Federação dos Produtores Florestais vai quantificar emissões de Óbidos
A Câmara de Óbidos apresentou hoje o projecto carbono social para a redução das emissões de dióxido de carbono no município. O primeiro passo é a quantificação das emissões pela Federação Portuguesa dos Produtores Florestais (FPFP).
O estudo vai abranger a floresta, agricultura, indústria, comércio, serviços e turismo.A autarquia disse que está a incentivar o aumento da reciclagem para reduzir a deposição dos resíduos em aterro (que produzem metano, um dos gases que contribuem para o efeito de estufa).Trata-se de efectuar uma experiência com vários modelos de recolha selectiva para aferir qual o que terá melhores resultados.O vereador do pelouro do Ambiente, Humberto Marques, explicou que o objectivo do projecto do Carbono Social "é produzir cada vez mais carbono, vendê-lo, e depois aplicá-lo em projectos sociais do município".Ao mesmo tempo que vai decorrer o estudo, a Câmara anunciou que vai colocar lâmpadas de baixo consumo e instalar painéis solares nos edifícios públicos e utilizar biocombustíveis na frota municipal de veículos.Além dos edifícios e espaços públicos, o facto de existirem no concelho cinco mil hectares de floresta foi valorizado por Ricardo Machado, secretário-geral da FPFP. "Existe uma base empresarial (para avançar com o projecto). Até aqui os produtores retêm o carbono mas não ganham nada com isso", disse.Segundo o perito e consultor das Nações Unidas para esta área, Divaldo Rezende, que também esteve presente na apresentação do projecto, cada tonelada de carbono vale actualmente cinco dólares (3,7 euros).O responsável da FPFP lembrou ainda que o Governo criou o fundo do carbono com 400 milhões de euros para o caso de não conseguir cumprir com as metas estabelecidas pelo Protocolo de Quioto e "o que se pretende é que esse fundo não vá para outros países mas fique na economia nacional".Ricardo Machado adiantou que os Municípios de Óbidos, Proença- a-Nova e Batalha são os primeiros no país a aderir a projectos de carbono em parceria com a federação.O presidente da Câmara de Óbidos, Telmo Faria, sublinhou que o executivo "está empenhado em fazer do concelho uma bandeira em termos de ambiente" considerando que "não faz sentido colocar estas questões em projecto e depois não as aplicar na prática".
O estudo vai abranger a floresta, agricultura, indústria, comércio, serviços e turismo.A autarquia disse que está a incentivar o aumento da reciclagem para reduzir a deposição dos resíduos em aterro (que produzem metano, um dos gases que contribuem para o efeito de estufa).Trata-se de efectuar uma experiência com vários modelos de recolha selectiva para aferir qual o que terá melhores resultados.O vereador do pelouro do Ambiente, Humberto Marques, explicou que o objectivo do projecto do Carbono Social "é produzir cada vez mais carbono, vendê-lo, e depois aplicá-lo em projectos sociais do município".Ao mesmo tempo que vai decorrer o estudo, a Câmara anunciou que vai colocar lâmpadas de baixo consumo e instalar painéis solares nos edifícios públicos e utilizar biocombustíveis na frota municipal de veículos.Além dos edifícios e espaços públicos, o facto de existirem no concelho cinco mil hectares de floresta foi valorizado por Ricardo Machado, secretário-geral da FPFP. "Existe uma base empresarial (para avançar com o projecto). Até aqui os produtores retêm o carbono mas não ganham nada com isso", disse.Segundo o perito e consultor das Nações Unidas para esta área, Divaldo Rezende, que também esteve presente na apresentação do projecto, cada tonelada de carbono vale actualmente cinco dólares (3,7 euros).O responsável da FPFP lembrou ainda que o Governo criou o fundo do carbono com 400 milhões de euros para o caso de não conseguir cumprir com as metas estabelecidas pelo Protocolo de Quioto e "o que se pretende é que esse fundo não vá para outros países mas fique na economia nacional".Ricardo Machado adiantou que os Municípios de Óbidos, Proença- a-Nova e Batalha são os primeiros no país a aderir a projectos de carbono em parceria com a federação.O presidente da Câmara de Óbidos, Telmo Faria, sublinhou que o executivo "está empenhado em fazer do concelho uma bandeira em termos de ambiente" considerando que "não faz sentido colocar estas questões em projecto e depois não as aplicar na prática".
Fonte: Publico , LUSA
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