quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Vamos proteger o nosso cantinho de nome Planeta Terra.A nossa pequena casa,que é a unica que temos.


O desconhecimento e a má informação que temos sobre a Região Amazônica nos leva a aceitar e a propagar mitos que, na verdade, prejudicam muito mais do que ajudam. Em recente curso na Escola Superior de Guerra, ficou claro para os participantes que o Brasil tem a mais rica área do planeta. Especula-se no mercado internacional que ela valha 3 trilhões de dólares. Porém, se fosse regulamentada sua exploração, industrialização e comercialização, o valor chegaria a algo em torno de 33 trilhões de dólares.
Contudo, a Amazônia é pessimamente utilizada por nós. Enquanto a maioria pensa que o Sul e o Sudeste é que produzem as grandes riquezas do Brasil, ignora que Manaus é o terceiro PIB do país! Uma das capitais com os melhores salários, inclusive do setor público, e uma das mais caras do Brasil. Com a chegada da Copa do Mundo, as montadoras de TV já estão rejeitando encomendas. O porto de Manaus está abarrotado de contêineres.
Em Urucu, na Amazônia Ocidental (Pará, Amapá, Roraima, Amazonas, Acre e Rondônia), está a maior reserva de gás do mundo. E só agora a Petrobrás foi se instalar lá. Em breve, com os royalties, o estado do Amazonas será um dos mais ricos da federação. E Evo Morales terá de parar de birrinha com seu gás para o Brasil.
No ramo do tráfico
Os programas espaciais dos EUA e da Rússia dependem de um mineral que temos de sobra: o nióbio, essencial por sua formidável resistência à pressão e à temperatura. Sem falar nas minas de diamante, ouro e demais minerais, inclusive o petróleo. Porém, o mais importante mineral para o mundo, tanto dos que vão ao espaço quanto dos que nem espaço têm para dormir, é a água. E a Amazônia Legal é repositária de aproximadamente 20% da água potável existente na Terra, sendo que 14% deste total estão em subsolo brasileiro.
Como os EUA não têm mais fonte de água natural, fica fácil entender um dos motivos ocultos do Plano Patriota, lançado por Bush, que levou militares americanos à Colômbia numa situação tipo "casa da mãe Joana". Pelo acordo, os militares têm imunidade diplomática ampla, geral e irrestrita. Podem até matar um sujeito na rua que nem para a delegacia vão. E por que a Colômbia teria aceitado esta "parceria"? Para garantir ajuda contra os narcoguerrilheiros das Farc?
Segundo o general-de-brigada Villas-Boas, chefe do Estado-Maior do Comando Militar da Amazônia, os guerrilheiros ficaram apenas no ramo do tráfico de cocaína mesmo. Não se envolvem mais com a causa dos pobres colombianos. Mas acredito que a coisa não fica só por aí. Além de conhecer muito bem seu lado da Amazônia, os narcoguerrilheiros são protegidos pelo espoliado povo colombiano na floresta. Servem como referências de uma justiça pela qual anseiam. Grosseiramente, algo como acontece nas favelas cariocas.
Tecnologia nacional
Para nossa tranqüilidade, o general garante que raras vezes gente das Farc se arrisca a entrar em nosso quintal. Há pouco tempo, três tentaram. Um foi morto e dois, presos. Pelo ar não vêm mais. Áudio veiculado na ESG pelo coronel-aviador Reis, comandante do Comando Aéreo Regional da Amazônia Ocidental, mostra o medo que os traficantes tinham dos nossos caças: nenhum! Perseguidos no ar, eles trocavam informações pelo rádio. "Tem um tucano colado na gente!" "Fica calmo, cara, fica calmo", respondia o receptor em terra. "Eles vão derrubar a gente. Vou jogar o material fora." "Joga não. Joga não! Os caras não atiram. Eles só tiram fotos! Fica calmo".
Segundo o coronel, depois da Lei do Abate não passa um só avião sem se identificar direitinho. Assim, as rotas aéreas do tráfico foram substituídas pelas terrestres. O que também não é bom negócio. Conforme o professor Amorim, do Instituto Militar de Engenharia (IME), não há pedra brita na Amazônia. Claro, se não há montanhas desse mineral, ele tem de vir de outros estados. Daí porque é muito cara e difícil a construção de estradas lá. Todos apostam nas ferrovias como solução de transporte.
