Os Bombeiros Voluntários de Oliveira do Hospital comemoraram ontem o 85º aniversário. Entre condecorações, homenagens e o baptismo de viaturas, foi reafirmado o apoio para a aquisição de novos equipamentos de protecção individualFoi um dia de festa dos Bombeiros de Oliveira do Hospital que ficou marcado pela distinção de vários de soldados da paz e dirigentes.Consciente do papel importante que as associações humanitárias têm e deverão continuar a ter na protecção e socorro das populações, o Governador Civil de Coimbra, Henrique Fernandes, lembrou que, desde o ano passado que os subsídios que eram normalmente atribuídos às colectividades, estão a ser canalizados para os bombeiros para aquisição de equipamento de protecção individual. «Nós fizemos essa opção depois da situação terrível que vivemos de pessoas e bens em risco, em que seis dos bombeiros que perderam a vida eram do distrito», referiu. A modernização dos equipamentos é de resto uma das apostas da direcção e comando dos Bombeiros Voluntários de Oliveira do Hospital. O comandante Emidio Camacho aproveitou o “baptismo” de três novas viaturas de combate a incêndios florestais - duas delas apoiadas por dois conhecidos beneméritos do concelho - para apelar ao restante equipamento que ainda lhes falta.Apesar de estarem preparadas para o combate a incêndios «muito há a fazer para que fiquem devidamente apetrechadas», afirmou, considerando igualmente prioritário a melhoria da capacidade de resposta na emergência pré hospitalar, sendo necessário para tal a aquisição de monitores para as ambulâncias.O comandante focou também outras vertentes como a formação continua, o trabalho dos elementos mais jovens, nomeadamente ao nível da criação da fanfarra, a organização de outras actividades e ainda o trabalho de parceria com o Município através do gabinete técnico florestal, que segundo Camacho, tem estado a desenvolver uma acção importante para a prevenção de fogos florestais.
Fonte: Diario de Coimbra
Foi lançada em reunião na Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário de Mato Grosso do Sul (Agepen), uma iniciativa social inédita no país: o projeto “Voluntários do Fogo”. O projeto foi idealizado pela Agepen e Corpo de Bombeiros da Polícia Militar, sob a interveniência da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), visando à ressocialização de detentos, a partir do voluntariado na prevenção e no combate a incêndios florestais e na preservação da fauna e flora do Estado.Estiveram presentes o diretor da Agepen, Luis Carlos Telles; o comandante Geral do Corpo de Bombeiros, coronel Arquimedes Leite de Andrade Sobrinho; o comandante do 1º grupamento do Corpo de Bombeiros da Capital e chefe do Centro de Proteção Ambiental, major Francimar Vieira da Costa Sobrinho; a assistente social e soldado Cely do Carmo; a coordenadora de Patronato da Agepen, Marisa Delalíbera Nunes da Cunha; a assistente social da Agepen, Márcia Delalíbera; o diretor de assistência jurídica da Agepen, Rafael Garcia Ribeiro e o relações-públicas do Corpo de Bombeiros, tenente-coronel Jonys Cabrera Lopes. Durante a reunião, ficou decidido que serão escolhidos internos do regime semi-aberto e aberto das unidades penais de Campo Grande, Dourados, Três Lagoas, Corumbá e Aquidauana, para atuarem como voluntários em brigadas de prevenção e combate a incêndios florestais e outras ações na área de defesa civil.“Eles passarão por um processo de treinamento e capacitação, monitorados por oficiais do Corpo de Bombeiros e por assistentes sociais, a fim de potencializar o processo de reintegração social”, afirma a assistente social Marisa Delalíbera.Os detentos terão aulas teóricas sobre noções de educação ambiental e legislação sobre o uso do fogo, materiais de prevenção e combate a incêndios florestais, organização de pessoal, técnicas de prevenção e combate a incêndios florestais, primeiros socorros, confecção de abafadores e práticas de queima controlada e combate a incêndios florestais.O projeto - O primeiro passo será a seleção de 25 voluntários para a formação da primeira turma. Em seguida, os escolhidos passarão por aulas teóricas que serão realizadas no Patronato da Agepen e as aulas práticas deverão ocorrer no Parque Estadual Matas do Segredo, com previsão de início no dia 11 de abril.A Agepen estuda agora uma articulação com as Varas de Execuções Penais para viabilizar as questões de ordem judiciária que envolvem o projeto, além da possibilidade da remissão das penas dos internos voluntários.
Fonte: Aquidauana
O Secretário de Estado do Desenvolvimento Rural e das Florestas, Rui Nobre Gonçalves, esteve na Sertã onde participou numa cerimónia integrada na Semana Florestal, que decorreu no Auditório da Casa da Cultura.
