LPN comemora o Dia Mundial da Floresta com o lançamento da maior iniciativa editorial de sempre sobre a floresta em Portugal
Numa iniciativa conjunta da Liga para a Protecção da Natureza, da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento e do Jornal Público, vai ser lançada a partir do próximo dia 29 de Março uma série de nove livros dedicada às florestas do nosso país, designada "Árvores e Florestas de Portugal". Estes nove livros incluem mais de setenta textos e mais de 2000 imagens sobre as florestas portuguesas.
Esta iniciativa reúne contributos de alguns dos maiores especialistas nacionais em floresta e pretende sobretudo promover a divulgação do conhecimento sobre as florestas portuguesas a um público geral e sensibilizar para a necessidade de proteger o pouco que resta da nossa floresta natural.
Na verdade, as últimas informações veiculadas através do Inventário Florestal Nacional, recentemente divulgadas pela Direcção-Geral dos Recursos Florestais, constituem um grande motivo de preocupação. À excepção do sobreiro e do pinheiro-manso, todas as espécies autóctones em Portugal registaram uma regressão (9% nos carvalhos, 15% na azinheira, 28% no castanheiro). Pelo contrário, o eucalipto continua em ascensão fulgurante sendo actualmente a espécie com maior área ocupada no nosso país.
Apesar desta situação, até agora nada foi feito no sentido de travar este processo de degradação do património florestal natural, nomeadamente no que diz respeito à necessidade urgente de criar legislação de protecção às espécies autóctones mais importantes e mais raras no país. Simultaneamente, há que incentivar os proprietários que detêm florestas e arvoredo com valor de conservação, no sentido de permitir a sua manutenção e desencorajar o seu corte. Actualmente todos os portugueses contribuem para um Fundo Florestal Permanente que deveria ser destinado a apoiar este tipo de floresta para que todos possamos usufruir dela, mas no entanto quase nada tem sido feito a este respeito.
Mais do que produzir uma obra de referência na área das florestas, a Liga para a Protecção da Natureza pretendeu sobretudo, com esta iniciativa editorial inédita, tentar sensibilizar cidadãos e governantes a fazer bastante melhor que até agora pela preservação do nosso património florestal natural. Porque a ignorância é a maior inimiga da natureza e porque só se ama aquilo que se conhece.
Esta iniciativa reúne contributos de alguns dos maiores especialistas nacionais em floresta e pretende sobretudo promover a divulgação do conhecimento sobre as florestas portuguesas a um público geral e sensibilizar para a necessidade de proteger o pouco que resta da nossa floresta natural.
Na verdade, as últimas informações veiculadas através do Inventário Florestal Nacional, recentemente divulgadas pela Direcção-Geral dos Recursos Florestais, constituem um grande motivo de preocupação. À excepção do sobreiro e do pinheiro-manso, todas as espécies autóctones em Portugal registaram uma regressão (9% nos carvalhos, 15% na azinheira, 28% no castanheiro). Pelo contrário, o eucalipto continua em ascensão fulgurante sendo actualmente a espécie com maior área ocupada no nosso país.
Apesar desta situação, até agora nada foi feito no sentido de travar este processo de degradação do património florestal natural, nomeadamente no que diz respeito à necessidade urgente de criar legislação de protecção às espécies autóctones mais importantes e mais raras no país. Simultaneamente, há que incentivar os proprietários que detêm florestas e arvoredo com valor de conservação, no sentido de permitir a sua manutenção e desencorajar o seu corte. Actualmente todos os portugueses contribuem para um Fundo Florestal Permanente que deveria ser destinado a apoiar este tipo de floresta para que todos possamos usufruir dela, mas no entanto quase nada tem sido feito a este respeito.
Mais do que produzir uma obra de referência na área das florestas, a Liga para a Protecção da Natureza pretendeu sobretudo, com esta iniciativa editorial inédita, tentar sensibilizar cidadãos e governantes a fazer bastante melhor que até agora pela preservação do nosso património florestal natural. Porque a ignorância é a maior inimiga da natureza e porque só se ama aquilo que se conhece.
Fonte texto e imagem: Agro Portal
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