Mas a Amazônia tem os maiores rios navegáveis do mundo... Errado. O chefe do Estado-Maior do 9º Distrito Naval informa que as dificuldades são enormes. Na época das vazantes, mal passam as canoinhas. Os rios são rasos (de baixo calado), têm muitas corredeiras e fazem tantas curvas que mais parecem nós de marinheiros. Não há navio de grande porte capaz de trafegar por eles. A Marinha conta com uma meia dúzia de helicópteros, navios de médio porte e lanchas ligeiras que carregam até 13 fuzileiros navais. Este transporte é todo de tecnologia nacional.
Biopiratas e ONGs
Portanto, o melhor meio de locomoção na Amazônia Ocidental é por via aérea. E a FAB já dispõe de mais de 60 aeronaves naquele espaço, assim como de uma centena de pistas de pouso, a maioria sendo ampliada de 1.200 metros para 1.500 metros, a fim de receber os aviões maiores que estão chegando ainda este ano. E já está terminando a segunda base aérea na Amazônia. Diversas pistas clandestinas foram explodidas.
O Exército cercou com pelotões de fronteira toda a linha que nos separa da vizinhança. Este ano deve receber mais alguns milhares de soldados, visto que 50 mil deles estão garantidos nos R$ 600 milhões destinados às Forças Armadas no novo Orçamento da União. Ou seja: estamos com uma razoável proteção militar no Norte. Mesmo assim, estamos sendo invadidos por estrangeiros.
O pior é que a invasão é legal, amparada por leis brasileiras. Biopiratas e outros de igual tope agrupam-se em ONGs. Existem, claro, organizações que prestam bons serviços aos amazônidas. Entretanto, há algumas bem preocupantes, como a Consolata e a USAids. A Consolata reúne padres em Roraima que atiçam índios contra índios e índios contra brancos. É em Roraima que fica a Raposa Serra do Sol. Esta reserva ocupa mais de 60% do território daquele estado. Interessante que índios mais esclarecidos, como o cacique e professor de Matemática Jonas Marcolino, são contrários às enormes extensões de terra sob posse dos indígenas, embora o terreno continue pertencendo à União. Na Raposa Serra do Sol, o prazo legal para os brancos saírem de lá expirou no dia 15 de abril, mas quem os "orienta" os índios não expulsam. Sombrio, o experiente general Villas-Boas prevê graves conflitos ali.
Apoio equivocado
A USAid enviou recentemente 50 milhões de dólares direto para o caixa do seu pessoal, sem passar pelo controle do governo brasileiro, segundo informações na ESG. A montanha de dinheiro financia a demarcação de toda a bacia hidrográfica da Amazônia Ocidental.
Aqui, voltamos ao Plano Patriota de Bush. Mas bancos alemães também "contribuem" para outros projetos. De acordo com os governadores Jorge Vianna, do Acre, e Eduardo Braga, do Amazonas, só existe extração ilegal de madeira, principalmente do mogno, porque não é permitida sua industrialização e comercialização. Uma tonelada de mogno sai da Amazônia por 100 dólares, chega aos portos no Sul/Sudeste por 700 e, beneficiada no formato de móveis etc., gera um lucro na faixa de 30 mil dólares na Europa. Quanto o país perde apenas neste trajeto? Índios e garimpeiros fazem mineração quase artesanal de ouro e diamantes e os revendem a preço de banana a contrabandistas. A Polícia Federal faz apreensões quase que diárias de pedras preciosas em portos e aeroportos do Norte.
Ao dar muita cobertura aos ambientalistas da Amazônia, deixando de apurar o que as cabeças pensantes do Norte têm a dizer, a imprensa do Sul/Sudeste apóia o ambientalismo profundamente equivocado da região. Sem conseguir viver da selva, tê-la como fonte de renda, o Estado nacional, os governadores, a população e os índios estão perdendo a Amazônia para os estrangeiros. E cada um tira o que pode e como pode.
O jogo dos invasores
As políticas públicas para a Amazônia, ditadas por ambientalistas que não vivem in loco, têm impedido o aproveitamento das folhas, das seivas, das árvores, do solo e do subsolo. O látex, extraído da seringueira, voltou a ser produzido em grande escala no Amazonas. Retornará à comercialização junto com a borracha mineral. E nenhuma árvore é derrubada por isso. Para o uso da madeira, já existem florestas que, depois de utilizadas, estão sendo postas para descansar por 25 anos.