O presidente da Câmara, José Paulo Farinha, referiu que desde que assumiu os destinos do concelho, a aposta tem passado pela incorporação de actividades de maior valor acrescentado no que diz respeito a aproveitar os recursos florestais, através da estruturação de um conjunto de actividades com uma forte componente de inovação. Esta estratégia pretende, por um lado, criar formas de cooperação e diálogo entre todas as empresas existentes, mas, igualmente, fixar na região outras actividades ligadas à fileira florestal, que estabeleçam formas de colaboração e cooperação com as empresas existentes e contribuam para a densificação da rede de actividades florestais, nomeadamente em áreas de maior incorporação de conhecimento, de tecnologia e de inovação, tendo vários objectivos centrais. Melhorar a eficiência e viabilidade das empresas da fileira já existentes, diversificar actividades, acrescentar valor, reduzir custos e qualificar a actividade; desenvolver novas oportunidades de mercado, produzir energia a partir dos subprodutos da madeira, desenvolver novos produtos, promover o uso local e regional de produtos de madeira; aplicar o conhecimento, ciência e espírito empresarial à sustentabilidade e competitividade da floresta e potenciar a criação e o desenvolvimento de novas micro e pequenas empresas ligadas aos sectores da floresta, ao ambiente e à informação e conhecimento. Outros objectivos passam por valorizar os recursos naturais estratégicos e potenciar a sua integração com outros sectores económicos: cultura, educação ambiental e biodiversidade, recreação e lazer e turismo; estabelecer elevados padrões de cuidado nas florestas com acesso público; desenvolver soluções inovadoras, a partir da experiência, em especial da segmentação da propriedade e dos incêndios e captar investimento estrangeiro direccionado para os bens florestais. O presidente José Paulo Farinha salientou depois que o lançamento desta estratégia iniciou-se com a estruturação e subsequente concretização de um conjunto de cinco iniciativas que querem pôr em prática. Uma delas prende-se com a acção-piloto “gestão florestal sustentável”, ou seja, implementar um exemplo demonstrativo de gestão florestal sustentável, apoiada em inventário florestal e modelos de crescimento, produção e certificação, bem como das potencialidades económicas, culturais e ambientais da valorização da floresta, junto dos proprietários florestais do município da Sertã e dos concelhos limítrofes. Outro objectivo diz respeito ao lançamento de um fundo florestal, com a criação de um activo autónomo constituído por bens florestais, designadamente povoamentos de árvores com valor económico, financiado com recurso ao mercado de capitais internacional. A câmara da Sertã pretende também criar um “Campus Floresta Interactiva” a desenvolver em espaços florestais públicos e privados, dentro e fora do município da Sertã, conjugando a componente de interpretação e visualização no meio rural e real com uma componente de simulação virtual. Outros projectos passam pelo aproveitamento energético da biomassa florestal, enquanto recurso de energia renovável, ao nível das aplicações domésticas, industriais e colectivas, bem como a criação de uma Rede de Municípios com floresta que coopere e partilhe de experiências e conhecimento entre territórios com floresta. A terminar, destacou que estas iniciativas não se esgotam aqui e pretende-se que constituam o arranque de um novo processo e sejam indutoras da fixação de outras iniciativas empresariais e do desenvolvimento de actividades, existentes e novas, relacionadas com a fileira florestal. O secretário de Estado do Desenvolvimento Rural e Florestas, Rui Nobre Gonçalves elogiou o facto da Sertã ser um concelho preocupado com a dinamização e promoção da fileira florestal. É que para o governante, a floresta, para além da importância patrimonial e ambiental que tem “e todos conhecemos, tem uma importância económica fundamental no nosso país e nesta região”. É a nossa principal fonte de riqueza endógena. E representa mais de dez por cento do total das exportações portuguesas. “Quando hoje se fala da importância de recuperar o dinamismo da economia portuguesa, temos que contar com o dinamismo do sector florestal, para ter um país mais rico e mais desenvolvido”, destacou ainda, frisando ser muito relevante dar capacidade ao sector florestal, não só de se manter, como desenvolver-se. Referiu-se depois ao processo de criação de centrais de biomassa, em que uma empresa da Sertã ganhou o concurso para uma desses projectos. Informou ainda que neste momento, está a decorrer o concurso para a instalação de 15 novas centrais de biomassa, onde o critério essencial para a sua localização foi escolher locais onde existe possibilidades de recolher biomassa para alimentar essas centrais. Para Rui Nobre, as centrais de biomassa vão trazer três coisas importantes: reduzir o risco de incêndio no país, retirando a biomassa existente em excesso na floresta; propiciar um novo fluxo económico aos produtores florestais, uma vez que até agora a biomassa tem sido uma dor de cabeça para os produtores florestais e não se sabe o que fazer com ela e como retirá-la. Com esta nova geração de centrais de biomassa, isso vai deixar de ser uma preocupação, para se tornar numa fonte de rendimento para os produtores florestais, coisa importante e essencial, afiançou Rui Nobre. Tudo isso, permitirá também tirar maior partido das outras valências da floresta, como é a caça, a pesca nas águas interiores e a exploração de uma forma mais organizada do mel, cogumelos, e de outros produtos que podemos retirar da floresta e, às vezes, não são explorados ou são explorados de forma desorganizada.
