domingo, 18 de fevereiro de 2007

Câmara entrega Plano Municipal de Defesa da Floresta

Caldas da Rainha

Câmara entrega Plano Municipal de Defesa da Floresta
O instrumento de orientação para as equipas actuarem no terreno na prevenção e combate aos fogos, já foi elaborado e entregue pelos serviços da edilidade caldense ao Governo.A Câmara das Caldas cumpriu o prazo de entrega dos Planos Municipais de Defesa da Floresta Contra Incêndios (PMDFCI) que o Governo tinha estipulado - depois de um prolongamento - 31 de Dezembro era a data limite - na Direcção-Geral dos Recursos Florestais (DGRF), em Lisboa.No caso das Caldas da Rainha, a autarquia fez saber que o prolongamento do prazo “permitiu melhorar o Plano”, justificando assim a entrega do documento apenas no final do ano.O Plano foi aprovado em sede da Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios (CMDFCI) no passado dia 12 de Dezembro e descreve que aproximadamente 50% do território do concelho “é espaço florestal e todo apresenta risco de incêndio”. No entanto, pelas características dos povoamentos florestais e pela sua continuidade, “a área florestal que vai de Salir do Porto até ao Nadadouro, assim como a Mata das Mestras e a Mata de Castros requerem uma intervenção, em termos de prevenção e vigilância, prioritária”. Foram também definidos os aglomerados populacionais e as edificações isoladas ou confinantes por área florestal que merecem especial atenção na prevenção e vigilância, e que em situação de combate estão bem referenciadas, refere a edilidade caldense.O documento prevê acções a serem executadas pelas diferentes entidades envolvidas, nomeadamente “a Câmara Municipal das Caldas da Rainha, Guarda Nacional Republicana, Bombeiros Voluntários das Caldas da Rainha, Polícia de Segurança Pública, Direcção Geral Recursos Florestais, Escola de Sargentos do Exército, Juntas de Freguesia, proprietários e outros produtores florestais”.O plano tem uma vigência de cinco anos e “será actualizado sempre que existirem alterações no sistema de defesa da floresta contra incêndios que o justifiquem”.A elaboração do documento teve em conta as características do território e o histórico dos incêndios florestais nos últimos dez anos.
Fonte: Carlos Barroso, Jornal das Caldas

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