É patente para os amazônidas que a falta de exploração regulamentada, comercial e industrial dos bens da Amazônia só serve aos financistas das ONGs. Algo parecido com nossa educação. Pão e circo para manter o povo alienado enquanto os ratões fazem a limpa. Se nós, brasileiros, não redirecionarmos nosso conhecimento sobre aquela região, ela continuará a ser degradada, dando argumentos aos governantes estrangeiros que semeiam o terreno da tomada de posse alegando que a Amazônia é um bem da humanidade. Bem da humanidade uma conversa! É bem do Brasil e devemos aprender a ganhar dinheiro com ela. Temos de parar de ser ingênuos e bonzinhos com o que é nosso. A Turquia vende água em contêineres, sabiam?
A Amazônia Ocidental continua cotada em cerca de 3 trilhões de dólares, mas, para o Brasil, é um fardo, uma despesa e uma preocupação constantes. E a imprensa daqui de baixo tem contribuído muito para isso. Na verdade, tem feito o jogo dos invasores.
Fonte: Observatorio.ultimosegundo
A maior floresta tropical do Planeta, a Amazônia sul-americana, corresponde a 2/5 da América do Sul e a metade do Brasil
Em território brasileiro, os ecossistemas amazônicos ocupam uma superfície de 368.989.221 ha, abrangendo os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e pequena parte dos estados do Maranhão, Tocantins e Mato Grosso. A Amazônia é reconhecida como a maior floresta tropical existente, o equivalente a 1/3 das reservas de florestas tropicais úmidas e o maior banco genético do planeta. Contém 1/5 da disponibilidade mundial de água doce e um patrimônio mineral não mensurado.
A grande diversidade geológica, aliada ao relevo diferenciado, resultou na formação das mais variadas classes de solo, sob a influência das grandes temperaturas e precipitações, características do clima equatorial quente superúmido e úmido. Contudo, a fertilidade natural dos solos é baixa, em contraste com a exuberância das florestas ombrófilas (úmidas) que nelas se desenvolvem.
A floresta Amazônica é um ecossistema auto-sustentável. Ou seja, é um sistema que se mantém com seus próprios nutrientes num ciclo permanente. Os ecossistemas amazônicos são sorvedouros de carbono, contribuindo para o equilíbrio climático global. Existe um delicado equilíbrio nas relações das populações biológicas que são sensíveis a interferências antrópicas.
A floresta, apesar de ser a característica mais marcante da Amazônia, não esconde a grande variedade de ecossistemas, dentre os quais se destacam: matas de terra firme, florestas inundadas, várzeas, igapós, campos abertos e cerrados. Conseqüentemente, a Amazônia abriga uma infinidade de espécies vegetais e animais: 1,5 milhão de espécies vegetais catalogadas; três mil espécies de peixes; 950 tipos de pássaros; e ainda insetos, répteis, anfíbios e mamíferos... ~
Fonte: IBAMA
A Amazônia Brasileira compreende vastíssima extensão de terras e a maior bacia hidrográfica do mundo - a bacia do Amazonas. Além da Região Norte, dela fazem parte os estados do Mato Grosso e fração do Estado do Maranhão. É o que chamamos de Amazônia Legal.
Pedro Teixeira, desbravador e explorador português, foi o responsável, há mais de três séculos, pela posse da Amazônia para Portugal. Deve-se a ele a exploração de mais de 10.000 Km de rios e trilhas, em toda a bacia Amazônica, partindo de Belém do Pará e chegando até Quito, no Equador.
Nossa presença militar nessa região vem do início do século XVII, quando os portugueses efetivamente passaram a desbravá-la e a consolidar sua posse.
O embrião do Comando Militar da Amazônia (CMA) remonta ao ano de 1956, com o então Grupamento de Elementos de Fronteira, em Belém do Pará, porta de entrada para a conquista da Amazônia e, hoje, ponto de partida para o seu desenvolvimento. Mudou-se para Manaus em 1969, sede atual. Com o passar dos anos, o CMA cresceu de importância no cenário nacional e, hoje, engloba organizações militares de todas as armas e todos os serviços, participando do processo de consolidação da defesa do território nacional, haja vista guarnecer mais de 11 mil Km de fronteiras com sete países sul-americanos, fator que impõe ao CMA preocupação constante com o adestramento de seu contingente.
O CMA está organizado com cinco brigadas de infantaria de selva:
