terça-feira, 14 de agosto de 2007

Sabe que daqui a 20 anos pode não ter água potevel para beber?


Crianças de 14 escolas rurais do Distrito Federal vão receber, ao longo deste mês, orientações do Corpo de Bombeiros e do Instituto do Meio Ambiente e dos Recurso Hídricos – Brasília Ambiental (Ibram), de como prevenir os incêndios florestais. A meta é visitar um total de 18 unidades de ensino, sendo que desde o último dia 3, quatro já foram alvo da ação. A campanha educativa, que recebeu o nome de Incêndios Florestais – Informação e Prevenção, foi criada para conscientizar as comunidades rurais, por meio das crianças, dos riscos que os incêndios florestais representam para o cerrado. A próxima visita será realizada, nesta quarta-feira (15), às 9 horas, na Escola Classe Incra 6, em Brazlândia.O Ibram está promovendo palestras acerca da ecologia do cerrado e alertando a respeito da gravidade dos incêndios, como a poluição do ar, a degradação do solo, a morte dos animais, o aumento do aquecimento global e o mal que a fumaça faz para a saúde. O coordenador de Prevenção e Controle de Riscos Ambientais do Ibram, João Santana, explica que esses estudantes foram escolhidos estrategicamente por estarem em áreas de alta incidência de incêndios. “Explicamos o perigo que as queimadas representam e elas ensinam para os pais”, disse Santana.As fogueiras, os balões, as pontas de cigarros e a queima de lixo são apontadas como as principais causas dos incêndios florestais. De acordo com o chefe de comunicação do Corpo de Bombeiros, major Rogério Santos Soares, para evitar mais incêndios é preciso que a população tome mais cuidado. “O mato está grande e seco. Estado favorável para as queimadas”, afirma.
Fonte: ComuniWeb

Oito anos depois de ter voado na Covilhã, Miguel Santana regressa interessado em desenvolver a prática de asa delta e ultra-leves. O Aeroclube da Covilhã já tem nas mãos a proposta de protocolo de colaboração.
Como é que Miguel Santana surge envolvido neste projecto?
- Por coincidência. Eu vim parar aqui através da empresa Aeronorte, que me contratou este ano para vir prestar apoio no Centro de Meios Aéreos da Covilhã. Sou co-piloto em missão de combate a incêndios. Apercebi-me que, actualmente, a Covilhã e o aérodromo têm pouca ou nenhuma actividade de ultra-leves e asa delta, modalidades que pratico há mais de 20 anos, que desenvolvi bastante na minha juventude e que tenho muita pena de não terem tido continuidade nesta região. Há um mês e meio que aqui estou e só vi um único planador a ser rebocado por um avião, ambos propriedade particular. Em termos associativos, é nulo o que se passa aqui.
- Daí que lançou o repto a outros entusiastas para avançarem com o projecto...
- Aqueles com quem já falei são antigos praticantes de desportos aeronáuticos na região, nomeadamente asa delta e ultra leves, que são modalidades das quais eu sou instrutor e mostraram-se, desde logo, muito empenhados e interessados em dinamizar essas práticas aqui na Covilhã.
- E porquê na Covilhã?
- Este sítio tem uma potencialidade enorme para a prática de planadores, ultraleves e asa delta. No caso da asa delta, sem motor, não apenas a Covilhã, mas também Seia, têm excelentes condições atmosféricas e térmicas que proporcionam fazer grandes distâncias, pelo desnível acentuado que ambas as cidades têm ao longo da encosta até encontrarem os seus aérodromos. Em 1983/84 realizámos nesta região vários campeonatos. Em relação à asa delta com motor ou ultra-leves, também aqui há melhores condições que no litoral. Falo, essencialmente, em relação ao vento. A Covilhã está protegida pela serra e não há praticamente vento no início da manhã e no fi nal da tarde. Temos todas as condições para pôr estas modalidades a funcionar, mas temos zero pilotos. Essa é que é a realidade! Acreditamos que tudo isto está desaproveitado e a nossa proposta em estudo com o Aeroclube da Covilhã passa tão só por reactivar estas modalidades, promovendo cursos. Eu próprio já me disponibilizei para dar instrução, quer de asa delta, quer de ultra-leve.
- Como vai funcionar essa parceria?
- Vamos avançar com a assinatura de um protocolo que prevê, essencialmente, a instrução dessas modalidades. Há outros instrutores interessados e há aeronaves. Se for necessário, poderemos canalizar para aqui algum equipamento do Delta Clube Estoril, do qual sou proprietário. Contamos com o apoio da Câmara da Covilhã para a promoção dos cursos junto de escolas, universidade e outras instituições.
- E candidatos haverá?
- Sim, há pessoas interessadas em aprender.
- É um desporto de elites, que ainda é dispendioso para a maioria das pessoas...
- Se falarmos num curso de piloto privado de avião que custa seis mil, sete mil euros ou num curso de piloto comercial de avião que custa 50 ou 60 mil euros, isso sim é muito caro e as pessoas assustam-se. No entanto, o que queremos promover é a aviação desportiva. Com 800 ou 900 e u r o s uma pessoa pode tirar o curso de asa delta e com 500 euros pode comprar uma asa delta. É como comprar uma bicicleta ou uma canoa. Um curso de ultra-leve é mais caro. Neste caso, em Lisboa ou no Algarve estão a ser comercializados a quatro mil euros e nós pensamos começar aqui com dois mil euros. Serão cursos devidamente homologados com as horas necessárias para as pessoas voarem em segurança.
- Quantos praticantes de asa delta há em Portugal?
- Talvez existam mil que praticam voo livre.
- E na região?
- Há anos existiam três, hoje dizem-me que não há nenhum.
Fonte: Jornal Regional

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