terça-feira, 27 de fevereiro de 2007

O Projecto Floresta Unida Recorda o trabalho do Amigo e optimo Profissional Sr. Capitão Tavares da GNR / GIPS

O Projecto F.U. Recorda o Magnifico trabalho do Sr. Capitão Albino Tavares em entrevista ao C.M.


O Projecto Floresta Unida Recorda o trabalho do Amigo e optimo Profissional Sr. Capitão Tavares da GNR / GIPS


O Grupo de Intervenção Protecção e Socorro (GIPS) da GNR da Lousã, no terreno há oito meses, apresenta uma eficácia de 98 por cento na luta contra os fogos, o que deixa o capitão Albino Tavares, comandante da unidade, “bastante satisfeito”.


“O balanço é extremamente positivo, com uma eficácia anda a rondar os 98% no combate aos incêndios florestais”, explica Albino Tavares, de 34 anos, que comanda 110 homens, embora destacando também o trabalho dos bombeiros, pois “os incêndios não são extintos só pelos GIPS, mas por uma estrutura”. No entanto, “quando estamos há um grau de eficiência e quando não estamos esse grau diminui, logo somos uma mais-valia para fazer diminuir estas catástrofes”. O comandante do GIPS da Lousã explica que algumas das dificuldades que os seus militares têm de enfrentar estão relacionadas com “a falta de limpeza das matas e a própria configuração do terreno”. Ainda por cima quando o helicóptero, por regra, aterra a quatro ou cinco quilómetros das zonas de intervenção. “Quando chegamos ao local já estamos fisicamente menos capazes – percorrer aquelas distâncias a correr, com 20 quilos de equipamento às costas, não é nada normal”, explica Albino Tavares, na esperança de que este ano existam “alguns locais onde o helicóptero possa aterrar”.Para este ano está prevista a criação de mais três companhias de GIPS, uma medida que merece a concordância de Albino Tavares: “O Verão passado provou a necessidade de mais militares ocuparem mais distritos. Espero que consigamos manter o mesmo nível operacional e a mesma eficácia mostrada durante o ano passado.”Uma das “mais-valias” dos militares no terreno, em relação aos bombeiros, prende-se com o facto de usarem a sua autoridade, podendo, por exemplo, deter suspeitos de qualquer crime.“Durante o Verão passado aconteceu por diversas vezes identificar pessoas que, por vários motivos, se tornaram suspeitas de ignição de incêndios”, contou o comandante do GIPS da Lousã.Os militares deste GIPS estão distribuídos por quatro centros de meios aéreos – Lousã, Pampilhosa da Serra, Figueiró dos Vinhos e Pombal. Em cada um estão em permanência 32 elementos da GNR. Além do comando existem três secções, constituídas por nove elementos, duas delas sempre de prontidão.
PERFIL
Albino Fernando Quaresma Tavares, 34 anos, actual comandante do GIPS da Lousã, já comandou o destacamento territorial da GNR da Lousã e foi bombeiro, sendo natural de Pisão, Coja. Foi para Academia Militar com o 12.º ano e licenciou-se em Ciências Militares. Aos 24 anos, comandou o subdestacamento fiscal de Olhão. Foi instrutor na Escola Prática da GNR, grupo de Aveiro, e comandante do destacamento territorial da Covilhã. Está a fazer o curso de promoção a oficial superior e uma pós-graduação relacionada com Direito e Segurança Interna.


TRABALHO DUROINÍCIO

Os GIPS estão no terreno desde Maio de 2006. A sua principal missão é atacar os incêndios em fase nascente com o uso de ferramentas manuais. Estão também preparados para intervir noutro tipo de catástrofes como sismos ou inundações. VALÊNCIASEstes grupos têm duas valências, uma terrestre e outra helitransportada. Começaram a funcionar com 350 elementos distribuídos pela Lousã, Viseu e Algarve.


DISTRIBUIÇÃO

Das três secções da Lousã, uma está de permanência ao helicóptero, outra encontra-se responsável pelas viaturas, a efectuar patrulhas e preparada para intervir, e a terceira está de folga. ÁREACom um raio de acção de 30 quilómetros, o GIPS da Lousã pode ser chamado a intervir em diversos concelhos como Lousa, Góis, Arganil, Tábua, Miranda do Corvo, Vila Nova de Poiares, Penacova, Castanheira de Pêra, Condeixa a Nova e Coimbra.


EQUIPAMENTO

O equipamento que os elementos dos GIPS têm de transportar pesa mais de 20 quilos. Os militares são largados de helicóptero, por vezes a vários quilómetros do local de acção.


Fonte: Correio da Manhã, Isabel Duarte, Arganil

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