Plano Distrital de Prevenção em curso
Está em execução o ‘Plano Distrital de Prevenção de Incêndios Florestais. Arrancou em 16 de Outubro-2006 e encerra em Abril-2007. O Governo Civil do Distrito de Viseu, CDOS, GNR, DGRF e Exército, que o articulam, reuniram para centrar sinergias e fazer o ponto da situação.
Ficou claro, por tudo aquilo que se disse, que ‘a questão dos incêndios florestais não constitui uma matéria de preocupação restrita ao seu período crítico. O governador civil falou na necessidade de sensibilizar todos os actores para estarem despertos durante o ano inteiro, sublinhando que as populações terão de ter empenhamento mais activo. Informou sobre os objectivos e meios disponíveis, mencionando as instituições que, no fundo, se dedicam à problemática dos incêndios florestais, reduzindo-os. Para Acácio Pinto urge concretizar a implantação de uma rede de faixas de gestão combustível, adiantando também que é necessário ‘fazer alguma fiscalização’, no âmbito do cumprimento do decreto-lei 124-2006, que regulamenta o sector. Com o objectivo de fazer pedagogia, está a ser distribuída diversa informação sobre a floresta, olhando-a de forma diferente. Como um património vivo que importa preservar e defender. Destacou a importância das Câmaras Municipais nesta cruzada, bem como as juntas de freguesia e, bem assim, o papel activo das associações, bombeiros e outros agentes locais. Espera que tais acções, em separado ou conjuntamente, possam dar frutos, a curto prazo. Rui Pedro, da DGRF, deu uma perspectiva genérica daquilo que são os normativos e o que eles exigem de todos, cabendo ao comandante distrital César Fonseca falar sobre o combate aos incêndios. O major Silva Dias (GNR) apresentou panorâmica geral da acção das forças da ordem nesta acção: Fogos Florestais, que, ciclicamente, dizimam o património nacional. Por ‘mais que se faça’, adiantou, ‘haverá sempre fugas’, fugindo ao controlo, provocando os grandes incêndios. Mas, exige-se, é preciso lutar para que a redução/interrupção dos fogos tenha cada vez maiores consequências positivas. ‘O país não tem dimensão para tanto incêndio’. César Fonseca disse que ‘a floresta não tem olhos. Vamos nós olhar por ela’, anunciando acções de formação para Viseu/Sul e Viseu/Norte, destinadas, essencialmente, a analisar falhas para que, no futuro, possam ser corrigidas. Em ordem ao combate aos incêndios-2007, os meios aéreos ficarão sedeado em Armamar, Viseu e Santa Comba Dão.
Fonte: Noticias de Viseu
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