Ministro lembra que Inventário Florestal Nacional é "muito importante" num sector exportador
O ministro da Agricultura, Jaime Silva, afirmou hoje que o Inventário Florestal Nacional "é muito importante" para Portugal, sobretudo quando se sabe que o sector exporta 2,5 mil milhões de euros, valor que é superior ao da AutoEuropa.
"O Inventário de 2005/2006 é importante para todas as actividades que dependem economicamente da floresta, pois permite conhecer a área florestal e o volume de floresta que alimenta indústrias tão importantes como a do sobreiro, cortiça celulose e da madeira", disse hoje Jaime Silva na apresentação oficial das conclusões sobre o Inventário Florestal Nacional, em Lisboa.O governante referiu também que, para além de ser importante por alimentar a actividade industrial, a floresta tem "um papel fundamental" para as questões ambientais como absorvedor de carbono."Este inventário permite ainda conhecer melhor as fragilidades da floresta, orientar a indústria, e possibilitar que se adoptem os melhores instrumentos para geri-la", adiantou.Federação de Produtores critica direcção-geral por não ser autoridade nacionalA Federação Portuguesa dos Produtores Florestais de Portugal (FPFP) criticou hoje a Direcção Geral de Recursos Florestais (DGRF) por não ter desempenhado, até aqui, "um papel de autoridade nacional" que seria útil para a gestão sustentável do sector florestal."A DGRF, ao se iniciar este ano o Plano de Desenvolvimento Rural (PDR) para 2007/2013, tem a oportunidade para não se perder em medidas e por falta de decisão"."Não podemos deixar de ter uma floresta produtiva e um pleno desenvolvimento florestal sustentado, daí que se tenha de agarrar esta oportunidade, que poderá ser a última, aproveitando eficientemente os instrumentos de apoio do QREN - Quadro Estratégico de Referência Nacional para 2007/2013", salientou o secretário-geral da Federação, Ricardo Machado.Sobre os resultados finais do Inquérito Florestal Nacional, Machado afirmou que constituem um instrumento importante, mas alertou que devem ser "examinados com a máxima ponderação".Ricardo Machado referiu ainda que "é fundamental apurar a idade dos povoamentos florestais, o volume e a qualidade dos mesmos", elementos que considerou determinantes para a produtividade da floresta portuguesa.Quanto aos incêndios, que continuam a ser uma das principais ameaças dos espaços florestais, pois "são um flagelo", ameaçam, por sua vez, os povoamentos florestais adultos, que assim retomam a sua idade zero.
"O Inventário de 2005/2006 é importante para todas as actividades que dependem economicamente da floresta, pois permite conhecer a área florestal e o volume de floresta que alimenta indústrias tão importantes como a do sobreiro, cortiça celulose e da madeira", disse hoje Jaime Silva na apresentação oficial das conclusões sobre o Inventário Florestal Nacional, em Lisboa.O governante referiu também que, para além de ser importante por alimentar a actividade industrial, a floresta tem "um papel fundamental" para as questões ambientais como absorvedor de carbono."Este inventário permite ainda conhecer melhor as fragilidades da floresta, orientar a indústria, e possibilitar que se adoptem os melhores instrumentos para geri-la", adiantou.Federação de Produtores critica direcção-geral por não ser autoridade nacionalA Federação Portuguesa dos Produtores Florestais de Portugal (FPFP) criticou hoje a Direcção Geral de Recursos Florestais (DGRF) por não ter desempenhado, até aqui, "um papel de autoridade nacional" que seria útil para a gestão sustentável do sector florestal."A DGRF, ao se iniciar este ano o Plano de Desenvolvimento Rural (PDR) para 2007/2013, tem a oportunidade para não se perder em medidas e por falta de decisão"."Não podemos deixar de ter uma floresta produtiva e um pleno desenvolvimento florestal sustentado, daí que se tenha de agarrar esta oportunidade, que poderá ser a última, aproveitando eficientemente os instrumentos de apoio do QREN - Quadro Estratégico de Referência Nacional para 2007/2013", salientou o secretário-geral da Federação, Ricardo Machado.Sobre os resultados finais do Inquérito Florestal Nacional, Machado afirmou que constituem um instrumento importante, mas alertou que devem ser "examinados com a máxima ponderação".Ricardo Machado referiu ainda que "é fundamental apurar a idade dos povoamentos florestais, o volume e a qualidade dos mesmos", elementos que considerou determinantes para a produtividade da floresta portuguesa.Quanto aos incêndios, que continuam a ser uma das principais ameaças dos espaços florestais, pois "são um flagelo", ameaçam, por sua vez, os povoamentos florestais adultos, que assim retomam a sua idade zero.
Fonte: Publico
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