo com este magistrado, a ameaça de classificar o crime de fogo posto como acto terrorista garantirá às autoridades poderes alargados de inquirição e detenção. A Grécia prepara-se para realizar eleições legislativas no próximo dia 16 de Setembro.
Fonte: Visão On-Line
Sem comentários:
Enviar um comentário