Plano contra incêndios florestais exige limpeza à volta das habitações
Limpeza à volta dos aglomerados populacionais e melhoramento da rede viária e dos pontos de água de Vila Real são algumas das prioridades anunciadas no âmbito do Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios (PMDFCI).
Os autarcas das juntas de freguesia do concelho foram os principais des tinatários da acção de sensibilização que a Câmara de Vila Real promoveu sobre o PMDFCI.
Álvaro Ribeiro, elemento da Comissão Municipal de Defesa da Floresta Co ntra Incêndios, referiu que o plano, entregue à Direcção-Geral de Florestas em D ezembro do ano passado, define regras de ordenamento para prevenir fogos florest ais.
Segundo o responsável, os vectores prioritários estabelecidos no docume nto são a criação de faixas de gestão junto dos aglomerados populacionais.
Segundo explicou, vão ser promovidas acções para sensibilizar os propri etários a manterem limpas as áreas envolventes às suas habitações, sendo, poster iormente e de acordo com a lei em vigor, aplicadas coimas a quem não o fizer.
Será ainda beneficiada a rede viária, melhorados os pontos de água para que tenham as dimensões adequadas para o fornecimento de água aos meios aéreos e também promovidas acções de sensibilização da população para alteração do comp ortamento relativamente ao "mau uso do fogo".
Álvaro Ribeiro frisou que as duas áreas mais "críticas" do concelho são as envolventes às barragens do Alvão e do Sôrdo, que abastecem de água a maior parte da população do concelho. "Trata-se de uma área com muito declive onde, em caso de incêndio, pode haver arrastamento de materiais queimados que afectarão a qualidade da água", a firmou.
O vereador da Câmara de Vila Real, Domingos Madeira Pinto, referiu que, no âmbito de três candidaturas ao Programa Agris, estão a decorrer operações de silvicultura preventiva, beneficiação da rede viária, colocação de sinalética e parques de lazer com o objectivo de retirar as pessoas das áreas florestais.
Estas candidaturas representam um financiamento de 1,3 milhões de euros e abrangem metade das 30 freguesias do concelho de Vila Real.
O vereador anunciou que foi aprovada uma candidatura para a criação de uma equipa de sapadores florestais na zona da Campeã, esperando-se, agora, a ap rovação de outras candidaturas para mais três equipas.
Referiu ainda que, conjuntamente com as autarquias de Santa Marta de Pe naguião, Mesão Frio e Peso da Régua, a Câmara de Vila Real pretende promover acç ões de fogo controlado na área da serra do Marão.
Com uma área de 377,7 quilómetros quadrados, o concelho de Vila Real di stribui-se por 96,69 quilómetros quadrados de área agrícola, 43,43 quilómetros q uadrados de área de povoamento florestal, 27,94 quilómetros quadrados de área ur bana e 209 quilómetros quadrados de área onde se incluem os incultos e a Rede Na tura 2000.
Em 2006, ocorreram no concelho de Vila Real 117 incêndios que queimaram uma área de 109 hectares.
Por sua vez, 2005 foi um dos piores anos para este concelho, com 288 oc orrências e uma área ardida de 5.618 hectares.
Álvaro Ribeiro, elemento da Comissão Municipal de Defesa da Floresta Co ntra Incêndios, referiu que o plano, entregue à Direcção-Geral de Florestas em D ezembro do ano passado, define regras de ordenamento para prevenir fogos florest ais.
Segundo o responsável, os vectores prioritários estabelecidos no docume nto são a criação de faixas de gestão junto dos aglomerados populacionais.
Segundo explicou, vão ser promovidas acções para sensibilizar os propri etários a manterem limpas as áreas envolventes às suas habitações, sendo, poster iormente e de acordo com a lei em vigor, aplicadas coimas a quem não o fizer.
Será ainda beneficiada a rede viária, melhorados os pontos de água para que tenham as dimensões adequadas para o fornecimento de água aos meios aéreos e também promovidas acções de sensibilização da população para alteração do comp ortamento relativamente ao "mau uso do fogo".
Álvaro Ribeiro frisou que as duas áreas mais "críticas" do concelho são as envolventes às barragens do Alvão e do Sôrdo, que abastecem de água a maior parte da população do concelho. "Trata-se de uma área com muito declive onde, em caso de incêndio, pode haver arrastamento de materiais queimados que afectarão a qualidade da água", a firmou.
O vereador da Câmara de Vila Real, Domingos Madeira Pinto, referiu que, no âmbito de três candidaturas ao Programa Agris, estão a decorrer operações de silvicultura preventiva, beneficiação da rede viária, colocação de sinalética e parques de lazer com o objectivo de retirar as pessoas das áreas florestais.
Estas candidaturas representam um financiamento de 1,3 milhões de euros e abrangem metade das 30 freguesias do concelho de Vila Real.
O vereador anunciou que foi aprovada uma candidatura para a criação de uma equipa de sapadores florestais na zona da Campeã, esperando-se, agora, a ap rovação de outras candidaturas para mais três equipas.
Referiu ainda que, conjuntamente com as autarquias de Santa Marta de Pe naguião, Mesão Frio e Peso da Régua, a Câmara de Vila Real pretende promover acç ões de fogo controlado na área da serra do Marão.
Com uma área de 377,7 quilómetros quadrados, o concelho de Vila Real di stribui-se por 96,69 quilómetros quadrados de área agrícola, 43,43 quilómetros q uadrados de área de povoamento florestal, 27,94 quilómetros quadrados de área ur bana e 209 quilómetros quadrados de área onde se incluem os incultos e a Rede Na tura 2000.
Em 2006, ocorreram no concelho de Vila Real 117 incêndios que queimaram uma área de 109 hectares.
Por sua vez, 2005 foi um dos piores anos para este concelho, com 288 oc orrências e uma área ardida de 5.618 hectares.
Fonte: Agência Lusa (RTP)
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