domingo, 25 de fevereiro de 2007

Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros




Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros





A secura, acentuada pela ausência de cursos de água superficiais, marca uma paisagem a que falhas, escarpas e afloramentos rochosos conferem um traço vigoroso.
A água corre através de uma intrincada rede subterrânea. A erosão cársica originou formações características - poldjes, campos de lapiás, lapas e algares, uvalas e dolinas numa rara profusão de formas. As cavidades são férteis em temas espeleológicos.O coberto vegetal é marcado pela presença de pequenas manchas de carvalho cerquinho ou a azinheira. Dentre as plantas autóctones destaca-se o cortejo das plantas aromáticas, medicinais e melíferas repartidas por algumas dezenas de espécies. A oliveira, a recordar o esforço dos cistercienses, domina a vegetação não espontânea. A fauna destes calcários inclui numerosas aves, nomeadamente a Gralha-de-bico-vermelho, com hábitos de nidificação cavernícola. Uma dezena de espécies de morcegos.A presença humana é atestada desde o paleolítico. A estrada romana de Alqueidão da Serra testemunha caminhos antigos. Têxtil, curtumes, agricultura, criação intensiva de gado e indústria extractiva de pedra e argila justificam, na actualidade, a presença de numerosa população. A jazida da Pedreira do Galinha, na vertente oriental da serra de Aire (Jurássico Médio- 175 MA) contém a mais antiga e longa (147m) pista de dinossáurio saurópode até hoje conhecida no mundo. Centenas de pegadas organizam-se em cerca de duas dezenas de pistas constituídas pelas impressões deixadas por grandes animais quadrúpedes.




Fonte: ICN

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