Director-geral dos Recursos Florestais defendeu técnica inovadora
O director-geral dos Recursos Florestais manifestou-se esta sexta-feira convicto de que o uso do fogo, por técnicos credenciados, no combate aos incêndios será cada vez mais frequente em Portugal, escreve a Lusa.
«É uma técnica que tende a disseminar-se em Portugal. O que é importante para iniciar um fogo de supressão [para controlar ou extinguir um incêndio] é ter uma base de caminhos florestais e temos em Portugal uma rede imensa», disse Francisco Castro Rego.
O director-geral dos Recursos Florestais falava no final da sessão «II Base Científica Europeia do projecto "Fire Paradox" - Uma abordagem inovadora e integrada à gestão do fogo florestal».
O projecto europeu «Fire Paradox» envolve 35 parceiros de 17 países e compreende as dimensões da investigação, desenvolvimento e disseminação, baseando-se no provérbio finlandês - amplamente citado na sessão de sexta-feira - de que «O fogo é um mau patrão mas um bom criado».
Coordenado em Portugal pelo Instituto Superior de Agronomia (ISA), em Lisboa, o projecto compreende a realização de bases, como a que terminou na sexta-feira no Centro de Operações e Técnicas Florestais da Lousã, um «laboratório multidisciplinar de troca de pesquisas» em que cerca de 40 participantes se envolveram em exercícios de formação e demonstrações em matéria de fogo de supressão, entre outras actividades.
Projecto foi usado outras vezes e teve sucesso
De acordo com Castro Rego, professor do ISA, as cerca de duas dezenas de intervenções de fogo de supressão realizadas em incêndios ocorridos em Portugal, a partir de 2006, pelas equipas formadas para o efeito (Grupo de Análise e Uso do Fogo - GAUF), «foram todas bem sucedidas e eficazes».
«Disponibilizamos estas equipas [da Direcção-Geral de Recursos Florestais] à Autoridade Nacional de Protecção Civil para o combate. Na prevenção, queremos aumentar imenso o uso desta técnica para manter as redes de defesa da floresta», adiantou.
Contudo, Francisco Castro Rego advertiu que «o facto de haver resultados positivos não pode banalizar a técnica».
«É uma técnica muito exigente e que só pode ser utilizada por quem a domina muito bem», sublinhou o director-geral dos Recursos Florestais.
Os fogos são o factor «mais destrutivo nas florestas dos países mediterrânicos. O 'Fire Paradox' quer criar as bases para novas políticas e práticas de gestão do fogo na Europa: o objectivo é introduzir o fogo como uma componente chave da gestão florestal, baseada na melhor compreensão da filosofia e comportamento do fogo», lê-se num texto sobre o projecto.
Iniciada a 6 de Agosto, esta base científica de Verão do «Fire Paradox» é a segunda deste projecto integrado europeu, que começou em Março de 2006 e tem uma duração de quatro anos.
O director-geral dos Recursos Florestais manifestou-se esta sexta-feira convicto de que o uso do fogo, por técnicos credenciados, no combate aos incêndios será cada vez mais frequente em Portugal, escreve a Lusa.
«É uma técnica que tende a disseminar-se em Portugal. O que é importante para iniciar um fogo de supressão [para controlar ou extinguir um incêndio] é ter uma base de caminhos florestais e temos em Portugal uma rede imensa», disse Francisco Castro Rego.
O director-geral dos Recursos Florestais falava no final da sessão «II Base Científica Europeia do projecto "Fire Paradox" - Uma abordagem inovadora e integrada à gestão do fogo florestal».
O projecto europeu «Fire Paradox» envolve 35 parceiros de 17 países e compreende as dimensões da investigação, desenvolvimento e disseminação, baseando-se no provérbio finlandês - amplamente citado na sessão de sexta-feira - de que «O fogo é um mau patrão mas um bom criado».
Coordenado em Portugal pelo Instituto Superior de Agronomia (ISA), em Lisboa, o projecto compreende a realização de bases, como a que terminou na sexta-feira no Centro de Operações e Técnicas Florestais da Lousã, um «laboratório multidisciplinar de troca de pesquisas» em que cerca de 40 participantes se envolveram em exercícios de formação e demonstrações em matéria de fogo de supressão, entre outras actividades.
Projecto foi usado outras vezes e teve sucesso
De acordo com Castro Rego, professor do ISA, as cerca de duas dezenas de intervenções de fogo de supressão realizadas em incêndios ocorridos em Portugal, a partir de 2006, pelas equipas formadas para o efeito (Grupo de Análise e Uso do Fogo - GAUF), «foram todas bem sucedidas e eficazes».
«Disponibilizamos estas equipas [da Direcção-Geral de Recursos Florestais] à Autoridade Nacional de Protecção Civil para o combate. Na prevenção, queremos aumentar imenso o uso desta técnica para manter as redes de defesa da floresta», adiantou.
Contudo, Francisco Castro Rego advertiu que «o facto de haver resultados positivos não pode banalizar a técnica».
«É uma técnica muito exigente e que só pode ser utilizada por quem a domina muito bem», sublinhou o director-geral dos Recursos Florestais.
Os fogos são o factor «mais destrutivo nas florestas dos países mediterrânicos. O 'Fire Paradox' quer criar as bases para novas políticas e práticas de gestão do fogo na Europa: o objectivo é introduzir o fogo como uma componente chave da gestão florestal, baseada na melhor compreensão da filosofia e comportamento do fogo», lê-se num texto sobre o projecto.
Iniciada a 6 de Agosto, esta base científica de Verão do «Fire Paradox» é a segunda deste projecto integrado europeu, que começou em Março de 2006 e tem uma duração de quatro anos.
Fonte: Portugal Diario
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