Alberto Góes diz que o Amapá pode ter PIB florestal de R$ 1 bilhão
Alberto Góes, Secretário Especial de Desenvolvimento Econômico do Estado, representou o governador Waldez Góes nesta segunda-feira (05), em Plenário na Assembléia Legislativa para debater projetos que visariam complementar o pacote de leis aprovados pela Casa em 2004. As novas leis se voltam para a reforma administrativa, particularmente do setor produtivo, e procuram adequar a administração para a implementação do programa intitulado "Amapá Produtivo".
Góes sustentou que "a política de ordenamento do território e aproveitamento dos recursos naturais deve ser ordenada, condensada e submetida á macro-reforma do meio-ambiente".
Enfatizou a relevância da pesquisa científica no Amapá, ressaltando que irão acontecer contratações de técnicos os quais contribuirão no desenvolvimento do Estado, citando o Instituto Estadual de Pesquisas do Amapá - IEPA. "O Instituto vem funcionando desde sua criação, na atividade de pesquisa científica e tecnológica, que pressupõe visão de médio e longo prazo. É necessário um Plano de Carreira que dê suporte ao estado para contratar pesquisadores para o IEPA".
Com relação ao desenvolvimento proposto pelo Governo, o parlamentar Camilo Capiberibe (PSB), defensor do desenvolvimento sustentável, disse que "a questão é política e deve passar por uma articulação dos órgãos do governo de forma ordenada e linear. A engenharia institucional não significa a solução dos problemas", citando a divisão de órgãos estaduais como a SEMA e o TERRAP, dentro de suas atribuições.
O deputado socialista demonstrou preocupação, pois apesar do secretário Alberto Góes ter ido ao Plenário da AL para discutir todo um pacote de leis, um vídeo institucional apresentado pelo representante do governador mostrava a experiência de exploração madeireira certificada em Itacoatiara, interior do estado do Amazonas. O deputado do PSB argumentou que lhe causou estranhamento ver o número de madeireiros nas galerias da casa, inclusive alguns do Estado do Mato Grosso.
Capiberibe questionou ainda o Secretário sobre estudos de impacto ambiental a respeito da exploração da floresta. "A floresta precisa ser explorada, sim. Não sou contra esta questão, mas é preciso ver se foi feito um estudo de impacto ambiental. É preciso ter em vista a preservação da natureza, gerando riqueza ao mesmo tempo, pois milhões de hectares estão sendo designados". Segundo o secretário Alberto Góes são quatro milhões de hectares destinados ás florestas de produção.
Alberto Góes respondeu que há experiências com êxito no Amapá, especificamente no Vale do Jarí. "Deputado Camilo, há resultados positivos, e inclusive me proponho a acompanhá-lo a uma visita in loco, tanto no Vale do Jarí, quanto em outros Estados. No Pará, um projeto foi acompanhado e aprovado pelo WWF, certificando-o". O Secretário finalizou dizendo que "se o Amapá fizer o manejo de ¼ das áreas, vamos gerar no estado um PIB florestal de R$1 bilhão".
Góes sustentou que "a política de ordenamento do território e aproveitamento dos recursos naturais deve ser ordenada, condensada e submetida á macro-reforma do meio-ambiente".
Enfatizou a relevância da pesquisa científica no Amapá, ressaltando que irão acontecer contratações de técnicos os quais contribuirão no desenvolvimento do Estado, citando o Instituto Estadual de Pesquisas do Amapá - IEPA. "O Instituto vem funcionando desde sua criação, na atividade de pesquisa científica e tecnológica, que pressupõe visão de médio e longo prazo. É necessário um Plano de Carreira que dê suporte ao estado para contratar pesquisadores para o IEPA".
Com relação ao desenvolvimento proposto pelo Governo, o parlamentar Camilo Capiberibe (PSB), defensor do desenvolvimento sustentável, disse que "a questão é política e deve passar por uma articulação dos órgãos do governo de forma ordenada e linear. A engenharia institucional não significa a solução dos problemas", citando a divisão de órgãos estaduais como a SEMA e o TERRAP, dentro de suas atribuições.
O deputado socialista demonstrou preocupação, pois apesar do secretário Alberto Góes ter ido ao Plenário da AL para discutir todo um pacote de leis, um vídeo institucional apresentado pelo representante do governador mostrava a experiência de exploração madeireira certificada em Itacoatiara, interior do estado do Amazonas. O deputado do PSB argumentou que lhe causou estranhamento ver o número de madeireiros nas galerias da casa, inclusive alguns do Estado do Mato Grosso.
Capiberibe questionou ainda o Secretário sobre estudos de impacto ambiental a respeito da exploração da floresta. "A floresta precisa ser explorada, sim. Não sou contra esta questão, mas é preciso ver se foi feito um estudo de impacto ambiental. É preciso ter em vista a preservação da natureza, gerando riqueza ao mesmo tempo, pois milhões de hectares estão sendo designados". Segundo o secretário Alberto Góes são quatro milhões de hectares destinados ás florestas de produção.
Alberto Góes respondeu que há experiências com êxito no Amapá, especificamente no Vale do Jarí. "Deputado Camilo, há resultados positivos, e inclusive me proponho a acompanhá-lo a uma visita in loco, tanto no Vale do Jarí, quanto em outros Estados. No Pará, um projeto foi acompanhado e aprovado pelo WWF, certificando-o". O Secretário finalizou dizendo que "se o Amapá fizer o manejo de ¼ das áreas, vamos gerar no estado um PIB florestal de R$1 bilhão".
Fonte: Correaneto
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