
Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina

Acrescentem-se troços de arriba baixa, cordões dunares, um infindável cortejo de ilhotas e recifes, a ilha do Pessegueiro, o estuário do Mira, o cabo Sardão, o promontório de Sagres... Os xistos de Arrifana e Odeceixe e os calcários de Sagres contrastam com sistemas dunares tão diversos quanto os de Milfontes ou do Sardão. Há um estranho recife de coral na Carrapateira.As plantas lutam contra a rudeza do solo e a franca exposição aos ventos e à salinidade marinha. Abundam os endemismos botânicos nomeadamente nas zonas de Sagres - São Vicente e Carrapateira. Há trechos bem conservados de vegetação dunar, um ou outro sapal e bosquetes de sobreiro e medronheiro em barrancos menos acessíveis.Nas falésias poisam Corvos-marinhos e Pombos-da-rocha. As cegonhas e as garças levam o inédito ao ponto de erguerem ninhos em rochedos em pleno mar. Este litoral é ainda importante corredor migratório para numerosos passeriformes, limícolas, aves de presa e aves marinhas. Há populações costeiras de Lontra adaptadas à vida marinha e abundância de peixe.Dizer Sudoeste é também falar em vestígios pré-históricos, testemunhos fenícios, árabes e romanos bem como construções defensivas de séculos mais recentes. Pequenos aglomerados dispersos fazem o presente, poiso de homens do campo, não raro, ligados ao mar. Aos que lá vivem juntam-se, cada vez mais, os que lá vão, atraídos por paisagens mais próximas da ideia que muitos se fazem do natural.
Fonte: ICN
Sem comentários:
Enviar um comentário