Reconversão florestal e espécies mais adequadas
Rui Nobre Gonçalves destacou ainda que a Sertã é um bom exemplo do trabalho que tem sido feito a nível das autarquias e dos produtores florestais, para defender a floresta contra os incêndios, mas promovê-la e desenvolvê-la de forma a criar riqueza e postos de trabalhos. O nosso objectivo é fazer com que a floresta ocupe os espaços que lhe são destinados e temos no nosso país uma área muito grande de terras incultas e matos”, frisou, acrescentando que temos que ter actividade florestal nessas áreas, mas que sejam sustentáveis. “Ou seja, a nossa principal dificuldade, é encontrar as espécies mais adequadas aos diferentes ecossistemas. “Sabemos que em algumas zonas têm sido feitas florestações que não são as mais adaptadas, por isso, a estratégia aposta na reconversão florestal e ter as espécies mais adequadas nos locais certos”, salientou aquele responsável. O Secretário de Estado acrescentou que só podemos seguir dois caminhos para incentivar os agricultores a preservar e dinamizar a floresta: um é através dos chamados incentivos públicos, dos subsídios e dos apoios, em que o próximo Plano de Desenvolvimento Rural vai dar uma grande empurrão, porque haverá apoios específicos para a reconversão florestal, não apenas para quem tem pinheiros ou montado continuar a tê-los, mas se houver quem quiser investir em espécies mais nobres, como por exemplo folhosas que possam ser plantadas em certas zonas, haver apoios suplementares para fazer a reconversão florestal. O outro ponto é tornar mais sustentável economicamente as várias fileiras da floresta, ou seja, aumentar o rendimento que se retira. “Para isso, estamos a fazer uma série de esforços, nomeadamente com o Ministério da Economia, lançando as centrais de biomassa e outras iniciativas ligadas à floresta que aumentem não só os fluxos económicos mas os rendimentos ligados à floresta”, informou. A terminar, realçou que é preciso sensibilizar os mais novos para a defesa da floresta, pois eles podem influenciar os mais velhos, nomeadamente os pais, a ter o mesmo procedimento. PF
Reconversão florestal e espécies mais adequadas
Rui Nobre Gonçalves destacou ainda que a Sertã é um bom exemplo do trabalho que tem sido feito a nível das autarquias e dos produtores florestais, para defender a floresta contra os incêndios, mas promovê-la e desenvolvê-la de forma a criar riqueza e postos de trabalhos. O nosso objectivo é fazer com que a floresta ocupe os espaços que lhe são destinados e temos no nosso país uma área muito grande de terras incultas e matos”, frisou, acrescentando que temos que ter actividade florestal nessas áreas, mas que sejam sustentáveis. “Ou seja, a nossa principal dificuldade, é encontrar as espécies mais adequadas aos diferentes ecossistemas. “Sabemos que em algumas zonas têm sido feitas florestações que não são as mais adaptadas, por isso, a estratégia aposta na reconversão florestal e ter as espécies mais adequadas nos locais certos”, salientou aquele responsável. O Secretário de Estado acrescentou que só podemos seguir dois caminhos para incentivar os agricultores a preservar e dinamizar a floresta: um é através dos chamados incentivos públicos, dos subsídios e dos apoios, em que o próximo Plano de Desenvolvimento Rural vai dar uma grande empurrão, porque haverá apoios específicos para a reconversão florestal, não apenas para quem tem pinheiros ou montado continuar a tê-los, mas se houver quem quiser investir em espécies mais nobres, como por exemplo folhosas que possam ser plantadas em certas zonas, haver apoios suplementares para fazer a reconversão florestal. O outro ponto é tornar mais sustentável economicamente as várias fileiras da floresta, ou seja, aumentar o rendimento que se retira. “Para isso, estamos a fazer uma série de esforços, nomeadamente com o Ministério da Economia, lançando as centrais de biomassa e outras iniciativas ligadas à floresta que aumentem não só os fluxos económicos mas os rendimentos ligados à floresta”, informou. A terminar, realçou que é preciso sensibilizar os mais novos para a defesa da floresta, pois eles podem influenciar os mais velhos, nomeadamente os pais, a ter o mesmo procedimento. PF
Fonte: Jornal Regional
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