:: 1ª Bda Inf Sl - Boa Vista - RR:: 2º Bda Inf Sl - São Gabriel da Cachoeira - AM :: 16ª Bda Inf Sl - Tefé - AM:: 17ª Bda Inf Sl - Porto Velho - RO:: 23ª Bda Inf Sl - Marabá - PA
FIZEMOS ONTEM... Desbravamento da Amazônia no começo deste século: Marechal Rondon e equipe numa de suas expedições que levaram o telégrafo à região, permitindo sua integração ao restante do País.
Além dessas grandes unidades operacionais, dispõe, ainda, da 8ª e 12ª Regiões Militar, a primeira em Belém - PA e a segunda em Manaus - AM, que são grandes comandos logísticos-administrativos, além do 2º Grupamento de Engenharia de Construção, Grande Comando encarregado da construção de aquartelamentos e suas infra-estruturas e, principalmente, construção e manutenção de estradas e obras de arte.
FAZEMOS HOJE.Hasteamento do Pavilhão Nacional em uma das bases de instrução na selva amazônica
Conta, também, com organizações militares diretamente subordinadas que completam os meios necessários para o apoio ao Comando. Pode operar em conjunto com a Marinha, por meio do Comando Naval da Amazônia Ocidental e do 4º Distrito Naval, e com a Força Aérea, por intermédio do I e VII Comando Aéreo Regional. Com esses meios, o CMA pode projetar o poder militar em toda a área amazônica, em curtíssimo espaço de tempo, e sustentar o apoio logístico a grandes distâncias indefinidamente.
Por conseguinte, está em condições de oferecer pronta resposta às possíveis ameaças de quaisquer procedências, fazendo da trilogia VIDA, COMBATE e TRABALHO, o esteio do pensamento e das atividades diuturnas nos quartéis.
O CMA é, na região amazônica, o mais importante vetor de colonização, ocupação dos grandes espaços e vazios demográficos ainda existentes. Cumprindo seu papel social, coopera na modernização e no progresso de todas as comunidades da área, não só com componente militar, mas, também, na saúde, educação, nos estudos e nas pesquisas científicas e em muitos outros campos. Presta inestimável ajuda às populações indígenas ribeirinhas, principalmente pelo atendimento médico nos hospitais militares. É importante coadjuvante no Projeto Calha Norte de revitalização e vivificação da fronteira e desfruta excelentes relações com as Forças Armadas dos países lindeiros.
FAREMOS SEMPRE! SELVA!Tudo Pela AmazôniaQuartel General do Comando Militar da Amazônia (Manaus)
O CMA conhece as dificuldades presentes e, por isso não se afasta do legado de luta de seus predecessores e antepassados, para conquistar e manter esse imenso território amazônico para o Brasil, não medindo esforços para colaborar no seu desenvolvimento e na sua preservação. Todos os seus integrantes estão conscientes de que a missão de defender e preservar a Amazônia é árdua, porém dignificante.
Por tudo isso, o Exército Brasileiro está presente e permanecerá usando BRAÇO FORTE e oferecendo a MÃO AMIGA àqueles que, irmanados aos ideais de PEDRO TEIXEIRA, queiram transformar este chão em pólo de desenvolvimento e modernidade.
Hoje, o Comando Militar da Amazônia enquadra um efetivo aproximado de 20 mil homens, numa área de responsabilidade que se estende pelos Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, de Rondônia, Roraima e partes do Tocantins e Maranhão.
Fonte: Pag. do exercito Brasileiro
El incendio de Gran Canaria, aunque continúa activo, se encontraba controlado a primera hora de la tarde. La superficie afectada asciende a 20.000 hectáreas y los 5.000 evacuados han empezado a regresar a sus casas de forma progresiva, informó el Gobierno. En cuanto a los medios, está previsto que dos de los helicópteros KAMOV y una BRIF de la Dirección General para la Biodiversidad, que se encuentran en Gran Canaria, se trasladen a la isla de Tenerife. En Gran Canaria continúa declarado el nivel de riesgo potencial 2. Por su parte, el incendio de la isla de Tenerife, aunque también activo, tiende a la estabilización, según el Ejecutivo. El número de evacuados ha alcanzado al menos 8.500 personas y se han visto afectadas algunas viviendas aisladas, aunque no ha habido daños personales. Según las últimas estimaciones, la superficie afectada alcanza las 15.000 hectáreas y se ha protegido de forma especial la reserva de laurisilva, adonde se dirigía uno de los focos. Continúa declarado el nivel de riesgo potencial 1. Los medios enviados a Canarias y que están operando, en estos momentos, son 5 helicópteros, 1 avión de carga y 2 Brigadas helitransportadas (BRIF). A última hora de esta tarde, está prevista la llegada de otros dos helicópteros KAMOV, procedentes de la Península, y a lo largo de la tarde de los dos aviones de carga en tierra. Además, esta mañana se han incorporado a las labores de extinción los 150 miembros de la UME y la brigada helitransportada de Biodiversidad con base en Zaragoza.Evolución favorable
