domingo, 25 de fevereiro de 2007

Parque Natural do Douro Internacional




Parque Natural do Douro Internacional




De rio de águas violentas o Douro, graças às barragens, fez-se um vasto e tranquilo espelho de água aprisionado entre muralhas a prumo sendo notório o contraste entre a estreita garganta por onde corre e o ondulado das superfícies adjacentes.
A região inclui-se no domínio do carvalhal - bosques de carvalho negral e cerquinho, nas zonas de maior altitude e de azinheira, nas franjas das matas de carvalho-cerquinho e nos terrenos mais secos. Há zimbrais nos vales apertados e em esporões rochosos do Douro e seus afluentes, bosques de amieiros, salgueiros e freixos junto às linhas de água e grandes extensões de giesta e esteva.A fauna presente distingue-se pelo número de espécies e pelo seu estatuto de conservação: Águia-real e Cegonha-negra estão em perigo de extinção; Abutre-do-Egito e Gralha-de-bico-vermelho são vulneráveis; Águia-de-Bonelli e Falcão-peregrino são espécies raras. A lista dos mamíferos inclui Lobo, Toupeira de água, Morcego-de-peluche, Rato-de-Cabrera, Lontra, Gato-bravo... No grupo dos anfíbios e répteis podem citar-se alguns endemismos ibéricos.As casas concentram-se, envoltas por campos cultivados. A floresta é escassa e uma faixa de incultos acompanha o escarpado do rio e seus afluentes. Nas zonas planálticas predomina a cultura de cereais; os lameiros ocupam as zonas mais baixas e húmidas dos vales. Há terra de olival; vinhedos, sobretudo, entre Picote e Bruçó; amendoais e laranjais em terrenos de "ladeira". Criam-se ovelhas e gado bovino mirandês. O pombo, abrigado nos tradicionais pombais, faz parte da dieta do agricultor e enriquece a terra.
Fonte: ICN

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