sexta-feira, 9 de março de 2007

Parque urbano vai nascer nos Viveiros Florestais

Parque urbano vai nascer nos Viveiros Florestais
Os Viveiros Florestais da Mealhada vão passar a ser propriedade da autarquia. Ao fim de cerca de 17 anos, o espaço vai ser reconvertido em parque urbano da cidade. Os Viveiros Florestais vão ser o “futuro parque urbano da cidade”. A informação foi ontem dada por Carlos Cabral, edil da Mealhada, na reunião do executivo, pondo assim um ponto final a um processo que se arrasta há já vários anos. “Uma história complicada, com cerca de 17 anos, em que se conseguiu chegar a um acordo com a Direcção dos Recursos Florestais”, para que o espaço se torne propriedade da autarquia, disse o autarca. Carlos Cabral lembrou que estão, há anos, “desactivados e abandonados, em termos de utilização e manutenção, pelos Serviços Regionais de Agricultura dos sucessivos governos e transformaram–se num local de actividades anti–sociais e de degradação ambiental”. A câmara “sempre se disponibilizou para assumir a requalificação daquele espaço”, próximo das escolas Secundária e Básica do 2.º e 3.º ciclos da Mealhada. Ao longo dos anos, apenas foram sugeridos “protocolos” e diversos “estudos jurídicos” inviabilizaram a transferência em propriedade plena para a autarquia. Já com o actual governo e “depois de insistência” por parte de Carlos Cabral, houve “total disponibilidade” para diálogo por parte dos Serviços Florestais das Florestas, tendo a intervenção do secretário de Estado do Desenvolvimento Rural e das Pescas sido “determinante”. Assim, o Ministério prescindiu do património e disponibilizou-o para a Direcção Geral do Património. No passado dia 26, houve enfim “luz verde” para transformação o parque urbano, “de acordo com o projecto de execução que entretanto foi mandado elaborar”. O estudo prévio já mereceu “parecer favorável”, e o projecto vai estar concluído dentro de pouco tempo. Para que tudo se concretize, o executivo propôs uma permuta com um terreno, na freguesia da Pampilhosa, onde se encontra a EB 2,3. Entre os dois terrenos há uma diferença de 2.905 euros, mas a autarquia vai prescindir dessa verba”, para que mais nada “entrave” todo o processo. Satisfeitos ficaram também os vereadores da oposição. Breda Marques lamentou a situação a que o espaço chegou e destacou que uma vez que “estão esgotadas as outras possibilidades para a criação de um parque urbano”, mostraram–se “a favor” com a criação deste.
Fonte: As Beiras

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