La evolución que aportan los últimos datos es "favorable, porque a pesar de continuar activos los dos incendios de Tenerife y Gran Canaria, éste último se considera controlado", explicó el Ejecutivo en un comunicado. Desde el inicio de los incendios, están actuando sobre el terreno la Unidad Militar de Emergencia (UME). Progresivamente se han ido incorporando efectivos desde las bases de Bétera, Zaragoza, Morón y Gando. También están operando otras unidades del Ejército. En conjunto, unos 300 militares y 40 vehículos (motobombas, cisternas, ambulancias) han trabajado a Canarias.Máximos históricos de temperaturas
Los días 30 y 31 de julio se han registrado en Canarias máximos históricos en cuanto a temperaturas, originados por la entrada de una masa de aire caliente del Sahara. Las mínimas han superado los 30º C y en los últimos 50 años no se habían registrado máximas tan altas. Según el Instituto Nacional de Meteorología, esta tendencia parece remitir y para las próximas 24 horas se prevé una ligera bajada de las temperaturas, aunque los vientos se mantendrán entre moderados y fuertes.
Fonte: actualidad
Número de mortos em inundação na Índia passa de 800
O número de mortos nas inundações dos últimos dias na região de Mumbai, na Índia, já passa dos 800, e as equipes de resgate afirmam que não há esperanças de encontrar mais sobreviventes.
Os esforços de resgate continuam e as autoridades agora temem a transmissão de doenças devido às grandes quantidades de sujeira e carcaças de animais nas áreas inundadas.
Krishna Vats, uma autoridade do Ministério de Auxílio e Reabilitação, disse que o número de mortos e feridos pode aumentar ainda mais pois os corpos das vítimas estão sendo retirados de locais onde ocorreram deslizamentos de terra.
"Temos muitas carcaças de animais que precisamos retirar e uma grande quantidade de lixo nas ruas de cidades. Precisamos restabelecer o fornecimento de água, eletricidade e as telecomunicações, além de limpar a água", afirmou.
Na terça-feira a região teria registrado o maior índice pluviométrico de todos os tempos em um único dia na Índia: mais de 65 centímetros.
Controlar a população
Autoridades afirmaram que agora estão lutando para controlar a população.
No último incidente 22 pessoas, incluindo várias crianças, morreram pisoteadas depois que um falso alarme de tsunami gerou um tumulto em um subúrbio de Mumbai.
Segundo o vice-ministro-chefe do Estado de Maharashtra, em declaração à agência de notícias Associated Press, "pessoas morreram por causa de boatos".
Ele afirmou que carros da polícia com auto-falantes foram enviados para evitar que o incidente se repita.
Na região norte de Mumbai, uma favela inteira foi esmagada por um deslizamento de terra.
"Foi terrível retirar bebês que estavam debaixo das pedras e lama. Os muito jovens e os idosos simplesmente não conseguiram (escapar)", disse um bombeiro à agência de notícias Associated Press.
Alguns vilarejos em volta de Mumbai ainda estão isolados, e suprimentos de água e comida estão sendo jogados nos locais por aviões.
Metade das vítimas das enchentes morreu em Mumbai, esmagados por paredes que desabaram, presos em carros ou eletrocutados – muitos a caminho do trabalho, apesar de um aviso do governo para que ninguém saísse de casa na manhã seguinte às chuvas.
Muitas pessoas passaram as últimas noites presas em escritórios. Mas, segundo o correspondente da BBC em Mumbai, Zubair Ahmed, escolas e outros escritórios reabriram depois de dois dias fechados e o aeroporto da cidade voltou a funcionar.
Fonte: BBC Brasil
Introdução

A mudança climática global, verificada no século XX e intensificada nas últimas décadas, constitui uma ameaça sobre o homem e a natureza.

As alterações climáticas (AC) podem ter causas naturais (variações lentas na luminosidade do Sol ou nos parâmetros que definem a órbita da Terra em torno do Sol) e/ou antropogénicas [1] (devido principalmente às alterações na composição da atmosfera).

A composição da atmosfera tem sido alterada pela emissão directa de gases com efeito de estufa (GEE), assim como por perturbações nas características físicas, químicas e ecológicas do sistema terrestre, embora as estimativas das emissões relacionadas com estas perturbações (nomeadamente pela queima da biomassa) sejam mais difíceis de contabilizar que as emissões directas de gases para a atmosfera.

O efeito de estufa é um processo natural, sendo responsável pela elevação da temperatura na Terra que não seria possível na ausência de GEE (se não existisse efeito de estufa, a temperatura à superfície da Terra seria em média cerca de 34ºC mais fria do que é hoje). Os GEE, presentes na atmosfera, criam uma espécie de estufa, permitindo a entrada de radiação solar mas absorvendo parte da radiação infravermelha (calor) irradiada pela superfície terrestre.

Os GEE são gases que absorvem e emitem radiação infravermelha. Para que a temperatura média global na troposfera [1] [2] seja relativamente estável no tempo, é necessário que haja equilíbrio entre radiação solar incidente absorvida e radiação solar irradiada sob a forma de radiação infravermelha (calor).


Este equilíbrio radiativo depende da concentração atmosférica dos GEE, entre outros factores: quando a concentração de GEE aumenta, uma maior parte da radiação infravermelha (calor) emitida pela superfície da Terra e pela troposfera é absorvida pelos GEE, com consequente aumento da temperatura média da baixa troposfera, como se tem vindo a verificar no último século.


Os GEE mais importantes são o CO2 (dióxido de carbono), CH4 (metano), N2O (óxido nitroso), HFCs (hidrofluorcarbonetos), PFCs (perfluorcarbonetos), SF6 (hexafluoreto de enxofre) e ozono (troposférico). A queima de combustíveis fósseis (como o carvão e o petróleo) (responsáveis por cerca de 75% das emissões antropogénicas de CO2 para a atmosfera), fogos florestais, alterações no uso do solo, transportes e deposição em aterro são algumas das fontes antropogénicas de GEE.

As florestas, solo e oceanos representam sumidouros de carbono na medida em que permitem a sua retenção. Apenas as florestas e o solo, este último em muito menor escala, têm capacidade de trocar o carbono activamente com a atmosfera, sendo por isso considerados os mais importantes. No entanto, a destruição das florestas naturais e a libertação de grandes quantidades de CO2 têm levado a que a fixação deste gás pelos sumidouros não seja suficiente para compensar o que é libertado, tendo-se vindo a intensificar a sua concentração na atmosfera. Desde 1750, a concentração atmosférica de CO2 aumentou 31% enquanto que a de CH4 [3] aumentou em 151%.

A temperatura média global da atmosfera à superfície aumentou durante o século XX em 0.6ºC +/- 0.2ºC, tendo ocorrido a maior parte do aquecimento durante dois períodos: de 1910 a 1945 e de 1976 a 2000, representando a década de 1990 e o ano de 1998 a década e o ano mais quentes do século. Este aquecimento tem acompanhado a fusão de glaciares sobre os mares (tendo já provocado nos últimos 50 anos uma subida de 10 a 20 cm do NMM – nível médio do mar) e lagos. A cobertura de neve mundial regrediu 10% desde o fim dos anos 60 e a espessura do Ártico cerca de 40%.

A frequência de condições extremas no Inverno com mais tempestades e inundações nos países do Norte e períodos de seca com incêndios florestais nos países do Sul tem aumentado, tendo-se também verificado um aumento da severidade de cancros em choupos, facilitado pelo decréscimo de humidade na casca dos mesmos.
Fonte: Confagri

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